LIVE – A NECESSÁRIA APROVAÇÃO DO PL 3515 QUE REGULA
O SUPERENDIVIDAMENTO
O projeto aprovado pelo Senado Federal e atualmente
aguardando deliberação da Câmara dos Deputados, prevê a alteração e inserção de dispositivos na Lei de Defesa do Consumidor para tratar especificamente do problema do superendividamento; foi aprovado pelas diversas comissões do conselho de administração e aguarda apenas deliberação em plenário. Tendo sido posto em análise dês de 2010, mas ainda em 2020, não tinha sido votado pela câmera de deputados. Para Claudia Lima, os principais tópicos do projeto de lei supracitado, são: consumo, crédito, boa-fé e endividamento. Acredita que o projeto se deva prevenir ou tratar o superendividamento, preservando o mínimo existencial, dar de novo a possibilidade de as pessoas pagar as dívidas, pois ignorar o sofrimento dos consumidores superendividados só vai sobrecarregar o sistema econômico, aumentar os gastos com programas sociais e fazer com que pessoas sejam excluídas da sociedade por falta de recursos mínimos para fazer frente aos serviços básicos. O CDC precisa ser atualizado para poder incluir disposições destinadas a proteger os consumidores de crédito, que não é apenas um meio importante de manter o equilíbrio financeiro dos consumidores, mas também um meio de manter sua dignidade. Claudia também cita a cultura na França, sobre a reeducação da dívida forçando assim o pagamento, para evitar novas dívidas, tendo oportunidade e podendo se pagar as antigas primeiramente. Ainda prevê que durante essa pandemia, vai aumentar e muito o número de superendividados no país. No projeto de lei em questão, possui um capitulo novo, sendo para o crédito responsável, onde os credores devem informar, dar copia do contrato, ao invés de desinformar o consumidor, fazendo o uso da má para que os deixem mais endividados, fazendo o uso de práticas 3
comerciais agressivas e assédio de consumo. Acredita que a boa-fé serve para os
credores ao invés de optarem pela cultura do endividamento, mude para a do pagamento desses contratos, avaliando primeiramente as condições e não apenas visas seus lucros em cima dos consumidores, idosos principalmente, pois atualmente se ganham comissões com o número de contratos, sendo um desperdício para o contexto geral. Então o que podemos esperar do projeto, é que ele visa melhorar o momento pré-contratual, para que possamos pensar em ter uma sociedade de consumo ativa, onde as pessoas possam ter mais tranquilidade na hora da contratação do crédito/consumo e assim evitar ao máximo o endividamento pelas propostas desleais que são praticadas hoje em dia, podendo ter condições de ter sua dignidade mantida, sem perder o poder de compra para a participação da sociedade.