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UNIP-prática de ensino_ introdução à docência-atividade1-13-05-2021.

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prática de ensino: introdução à docência

TEXTOS PARA ATIVIDADES


REFLEXÕES

1. Educação? Educações: aprender com o índio


2. O fax do Nirso
3. A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
4. Uma pescaria inesquecível
5. A Folha Amassada
6. A Lição dos Gansos
7. Assembleia na Carpintaria
8. Colheres de Cabo Comprido
9. Faça parte dos 5%
10. O Homem e o Mundo
11. Professores Reflexivos
12. Um Sonho Impossível?
13. Pipocas da Vida

ALUNOS
Emanuel Brauna Gomes da Silva RA 2101862
Flávio José Martins Nesse RA 2141455
Marlos Alves de Souza RA 2188259

DATA
MAIO / 2021
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Texto 1 – Educação? Educações: aprender com o índio

No primeiro texto, educação ou educações: aprender com o índio, fica muito claro a relação
que existe entre a educação e a cultura. No primeiro momento do texto perguntam ao Buriti
e o que ele responde é: “a coragem minha”. Já fica muito claro, que existe uma diferença
muito grande entre, os hábitos vividos pelo índio e a aquisição de conhecimento almejada
pelo homem da cidade, pelo homem culto e pelas tendências.

“Ninguém escapa da educação”, eu diria que é uma grande verdade partindo do


pressuposto que: educação é tudo aquilo que se assimila no dia a dia da nossa vida
dentro do meio em que a gente vive.

Considerando que cultura também é educação, ninguém escapa disso, diariamente lugares,
cenários, situações vividas, nos trazem conhecimentos e consequentemente nos traz
educação.

A “falta de educação” sob o mesmo prisma, é a pessoa que vive em um determinado meio,
que tenha conseguido assimilar hábitos, vivências, modos, ações e até mesmo, os conteúdos,
ou seja, falta de educação pode ser encarada como ausência de cultura e conhecimento.

Isso nos acrescenta quando o sentido da palavra é muito maior, que o conhecimento
adquirido nas escolas e passa a ser o conhecimento vivenciado no seu dia a dia. Em função
das necessidades do seu meio social, dos lugares que você frequenta, das necessidades que
você tem, sendo assim, tudo passa a ser um conhecimento.
Estamos aprendendo e sendo educados todos os dias, a cada ocorrência em nossas vidas nos
traz um novo aprendizado e por conta dele estamos sendo educados.

Há muitos anos, em um acordo de paz entre os índios das 6 nações americanas, nos Estados
Unidos, ouviu a proposta e o convite do homem branco de trazer os índios para estudar nas
escolas dos brancos. O cacique diz que não, por conta da importância que ele dá para esse
tipo de conhecimento adquirido na escola dos brancos que para ele não tem significado
algum.
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A cultura do índio está muito mais ligada às necessidades diárias e ao meio em que ele vive,
do que ao aprendizado da cultura conteudista vinda do homem branco, então, ele nega o
convite.

O argumento do cacique é que muitos dos bravos guerreiros, veem a qualificação dada
ao ser humano índio novo, um bravo guerreiro. Nesta qualificação fica muito claro quais
eram as qualidades esperadas de um homem na tribo indígena. O argumento do cacique é
que, o bravo indígena que vai estudar nas escolas de branco, volta sem as características
necessárias para o desempenho de suas funções na tribo e ele entende que esse aprendizado
cultural conteudista de nada serve para fazer com que o pequeno índio se torne um homem
de valor dentro da cultura da tribo.

Este texto deixa bem claro uma relação estreita entre cultura e educação, onde aquilo que
estou chamando de cultura conteudista (aquela assimilada através dos estudos e dos livros
nas escolas), chamamos de educação, em determinados momentos. Apenas o aprendizado
de atividades diárias inerentes à cultura local, também é chamado educação onde essa
palavra, pode ser colocada como apenas o melhor possível, o que você pode assimilar dentro
da cultura em que você vive.

Por intermédio da cultura e das diferenças existentes entre as várias culturas dos vários
povos pelo mundo, existem atitudes ligadas a elas, que tornam alguns povos mais ou menos
fortes, ou fracos dominadores e dominados maiores ou menores.

