Você está na página 1de 1

Érica Patricia dos Santos - Patologia

Regeneração Reparação

PROCESSOS DE REPARO
Processo pelo qual o tecido lesado é
Reposição do tecido lesado por células da substituído por um tecido
mesma origem das quais foram agredidas. conjuntivovascularizado, numa tentativa de
consiste na reposição do tecido lesado “remendar” e não efetivamente

ÉRICA P. DOS SANTOS


por células da mesma origem das quais recuperar sua função.
foram agredidas. Para que haja
regeneração, a execução por parte do
tecido ou órgão é completamente
dependente de sua capacidade e
velocidade de proliferação celular.
Para que a reparação propriamente dita
aconteça, é fundamental que o processo
inflamatório tenha sido dissipado, tenha ocorrido
Células Lábeis a eliminação do agente flogógeno e também
O que são? tenha ausência de exsudato inflamatório.

- Se regeneram com facilidade e


rapidez. Mecanismos de reconstrução ou
REABSORÇÃO DO EXSUDATO
cura dos tecidos lesados
E PREENCHIMENTO INICIAL DA ÁREA LESADA
- Ex: células hematopoiéticas na
medula óssea; epitélios de superfície
O processo de reparo é um fenômeno O agente agressor é eliminado, a reabsorção do exsudato inflamatório e dos
restos celulares, teciduais, microbianos é iniciada pelos macrófagos, as áreas
que visa restabelecer a integridade reabsorvidas passam a ser preenchidas por um novo exsudato, ou também por
Células Estáveis morfológica e funcional de um tecido um coágulo sanguíneo, rico em fibrina, a qual sustenta e guia as células
proliferantes e migrantes, oriundas das margens teciduais vizinhas até a área
acometida
lesado.
Tem a capacidade de replicação dos
FORMAÇÃO DO TECIDO DE GRANULAÇÃO
núcleos permanece em descanso na maior
parte do tempo, mas isso muda
Fatores que interferem na cicatrização
Formação de tecido de granulação com
rapidamente quando se recebe um Fatores locais: neovascularização (3 a 7 dias)
estímulo adequado. • Dimensão e profundidade
da lesão TIPOS DE REPARAÇÃO
• Grau de contaminação
• Presença coleções líquidas 1ª Intenção/ União primária 2ª Intenção/ União Secundária
(hematomas, equimoses, Fatores sistêmicos:
• Faixa etária Como um exemplo clássico, uma incisão
edemas)
Células Permanentes • Necrose tecidual e infecção • Raça cirúrgica com bisturi. Nesse tipo de corte,
quando suturadas e unidas as margens, os
-
-
Perda de tecido e margens
Ex: úlceras, os abscessos, a
local • Estado nutricional pequenos espaços entre elas são
• Presença de doenças cicatrização do alvéolo após a
• Suprimento vascular preenchidos por coágulo. Rapidamente dá-se
São células cujos núcleos não possuem mais a deficiente crônicas início à inflamação aguda com a migração de
extração dentária.
- o mecanismo de reparação é o mesmo, porém a reação
capacidade de reiniciar o processo replicativo e • Técnica cirúrgica utilizada, • Uso de medicamentos células polimorfonucleares e logo em seguida inflamatória é mais extensa, a quantidade de tecido de
uma vez perdida essa capacidade, essas células material e técnica de sutura, as células mononucleares. granulação é maior, a formação te matriz extra celular
também é maior, isso tudo gera uma grande cicatriz e
não são mais substituídas. tipos de curativos maior atividade dos miofibroblastos na contração da ferida
Ex: células musculares cardíacas. • Tração ou pressão
*A partir da quarta semana o tecido torna- - Ocorre das margens para o centro
se menos celular, menos vascularizado e
mecânica sobre a cicatriz rico em fibras, constituindo a cicatrização

Você também pode gostar