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BÁSICO
Teresina-PI
2020.2
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CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid
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Quém Somos
O UniFacid iniciou suas atividades acadêmicas, em Teresina, no ano de 2001.
Com um projeto inovador, nos tornamos referência no Ensino Superior do Estado do
Piauí. Oferecemos graduação (presencial e EAd) nas áreas de Administração, Ciências
Contábeis, Direito, Engenharia, Tecnologia da Informação, Comércio Exterior,
Gastronomia. Curso nas áreas de Saúde, incluindo Medicina, Odontologia dentre outros.
O UniFacid conta com dois campi situados na zona leste da capital. O campus I,
localizado na Rua Veterinário Bugyja Brito, 1354, é dividido em três prédios e
concentra laboratórios de Eletromorfoterapia, Psicologia Experimental, Semiologia
Cardiológica e o Centro de Empreendedorismo e Internacionalização - CEI.
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SUMARIO
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................5
2. CONSELHOS ÚTEIS .................................................................................................7
3. COMUNICANDO COM O SURDO.........................................................................9
4. LEI DE LIBRAS.......................................................................................................10
5. LIBRAS, QUE LÍNGUA É ESSA............................................................................12
6. NOMECLATURAS...................................................................................................14
7. ALFABETO MANUAL ...........................................................................................16
8. NUMERAIS ..............................................................................................................17
8.1. Números Cardinais ...................................................................................................17
8.2. Números Ordinais .....................................................................................................17
8.3. Números Quantitativos .............................................................................................17
9. HORAS .......................................................................................................................19
10. CUMPRIMENTO, SAUDAÇÕES E AGRADECIMENTOS .............................21
11. PARÂMETROS DA LIBRAS ................................................................................22
11.1 Configuração da Mão ..............................................................................................22
11.2. Ponto de Articulação ..............................................................................................23
11.3. Movimento .............................................................................................................23
11.4. Orientação ...............................................................................................................25
11.5 Expressões Não-manuais .........................................................................................25
12. PRONOMES ............................................................................................................27
12.1. Pronomes Pessoais..................................................................................................27
12.2. Pronomes Possessivos ............................................................................................27
12.3. Pronomes Demonstrativos .....................................................................................27
12.4. Pronomes Interrogativos .........................................................................................27
13. ADVÉRBIOS ..........................................................................................................28
14. CORES .....................................................................................................................29
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15. CALENDÁRIO ........................................................................................................31
15.1. Dias da Semana ......................................................................................................31
15.2. Meses do Ano .........................................................................................................32
16. ESTADOS BRASILEIROS ....................................................................................34
17. FAMÍLIA .................................................................................................................37
18. MEIOS DE TRANSPORTES ................................................................................39
19. MEIOS DE COMUNICAÇÃO ..............................................................................41
20. DISCIPLINAS .........................................................................................................43
21. MATERIAIS ESCOLARES ..................................................................................44
22. GRAUS DE INSTRUÇÃO .....................................................................................45
23. ANTÔNIMOS ..........................................................................................................46
24. VOCABULÁRIO COMPLEMENTAR ...............................................................52
24.1. Alimentos...............................................................................................................52
24.2. Vestuário................................................................................................................53
24.3. Sinais relacionados à saúde...................................................................................55
25. TEXTOS COMPLEMENTARES ..........................................................................60
25.1. Educação de Surdos...............................................................................................60
25.2. O Intérprete de Língua de Sinais...........................................................................62
25.3. O Sujeito Surdo: aceitação e desenvolvimento......................................................64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................69
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1-APRESENTAÇAO
Bons estudos!
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Estude o material recebido, sempre que possível, com a presença de uma pessoa
surda.
Para que um sinal seja produzido corretamente, é necessário observar:
a) configuração de mão,
b) ponto de articulação,
c) movimento e expressão.
Focalize o rosto do usuário da LIBRAS, não as mãos. Como usuário da LIBRAS,
você aprenderá a ampliar seu campo visual.
Caso não encontre um sinal para uma determinada palavra, lembre-se de que somente
a comunidade surda poderá criá-lo.
Certifique-se de que haja claridade suficiente no momento da conversa em LIBRAS.
Não tenha receio de sinalizar e errar. O erro faz parte do processo de aprendizagem.
