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Os italianos no Rio de Janeiro (1906 – 1920)

Maria Izabel Mazini do Carmo *

O trabalho pretende estudar a presença italiana na cidade do Rio de Janeiro entre 1906 e
1920. A imigração italiana nesta cidade não foi contemplada de forma merecida pela
historiografia brasileira – focada em São Paulo e nos estados sulistas – logo, buscar-se-á
analisar quem são estes imigrantes que para cá se destinaram, suas identidades trazidas e
aqui construídas, associações e posteriores destinos. Um estudo sobre a cidade do Rio de
Janeiro será também imprescindível para se compreender melhor não só as relações
humanas, mas também a relação do imigrante com o espaço urbano carioca. A pesquisa terá
como base teórica Stuart Hall e Antonio Gramsci, sobretudo nos processos de formação de
identidade e alteridade destes imigrantes; far-se-á o uso do método dialético-marxista,
entendendo a sociedade através do conflito, trabalhando as fontes com bibliografia de apoio.
Palavras-chave: imigração, identidade, cidade

The work aims to study the Italian presence in the city of Rio de Janeiro between 1906 and
1920. The italian immigration to this city was not studied the way it deserves by Brazilian
historiography – focused on Sao Paolo and in southern states – and therefore it will try to
analyze who were these immigrants that came to Rio, their identities – both brought and
constructed here –, their associations and subsequent destinations. A study of the city of Rio
de Janeiro is also essential to better understand not only human relationships but also the
relation of the immigrant with the urban space in Rio. The research will be based on theories
of Stuart Hall and Antonio Gramsci, especially in the formation processes of identity and
otherness of the immigrants; we will use the dialectical-Marxist method, understanding the
society through the conflict, working with sources and bibliography support.
Key words: immigration, identity, city

*
Mestranda em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
I. A problemática
Este artigo foi escrito baseado no projeto apresentado à seleção de mestrado em
História Contemporânea II, da Universidade Federal Fluminense (UFF), do ano de 2010. A
proposta é analisar a presença italiana na cidade do Rio de Janeiro e sua inserção na
dinâmica social do distrito federal de 1906 a 1920.
Os italianos foram um dos mais numerosos grupos de imigrantes que se destinaram
não só ao Brasil, mas à América: estima-se que de 1870 a 1920, chegaram ao Brasil 1,4
milhão de italianos. Atraídos pelos empregos nas lavouras e indústrias, dirigiram-se,
sobretudo ao estado de São Paulo – que absorveu cerca de 70% deste contingente – e à
região sulina, onde a povoação também foi usada como meio de prevenção de invasões dos
vizinhos platinos (ALVIM IN: FAUSTO, 2000: 39).
Sendo assim, a grande maioria dos estudos sobre o imigrante italiano no Brasil
focaliza o camponês que se destinou às fazendas de São Paulo ou no grupo que se fixou nas
regiões sulinas, sobretudo, nos que vingaram como pequenos proprietários. Resulta disto,
uma lacuna substancial nos estudos da imigração italiana urbana.
No caso do Rio de Janeiro, este quadro revela-se de forma mais eloqüente por tratar-
se da então capital federal e pelo fato da bibliografia existente apontar uma notável escassez
de estudos que contemplem tal fenômeno. Ademais, os poucos trabalhos que discorrem
sobre o assunto, o realizam de forma generalizante e/ou abordando diferentes recortes
temporais tal como os anos do Império do Brasil, a exemplo do livro de Julio Vanni (2000).
Esta tendência pode ser observada em importantes trabalhos sobre imigração nas
Américas e no Brasil, como o organizado por Boris Fausto (2000), Fazer a América, em que
o capítulo destinado à imigração italiana no Brasil, a autora Zuleika Alvim limita-se a
comentar sobre tais em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Também no livro de Franco Cenni, Italianos no Brasil, ao item Italianos nos
Estados, encontramos descrições sobre a imigração italiana nos estados do Sul, em alguns
estados do Norte, em São Paulo, nas Minas Gerais, no Espírito Santo e no Mato Grosso.
Entretanto, sobre o Rio de Janeiro, vemos apenas alguns breves comentários sobre uma
colônia italiana estabelecida no município de Porto Real, localizado no Vale do Paraíba
fluminense.

