Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Seminário 4
7 – Apoio
7.1 – Recursos
7.2 – Competência
7.3 – Conscientização
7.4 – Comunicação
Seminário 3
7.1 – Recursos, 7.2. Competência, 7.3. Conscientização e
7.4. Comunicação
Programa do evento
Apresentar as interpretações e orientações necessárias para o atendimento aos requisitos
normativos, e capacitar os participantes a realizarem sua implementação, considerando os
seguintes pontos essenciais para cada tema:
7.1 Recursos
Entendimento sobre a definição dos recursos necessários (pessoas, infraestrutura, ambiente
de trabalho, medição e monitoramento) para o planejamento e implementação dos processos
dentro do sistema de gestão da qualidade.
7.2 Competência
Definição dos atributos necessários às funções pertinentes para que sejam capazes de afetar
positivamente o desempenho do sistema de gestão da qualidade.
7.3 Conscientização
Definição das ações necessárias para que todas as pessoas que ocupam funções pertinentes
estejam cientes de suas responsabilidades em contribuir para a eficácia do sistema de gestão
da qualidade, os benefícios de seu desempenho pessoal e as implicações de não estar
conforme com os requisitos do sistema de gestão da qualidade.
7.4 Comunicação
Definição dos processos de comunicação pertinentes ao sistema de gestão da qualidade.
7.1.3 Infraestrutura
A organização deve determinar, prover e manter
a infraestrutura necessária para a operação dos
seus processos para alcançar a conformidade
de produtos e serviços.
NOTA A infraestrutura pode incluir:
a) edifícios e utilidades associadas;
b) equipamento, incluindo materiais, máquinas,
ferramentas, etc. e software;
NOTA BRASILEIRA Em edições
anteriores, software foi traduzido por
“programa de computador”. Nesta edição
preferiu-se manter o termo em inglês
devido à falta de um termo adequado
para designar as diversas novas formas
que a palavra software vem adquirindo ao
longo do tempo, como programas para
aparelhos celulares, tablets; instruções
em forma de tecnologia embarcada,
instruções de operação etc.
(Continua)
(Continua)
Segundo a ABNT NBR ISO 9000:2015, item 2.2.2 - Sistema de gestão da qualidade:
“Um SGQ compreende atividades pelas quais a organização identifica seus objetivos e
determina os processos e recursos necessários para alcançar os resultados desejados.”
Conceito de recursos
A norma ISO 9001:2015 estabelece que: a organização deve determinar e prover os
recursos necessários, a serem usados para estabelecer, implementar, manter e melhorar o
SGQ.
Recursos representam o que a empresa usa em seus processos para agregação de valor aos
produtos e serviços. Podem ser máquinas, materiais, pessoas, instalações, equipamentos,
insumos, informações ou outro meio necessário aos seus processos. São os meios
necessários para a empresa executar suas atividades, gerando os produtos e serviços. Tudo
que a empresa utiliza é considerado recurso.
De acordo com a norma, a organização deve prover os seguintes recursos:
PESSOAS:
A organização deve identificar o número e competência das pessoas necessárias a execução
dos processos. Este item foi amplamente entendido e orientado no seminário referente à
subseção 7.2 – Competências.
INFRAESTRUTURA:
Deve ser provida e mantida a infraestrutura necessária à operação dos processos, o que inclui:
- Edifícios (instalações fixas, móveis, canteiros etc.);
- Utilidades associadas (fontes de energia, água, combustível, acessos etc.);
- Equipamentos (máquinas, ferramentas, hardwares etc.);
- Softwares (programas para celulares, tablets, aplicativos, instruções de operação de
equipamentos etc.);
- Transportes (veículos locados ou próprios, serviços de transporte de cargas, serviços
aeroviários, navais e outros etc.);
- Tecnologia da informação e comunicação (sítio na web, portais de venda e
comunicação, redes sociais, tecnologia de comunicação instantânea, rádios,
comunicações visuais etc.).
Medição
Processo para determinar um valor
(ISO 9000:2015, 3.11.4)
Os equipamentos de medição são usados nos processos de medição, que podem ser um
processo específico da empresa, ou ser uma atividade de um processo operacional, onde se
faz o devido controle.