Estamos convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem para nós e agradecemos de
todo o coração, não é ingenuidade, mas sob dois aspectos. Um onde a oferta daquilo que
aparentemente seria bom foi feita e recusada, e outro aspecto evitar-se-ia que um indígena
na escola de branco obrigasse a uma convivência de uma cultura tão adversa.

É onde é enaltecida a dominância entre os vários povos, seja pelo conjunto cultura e
conhecimento, ou seja, pelo simples fato de uma cultura ser mais ou menos evidente e ativa
do que outras.

No momento em que o cacique impede que o seu jovem vá estudar na escola de branco, fica
claro a importância da criação do jovem voltado para a cultura indígena. Mas, deixa claro a
tentativa de evitar a dominância do branco sobre o índio, por meio de um conhecimento até
então por ele desconhecido.
Homem indígena enviado às escolas de branco, volta a tribo enfraquecido, sem função, pois
foi descaracterizado e o contrário também é verdadeiro quando supostamente o homem
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branco vai estudar na escola indígena.

Diferentes nas ações, têm concepções diferentes das coisas, é uma simples relação entre
cultura de sobrevivência em função de hábitos, localizações geográficas e outras
adversidades. O papel da escola na educação de um povo é a disseminação do
conhecimento e dos hábitos culturais, demonstrando inclusive as divergências e diferenças
existentes, entre outros, em inúmeros povos com os quais você pode se relacionar.

No momento em que se relaciona a educação com domínio, estamos nos referindo às várias
formas de domínio, podendo ser pela cultura, pelo conhecimento, pela posição geográfica
do domínio e pela posição física. No Brasil, o que se assiste hoje é uma falta de domínio da
educação desigual, a cultura sendo deixada de lado, a história cada vez mais distante do
presente, a memória cada vez mais fraca e um povo muito mais sujeito a ser dominado do
que dominador. A gestão sobre o saber, sobre o conhecimento e o domínio de um povo, a
partir da educação e do conhecimento, é um fator que vivemos no Brasil.

Texto 2 – O fax do Nirso

O texto além de cômico, é uma crítica ao valor do estudo formal no mercado de trabalho
atual. Nirso, no texto, é o melhor vendedor da empresa onde trabalha e traz ótimos
resultados em vendas, o que o torna um funcionário exemplar, porém, com uma deficiência.
Sua escrita é péssima, seu desconhecimento da gramática formal pode deixar uma má
impressão da empresa. Entretanto, o próprio presidente da empresa, escrevendo um texto
com o mesmo estilo dele, o apoia e faz questão de informar a todos que sigam o seu
exemplo.

Embora Nirso seja um funcionário iletrado, consegue vender muitas peças e aparentemente
tem sua agenda cheia. Ao contrário de outros funcionários que provavelmente se formaram
na educação formal e não apresentam os mesmos bons resultados. Além disso, Nirso e seu
jeito de escrever nos faz refletir sobre a importância do ensino formal no mercado de
trabalho atual. Ele indubitavelmente absorveu a teoria, a transformando integralmente em
prática não considerando o conhecimento da escrita que seria crucial ter na sua área de
trabalho. Não somente isso, trouxe à tona um assunto muito pertinente nos dias de hoje. A
não-necessidade de educação formal no mercado de trabalho, onde o profissional pode ser
valorizado pelo seu conhecimento em alguma área e ser empregado mesmo sem ter tido
uma educação formal.
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Atualmente a educação formal pode ser concluída de várias formas: remota, presencial ou
semipresencial. Mas, isso parece não bastar para o avanço da educação, pois ela não anda a
passos largos, diferentemente do ritmo de outros elementos sociais. Talvez isso traga um
elemento que não tínhamos considerado ainda: a meritocracia. Fazer o trabalho
perfeitamente e ser bem-sucedido em alguns casos, pode ser visto como mérito e não fruto
da educação formal, que atualmente, para alguns trabalhos é dispensada, podendo
considerar apenas o conhecimento adquirido através de canais informais como vídeo aula,
cursos online, e auto estudo. Nirso aprendeu tudo que poderia ter aprendido informalmente
mesmo que alguma teoria tenha sido passada a ele, que leva a concluir que para ser bem-
sucedido e fazer o seu trabalho perfeitamente a prática e experiência pode superar o
diploma da educação formal.