2
Outro exemplo seria o livro organizador por José Luiz del Roio (1990),
Trabalhadores do Brasil. Imigração e industrialização, em que, apenas no capítulo
trabalhado por Ângelo Trento, encontra-se um breve comentário sobre os italianos no Rio de
Janeiro, dizendo que estes seriam, em sua maioria, vendedores ambulantes:

Essa massa de gente dedicou-se às mais variadas profissões: alfaiates,


sapateiros, pedreiros, barbeiros, carpinteiros, hoteleiros, garçons, eram com
freqüência italianos. Em São Paulo os nossos patrícios praticamente detinham o
monopólio do pequeno comércio. Também no Rio de Janeiro, a maior parte da
reduzida colônia italiana, composta, sobretudo de meridionais, trabalhava como
vendedor ambulante (TRENTO IN: ROIO, 1990: 39).

Observe-se que, além de vaga, a referência acima é imprecisa por considerar, no Rio
de Janeiro, reduzida a colônia italiana, como demonstraremos adiante.
Diante de uma quase ausência destes estudos no Rio de Janeiro – ou mesmo em
outros estados brasileiros –, nos perguntamos: por quê? Será que, aqui, a presença italiana
teria sido insignificante? Não cremos, afinal, ao analisar os recenseamentos do IBGE de
1906 e 1920, observa-se que além de apresentarem um considerável número de imigrantes,
os italianos são o segundo maior grupo de estrangeiros em terras cariocas, atrás apenas dos
portugueses.

1
Tabela 01. População imigrante no Rio de Janeiro, em 1906 (entre 811.443 habitantes) e
2
em 1920 (entre 1.157.840 habitantes) .

Nacionalidades 1906 1920


Portugueses 113.393 172.338
Italianos 25.557 21.929
Espanhóis 20.699 18.221

1
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/visualiza_colecao_digital.php?titulo=Recenseamento
da Cidade do Rio de Janeiro (Districto Federal) realizado em 20 de setembro de
1906&link=RecenseamentodaCidadedoRiodeJaneiro1906 . Acessado em 24 de agosto de 2009
2
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-
%20RJ/Censode1920/RecenGeraldoBrasil1920_v2_Parte1_Populacao_do_RJ.pdf Acessado em 24 de agosto
de 2009.

3
Franceses 3.474 3.538
Alemães 2.575 2.885
Ingleses 1.671 2.057
Russos - 1.989
Austríacos - 838
Suíços - 612
Belgas - 459
Outros europeus 2.781 2.446
Hispano-americanos 1.297 -
Argentinos - 1.551
Uruguaios - 584
Norte-americanos - 1.066
Anglo-americanos 405 -
Outros americanos - 891
Turco-árabes 2.827 6.121
Chineses - 464
Japoneses - 244
Outros asiáticos 512 447
Africanos 702 352
Nacionalidade ignorada 14.621 -
Oceania e não identificados - 99

Aparentemente, estes italianos têm um diferente perfil dos que se fixaram em São
Paulo e nas regiões sulinas. Segundo o recenseamento de 1906, dos 25.557 italianos em
terras cariocas, 17.148 eram homens e 8.409 mulheres. Além disso, dos 19.493 que estavam
entre os 15 e 50 anos, 13.402 eram homens e 6.091 eram mulheres. Esta tendência muda um
pouco no recenseamento de 1920, afinal, entre os 21.929 italianos, 12.777 são homens e
9.152 mulheres.
Se os perfis italianos no Rio de Janeiro e em São Paulo diferem em certos pontos, em
outros, assemelham-se, afinal, segundo o primeiro recenseamento, a maioria destes

4
imigrantes aqui aportados – 52% – era analfabeta. De acordo com o segundo recenseamento,
a taxa de analfabetismo cai.
Portanto, os primeiros e escassos contatos que já tivemos com as fontes apresentadas
já nos apontam que os italianos representavam um grupo basicamente jovem e masculino, a
princípio, mas que no decorrer de 14 anos, o perfil transforma-se. Assim, cabe investigar
mais a fundo esta transformação.

