Literatura Prof Jéssica Cruz
LITERATURA
AS VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS
1. CONTEXTO HISTÓRICO
% Europa (duas primeiras décadas do século
XX) - Crise do capitalismo e nascimento
da democracia de massas.
% A burguesia conscientiza-se do perigo
que a revolução socialista representa para
ela.
% A Revolução Científica, que rompeu
barrei- ras do tempo e do espaço, produz
um esta- do geral de euforia e crença no
progresso.
% Surgem, no início do século, os seguintes
inventos: o telégrafo, o automóvel, a lâm-
pada elétrica, o telefone, o cinema, o
avião.
% A máquina se faz presente em todos os
momentos da vida e as preocupações fun-
damentais eram viver confortavelmente e
aproveitar o presente.
% “Belle époque” foi o nome dado a esse
iní- cio do século XX.
2. MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
A chamada Arte Moderna, surgida no início
do século, reflete a inquietação e as contradições
do pe- ríodo.
As primeiras manifestações artísticas do
século XX caracterizam-se pela ruptura com o
passado e pe- lo intuito de chocar a opinião
pública, pregando idéi- as radicalmente novas. Os
movimentos de vanguarda européia influenciaram
de forma incontestável no surgimento do
Modernismo brasileiro.
3. FUTURISMO
Foi lançado, em 1909, em Paris, época em
que foi produzido seu primeiro manifesto, assinado
pelo escritor italiano Filippo Tommaso Marinetti.
Segui- ram-se mais de trinta manifestos.
Os futuristas pregavam especialmente a
destru- ição do passado; nesse sentido,
glorificavam o ritmo da vida moderna e exaltavam
o futuro.
A técnica das palavras em liberdade parece
ter sido o aspecto mais importante da literatura
futurista. Para conseguir tal efeito, os futuristas
prega-
vam, entre outras coisas:
% “É preciso destruir a sintaxe, dispondo os
substantivos ao acaso, como nascem.”
% “Deve-se usar o verbo no infinitivo”.
% “Deve-se abolir o adjetivo para que o
subs- tantivo desnudo conserve a sua cor
Editora Exato
4. CUBISMO
O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na
pintura, valorizando as formas geométricas (cones,
cilindros, esferas etc.) ao revelar o objeto em seus
múltiplos ângulos. Na literatura, as características
fundamentais do Cubismo são o humor e uma lin-
guagem mais ou menos caótica.
Os nomes mais importantes da pintura
cubista são Picasso, Braque, Fernand Léger e
Mondrian.
Na literatura, o principal representante dessa
corrente é o poeta francês Apollinaire, autor de um
manifesto de onde extraímos o seguinte fragmento:
“Os grandes poetas e os grandes artistas têm por
função social renovar continuamente a aparência
que reveste a natureza aos olhos dos homens. Sem
os poetas, sem os artistas, os homens aborrecer-
se-iam depressa com a monotonia natural.”
A literatura cubista demonstra preocupação
com a construção do texto, ressaltando a
importância dos espaços em branco e em preto da
folha de papel e da impressão tipográfica.
Apollinaire defendia “as palavras inventadas” e
propunha a destruição da sin- taxe já condenada
pelo uso, criando um texto marca- do por
substantivos soltos, jogados aparentemente de
forma anárquica, e pelo menosprezo por verbos,
adje- tivos e pontuação.
Assim como na pintura, as colagens e o rea-
proveitamento de outros materiais passaram a ser
in- corporados pelos textos poéticos.
A poesia cubista caracteriza-se, também,
pela utilização do verso livre, a negação da estrofe,
da ri- ma e da harmonia.