Texto 3 – A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)

O texto nos faz refletir sobre as verdades que são passadas pela escola aos alunos e a
limitação do pensar, criticar e questionar do aluno. A versão do Lobo Mau não é relevante
para o aluno, pois, a história da Chapeuzinho Vermelho é sempre contada do mesmo modo e
práticas não facilitadoras são sempre aplicadas. Em outras palavras, a Versão da
Chapeuzinho Vermelho é dada como única e sem variações.
O aluno em sala de aula pode não ter interesse em certos assuntos, pois, as respostas para as
perguntas que eles não fizeram manifesta esse sentimento de desinteresse. Seguindo nessa
linha de raciocínio, as perguntas são mais importantes que as respostas. Ao invés de decorar
conteúdos, os alunos devem ser ensinados a exercitar habilidades e, por meio delas, adquirir
competências.

Texto 4– Uma pescaria Inesquecível

Quanto às reflexões do texto, fica muito claro, durante a leitura, a questão do tempo e a
educação. É frisado no início várias questões temporais, a idade do menino, a localização
onde eles se divertiam, a abertura da temporada, a ação de começar a praticar a pescaria, a
lua nascendo sobre o lago, a percepção do primeiro peixe enorme que ele pesca, a
admiração do pai, olhar do pai para o relógio percebendo as horas demonstrando que eles
estavam pescando antes da abertura da temporada, portanto, não deveriam pescar.

O pedido do pai para que o filho de maneira honesta e justa devolva o peixe ao lago, com
11 anos o garoto não percebe de forma clara o que está ocorrendo e com o passar dos anos
relaciona o aprendizado e a educação que o pai lhe deu. Tudo isso era uma questão simples,
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em falta hoje na educação de muitos, o diferenciar do certo do errado e ser uma pessoa
ética, partindo do pressuposto que a ética nada mais é do que fazer sempre o certo de
maneira automática intuitiva e de boa-fé.

É um texto ante lei do Gerson, a única ligação com o que é possível perceber no texto, é que
o garoto ao efetuar a pesca, antes da abertura da temporada, ainda que por uma antecipação
de apenas 2 horas, em uma situação de vantagem, ficar com o peixe.

"O que é certo é certo, mesmo que ninguém o faça..." e "o que é errado é errado, mesmo
que todo mundo o faça", possui relação com o texto no momento em que o garoto assimila a
lição dada pelo pai me leva o conceito para toda a vida, ou seja, independente de situação,
cenário ou local, fazer o certo é o que deve ser feito, acima de qualquer situação.

A conclusão de que uma boa educação tem valores em toda a parte, mas além de ser útil, ela
é atemporal, não tem divisas, não tem limites, não existe um momento em que você possa
dizer que ela não foi útil ou que ela foi desnecessária.

Texto 5- A folha amassada

Quando se fala de educação, acredito que se deve pensar em um processo de aprendizagem


mútua, no qual todos os elementos envolvidos trocam experiência e conhecimento,
configurando, desta forma, um vai e vem de informações que enriquecerá todos os
participantes.

Se considerarmos que educação envolve, invariavelmente, pessoas, não há como não


pensarmos na questão da pluralidade, seres humanos são naturalmente diferentes, seja no
aspecto físico, seja no pensar, seja no agir. Logo, devemos, como educadores, estar
preparados para situações de entrave, cientes de que nossa postura irá afetar positiva ou
negativamente aqueles alunos.

Quando o professor assimila e passa a mensagem de que não se educa para impor e sim para
expor fatos e promover o debate, a experiência em sala de aula se torna muito mais honesta.
Devemos olhar para cada aluno individualmente, reconhecendo nele, sua bagagem de vida e
sua personalidade.

Todos sabemos que a realidade do professor é, no Brasil, muito difícil, seja pela
desvalorização da classe devido aos baixos salários, seja pelo próprio sucateamento do setor
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ou qualquer outro motivo, o fato é que os professores enfrentam uma batalha diária para
conseguirem exercer seu ofício. Também é verdade que muito desse desafio acontece dentro
da sala de aula. Os jovens de hoje em dia são muito diferentes daqueles de antigamente, são
mais ansiosos, imediatistas, tecnológicos, entre outros atributos, portanto, o professor deve
saber lidar com calma e dialética em situações mais acaloradas.