Pode ser que em sua cidade, devido ao regionalismo, os surdos utilizem alguns sinais
diferentes para a mesma palavra. Caso isto ocorra, busque conhecê-los também com o
próprio surdo.
Nem sempre você encontrará um sinal que signifique exatamente a palavra que
deseja empregar. Caso isso ocorra, procure um sinal que mais se aproxime. EX.:
CONFECCIONAR (FAZER - sinal em LIBRAS).
Os termos técnicos, possivelmente, não terão sinais específicos que os represente
exatamente. Portanto, é recomendável digitá-lo para o surdo e tentar "interpretá-lo", até
que ele, entendendo o contexto, crie o sinal correspondente.
Informe aos surdos sobre o que acontece ao seu redor.
Procure dar ao surdo o máximo de informações visuais.
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Ex.: campainha luminosa para início e término de qualquer atividade.
Se você quiser chamar a atenção de um surdo, procure tocá-lo no ombro se estiver
próximo, ou acene com os braços se estiver distante.
O contato com a comunidade surda é fundamental nesse processo de aprendizado da
língua, pois além do grande exercício que se pode fazer, é uma preciosa oportunidade de
se conhecer também a cultura dessa comunidade.
Sugerimos aos participantes que desejem aprofundar-se no estudo da LIBRAS que
entrem em contato com as associações e federações de surdos locais e regionais, cujos
contatos poderão ser obtidos na FENEIS - Federação Nacional de Educação e
Integração dos Surdos no seguinte endereço eletrônico: feneis@ruralrj.com.br.
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Utilize a comunicação visual, se você sabe, mesmo que poucos sinais, use-os. Não se
envergonhe de apontar, desenhar, escrever ou dramatizar.
(Extraido de www.feneis.com.br)
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4- LEI DE LIBRAS
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da língua brasileira de sinais -libras, como parte integrante dos parâmetros curriculares
nacionais -PCNS. Conforme legislação vigente.
Parágrafo Único. A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -LIBRAS não poderá
substituir a modalidade escrita da Língua Portuguesa.
Art. 5 -Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
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A língua de sinais, para início de conversa, é uma língua e não de uma linguagem. Por isso,
não devemos utilizar os termos “linguagem de sinais” e sim “Língua Brasileira de Sinais”.
Língua define um povo, como o povo brasileiro. Linguagem pode ter vários sentidos:
linguagem visual, dos animais, corporal, musical, etc...
Desmistificando a Língua Brasileira de Sinais
Diversos autores, através de suas pesquisas na área, vêm mostrando claramente que as
Línguas de Sinais podem ser comparadas em termos de complexidade e expressividade a
quaisquer línguas orais, mesmo se pertence a uma modalidade diferente, são visual-
espaciais, ou seja, são estabelecidas pelo canal visual (visão) e utilizam o espaço para
estabelecer a comunicação entre os seus interlocutores.
As pessoas usuárias da Libras, sejam surdas ou ouvintes, podem estabelecer discussões
sobre diferentes temas como: filosofia, política, esportes, literatura e da mesma forma,
utilizá-la com função estética para recitar poesias, fazer teatro, historias, humor entre outras.
A diferença da modalidade das línguas de sinais determina o uso de mecanismos sintáticos
específicos diferentes dos utilizados nas línguas oral-auditivas, por exemplo, na língua
portuguesa.
Um dos mitos mais famosos com relação às línguas de sinais é o de que são Universais,
visto que a universalidade ancora-se na ideia de ser esta língua um código que os surdos
utilizam para se comunicar e, muitas vezes transmitir fatos da língua portuguesa, podendo
até comunicar-se em qualquer lugar do mundo. Esse mito não é verídico, visto que do
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mesmo modo que as pessoas falam diferentes línguas orais no mundo, também as pessoas
surdas em qualquer parte do mundo falam diferentes línguas de sinais.
Na verdade até pouco tempo, as línguas de sinais não possuíam escrita, mas a ideia de
representá-la graficamente surgiu em 1974, por Valerie Sutton, uma coreógrafa americana
que fez uma espécie de transcrição dos sinais para utilizá-los com os passos de dança, isto
de imediato chamou a atenção da comunidade científica dinamarquesa das línguas de sinais.