5. EXPRESSIONISMO
Este movimento surgiu em 1910, na Alema-
nha, trazendo uma forte herança da arte final do
sécu- lo XIX, preocupada com as manifestações do
mundo interior e com a forma de expressá-las. Daí,
a impor- tância da expressão, ou seja, a
materialização, numa tela ou numa folha de papel,
de imagens nascidas em nosso mundo interior,
pouco importando os conceitos então vigentes de
belo e feio. Por suas características, o
Expressionismo desenvolveu-se mais na pintura,
dando continuidade a um trabalho iniciado por Van
Gogh, Cézanne e Gauguin. Van Gogh chegou a
afir- mar que essa pintura, ao distorcer uma
imagem para expressar a visão do artista,
assemelhava-se à carica- tura. Esse julgamento
explica o porquê do declínio do Expressionismo a
partir de 1933, com a ascensão de Hitler na
1
 essenci- al”.
Alemanha: segundo as novas diretrizes, buscava-se
% “Deve-se abolir o advérbio”.
uma arte pura, limpa, que retratasse a su-
% “A pontuação deve ser abolida”.
perioridade germânica, jamais uma caricatura.

Editora Exato 2
 Em 1912, Anita Malfatti, uma jovem paulista
de 16 anos, parte para a Alemanha, já matriculada na
Escola de Belas Artes de Berlim. Lá, entra em conta-
to com o Expressionismo alemão, retornando, mara-
vilhada, em 1914, quando realiza sua primeira
exposição, em São Paulo. Sua segunda exposição, em
1917, desencadeou uma série de reações e acabou
sendo o fato gerador da mostra de arte moderna que
se concretizaria em 1922.
Na literatura brasileira, são esporádicas as ma-
nifestações expressionistas; o único caso em que elas
são mais recorrentes é a poesia de Augusto dos An-
jos, pré-modernista que teve suas obras publicadas
em 1912.
6. DADAÍSMO
Em 1916, em plena guerra, quando tudo fazia
supor uma vitória alemã, um grupo de refugiados em
Zurique, na Suíça, inicia o mais radical dos movi-
mentos de vanguarda européia: o Dadaísmo. Tristan
Tzara, o líder do movimento, afirma que dadá, pala-
vra que ele encontrou casualmente ao colocar uma
espátula dentro de um dicionário fechado, pode signi-
ficar: rabo de vaca santa, mãe, certamente; nome de
um cavalo de pau; e ama-de-leite. Mas o próprio Tza-
ra acaba afirmando:
“Dadá não significa nada”
Os dadaístas não propõem nada, apenas a des-
truição, pois lançam-se contra todos os valores cultu-
rais, buscando um mundo mágico, semelhante ao
mundo infantil. O Dadaísmo é a negação total, a de-
fesa do absurdo e da incoerência, uma atitude de pro-
testo contra uma civilização que conduziria a
sociedade à guerra.
Improvisação, desordem, ausência de equilí-
brio são as principais características das obras dadaís-
tas.
7. SURREALISMO
Em Paris, 1924, foi lançado por André Breton,
um ex-participante do Dadaísmo, o Manifesto do
Surrealismo, dando início àquele que seria, cronolo-
gicamente, o último movimento da vanguarda euro-
péia dos anos 20.
O Surrealismo apresenta ligações com o Dada-
ísmo e o Futurismo. Propondo a elaboração de uma
nova cultura, os surrealistas pregam a destruição da
sociedade em que viviam e a criação de uma outra, a
partir de novas bases. Nesse aspecto, diferenciam-se
dos dadaístas, cujas propostas tinham apenas um ca-
ráter destruidor.
Em termos de expressão artística, a grande no-
vidade apresentada pelo Surrealismo foi a escrita au-
tomática, ou seja, um método em que o escritor
deveria deixar-se levar pelo seu impulso, registrando
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tudo o que lhe fosse ditado pela inspiração, sem se
preocupar com a ordem e a lógica.
A fantasia, os estados de tristeza e melancolia
atraem muito os surrealistas, pois eles procuram atin-
gir a realidade situada no plano do subconsciente e
do inconsciente; nesse aspecto, sua maneira de pene-
trar no espírito humano se aproxima da atitude ro-
mântica, embora os surrealistas fossem mais radicais.
8. PRINCIPAIS ANTECEDENTES DA SEMA-
NA DE ARTE MODERNA
1911 Oswald de Andrade funda a revista de arte “O
Pirralho”, cujos princípios eram questionar a
arte brasileira.
