A construção civil é conhecida por ser uma indústria que consome uma enorme
quantidade de recurso e gera um grande impacto ambiental. De acordo com
ROODMAN e LINSSSEN (1995), a construção civil consome mais de 40% de os materiais primas em um nível mundial. Apontados por WARSZAWSKI e NAVON devem se considerar os seguintes problemas relativos na indústria da construção civil: grandes taxas de acidentes, menor eficiência de trabalho em conferencia com maquinas automatizadas, grande dificuldade em executar o controle no canteiro de obras. A execução da tecnologia impressão 3D pode solucionar algum desses problemas gerados. Destaca-se que a utilização da impressora 3D pode-se trazer em vantagens em diversas áreas como:
A) Diminuição de desperdícios visto que há uma maior precisão dos materiais que
serão utilizados e a utilização de matérias recicláveis B) Permite o desenvolvimento de estruturas inovadoras e mais arrojadas C) Mão de obra reduzida devido a automatização do trabalho D) Redução no tempo de construção. E) Permite uma maior liberdade de design e de materiais, esse processo facilita a criação de estruturas que possuem formatos e funcionalidades especiais, tais como maiores flexibilidades ou isolamento térmico, sem aumentar o peso, por exemplo. F) A impressão 3D dá maior liberdade para o desenvolvimento de designs únicos e personalizados
A construção civil tem sido auxiliada e desenvolvendo técnicas em impressão 3D e
começou a usar com mais frequência. Principalmente a impressão de concreto e materiais cimentícios ultimamente tem adquirido muito interesse no campo da construção civil. A primeira técnica de impressão 3D para construção civil é chamada de Contour Crafting, que é uma tecnologia de fabricação aditiva que usa o controle de computador para formar estruturas de materiais cerâmicos e a base de cimento que permite a construção automatizada por computador de estruturas residenciais, comunitárias e multiresidenciais de uma única vez. (WOLFES, 2015).
Um grupo da Universidade de Loughborough desenvolveu em 2008 um sistema
baseado na extrusão mais tradicional que eles chamam de Concrete Printing que imprime partes a base de cimento. Sua abordagem é muito semelhante ao da operação de qualquer outra máquina FDM, no entanto, eles têm produzido peças grandes com todos os tipos de formas, com a possibilidade adicional de elementos internos, tais como a água, de gás ou de eletricidade. Já a técnica chamada de D-Shape, criada por Enrico Dini, utiliza um processo de deposição de pó seletivamente endurecido por meio da aplicação local de um material ligante. (GARDNER et al., 2013).