Processo de medição
Conjunto de operações para determinar o valor de uma grandeza
(ISO 9000:2015, 3.11.5)
A figura abaixo mostra uma representação esquemática de qualquer processo e das interações
de seus elementos. Os pontos de medição e monitoramento, necessários para o controle, são
específicos de cada processo e variam dependendo dos riscos relacionados.
O essencial é definir:
Quais medições serão feitas em quais processos;
Quais equipamentos serão utilizados;
A manutenção e conservação dos equipamentos;
Medições confiáveis com equipamentos adequados (calibrados ou verificados, se
necessário);
Documentação desses equipamentos;
Programa de calibração, se necessário.
Essas informações devem ser definidas de forma clara nos documentos que orientam a
realização das atividades, pois as medições serão realizadas nessas situações.
A norma ISO 9001 estabelece que: a organização deve reter informação documentada
apropriada como evidência de que os recursos de monitoramento e medição sejam
apropriados para os seus propósitos.
Por isso, na definição e definição dos métodos para os processos e as evidências de sua
realização, conforme item 4.4.2, devem identificar esses pontos de medição.
Especificações de Produtos;
Procedimentos e Instruções de Trabalho;
Planos de Inspeções;
Planos da Qualidade;
Outros documentos que também devem identificar as necessidades de medições e
monitoramento e definir os critérios para sua realização.
Proteger os equipamentos
- Contra ajustes, danos ou deteriorações que invalidariam a calibração e os
respectivos resultados de medição.
Avaliar e determinar a validade de medições, quando equipamentos forem
identificados como inapropriados
- Verificar se medições feitas com equipamentos que apresentaram erros de medição
foram afetadas de forma negativa, de modo a comprometer os resultados finais.
- Isto pode se estender até a produtos e serviços entregues a clientes ou mercados,
que requeiram a sua retirada ou correção, conforme legislação vigente.
ATENÇÃO!
Pode não ser necessário o controle de todos os equipamentos de medição utilizados pela
empresa;
Se a empresa não utiliza (não são necessários nos processos) equipamentos para medição
e monitoramento, para garantir a conformidade do produto, este item não é aplicável ao
SGQ, devendo ser apresentada a justificativa adequada no escopo do SGQ.
Exemplos:
Apesar de uma régua medir centímetros e milímetros, não seria utilizada para medições acima
de seu valor total (1 metro, por exemplo). Neste caso, se a medição for realizada em uma
dimensão maior (locação de obra num terreno para construção civil) deverá ser utilizado outro
equipamento que possua variações em centímetros e milímetros, mas com capacidade total
maior (trenas de fita ou a laser).
Da mesma forma, não se usaria uma régua (que contém milímetros) para medição de
dimensões menores, tais como de peças mecânicas usinadas, pois neste caso, o instrumento
não permite uma leitura precisa. Deverá ser utilizado o equipamento apropriado, tal como um
paquímetro ou micrômetro.
CALIBRAÇÃO = AFERIÇÃO
≠ AJUSTE
Quando isso não for possível, a base utilizada deve ser registrada (por exemplo: estudos
científicos, referências normativas, exigências de clientes, instrumentos inventados e
calibrados internamente com uso de diversos padrões).
A verificação geralmente é realizada pela própria empresa fazendo uso de dispositivos que
foram calibrados externamente, ou na impossibilidade de realização de calibrações;
Exemplos:
Uma trena utilizada em montagem industrial é submetida à calibração por um laboratório
especializado, gerando laudo contendo erros e incertezas;
As demais trenas utilizadas pelos montadores são submetidas a verificação a partir da
trena calibrada, para averiguar se atendem a tolerância do processo.
A soma dos dois valores não deve ser superior à tolerância do instrumento (1/3 da tolerância
do processo).
Identificação/ código;
Resolução (u valor da menor divisão;
Faixa de medição;
Faixa de utilização;
Local e atividade de uso;
Tolerância do instrumento;
Intervalo entre calibrações/ verificações; e
Histórico das calibrações/ verificações.
Os formulários apresentados a seguir (anexos a esta apostila) poderão ser avaliados pela
empresa e adaptados para sua utilização.
Código
LOGOMARCA FORMULÁRIO 9 - CONTROLE DE CALIBRAÇÃO E VERIFICAÇÃO
Revisão Página
XX ver rodapé
ATENÇÃO!
A avaliação dos resultados de calibração deve ser realizada por pessoa competente. Essa
competência pode incluir:
Em caso de substituição, a empresa deve assegurar que o novo equipamento seja calibrado e
atenda aos critérios de aceitação estabelecido.
