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REDE BRASILEIRA DE

EDUCAÇÃO EM
DIREITOS HUMANOS
DISTRITO FEDERAL
APRESENTAÇÃO

A Rede de Educação em Direitos Humanos do Distrito Federal (REDH


DF) é um desdobramento da Rede Brasileira de Educação em Direitos
Humanos (ReBDH), na Região Metropolitana do Distrito Federal.
Trata-se de uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos,
suprapartidária e supra religiosa. É constituída por um Comitê Distrital
de Educação em Direitos Humanos, composto por pessoas, grupos,
instituições de ensino superior, movimentos sociais, entidades e
instituições da sociedade civil que atuam na educação em direitos
humanos no Distrito Federal e entorno, em articulação e cooperação
com o Coordenação Nacional da ReBEDH, considerando as
especificidades da região metropolitana da Distrito Federal. Tem suas
ações orientadas por dois documentos básicos fundamentais: o
Documento Orientador da Rede Brasileira de Educação em Direitos
Humanos, elaborado pela Coordenação Nacional em dezembro de
2020, do qual derivou este plano de trabalho, chamado de Plano de
Trabalho da Rede de Educação em Direitos Humanos do Distrito
Federal, que apresenta os princípios, objetivos e as ações propostas no
âmbito da região metropolitana do DF.

OBJETIVO

Em consonância com o Documento Orientador da ReBEDH, a REDH


DF tem como objetivo geral contribuir com o fortalecimento dos
processos democráticos no Distrito Federal e entorno, por meio da
promoção da educação em direitos humanos, na perspectiva da
formação cidadã, do respeito integral aos direitos humanos, da
defesa da justiça social e ambiental, realizando práticas de educação
emancipadora, crítica, problematizadora, inclusiva, intercultural e
democrática.

PRINCÍPIOS

A REDH DF reitera seu compromisso com os princípios previstos


no Documento Orientador da ReBDH, na região metropolitana do
DF:

A defesa do Estado Democrático de Direito.

A dignidade humana como condição de vida.

A luta em favor da educação, concebida como um direito humano e


fundamentada nos direitos humanos.

A não aceitação de qualquer tipo e forma de discriminação em razão de:


etnia, origem, raça, cor, sexo, religião,
orientação sexual, condição física, posição filosófica, ideológica política
e/ou religiosa.

A defesa do Estado laico.

O enfrentamento às desigualdades sociais.

A promoção da equidade.

O respeito às diferenças: socioculturais, étnicas, religiosas, políticas, de


gênero e de orientação sexual.

A defesa da justiça social e ambiental.

A interdisciplinaridade como meio de compreensão do mundo e


orientação epistemológica.

A solidariedade entre pessoas, grupos sociais, comunidades e nações.


A educação para a construção da cidadania intercultural e democrática.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS


HUMANOS

A ReBEDH adota o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos


do Brasil (BRASIL, PNEDH, SEDH, 2003) e as Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos (BRASIL, CNE/MEC, 2012) como
orientadores de suas ações, políticas e iniciativas.

Com base nesses documentos, a ReBEDH assume que: “A educação em


direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e
multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos,
articulando as seguintes dimensões: a) apreensão de conhecimentos
historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua relação com
os contextos internacional, nacional e local; b) afirmação de valores,
atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos
em todos os espaços da sociedade; c) formação de uma consciência
cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, ético e
político; d) desenvolvimento de processos metodológicos participativos e
de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos
contextualizados; e) fortalecimento de práticas individuais e sociais que
gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da
defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações”
(BRASIL, PNEDH, 2003, p. 25).