II. A cidade do Rio de Janeiro: discutindo o espaço urbano


A cidade do Rio de Janeiro – capital brasileira no período delimitado – foi a mais
populosa do país até 1950 e mais importante pólo industrial até a década de 1920. Quando
estudamos o Rio de Janeiro, conforme assinala Mauricio de Abreu (1987), devemos
entendê-lo como cidade capitalista dependente, apresentando uma estruturação que não pode
ser analisada e compreendida separadamente do estudo do processo da evolução da
sociedade.
Neste sentido, estudar a ocupação do espaço físico pelos italianos torna-se
imprescindível, afinal, o processo de construção de identidade resulta de relações sociais e
se inscrevem no espaço no qual se desenvolve. Além disso, é importante analisar as políticas
públicas dos primeiros anos da República que expulsou as classes sociais mais baixas das
regiões centrais em nome de um projeto de reurbanização da cidade.
No caso dos italianos, tal processo, alavancado pela especulação imobiliária, seria
um ponto central, pois contribuiu para seu deslocamento das regiões centrais para,
sobretudo, bairros periféricos e subúrbios como as zonas norte e oeste. Desse modo,
entendemos, numa perspectiva dialética, o Estado com papel segregador, uma vez que sua
política contribuiu para reafirmar a estratificação social, refletindo assim, a situação de
conflito entre as classes, logo, garantindo a reprodução do capital.
Ainda que as atividades econômicas com as quais estes italianos buscaram engajar-se
estejam por merecer estudos de fôlego, pode-se afirmar que estarão presentes, sobretudo, no
comércio, na indústria, alguns como jornaleiros ou mesmo na imprensa, a exemplo do jornal
La Giovane Itália. (WEYRAUCH, 2007).
Os estrangeiros, em geral, buscavam habitação ao redor do centro, sobretudo por ser
próximo aos locais de trabalho. Assim, verificamos uma presença expressiva dos italianos
nos distritos do Sant’Anna, Santo Antonio, São José, Gamboa e Espírito Santo. Porém, não

5
tardou para que esses estrangeiros ocupassem a região suburbana das zonas norte e oeste,
atraídos pela possibilidade de trabalhar com a terra e/ou vítimas da especulação imobiliária e
políticas de expulsão praticadas no período, que os obrigava a migrar para regiões onde o
solo era mais desvalorizado, sobretudo para bairros que cresciam à margem das linhas
férreas. Bons exemplos seriam os distritos de Andaraí, Irajá, Inhaúma, Campo Grande,
Guaratiba e Santa Cruz.
Segundo Cléia Schiavo Weyrauch (2007), os italianos que aqui aportaram, traziam
consigo uma grande experiência vivida no além-mar que seria a dinâmica urbana das
grandes cidades como Roma, Veneza, Florença, Milão, Gênova, Nápoles e Bolonha.
Experiência esta que favoreceu os imigrantes a lidarem com as atividades secundárias e
terciárias e que utilizaram em seus empreendimentos. Não é de se estranhar, portanto, que os
recenseamentos da cidade assinalam que os estrangeiros dominavam o comércio
propriamente dito em quase todos os distritos. Sendo assim, podemos quebrar com o
estereótipo de que apenas o imigrante português lidava com tal atividade econômica.
Nesta linha de raciocínio, Schiavo Weyrauch segue comentando a importância do
apego que o italiano mostrava pela cidade, sobretudo em observá-la como elemento chave
para a ascensão social.
Dessa forma, podemos entender o espaço urbano como uma busca pelos direitos
civis e legitimação da cidadania tanto almejada pelos movimentos sociais brasileiros e,
diversas vezes, reprimida arduamente. Seguindo esta reflexão, Schiavo Weyrauch também
comenta a importância do sentimento de comunidade que os italianos trouxeram para o
então Distrito Federal.
Tratando-se na esfera cultural e aspectos do cotidiano, a mesma autora comenta
sobre os irmãos Pedro e Bartolomeu Ruggiero, proprietários do primeiro cinema da região
oeste – o Ítalo-Brasileiro – e também nos lembra que os italianos marcaram presença na
banda do Bangu Atlético Clube. Além disso, integram-se aos festejos populares
carnavalescos, a exemplo das fantasias de Pierrot e Colombina.
Neste contexto, inserimos a discussão de Vitor da Fonseca (2008) sobre o
movimento associativo como um dos principais meios de busca pelos direitos civis, numa
época em que o direito à cidadania plena era garantido apenas aos homens alfabetizados
nascidos no Brasil – ou filhos de brasileiros a serviço da pátria nascidos no exterior –, logo,
extremamente limitado. O autor cita alguns exemplos como a proibição aos sindicatos de