Texto 6- A lição dos gansos

A palavra que define esse belo texto é UNIÃO, o que faz todo sentido, pois numa sala de
aula somos como pássaros que voam juntos em direção ao conhecimento, guiados pela ave
mais experiente, o professor.

A arte de ensinar é uma dádiva que só os generosos de natureza conseguem executar com
maestria, pois ensinar é mais que doar algo, é doar-se, é uma entrega e cabe ao mestre,
conduzir seus alunos com sabedoria, humildade e respeito, tal qual faz o ganso da ponteira,
que orienta os demais no caminho certo, ciente de que muitas vezes os papéis se inverterão
e que não há problema nisso, ao contrário, devemos encarar a situação com naturalidade e
alegria.

Creio que a grande mensagem que o texto nos passa seja a de igualdade, numa sala de aula,
não há espaço para arrogância e egoísmo onde se pratica educação. Não existe o mais ou o
menos sábio, somos todos iguais, compartilhando do mesmo objetivo e nossos esforços nos
levarão exatamente ao mesmo lugar, um lugar de luz, um lugar de consciência.

Texto 7 – Assembleia na Carpintaria

Através da leitura do texto é possível perceber que por meio do comparativo entre as
ferramentas e a própria equipe sem o seu gestor, no caso o carpinteiro, entende e começa a
enxergar o outro membro da equipe sob a ótica negativa. Há que se avaliar e considerando
que nunca houve atrito nem discordância entre elas (ferramentas e pessoas) é possível
concluir que o olhar para o lado ruim ou negativo, é um hábito que quando abandonado traz
equilíbrio e harmonia ao ambiente de trabalho.

Texto 8 – Colheres de cabo comprido.

Trabalhos em grupo em sala de aula contribuem para formar estudantes de maneira integral.
Eles experimentam a troca de ideias e experiências, o contato com percepções diferentes das
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suas, e a construção conjunta do conhecimento.


Com o corpo docente não é diferente. O professor executa as mais variadas atividades,
assim como os outros membros das equipes que compõe a direção, secretaria, coordenação
pedagógica, e assim por diante. O trabalho em equipe auxilia no fluxo de atividades,
favorecendo a tarefa de ensinar e no cumprimento de funções diversas.
Temos que considerar também o papel dos professores em formação, a interação entre eles
e seus docentes, é indispensável para a organização do ensino. O docente em formação e
seus formadores devem trabalhar em equipe empregando recursos para facilitar a
convivência no ambiente educacional e atingindo seu objetivo principal, que é expandir o
conhecimento do aluno.

Texto 9 – Faça parte dos 5%

Certamente você teve um professor inesquecível entre tantos que você já teve e possuiu a
oportunidade de trabalhar com um colega marcante em sua carreira. Entre todos os seus
amigos que você fez em sua vida, provavelmente poucos terão marcado ela.
O texto fala sobre os 5% das pessoas que atingem excelência no que fazem. Um grupo que
pode ser de professores, profissionais, colegas de trabalho, e amigos entre outros.
Quando o indivíduo realiza que fazer parte dos 5% é mais vantajoso e mais proveitoso,
automaticamente se recusa a ser os 95% restantes. O resto é mediano ou até pior que o
grupo especial, a atitude tomada pelo indivíduo que queira fazer parte dos 5% é de se
esforçar ao máximo para alcançar o seu objetivo. Porém, após algum tempo, podem retornar
efetivamente a fazer parte do resto que não é marcante no que faz.
A dúvida que temos é se realmente fazemos parte dos 5% que fazem a diferença, pois para
alcançar esse patamar, devemos nos dedicar a absolutamente tudo que nos propomos fazer
com excelência. Talvez o mais importante é como você faz e não o que você faz. Há duas
opções: fazer parte do seleto grupo dos 5% ou fazer parte do resto!