ACOMPANHE NOSSAS AÇÕES NAS NOSSAS


REDES SOCIAIS
REDE BRASILEIRA DE
EDUCAÇÃO EM
DIREITOS HUMANOS
DISTRITO FEDERAL

APRESENTAÇÃO

A Rede de Educação em Direitos Humanos do Distrito Federal (REDH


DF) é um desdobramento da Rede Brasileira de Educação em Direitos
Humanos (ReBDH), na Região Metropolitana do Distrito Federal.
Trata-se de uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos,
suprapartidária e supra religiosa. É constituída por um Comitê Distrital
de Educação em Direitos Humanos, composto por pessoas, grupos,
instituições de ensino superior, movimentos sociais, entidades e
instituições da sociedade civil que atuam na educação em direitos
humanos no Distrito Federal e entorno, em articulação e cooperação
com o Coordenação Nacional da ReBEDH, considerando as
especificidades da região metropolitana da Distrito Federal. Tem suas
ações orientadas por dois documentos básicos fundamentais: o
Documento Orientador da Rede Brasileira de Educação em Direitos
Humanos, elaborado pela Coordenação Nacional em dezembro de
2020, do qual derivou este plano de trabalho, chamado de Plano de
Trabalho da Rede de Educação em Direitos Humanos do Distrito
Federal, que apresenta os princípios, objetivos e as ações propostas no
âmbito da região metropolitana do DF.

OBJETIVO
Em consonância com o Documento Orientador da ReBEDH, a REDH
DF tem como objetivo geral contribuir com o fortalecimento dos
processos democráticos no Distrito Federal e entorno, por meio da
promoção da educação em direitos humanos, na perspectiva da
formação cidadã, do respeito integral aos direitos humanos, da
defesa da justiça social e ambiental, realizando práticas de educação
emancipadora, crítica, problematizadora, inclusiva, intercultural e
democrática.

PRINCÍPIOS

A REDH DF reitera seu compromisso com os princípios previstos


no Documento Orientador da ReBDH, na região metropolitana do
DF:

A defesa do Estado Democrático de Direito.

A dignidade humana como condição de vida.

A luta em favor da educação, concebida como um direito humano e


fundamentada nos direitos humanos.
A não aceitação de qualquer tipo e forma de discriminação em razão de:
etnia, origem, raça, cor, sexo, religião,

orientação sexual, condição física, posição filosófica, ideológica política


e/ou religiosa.

A defesa do Estado laico.

O enfrentamento às desigualdades sociais.

A promoção da equidade.

O respeito às diferenças: socioculturais, étnicas, religiosas, políticas, de


gênero e de orientação sexual.

A defesa da justiça social e ambiental.


A interdisciplinaridade como meio de compreensão do mundo e
orientação epistemológica.

A solidariedade entre pessoas, grupos sociais, comunidades e nações.

A educação para a construção da cidadania intercultural e democrática.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS


HUMANOS

A ReBEDH adota o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos


do Brasil (BRASIL, PNEDH, SEDH, 2003) e as Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos (BRASIL, CNE/MEC, 2012) como
orientadores de suas ações, políticas e iniciativas.

Com base nesses documentos, a ReBEDH assume que: “A educação em


direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e
multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos,
articulando as seguintes dimensões: a) apreensão de conhecimentos
historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua relação com
os contextos internacional, nacional e local; b) afirmação de valores,
atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos
em todos os espaços da sociedade; c) formação de uma consciência
cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, ético e
político; d) desenvolvimento de processos metodológicos participativos e
de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos
contextualizados; e) fortalecimento de práticas individuais e sociais que
gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da
defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações”
(BRASIL, PNEDH, 2003, p. 25).

ACOMPANHE NOSSAS AÇÕES NAS NOSSAS


REDES SOCIAIS

HISTÓRICO
Nas décadas 1960 e 1970, a sociedade brasileira vivenciou um dos
períodos mais violentos da sua história; contudo, sem desconsiderar
as atrocidades do período da escravidão. A instalação de um golpe de
estado civil-militar, em 1º de abril de 1964, atentando contra a
ordem democrática, constituiu um dos mais longos períodos das
histórias das ditaduras militares da América Latina – 21 anos. Fato
esse resultado de uma conspiração orquestrada e com a participação
direta do governo estadunidense – antecedendo as condições
político-ideológicas para legitimação do ato de força – que produziu
efeitos devastadores em relação aos direitos civis, políticos,
econômicos, sociais, culturais e ambientais.

Como todo governo ditatorial, este desenvolveu práticas


sistemáticas de torturas, prisões arbitrárias, desaparecimentos
forçados, violências de gênero, destituição de mandatos populares,
impedimento de acesso aos passaportes interferindo no processo de
asilo e na sobrevivência dos perseguidos políticos, fechamento e
intervenção nos sindicatos, censura à imprensa e aos movimentos
socais.