O QUE COMO
Identificar e cadastrar O equipamento de medição deve receber identificação e deve ser feito o seu
equipamentos
cadastramento nos formulários definidos pela empresa
Programar a calibração
Definir os intervalos para calibração ou verificação nos formulários da
empresa.
ATENÇÃO!
Equipamento novo, não significa necessariamente equipamento calibrado.
Para evidenciar que a calibração/verificação foi realizada com padrões rastreáveis os
registros/ certificados devem:
- Possuir selo de credenciamento à alguma rede nacionalmente aceita (RBC, RCM);
- Possuir indicação no próprio certificado da rastreabilidade dos padrões usados;
- Estarem anexados os certificados adicionais dos padrões utilizados, que indiquem a
rastreabilidade dos mesmos.
A empresa deve comprovar que os equipamentos usados para medição são calibrados,
tendo como referência os padrões internos (da empresa); sendo esses calibrados contra
os padrões externos (de laboratórios) e, esses últimos, calibrados contra os padrões de
referência internacionais ou nacionais. Essa sequência permite “rastrear” e garantir a
confiabilidade metrológica da medição realizada.
Todo equipamento de medição precisa ser identificado e controlado. Deve haver laudo de
calibração que indique o uso de padrões rastreados pelo Sistema Nacional de Calibração.
No Brasil, a organização governamental responsável pelas atividades de metrologia é o
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. Nele
estão os padrões primários de todas as grandezas de medição.
Os laboratórios de referência estão devidamente credenciados e fazem parte da Rede
Brasileira de Calibração - RBC.
Existem também empresas que possuem equipamentos calibrados por algum organismo da
RBC e que podem ser utilizados para calibração dos padrões do serviço ou equipamento
da empresa.
ATENÇÃO!
O laudo de calibração deve indicar o equipamento usado para calibração e fazer referência
ao seu registro de calibração;
Não confundir calibração com registro de aferição de equipamentos, que tem uma
conotação de metrologia legal. Exemplo: balanças que são inspecionadas pelo Inmetro
recebem um laudo de inspeção e não de calibração.
Tem como objetivo principal proteger o consumidor tratando das unidades de medida, métodos
e instrumentos de medição, de acordo com as exigências técnicas e legais obrigatórias.
No Brasil as atividades da Metrologia Legal são uma atribuição do Inmetro, que também
colabora para a uniformidade da sua aplicação no mundo, pela sua ativa participação no
Mercosul e na OIML - Organização Internacional de Metrologia Legal.
Balanças;
Pesos;
Bombas medidoras de combustíveis;
Veículos-tanque (caminhão e vagão);
Carrocerias para carga sólida;
Taxímetros;
Medidas de capacidade para líquidos;
Medidas materializadas de comprimento (metros, trenas etc.);
Termômetros para derivados de petróleo e álcool;
Densímetros para derivados de petróleo e álcool;
Termômetros clínicos;
Medidores de energia elétrica eletromecânicos;
Hidrômetros (medidores de água fria);
Medidores de gás domiciliares;
Sistemas de medição de líquidos criogênicos;
Sistemas de medição de gás combustível comprimido;
Cronotacógrafos;
Medidores de velocidade;
Nesses casos, o selo afixado e o registro de verificação emitido pelo órgão fiscalizador servem
como evidência de atendimento ao item 7.1.5.
A rede metrológica nacional está representada no Espírito Santo por:
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTO
N.º: AA-NNN
CALIBRADO EM: __/___/_____
LAUDO N.º: NN
PROX. CALIB.: MM/AAAA
Ajustes
Garantir que o instrumento não seja alterado em relação à sua capacidade de medição
atestada pela calibração. Podem ser utilizados bloqueios físicos (lacres metálicos, lacres de
etiquetas, lacres de tintas etc.).
Danos
Orientar o uso do equipamento, para evitar quedas, pancadas, dilatações por temperaturas
etc.
Para alguns equipamentos pode ser necessário que sejam mantidos em embalagens
adequadas, condições climatizadas ou restritos a um ambiente específico.
Deteriorações
Proteger contra exposição a intempéries ou outras condições que causem oxidação, perda
de faixas de leitura gravadas ou outras modificações físicas causadas por desgastes.
ATENÇÃO!