1912 Oswald de Andrade volta de sua primeira vi-
agem à Europa e divulga idéias cubistas e fu-
turistas, entre elas a do verso livre.
1914 Anita Malfatti, vinda da Alemanha, expõe
seus quadros expressionistas.
1917 É o ano marcante na gestão da Semana; al-
guns escritores publicaram textos com tími-
das inovações de linguagem: Mário de
Andrade, sob o pseudônimo de Mário Sobral,
“Há uma gota de sangue em cada poema”,
Menotti del Picchia, Manuel Bandeira e Gui-
lherme de Almeira também publicaram algu-
mas novidades.
Di Cavalcanti faz uma exposição de caricatu-
ras em São Paulo e sugere a realização da
“Semana de Arte Moderna”.
Neste momento, os modernistas ainda não ti-
nham um programa ideológico e estético
pronto, mas iam tomando contato com os is-
mos europeus através de livros e revistas.
9. A REALIZAÇÃO DA SEMANA - PONTOS
MAIS MARCANTES
Nas noites de 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922,
abriu-se ao público o saguão do Teatro Municipal de
São Paulo, onde vários artistas mostravam obras com
uma linguagem nova, afinada com as correntes esté-
ticas do começo do século.
13/2/1922 Graça Aranha abre o espetáculo com sua
conferência intitulada “A Emoção Esté-
tica na Arte Moderna”, acompanhada da
música de Ernani Braga e da poesia de
Ronald de Carvalho e de Guilherme de
Almeida. Villa-Lobos executou algumas
peças.
15/2/1922 Ronald de Carvalho declamou o poema
“Os sapos” de Manuel Bandeira, ridicu-
larizando o Parnasianismo. A declama-
ção foi acompanhada pelo público com
gritos, miados, latidos e vaias. A grande
atração da noite foi a pianista Guiomar
Novaes, que apesar de ter protestado
contra os organizadores da Semana, na
3
 noite À dolorosa totalmente
do dia ESTUDO DIRIGIDO
luz das grandes desconhecida dos
13, L lâmpadas elétricas antigos.
compar e Ode triunfal da fábrica.
eceu e i Tenho febre Ó rodas, ó
apresen a e escrevo. engrenagens,
- tou- o Escrevo r-r-r-r-r-r
se. t rangendo os eterno! Forte
17/21922 Foi o e dentes, fera espasmo
último x para a beleza retido dos
dia da t disto, maquinismos
Semana o Para a em fú-
. Nesta : beleza disto, ria!
noite, Em fúria fora e dentro
realizou de mim,
-se o Revistas Por todos os meus
“Tercei % Klaxon s nervos dissecados fora,
ro e (buzina) - i Por todas as papilas
último oposição n fora de tudo com que
grande entre o velho t eu
festival” e, sim, de um e o novo - o
da Semana ca- lo São Paulo. ! Tenho os lábios secos,
de Arte arruinado. ó grandes ruídos mo-
Moderna, % Estética - Rio contribuição
com a de Janeiro de todos os
apresentaç % Festa - Rio de erros.
ão de Janeiro % _Manifesto
Villa- % Terra Roxa e Antropófago ou
Lobos. O Outras Terras - Antropofágico
público já São Paulo - propunha a
não lotava % Verde- devoração da
10. DIVULGAÇÕES DAS IDÉIAS DA
o teatro e Amarelo - Minas cultura estran-
SE- MANA
compor- gerais geira,
tava-se % Revista de acreditando
mais Antropofagia - que, assim,
respeitosa São Paulo assimilariam
mente. % A Revista - esta cultura
Exceto Belo Horizonte sem perder a
quando o Manifestos própria
maestro % Manifesto da identida- de.