No campo educacional o autoritarismo representou não só o


processo de desmonte da educação básica, com disciplinas
doutrinais, a destruição das experiências de educação popular, da
expansão da educação superior pública. Esse governo inaugurou
processos de intervenção na gestão universitária, ferindo a
autonomia acadêmica e de gestão, com invasões de campus
universitários pelas forças de segurança, destituição de reitores e
direções, perseguição de estudantes, servidores(as) e docentes,
instalação da censura acadêmica, atingindo a universidade pública
em seus objetivos institucionais.

Esse passado sombrio de nossa história gestou uma herança


autoritária, que continua atingindo várias gerações, as quais são
estimuladas a desconhecer ou esquecer a memória e a verdade do
período da ditadura civil-militar que contribuiu para a cultura da
violência que vivemos em nosso país.

Uma outra perspectiva de sociedade com justiça social, liberdade de


expressão e participação foi sendo gestada na resistência e nas lutas
dos diferentes movimentos sociais, pelo processo de abertura e
instalação da ordem democrática. As violações sistemáticas aos
direitos humanos no Brasil, em todas as áreas, são incompatíveis com
qualquer projeto de desenvolvimento nacional e de cidadania
democrática e, portanto, da formulação, defesa e materialização dos
direitos de todo/a cidadão/ã.

É, nesse contexto, que a sociedade brasileira, através das


organizações sociais, começa a se insurgir contra o regime de
exceção, buscando construir o processo de redemocratização do
país, tendo como principal fonte de inspiração a Declaração
Universal de Direitos Humanos, de 1948, como grande marco
histórico consensuado pela humanidade, após o período da II Guerra
Mundial de 1939-1945.

Um dos feitos mais importantes dessa mobilização foi a organização


do processo de luta para a elaboração de uma nova Constituição
brasileira, aprovada em 1988, que instituiu o “Estado Democrático,
destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a
liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade
e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna,
pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução
pacífica das controvérsias” (BRASIL, Constituição de 1988).

E, ainda, a Constituição apresenta como Princípios Fundamentais: a


soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores
sociais do trabalho e da livre iniciativa; e o pluralismo político, tendo
como objetivos: construir uma sociedade livre, justa e solidária;
garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (BRASIL,
Constituição de 1988).

É, portanto, nessa nova conjuntura de mudanças políticas, sociais e


culturais, que se percebem a necessidade, a importância e a urgência
de que sejam criados espaços de resistências, de forma qualificada,
no sentido da instrumentalização e formação no campo dos direitos
humanos, em que a educação é vista como protagonista para a
construção de uma nova organização social.

Assim, em abril de 1995, é criada a Rede Brasileira de Educação em


Direitos Humanos-RBEDH [sigla da época], sob a coordenação geral
da socióloga e militante política Margarida Genevois, com a larga
trajetória na Comissão de Justiça e Paz de São Paulo, junto com um
grupo de especialistas e defensores de Direitos Humanos e da
Educação em Direitos Humanos. Conforme Margarida, “a democracia
exige a transformação do cidadão em um ator político, crítico,
consciente, participante, que supere o papel de mero expectador e
que pense coletivamente” (In: “Capacitação em Direitos Humanos e
Cidadania: fundamentos teórico-metodológicos”. Rede Brasileira de
Educação em Direitos Humanos, 2001, p. 5. Disponível em:
http://dhnet.org.br/educar/a_pdf/redeedh_capacitacao_edh_metodo
logia.pdf ).

A criação da Rede foi motivada pelo conjunto de experiências na


área dos direitos humanos que começava a brotar em diferentes
organizações sociais e, em vários estados do Brasil, e se constituiu
em uma entidade civil sem fins lucrativos e sem quaisquer vínculos
político-partidários ou religiosos. Tinha a finalidade de “agregar e
promover o intercâmbio entre entidades e pessoas voltadas para
educação em direitos humanos” .

Um dos seus objetivos era oportunizar fundamentação teórico-


metodológica para o fortalecimento das experiências, considerando a
pouca produção científica, na época, sobre as temáticas dos direitos
humanos e da educação em direitos humanos.