7. É o conhecimento necessário para se alcançar os objetivos organizacionais.
8. A organização precisa determiná-lo;
9. Deve mantê-lo atualizado, disponível e acessível, como necessário;
10. Deve ser eficaz; utilizado para a geração de produtos e serviços conformes;
11. Algumas organizações possuem uma estrutura bem estabelecida para a gestão de acervos
tecnológicos, enquanto outras são menos formais para este tema, conforme seja
apropriado às suas circunstâncias;
12. A Gestão do Conhecimento pode ser uma ferramenta aplicável para algumas organizações.
Conforme a ISO 9001:2015 a competência deverá ser definida para as pessoas que realizem
trabalho sob o seu controle que afete o desempenho e a eficácia do SGQ.
ATENÇÃO!
As competências são aplicáveis para o pessoal próprio e para terceiros, conforme a Nota
1 do item 7.2.
ATENÇÃO!
A exigência normativa é que a empresa deverá especificar: ou Educação, ou Experiência,
ou Treinamento apropriados.
A conjunção alternativa “ou” não significa que a norma seja menos exigente com relação à
competência, mas sim que um ou mais atributos podem ser necessários.
O termo “como apropriado” dá à empresa a liberdade de determinar o que é apropriado às
suas necessidades. A empresa deve avaliar o que é necessário e apropriado de acordo
com suas características de processos, exigências legais ou de outras partes interessadas,
para garantir que os resultados pretendidos sejam alcançados.
A exigência é de competência necessária. É importante se ter cuidado com a utilização
do termo “desejável” na especificação das competências. Precisa ser bem esclarecido.
ATENÇÃO!
Em termos de exigência de experiência, é recomendável avaliar as implicações para a
empresa quanto aos termos da Lei Nº 11.644, de 10 de março de 2008, Presidência da
República, a saber:
a) Provisão de treinamento:
A empresa deve identificar as necessidades de treinamento, planejá-los e fornecê-los,
conforme apropriado.
Poderá utilizar seus sistemas internos ou metodologias específicas.
Abaixo são apresentados dois exemplos de planejamento:
A norma não requer, mas a empresa poderá elaborar documentação para a padronização de
tais atividades.
Nos anexos desta apostila encontra-se um exemplo de procedimento de capacitação,
orientativo e disponível para adaptações pela empresa, se desejável.
b) Mentoreamento:
Este processo de mentorear (agir como mentor, guia, mestre, conselheiro, orientador etc.),
envolve a designação de um profissional interno qualificado para auxiliar o desenvolvimento de
um novo trabalhador em suas funções até que esteja totalmente apto e competente para
assumi-las sozinho.
Durante a etapa de mentoreamento, o profissional qualificado assumirá as responsabilidades
pelos resultados das atividades, permanecendo o treinando como observador e/ou executor
conjunto.
Finalizado o prazo, uma avaliação é realizada para liberar o novo trabalhador para suas
funções, responsabilidades e autoridades envolvidas.
Este processo também é conhecido como “apadrinhamento” em muitas organizações.
Nos anexos desta apostila encontra-se um exemplo de formulário de apadrinhamento,
orientativo e disponível para adaptações pela empresa, se desejável.
Nos anexos desta apostila encontra-se um exemplo de instrução de trabalho para admissão de
pessoal, orientativo e disponível para adaptações pela empresa, se desejável.
Para as ações realizadas para se adquirir a competência faltante, a empresa deverá avaliar se
os resultados previstos foram alcançados.
Estes resultados não se relacionam simplesmente com o evento em si (a realização do
treinamento, didática de ensino, conforto, materiais didáticos etc.), mas sim com a melhoria ou
implementação de práticas pelos participantes que causem melhores resultados aos processos
e ao sistema de gestão da qualidade. Os resultados normalmente estão fora da “sala de aula”.
A empresa precisa definir com clareza como verificará a eficácia para ter certeza de ter obtido
os resultados planejados.
São exemplos de métodos de avaliação de eficácia (resultados):
Resultados dos processos (indicadores);
Encerramento de ações corretivas;
Auditorias internas ou externas;
Inspeções de clientes;
Acompanhamento de processos etc.
ATENÇÃO!
É requerido que seja avaliada a eficácia das ações tomadas. Algumas ações não se
constituem como treinamento (Por exemplo: SIPAT, visitas técnicas, reuniões, processos
de comunicação etc.).