Iniciam-se, então, pesquisas na área e, a partir desde momento, acontece o primeiro
encontro de pesquisadores, nos EUA organizado por Judy Shepard-Kegel, e dele um grupo
de surdos adultos aprendem a escrever os sinais do Sign Writing, a escrita dos sinais.
No Brasil o sistema ainda é um experimento e foi, a partir de 1996, que um grupo de
pesquisadores, liderado por Antônio Carlos da Rocha Costa, na Pontifícia Universidade
Católica - PUC de Porto Alegre, começou sua caminhada para o desenvolvimento da escrita
da língua de sinais brasileira e futuro reconhecimento legal.
A Libras possibilita o desenvolvimento linguístico, social e intelectual daquele
que a utiliza, favorecendo seu acesso ao conhecimento e a integração no grupo social ao
qual pertence. É através da Língua de Sinais que a comunicação das pessoas surdas
acontece com mais rapidez e eficiência entre as pessoas que dela fazem uso.
As línguas de sinais não são universais, elas possuem sua própria estrutura de
país para país e diferem até mesmo de região para região de um mesmo país,
dependendo da cultura daquele determinado local para construir suas expressões ou
regionalismos.
Para determinar o seu significado, os sinais possuem alguns parâmetros para a
sua formação, como por exemplo a localização das mãos em relação ao corpo, a
expressão facial, a movimentação que se faz ou não na hora de produzir o sinal, etc.
Há algumas particularidades simples, que facilitam o entendimento da língua,
como o fato de os verbos aparecerem todos no infinitivo e os pronomes pessoais não
serem representados, sendo necessário apontar a pessoa de quem se fala para ser
entendido. Há ainda algumas palavras que não tem sinal correspondente, como é o caso
dos nomes próprios. Nessa situação, as letras são sinalizadas uma a uma para expressar
tal palavra.
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6- NOMENCLATURAS
Primeiramente não devemos nos reportar ao termo PORTADOR(A) para nos referir a esta
pessoa como substantivo ou adjetivo de portar alguma coisa. Ter uma deficiência não
significa que ela a porte. Tanto o substantivo portador quanto o verbo portar não se aplicam
à condição inata ou adquirida da pessoa surda. O termo adequado e considerado pela
comunidade surda é “Surdo” ou “Pessoa Surda”.
O QUE É SURDEZ?
Surdez é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter como causa
vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento. A deficiência
auditiva pode variar de um grau leve a profunda, ou seja, a criança pode não ouvir apenas os
sons mais fracos ou até mesmo não ouvir som algum.
SURDO – pessoa que não escuta. Embora associado ao termo “mudo”, muitas vezes é
usado no senso-comum para designar os surdos que têm a habilidade da fala oral. Não é
utilizado para designar pessoas que são surdas somente de um ouvido.
SURDO-MUDO – Há muitos séculos aplicados aos surdos, é um termo controverso, pois
está relacionado ao estigma social que o surdo suscita ao não usar a comunicação oral. No
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entanto, deveria ser utilizado para se referir ás pessoas que têm algum impedimento
orgânico no aparelho fonoarticulatório.
MUDO – Segundo Aurélio (2001:475) mudo implica ser privado do uso da palavra por
defeito orgânico, ou causa psíquica.
Deficiente Auditivo – Pessoa que possui a deficiência em um ou ambos ouvidos, podendo
dispor em grau de perda, desde a surdez leve até a profunda. Termo comum no vocabulário
médico e científico.
O termo Surdo-Mudo é repudiado na comunidade surda porque os surdos entendem
que a expressão da LIBRAS é uma forma legítima da “Fala”, ainda que não seja oral, é a
forma de comunicação utilizada pelos surdos, é sua língua ,materna.
SINAL DE BATISMO
Na comunidade surda o sinal é a identificação visual da pessoa. Por esse motivo,
cabe à própria comunidade a criação desse sinal de acordo com as características físicas
da mesma. Após esse batismo, você será identificada dentro da comunidade surda pelo
sinal e não pelo nome.