6
terem estrangeiros como membros da diretoria. Nesta lógica, argumenta que nada menos
esperado que, dentre as 668 associações estudadas em sua tese, 346, logo 53% sejam de
auxilio mútuo e, destas, 27, logo 8%, eram de auxílio mútuo nacionalidade / naturalidade.
Sendo assim, os sentimentos de comunidade italiana apresentados por Cléia
Weyrauch (2007) podem ser observados, sobretudo nas associações formadas pelos
indivíduos desta nacionalidade como a Liga Capitular Fratellanza Italiana, de auxílio
mútuo, registrada em 11/02/1908, a Societá Italianadi Beneficenza e Mutuo Soccorsco,
registrada em 21/06/1907 e Societá Operaria Fuscaldense di Mutuo Soccorso Umberto I,
registrada em 30/04/1907.
Acreditamos que os italianos, como outros imigrantes, buscaram ter direitos
reconhecidos numa incessante luta política e que muitos deles – buscando uma participação
social mais forte – pagaram com a deportação, sobretudo com a Lei Adolpho Gordo, de
1907, que perseguiu e expulsou diversos estrangeiros do Brasil sob a acusação de
participação em greves, sindicatos, lideranças operárias e organizações partidárias. De 1907
a 1921, 556 estrangeiros foram expulsos do Brasil, dentre os quais 181 portugueses, 121
italianos e 113 espanhóis (MARAM, 1979: 43)
Aqui, mais uma questão a ser levantada para o caso do Rio de Janeiro, em que a
preocupação deve ser não apenas a de quantificar as expulsões por nacionalidade, mas,
sobretudo estabelecer a proporcionalidade que apresentam. Somente este cálculo permitirá
evidenciar o grau de ativismo político e/ou comportamento infrator dos diferentes grupos de
imigrantes.

III. Identidade: um olhar gramsciano


Os italianos no Rio de Janeiro, sem dúvida, representavam um grupo heterogêneo,
composto por indivíduos de diferentes origens sociais, regionais e culturais, possuindo
diversos anseios. Além disso, desenvolveram-se distintas estratégias de sobrevivência,
contribuindo historicamente para o desenvolvimento da cidade em vários aspectos como
social, político, cultural e econômico. Nesta perspectiva, evidente torna-se discorrer sobre a
noção de identidade, como um processo, passando por certas identificações 3.
A Itália, por sua unificação tardia, pode ser considerada uma nação híbrida
culturalmente falando. Neste país, as identificações regionais mostravam-se muito mais

3
Sobre os conceitos de identidade e identificação, ver HALL (2006).

7
fortes do que as de classe e a nacional. Discorrendo sobre este tema, Antonio Gramsci
(1987) fala sobre a necessidade da construção de uma classe nacional – constituindo-se da
aliança dos trabalhadores urbanos do norte e dos rurais do sul.
Dessa forma, buscava que o sentimento de solidariedade se desse a partir da classe,
ou seja, dos oprimidos contra o opressor. Entretanto, a questão regional parece ser a ponto
principal, falando mais alto do que as identificações de classe.