ATENÇÃO!
a) da política da qualidade;
b) dos objetivos da qualidade pertinentes;
c) da sua contribuição para a eficácia do
sistema de gestão da qualidade, incluindo
os benefícios do desempenho melhorado;
d) das implicações de não estar conforme com
os requisitos do sistema de gestão da
qualidade.
Conscientização
Conceitos
fundamentais, item A conscientização é alcançada quando as pessoas entendem suas
2.2.5.4 (ISO responsabilidades e como suas ações contribuem para a realização
9001:2015): dos objetivos da organização.
O sistema de gestão da qualidade depende mais do que simplesmente da atuação fria dos
envolvidos; requer atitude proativa. Esta condição é descrita como engajamento pela ISO
9000:2015, ou seja:
Engajamento
(ISO 9001:2015, item Envolvimento em, e contribuição para, atividades que visem atingir
3.1.4): objetivos comuns.
Estar consciente envolve estar engajado (contribuir para atingir objetivos comuns).
Para criar uma organização eficaz e eficientemente é importante respeitar e envolver todas as
pessoas em todos os níveis. Reconhecimento, empoderamento e aperfeiçoamento de
competências, facilitam o engajamento das pessoas na realização dos objetivos da qualidade
da organização.
ATENÇÃO!
Esse item é evidenciado por meio de entrevistas com os colaboradores, observação do
trabalho, análise de resultados dos processos, participação dos trabalhadores em
processos internos, indicadores etc.
A empresa pode definir rotinas para conscientização, em conjunto com outras práticas
internas (reuniões periódicas, confraternizações, Diálogos de Segurança, concursos
internos, SIPAT, eventos, reuniões etc.).
Comunicação
A comunicação planejada e efetiva interna (ou seja, em toda a organização)
Conceitos e externa (ou seja, com as partes interessadas pertinentes) eleva o
fundamentais, item engajamento das pessoas e aumenta a compreensão:
2.2.5.5 (ISO a) do contexto da organização;
9001:2015): b) das necessidades e expectativas dos clientes e de outras partes
interessadas pertinentes;
c) do SGQ.
Por mais capaz que seja uma pessoa, se ela não estiver informada do que se espera dela,
certamente os resultados da sua atuação não serão satisfatórios.
Para o sistema de gestão da qualidade a ação de tornar uma informação comum entre pessoas
é de suma importância para que todos os envolvidos que atuam na empresa possam estar
cientes e informados de suas responsabilidades, atividades a serem desenvolvidas, para o
alcance dos objetivos, metas e resultados planejados, tanto em nível estratégico quanto no
operacional.
A comunicação organizacional poderá assumir o caráter interno (em toda organização) e
externo (com as partes interessadas pertinentes).
A comunicação eficaz elevará o engajamento das pessoas e aumentará a compreensão sobre:
9 o contexto da organização;
10 as necessidades e expectativas dos clientes e de outras partes interessadas pertinentes;
11 o sistema de gestão da qualidade, como um todo.
Benefícios potenciais
A clareza da comunicação interna terá o potencial de elevar o engajamento das pessoas, pois
por estarem alinhadas com a gestão, sentir-se-ão parte da empresa, com motivação apropriada
para contribuir com sugestões, recomendações, melhorias etc. e evitará distorções e
alucinações relacionadas com temas polêmicos ou de grande importância. Popularmente, a
comunicação eficaz reduzirá ou eliminará a atuação da “rádio peão”.
Benefícios potenciais
A clareza da comunicação externa terá o potencial de elevar o nível de relacionamento com
clientes e mercados (em termos de negócios), bem como fortalecer a imagem da organização
diante de outras partes da sociedade. Também reduzirá ou eliminará reclamações ou
demandas infundadas em termos de ordem e funcionamento da organização.
Reuniões, Todos os
Atas
Criação, seminários etc. empregados
Política e alteração etc. Todos os
Diretoria Quadros Quadros
objetivos empregados
Intranet e Todos os Intranet e
Contínuo
Quadros empregados quadros
Todos os
Diretoria Resultados Mensal Gestão à vista Quadros
empregados
Interna
Resultados de
Gerências Mensal Reuniões Equipes Atas
processos
Na integração
Procedimentos Treinamento Novo Registro
Gerências de novo
operacionais interno empregado interno
empregado
Todos os
Murais Murais
Procedimentos empregados
Gerências Contínuo
operacionais Documentos na Todos os Rede
rede empregados interna
Especificações Clientes e
Comercial Contínuo Sítio na internet Web
de produtos mercados
Comercial / Avaliação de Sob demanda Reunião como Atas e e-
Clientes
Planejamento projetos de cliente cliente mail
Orçamentos e Sob demanda
Externa
ATENÇÃO!