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7- ALFABETO MANUAL
Em Libras o alfabeto manual ou datilologia é produzido por diferentes formatos
das mãos que representam as letras do alfabeto escrito e é utilizado para “escrever” no
ar, ou melhor, soletrar no espaço neutro, o nome de pessoas, lugares e outras palavras
que ainda não possuem sinal.
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8- NUMERAIS
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Exemplos: Quantidades de pessoas, quantidades de mesas, quantidade de casa, ... etc.
ATIVIDADE
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Relacione as colunas:
(1) CACHORRO
(2) PAPEL
( ) ( )
(3) LIVRO ( ) ( )
(4) EMANUEL
(5) XEROX ( ) ( )
(6) COMPUTADOR
(7) BISCOITO ( ) ( )
(8) FELICIDADE
(9) SAUDADE
( ) ( )
(10) VITÓRIA
Resolva as continhas:
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a) Você mora em um apartamento. Em qual andar você mora?
b) Qual o número da sua casa?
c) Quantas pessoas moram com você?
d) Quantos anos você tem?
e) Quantos vizinhos você tem?
f) Qual o preço do aluguel que você paga?
g) Você está em uma fila e tem duas pessoas na sua frente. Qual a sua posição?
9- HORAS
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1 HORA 2 HORAS 3 HORAS 4 HORAS 5 HORAS MEIA- HORA
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10- CUMPRIMENTOS, SAUDAÇOES E
AGRADECIMENTOS
BOA NOITE
BOA SORTE
OI TCHAU
DESCULPA
OBRIGADO
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11- PARA METROS DA LIBRAS
• Configuração da mão (CM): são as diversas formas que uma ou as duas mãos
tomam na realização do sinal. Podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras
formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros), ou pelas duas mãos
do emissor.
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Exemplos:
Exemplos:
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Existem sinais que mudam o seu significado quando lhes é acrescido movimento.
Tipos de movimentos:
a) Movimento retilíneo: Ex: Deficiente b) Movimento helicoidal: Ex: Importante
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• Orientação (O): é a direção para a qual a palma da mão aponta na produção do
sinal. Ex: para cima, para baixo, para o corpo, para frente, para a direita ou para a
esquerda, os sinais podem ter uma direção e a inversão desta pode significar ideia de
oposição QUERER E QUERER-NÃO; IR e VIR.
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ATIVIDADE
_________________________ ________________________
__________________________ ________________________
CM: CM:
M: M:
PA: PA:
O: O:
CM: CM:
M: M:
PA: PA:
O: O:
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12- PRONOMES
Exemplos:
✓ POR QUÊ?/ PORQUE: Ex.: VOCÊ FALTAR AULA ONTEM POR QUÊ? Ex.:
PORQUE EU DOENTE.
✓ PARA-QUE? Ex.: VOCÊ APRENDER LIBRAS PARA-QUÊ?
✓ QUAL? Ex.: VOCÊ GOSTAR COMER QUAL?
✓ COMO?Ex.: VOCÊ APRENDER LIBRAS COMO?
✓ QUANDO? (FUTURO/PASSADO): Ex.: VOCÊ VAI VIAJAR QUANDO?
(FUTURO) Ex.:VOCÊ JÁ IR CASA QUANDO? (PASSADO)
✓ ONDE/ LUGAR/ AONDE: Ex.: VOCÊ MORAR ONDE?
✓ QUE?/ O-QUE?/ QUEM? Ex.: VOCÊ FAZER O-QUE? Ex.: AQUEL@ QUEM?
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13- ADVERBIOS
SEMPRE
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14- CORES
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CLARO
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15- CALENDARIO
15.1-SEMANA
31
15.2- MESES DO ANO
32
ATIVIDADE
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16- ESTADOS BRASILEIROS
ESTADOS ACRE
ALAGOAS AMAPÁ
AMAZONAS BAHIA
BRASÍLIA CEARÁ
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ESPIRITO SANTO GOIAS
PARÁ PERNAMBUCO
PIAUÍ PARANÁ
35
RIO DE JANEIRO RIO GRANDE DO NORTE
TOCANTINS
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17- FAMILIA
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18- MEIOS DE TRANSPORTES
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Fonte: www.trabalhandocomsurdos.blogstop.com
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19- MEIOS DE COMUNICAÇAO
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20-DISCIPLINAS
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21- MATERIAIS ESCOLARES
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22- GRAUS DE INSTRUÇAO
DOUTORADO FACULDADE
UNIVERSIDADE ESCOLA
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23-ANTONIMOS
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50
Fonte: www.trabalhandocomsurdos.blogstop.com
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24-VOCABULARIO COMPLEMENTAR
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24.2. Vestuário: (imagens: http://danianepereira.blogspot.com)
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24.3. Sinais relacionados à saúde
(Imagens: https://www.youtube.com/watch?v=3Tep1RvixL4)
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1-Educaçao dé Surdos
Desde a Antiguidade os surdos eram vistos como incapazes e houve uma época
em que estes sujeitos não podiam se casar, receber herança ou serem educados, pois
eram omitidos da sociedade por suas famílias e viviam em um mundo à parte.
