Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dinastias romanas
Dinastia Júlio-Claudiana
Dinastia dos Flávios
Dinastia dos Antoninos
Dinastia dos Severos
Surgimento do Império Romano
Uma das estórias sobre a fundação de Roma é a célebre lenda dos irmãos gêmeos, Rômulo e Remo, que viveram em
753 a.C.
Segundo historiadores, Roma surgiu a partir de um grupamento de pastores que viviam às margens do Rio Tigre. É
essa a região geográfica que corresponde hoje à Itália.
No decorrer do século VI a.C., Roma ficou sob a direção dos etruscos, de origens gregas. A liberdade foi conquistada
gradualmente, quando se transformou numa cidade-estado onde a forma de poder exercida era a monarquia.
Com as constantes desavenças entre os reis, os romanos experimentaram a república, entre 509 a.C. e 30 a.C. Nesta
época, Roma passou a exercer forte poder colonial, político e militar.
Triunviratos
O governo de Roma ainda ficou fortalecido por uma estratégia de gestão que passou à história como triunviratos.
O triunvirato é a gestão formada por três integrantes. A formação do primeiro deles em Roma ocorreu em 59 a.C. e
contava com Júlio César, Pompeu e Marco Crasso.
Em certo momento, os três entraram em guerra e César os venceu. Júlio César tornou-se o primeiro governante
individual de Roma.
O segundo triunvirato foi formado por Octávio, Lépido e Marco Antônio, também terminou com uma guerra civil
em 31 a.C. Otávio venceu e passou a governar Roma.
É nesse ponto que surge o Império Romano, em 27 a.C. e que vai até 476 d.C. Também é considerada a fase de
maior prosperidade e expansão do império, na chamada dinastia Júlio-Claudiana.
O Império Romano foi dividido em 284 d.C. como forma de melhor administrar o poder. A divisão consistiu em:
No decorrer do século VI, o imperador Justiniano (527-565) tentou reordenar o Império Romano e abriu frentes de
batalhas conquistando o Norte da África, a Península Itálica e a Península Ibérica.
Os muçulmanos, contudo, terminaram por ocupar o Norte da África, o Médio Oriente e a Península Ibérica nos
séculos VII e VIII.
Dificuldade de administração: o império era muito grande e havia complicações para controle da gestão e
da corrupção que o assolou;
Invasões bárbaras: o exército precisou proteger o império das investidas de godos (visigodos e
ostrogodos), hunos e germânicos (como os francos, anglos, saxões, vândalos, bretões e burgúndios);
Elevados impostos: o estado tinha elevado custo para manter a construção de pontes, aquedutos,
estádios e banhos públicos. Esse fator elevou significativamente os impostos cobrados da população;
Religião: a expansão do cristianismo, que não admitia outros deuses, está entre as justificativas para a
crise no império;
Escassez de escravos: a redução das batalhas por conquistas de novos territórios prejudicou o sistema de
renovação de escravos
Sacro Império Romano-Germânico
Uma vez que os "povos bárbaros" estavam instalados e cristianizados, a sociedade medieval passa a sonhar com a
restauração do antigo Império Romano Ocidental.
Esta ideia é empreendida pelos príncipes e nobres germânicos que conquistam um grande território e se faziam
sempre coroar ou ser consagrados pelo Papa.
Assim, tenta-se voltar ao esplendor da antiga Roma fundando o Sacro Império Romano-Germânico.
O nome era "Sacro" por ser respaldado pelo pontífice, "Império" pela grande extensão territorial. Já o "Romano" se
devia ao fato de receberem o título de reis da Itália e "Germânico", porque a maior parte do seu território era
naquela região.