É importante destacar as influências, nesse processo, da Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional-nº 9652, aprovada em
1996, em que destaca no Art. 2º: A educação, dever da família e do
Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento
do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho; do Programa Nacional de Direitos
Humanos I de 1996; e da criação da Cátedra UNESCO de Educação
para a Paz, Direitos Humanos e Tolerância da Universidade de São
Paulo. E a RBEDH surgiu também sintonizada, em âmbito
internacional, com a Declaração e o Plano de Ação da II Conferência
Mundial de Direitos Humanos realizada em Viena (1993) que define
a democracia como regime que possibilita a concretização dos
direitos humanos e, a educação como vetor de formação cidadã; e
com o Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos em
1995, desdobrando-se na aprovação da Década da Educação em
Direitos Humanos (1995-2004), aprovada em Assembleia Geral das
Nações Unidas em 1994.

Em maio de 1997, a RBEDH organizou o 1º Congresso de Educação,


Direitos Humanos e Cidadania na Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo, o qual contou com a participação de
representantes de 13 estados brasileiros, além de conferencistas de
outros países, em um total de 1200 participantes, constituindo-se em
um grande feito para o momento político.

Como resultado desse congresso, a RBEDH junto com 14


organizações sociais de vários estados, elaborou um documento-
base: “Capacitação em Direitos Humanos e Cidadania: fundamentos
teórico-metodológicos”3 , com a finalidade de subsidiar os processos
de capacitação de profissionais e militantes políticos de organizações
sociais, entidades e instituições públicas e privadas.

Nesse percurso a RBEDH, tendo como foco a capacitação na área,


influenciou a criação do Comitê Nacional de Educação em Direitos
Humanos-CNEDH, em 2003, na Secretaria Nacional de Direitos
Humanos da Presidência da República, que contou com a
participação de vários dos seus integrantes. O principal objetivo do
Comitê foi elaborar o Plano Nacional de Educação em Direitos
Humanos-PNEDH/2003, como primeira política pública na área, com
a finalidade de subsidiar as instituições de ensino, organizações
sociais na elaboração de planos e projetos de ação com foco na
Educação Básica, na Educação Superior, nos meios de comunicação e
mídias, nas organizações não governamentais, e na formação de
profissionais da justiça e segurança.

Com o trabalho intenso do CNEDH vários membros da RBEDH se


engajaram no movimento de construção da política pública de
educação em direitos humanos. Nessa ocasião, houve o
arrefecimento das ações da RBEDH e sua posterior desativação no
final da década de 2000. No entanto, foi nesse período que ocorreu
uma expansão de políticas públicas para áreas e grupos sociais que
foram historicamente invisibilizados: crianças e adolescentes,
idosos(as), negros(as), pessoas com deficiência e com orientações
sexuais e religiosas diferentes, quilombolas, mulheres, entre outros.

Entretanto, como todo movimento político, social, tem seus avanços


e retrocessos. O crescimento da participação popular no
encaminhamento destas políticas públicas produziu a inquietação dos
setores historicamente privilegiados o que, com a crise intensa do
modelo de capitalismo neoliberal, levou a mudanças do poder do
Estado e a reimplantação dos projetos internacionais de
concentração de renda nas mãos de um percentual ínfimo da
população mundial. Ao mesmo tempo aprofundou-se a política de
retirada de direitos econômicos, sociais e culturais de amplos setores
acarretando empobrecimento e marginalização. A estes fatores,
presentes já nas décadas de 1980/1990, somam-se agora a imensa
crise ambiental e uma prática continuada de exaltação do medo e
dos múltiplos tipos de ódios sociais.

O governo atual – com perfil ultraliberal, teocrático, civil-militar e


conservador – é refratário aos direitos humanos, como ficou
demonstrado na edição do Decreto nº. 9. 759 de 11 de abril de
2019, que extinguiu conselhos e comitês da área, inclusive o Comitê
Nacional de Educação em Direitos Humanos. Por essa razão,
mobilizaram-se iniciativas da sociedade civil para garantir as
conquistas educacionais alcançadas ao longo das duas primeiras
décadas do século XXI, e promover novos projetos e ações solidários
e participativos.
É, nesse contexto que surge a necessidade e a importância de
aglutinar forças, de maneira organizada, que a Rede Brasileira de
Educação em Direitos Humanos - ReBEDH busca retomar o seu
trabalho como forma de contribuir com a construção de uma
sociedade solidária, justa, igualitária, inclusiva e uma educação
socialmente referenciada na defesa e ampliação dos direitos huma

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