Villa- Poesia Pau- Tinha o
Lobos Brasil - tamanduá
entra em poesia de como símbolo.
cena de exportação, % Manifesto
casaca e poesia Regionalista
chinelos, o primitivista, de 1926 -
público in- valorizando procurava
terpreta a os contrastes “desenvolver o
atitude da realidade e sentimento de
como cultura unidade do
futurista e brasilei- ras. Nordeste”
vaia. Mais Propunha a dentro dos
tarde, o criação de novos valores
maestro uma “língua moder- nistas.
explicaria bra- sileira”, Apresentava
que não se sem erudição, como proposta
tratava de a “traba- lhar em
futurismo prol dos
Editora Exato 4
 interesses da dernos, “de todas as radicalmente
região nos De vos ouvir minhas niilista? dadaismo
seus demasiadamente sensações”. b) Qual o
aspectos de perto, Destaque os movimento
diversos: E arde-me a versos que mais voltado
sociais, cabeça de vos querer expressam para a idéia de
econômicos cantar com um excesso isso. “Por velocidade?
e culturais.” De expressão de todas as c) Qual o
% Verde- todas as minhas papilas fora de movimento
Amarelismo sensações, tudo com que mais
- propunha Com um excesso eu sinto!”, comprometido
um naciona- contemporâneo de vós, “Tenho os com a criação
lismo ó máquinas! lábios secos, ó de um mundo
Álva
primitivista, ro grandes ruídos onírico?
ufanista e de
Cam
modernos”, “E d) Qual o
idolatria ao pos, arde-me a movimento
hete
Tupi. rôni cabeça de vos mais
Elegeu a mo querer cantar relacionado
de
anta como Fern um excesso”. com a i- déia de
símbolo ando fragmentação?
Pess
nacional. oa
EXERCÍCIOS
1 Aponte, no
texto acima, 1 Relacione as e) Qual o
alguns perguntas movimento que
aspectos fun- apresentadas se caracteriza
damentais do com os funda-
movimento movimentos mentalmente
futurista. A de vanguarda pela
glorificação europeus que deformação da
do ritmo da as respondem realidade,
vida moderna, corretamente: ressaltando seus
a exaltação do a) Qual o elementos
futuro, as movimento mais grotescos e
palavras em bizar- ros?
liberdade. ( b
A i
2 O poeta ) s
explora a m
força de D o
alguns a .
vocativos, d
invocando a (C ) Surrealismo.
seres í (
superiores. s E
Destaque três m )
des- ses o
vocativos. “Ó . E
rodas”, “Ó x
engrenagens”, p
“Ó ( r
máquinas”. D e
s
3 O poeta ) s
afirma que i
quer cantar C o
as máquinas u n
com a força i
Editora Exato 5
 s 4 (UFRGS-RS) r contra:
m " o a) a expressão de
o O sentimentos, o
. É culto de temas
( s clássicos, a
B a b atitude
) p e impessoal e
o m erudita do poe-
F - ta.
u t m b) a interferência
t a a emocional do
u n r poeta, a lingua-
r o t gem
i e e classicizante, as
s i l rimas ricas.
m r a c) o culto de rimas
o o d ricas, o metro
. , o perfeito, a ex-
. pressão
P . classicizante.
2 (UFBA-BA)
a . d) a ênfase
Analise cada
r " oratória, as
afirmativa e
n ' atitudes
assina- le a
a sentimentais, a
coluna I, se
s O poema, “Os poesia pessoal.
achar que a
i sapos", de Manuel e) a poesia de
afirmativa está
a Bandeira, per- expressão
correta;
n tence ao primeiro pessoal, a
assinale a
o momento do linguagem
coluna II, se
Modernismo bra- menos rigorosa,
achar que a a-
a sileiro, em que a ausência de
firmativa está
g ocorreu uma rimas.
errada.
u tomada de posição
Esta questão se
refere aos movimentos a
de van-
I guarda.