Texto 10 – O Homem e o Mundo

Em uma reflexão mais generalista, a história faz conexão com vários assuntos pertinentes
ao mundo de hoje. O primeiro deles, o pai que não dá atenção ao filho porque está
trabalhando, o pai de maneira inteligente busca ocupar o filho com algo que lhe chama
atenção para mantê-lo entretido.
O garoto apesar da pouca idade, assim como a grande maioria das crianças de hoje, possui
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uma percepção aguçada a ponto de perceber detalhes que talvez o pai nunca tenha
percebido ou jamais fosse prestar atenção.
Questões cognitivas podem ser avaliadas neste texto se olharmos de forma inteligente,
apesar da pouca idade, o garoto entendeu a montagem do mundo a partir da imagem de
trás o que para ele era uma imagem conhecida.
Coincidentemente, entendeu-se que o garoto ao consertar e remontar o homem estaria
indiretamente remontando e consertando o mundo.
Avaliando situações mundiais recentes que vão desde guerras, desentendimento entre
nações, entre religiões, pandemia, fome e falta de educação básica, fica a mensagem de que
apenas o homem pode resolver essa questão.
Reflexões

Texto 11- Professores reflexivos

O texto retrata uma infeliz tendência que observamos na atual conjuntura do mundo
globalizado, onde a padronização tornou-se sinônimo de agilidade e lucro, ao que parece, a
educação rentabilizou-se, seguindo os passos do capitalismo.
A meu ver, isso é muito perigoso, pois ao se colocar todos num mesmo lugar-comum,
estamos admitindo que todos são iguais, em ação e pensamento. Desconsideram-se suas
experiências individuais e impomos uma verdade que não se aplica a todos da mesma
maneira, ou seja, uma fórmula para o fracasso.
Como indivíduos, somos frutos de nossas vivências, nossos conceitos e leitura de mundo
estão diretamente ligados ao acúmulo de nossas experiências pessoais. Ao reduzirmos isso a
um padrão, joga-se fora toda a riqueza da diversidade cultural do indivíduo.
Pessoas não são números, cada um de nós tem sua bagagem e é a partir dela que nossas
ações serão pautadas, por esse motivo, todo professor deve olhar para seus alunos como
uma mãe, individualmente, respeitando suas habilidades e suas limitações.

Texto 12- Um sonho impossível?

Um dos grandes desafios da modernidade nos países em desenvolvimento é a questão no


tocante à educação, à desigualdade social e à família.
Sabe- se, por todos, que a falta de recursos é uma das grandes causas da evasão escolar, pois
num país onde não existe suporte governamental, as famílias priorizam seu sustento, em
detrimento da formação escolar e os poucos que persistem, o fazem de modo precário, com
inúmeras dificuldades.

Já se sabe que família e escola são instituições que devem andar de mãos dadas, todavia,
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com as circunstâncias sociais, essa relação nem sempre é possível.


Penso que o conceito de educação engloba também uma definição de bem-estar físico e
social, pois sem ele, o exercício da aprendizagem torna-se praticamente impossível e as
distâncias entre aluno, país e escola ficam cada vez mais cíclicas. Uma realidade bem
diferente da rede privada de ensino, naturalmente, o professor que vivencia as duas
situações, deve elaborar estratégias adequadas para cada uma delas, pois são universos
diferentes com leituras de mundo bem distintos, e isso precisa, absolutamente, ser levado
em conta

Acredito que a melhor maneira de lidar com a situação é tentando cada vez mais encurtar a
distância entre aluno, pais e instituição de ensino, se a educação ultrapassar os muros da
escola, seu poder de atuação e transformação será muito maior.

Texto 13 - Pipocas da Vida

“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre”.
Este paralelo que foi feito com o ser humano é interessante e muito verdadeiro, a maioria
das pessoas só passa por transformações, ou melhor, só aceitam a necessidade de se
transformar, no momento em que percebe que se queimou e não houve avanço, não houve
evolução. Quando uma perda irreparável ou aparentemente irreparável acontece na sua vida.

Existem certas situações em que não existe plano B, a saída ou a solução para certos
obstáculos na vida é a mudança e essa mudança precisa vim de dentro para fora. Então, o
que ocorre é que esses obstáculos na maioria das vezes precisam nos atingir internamente,
caso contrário, seremos sempre a pipoca que não estoura.

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