A definição dos meios de comunicação dependerá do tipo de mensagem e receptores
envolvidos para que tenha o efeito desejado. Por exemplo:
7.1.1 – Recursos
Definir e prover os recursos necessários para a implementação, manutenção e melhoria
contínua do SGQ (Ver itens a seguir).
7.1.2 – Pessoas
Determinar e prover as pessoas necessárias para a eficácia do SGQ (ver item 7.2 do
seminário 1 – já considerados).
7.1.3 – Infraestrutura
Determinar e prover a infraestrutura necessária para a operação dos processos,
incluindo:
Edifícios e utilidades associadas;
Equipamentos, incluindo materiais, máquinas, ferramentas e softwares;
Recursos para transportes;
Tecnologia da informação e comunicação.
7.2 – Competências
Definir as competências (educação, experiência ou treinamento) para os papeis,
responsabilidades e autoridades estabelecidas na organização, conforme orientações
apresentadas (definição de cargos ou outros documentos etc.).
Providenciar ações adicionais para se adquirir competências, quando houver
deficiências, conforme orientações apresentadas (treinamentos, mentoreamento,
mudanças de atribuições, empregar ou contratar pessoas competentes).
Avaliar a eficácia de ações tomadas.
Reter as informações documentadas definidas para as competências.
7.3 – Conscientização
Definir e implementar os meios para conscientização suficientes para garantir o
engajamento de todos no sistema de gestão da qualidade.
7.4 – Comunicação
Definir e implementar os meios para comunicação suficientes para garantir o
engajamento de todos no sistema de gestão da qualidade.
ATENÇÃO!
Todas as orientações para a implementação acima foram abordadas no conteúdo das
respectivas seções nesta apostila.
EXERCÍCIOS
4) 7.4 – Sobre que temas devem ser realizadas comunicações internas e externas?
FORMULÁRIOS
Processo:
Responsável:
Entradas
Fontes das entradas Especificação das Entradas
Saídas
Especificação das Saídas Recebedor das Saídas
Meios de controle
Recursos necessários
Tipo: Risco (R) ou Oportunidade (O) Impacto: Negativo (N) ou Positivo (P) Grau: Alto, Médio ou Baixo (A/M/B)
Responsável
Elaborado por:
Data:
Revisão 02 – Janeiro/2020
Equipamento de Faixa de Menor Tipo de N do Tolerância Restrição de
Fabricante Modelo N Série Interno da Aplicação Calibração ou medição Situação calibração de calibração Calibração Calibração
medição medição grandeza conferência Certificado do processo uso
empresa Verificação apurada Padrão interno Operacional Padrão interno Operacional
Pág. 49 / 53
Seminário 4 – 7.1 Recursos, 7.2 Competência, 7.3 Conscientização e 7.4 Comunicação
LOGOMARCA
Formulário 4 – Cadastro e Histórico de
Instrumentos de Medição Folha Revisão
0/0 0/0
Histórico de Calibração
Data Laudo Nº Analisado por Situação Observações Próxima
AP RP Calibração
Histórico de Calibração
Data Laudo Nº Analisado por Situação Observações Próxima
AP RP Calibração
Equipamento:
Nome:
Código: Local de Uso:
Nº Laudo: Data:
(Temperaturas, umidades)
Critério de Aceitação
(Tolerância admitida)
Referência Normalização
Resultado Final
Responsável:
LOGOMARCA
Formulário 5 – Registro de Verificação de
Instrumentos Folha Revisão
0/0 0/0
Equipamento:
Aplicação:
Resultado da
Data da Tolerância
Erro encontrado verificação Responsável Visto
Verificação interna
AP RP
Notas:
Validade de calibrações e verificações controladas pelo OD-CAL-001 – Controle de Calibração e Verificação
AP: Aprovado - RP: Reprovado
Restrições de uso:
Competências necessárias
Cargo Responsabilidade Autoridade
Educação Experiência Treinamento