I d artístico mais re-
I o cente, no qual
X , Futurismo,
São correntes de vanguarda: nada permitia
Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo, prevê-la; daí a co-
Sur- D moção que causou.
realismo. i b) o resultado da
x z
“...Os elementos essenciais de nossa condensação de
poesia serão a coragem,: a audácia e a aspirações va- gas,
revolta...” – é exemplo da corrente ainda informes até
vanguardista: Dada- - então, mas
ísmo. ' perceptíveis nas
X M
“...Eu insulto o burguês-funesto! O indi- preferências do
gesto feijão com toucinho,e dono das público em geral.
u
tradi- ções! Fora os que algarismam os c) a congregação de
amanhãs! Olha a vida dos nossos 3 (CESCEM) A tendências que,
setembros!” – é e- c Semana de Arte sob formas várias
a
xemplo da corrente futurista. Moderna re- e nas várias artes,
X Pré-história n presentou, no se vinham
Mamãe vestida de c panorama delineando desde a
rendas Tocava piano i cultural da década anterior.
no caos”. o época: d) a reação aos
n
- é exemplo da corrente surrealista. a) a ruptura total ataques que os
x “Quando sinto a impulsãoe lírica escrevo com o passado últimos parnasia-
i
Editora Exato 6
 nos dirigiam 5 (COVEST) depois) 5 A Semana de
contra a obra Nesta questão, “Incidente em Arte Moderna
incipiente dos constam Antares”. O renovou
pri- meiros informa- ções romance estetica- mente
modernistas. sobre o regional tinha apenas a
e) a decorrência de Modernismo como literatura, não
reelaboração de Brasileiro. protagonistas se estendendo
recursos esti- Julgue os gente anônima às
lísticos itens: do interior e demais artes
presentes tanto 1 Teve várias trazia a como a pintura,
na poesia fases. A público os a escultura e a
parnasiana primeira, mais problemas música, onde
quanto na marcante, tem sociais como despontou a
simbolista. vários pontos objeto de figura de Carlos
comuns com o estudo e re- Gomes. F
Parnasianis- flexão. V
mo, sobretudo
o respeito à
forma. F
2 Na sua 1ª fase,
após a Semana
de Arte
Moder- na
que o
inaugurou,
subdividiu-se
em vários
movimentos:
Pau-Brasil,
Verde-
amarelo, An-
tropofágico e
Movimento da
Anta. V
3 A 2ª fase foi a
do Romance
Regional,
iniciado
por José
Américo e
continuado
por José Lins
do Rego,
Graciliano
Ramos,
Raquel de
Quei- roz e
outros. V
4 Érico
Veríssimo foi
o
representante
gaúcho do
romance
regional, autor
de “O Tempo
e o Ven-
to” e (muito
Editora Exato 7
6 (UCP-PR) O ano decisivo para o Modernismo
brasileiro é 1917, já que nele aparecem produ-
ções que iriam revolucionar a arte literária bra-
sileira. Da lista abaixo, o que apareceu pela
primeira vez, em 1917, foi:
a) Wilson Martins: O Modernismo e Mário da
Silva Brito: antecedentes da Semana de Arte
Moderna.
b) Monteiro Lobato: Urupês e Manuel Bandeira:
Carnaval.
c) Anita Malfatti: Homem amarelo e Mulher de
cabelos verdes e Di Cavalcanti: Carnaval.
d) Mário de Andrade: Paulicéia desvairada e Gra-
ça Aranha: Canaã.
e) Menotti del Picchia: Juca Mulato e Manuel
Bandeira: A cinza das horas.

7 No ano de 1967, 45 anos depois da Semana,

portanto, intelectuais e artistas (Caetano Velo-
so, Gilberto Gil, Torquato Neto e Rogério Du-
prat, entre outros) lançaram o Tropicalismo,
movimento de renovação musical que ganhou
adeptos na literatura, no cinema e no teatro.
O Tropicalismo tem relação com a Antropofagia,
o mais radical dos manifestos do Modernismo,
publicado em 1928. Uma das novidades do Tro-
picalismo foi a utilização da guitarra elétrica, até
então símbolo da música “de fora”; no acompa-
nhamento da música popular brasileira.
Responda: baseando-se nessa informação, que re-
lação há entre o Tropicalismo e a Antropofagia?

R: ambos apanharam caracteristícas de culturas

externas e colocaram no brasil