Como vimos no item anterior várias foram as discussões em torno do modo
eficiente para se educar os surdos. Neste momento vamos ver cada um dos métodos
adotados ao longo da história e ao final deste item convido você a refletir sobre os
mesmos e a se posicionar sobre cada um deles de maneira que sua reflexão o leve a
compreender a experiência vivenciada pelos surdos ao longo de sua trajetória dentro
do sistema de ensino.
Após o Congresso de Milão (1880), a Língua de Sinais foi abolida na Educação
dos Surdos por quase um século e o método enfatizado passou a ser o oralista,
Comunicação total, Bilinguismo. Conheceremos a seguir cada um deles.
Método Oralista
Por meio deste método busca-se treinar o surdo para que o mesmo adquira a
capacidade de verbalizar, estimulando-se os resíduos auditivos e trabalhando a
concepção da comunicação verbal e da leitura labial. A leitura labial só apresenta
eficiência se a pessoa que está falando posicionar-se de frente para o surdo e falar
devagar para que o mesmo possa compreender a mensagem. Mesmo assim estudiosos
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afirmam que o surdo só acaba por compreender 20% do que lhe foi transmitido. Após
este longo período aplicando-se somente o método oralista, surge o método da
comunicação total.
Método Bilinguismo
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Com certeza em algum momento você já ouviu falar dele, então quem é este
personagem? Qual é a sua relação com o sujeito surdo? Portanto, fique atento (a) a cada
detalhe a seguir!
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responsável e literal. Portanto, este profissional não pode influenciar com nenhum tipo
de posicionamento e ou comentário, explicações, acrescentando ou omitindo
informações que possam interferir na compreensão da mensagem transmitida.
O trabalho desenvolvido pelo Intérprete junto ao aluno surdo em sala de aula é de
extrema importância para que o processo de aprendizagem deste aluno se dê de
maneira a alcançar o máximo de desempenho possível. Pois a maior barreira para o
desenvolvimento e a aquisição do conhecimento do surdo é a comunicação.
Com a presença do Intérprete a falta de comunicação é quase que inexistente desde
que o surdo conheça a Língua de Sinais. Esta é uma questão importante, pois muitos
surdos (principalmente os nascidos em famílias ouvintes) não têm o conhecimento
pleno da língua e encontram enorme dificuldade tanto nos sinais quanto na língua
falada e escrita.
Este é um desafio que precisa ser vencido com a participação de toda a sociedade,
pois pouco adianta dizer que temos uma política de inclusão, que todos os alunos
devem frequentar as escolas regulares se na realidade estas escolas não estiverem de
fato preparadas para acolher tais alunos.
Atenção!
A política de inclusão neste caso não diz respeito apenas à construção de rampas e
banheiros adaptados ou mesmo à presença do Intérprete em sala de aula, e sim salas de
recursos e novas tecnologias que possam auxiliar o acesso e permanência na escola.
No caso da surdez em especial, é necessária a conscientização de todos os envolvidos
no processo, desde os professores, os alunos ouvintes, a família do surdo e o próprio aluno
surdo de que o profissional Intérprete é um reforço no processo, mas todos devem colaborar
para que de fato a integração/inclusão aconteça.
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Agora falaremos do sujeito Surdo que de acordo com Felipe (2001) são aqueles que
participam de comunidades, associações, na sua própria cidade ou entre outras
localidades, sendo fatores predominantes dessas comunidades surdas o uso da Língua
de Sinais, os esportes e interações sociais.