(...) É bastante conhecida a ideologia difundida de forma capilar pelos


propagandistas da burguesia entre as massas do Norte: o Sul é a bola de chumbo
que impede progressos mais rápidos no desenvolvimento civil da Itália; os
meridionais são seres biologicamente inferiores, semibárbaros ou bárbaros
completos, por destino natural; se o Sul é atrasado, a culpa não é do sistema
capitalista ou de qualquer outra causa histórica, mas sim da natureza, que fez os
meridionais poltrões, incapazes, criminosos, bárbaros, compensando esta sorte
ingrata com a explosão puramente individual de grandes gênios, que são como
palmeiras solitárias num árido deserto (GRAMSCI, 1987: 139-140).

O trabalho com o conceito de identidade perpassa o aspecto nacional e adentra


esferas do mundo privado tais como questões de classe e de gênero. Assim, questionamos o
que tais imigrantes entendiam por “ser italiano”; se era ser napolitano, calabrês, siciliano,
sardo, lombardo, das regiões do Vêneto, do Lazio etc.? Ou se era ser trabalhador,
comerciante, pequeno proprietário; ou mesmo a identificação pelas questões de gênero.
Também perguntamos se eles se reconheciam nesta sociedade carioca do início do século
XX ou não.
Acreditamos que o processo de construção da identidade italiana dos imigrantes em
questão teria, a princípio, como elemento principal a solidariedade de regiões ou de classe
não sendo o principal elemento aglutinador do grupo o nacional. Entretanto, analisando as
associações, a diminuição do número de imigrantes entre 1906 e 1920, o conturbado período
político, a própria exclusão social à qual estavam submetidos etc. e já que entendemos a
identidade como um processo, poderíamos – que sabe? – ousar dizer que seu processo de
construção de identidade nacional, no Rio de Janeiro, dar-se-á pela própria alteridade.
Existem fontes disponíveis para aprofundarmos o trabalho – além das já
mencionadas – que são artigos em jornais de época e as listagens dos navios no Arquivo

8
Nacional. Mesmo a análise da legislação brasileira pode nos trazer contribuições, sobretudo
no que tange a busca pelo exercício da cidadania plena dos indivíduos que se encontravam à
margem da sociedade – inclusive os estrangeiros –; nesta mesma lógica, o estudo das
documentações das associações italianas no Rio de Janeiro, certamente nos auxiliará. As
fontes cartográficas e iconográficas também nos podem trazer novos questionamentos,
sobretudo se analisadas numa interface com a sociologia e antropologia.
Concluindo, observamos a necessidade de aprofundar os estudos das migrações a fim
de compreender melhor o nosso espaço social e discutir a interessantíssima heterogeneidade
do povo carioca, afinal, tal temática abarca uma dimensão social indiscutível. Entretanto,
torna-se necessário discuti-la e ter seus estudos enriquecidos para que tal não se perca e que
seja mantida na memória social.

IV. Bibliografia

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Jorge Zahar, 1987.
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• BOTTOMORE, Tom (org.). Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de Janeiro:
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• CARELLI, Mario. Carcamanos e Comendadores. Os italianos de São Paulo: da
realidade à ficção (1919 – 1930). São Paulo: Ática, 1985.
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• GRAMSCI, Antonio. A questão meridional. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

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• HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,
2006.
• LOBO, Eulália Maria Lahmeyer. História do Rio de Janeiro. Do capital comercial
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• MARAM, Sheldon Leslie. Anarquistas, Imigrantes e o Movimento Operário
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• TRENTO, Ângelo. Do outro lado do Atlântico: um século de imigração no Brasil.
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do Brasil partindo da influência dos italianos na capital do Império. Niterói:
Comunità, 2000.
• WEYRAUCH, Cléia Schiavo, FONTES, Maria Aparecida Rodrigues e AVELLA,
Aniello Ângelo. Travessias Brasil Itália. Rio de Janeiro: Eduerj, 2007.

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