As pessoas que se aceitam enquanto surdas e que buscam adaptar-se ao mundo
ouvinte à sua maneira, sem abrir mão de construir o conhecimento, de expressar suas
opiniões, que querem estar ativas diante de questões simples ou mais complexas como
a participação política, fazem questão de assumir a sua identidade surda.
Agora que você já compreendeu melhor as diferenças entre as identidades surdas
vamos dar continuidade ao nosso estudo falando um pouco mais da cultura surda.
Ao falarmos de cultura logo nos remetemos a costumes, valores, ações coletivas de
um determinado grupo que se organiza, expondo suas opiniões, reivindicando seus
direitos, demonstrando suas habilidades, repassando seu conhecimento e sua história
para as gerações futuras.
A Profª Nídia de Sá destaca em um texto extraído de seu livro Cultura, Poder e
Educação de Surdos do ano (2002), que a cultura surda está ligada aos códigos
utilizados pelos surdos, a maneira como eles se organizam, como expressam sua
solidariedade, a sua linguagem, seus valores e sua arte. Então, a necessidade de uma
cultura própria não significa em si uma segregação, não significa que os surdos querem
se isolar. É preciso ficar claro que como em qualquer outro grupo unido por uma
cultura, existem também diferenças e questões que surgem no convívio e acabam
remetendo à exclusão dos próprios membros, seja por não identificação ou por
divergência de opiniões.
O importante na existência dessa cultura surda é a capacidade de autoaceitação, do
posicionamento frente à outra cultura, a cultura ouvinte, a cultura da maioria que é
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imposta ao surdo em seu meio social sem a preocupação com as diferenças
linguísticas, exigindo do surdo um esforço único no sentido de se adaptar diante de
todas as barreiras, sejam elas linguísticas ou não.
Perlin, autora surda, resume a questão da cultura surda nas seguintes palavras:
“Precisamos realizar a experiência de sermos surdos, sermos o que somos: povo surdo,
onde ser povo determina a esperança e a certeza de que não somos exterminados, que
não nos fechamos na deficiência, que partimos para as ações interculturais com outros
povos”.
Fazer parte da comunidade surda, seja enquanto surdo ou ouvinte frequentador, é
conforme afirma Sá (2002) bem mais do que utilizar a língua de sinais, é de certa
maneira optar por conhecer e compreender a problemática da surdez por meio de sua
própria experiência ou do convívio com uma pessoa surda. A autora reforça ainda que o
surdo pode e deve ter acesso a todos os bens culturais, não somente de forma regional,
mas universal, e que esta apropriação da cultura deve se dar por meio da compreensão
de si mesmo em conjunto com seus pares, de acordo com a sua leitura cultural do
mundo.
Cabe ressaltar neste momento a importância do convívio da criança surda com
adultos surdos integrantes das comunidades surdas, seja em associações ou outros
locais onde a criança surda possa aprender e adquirir fluência na Língua de Sinais,
língua natural do surdo que posteriormente a ajudará a ter mais facilidade em adquirir o
conhecimento sobre a língua oral e escrita.
Cabe destacar que a aceitação é o primeiro e principal passo para o
desenvolvimento do sujeito surdo, o apoio dos familiares, o incentivo e a motivação
para que estas pessoas busquem ultrapassar qualquer que sejam suas limitações,
principalmente em relação à comunicação, é o equilíbrio necessário para que o surdo
se sinta em condições de ser parte da sociedade.
Como cidadão de direito, o surdo pode demonstrar sua força diante dos obstáculos
ainda resistentes na falta de informação e no preconceito de algumas pessoas.
A convivência com o surdo seja em nossos lares, na vizinhança, na escola ou em
outros locais que frequentamos como o trabalho ou os pontos de lazer pode nos
ensinar muito.
Diante do que estudamos até agora, devemos nos preocupar em entendê-los e
permitir que se expressem à sua maneira, seja por meio da escrita, dos gestos ou
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mímicas e por intermédio da Língua de Sinais, pois o mais importante é diminuir as
barreiras de comunicação existentes entre ouvintes e surdos.
FONTE: INTERNET-2019
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Elisabete Marques Cardozo de Sousa
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