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Ryan Felipe Mação Sousa

Industria 4.0

Big Data

Novembro/2021

Juatuba – Minas Gerais


1. Introdução

Com o avanço das técnicas e conhecimentos ao longo dos anos nas


mais diversas áreas, a humanidade como um todo passou por diversas
transformações, oque não foi diferente para a indústria.

Dês de seu início a indústria tem passado por grandes mudanças que
culminaram nas chamadas revoluções, sendo ao todo 4 delas, sendo a 4° à
atual em ocorrência. Cada revolução foi marcada por uma evolução e um
campo específico sendo a 1° revolução marcada pela mecanização dos
processos; a 2° pelo surgimento da eletricidade, descobrimento da utilidade do
petróleo como combustível e o surgimento de uma série de inventos como o
automóvel e os telefones; a 3° pela automação e finalmente a 4° e atual
revolução marcada pela digitalização das informações e utilização dos dados.

Diversas tecnologias estão sendo englobadas na indústria permitindo a


ocorrência da 4° revolução chamada “Industria 4.0”, dentre estas temos alguns
exemplos: a digitalização, sistemas de simulação, integração de sistemas e o
Big Data que será o tema principal abordado nesta pesquisa.

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2. O que é o Big Data

O conceito de um banco de dados não é totalmente novo e inclusive já é


aplicado, mesmo que de forma arcaica, dês dos primórdios da indústria. Porém
diferentemente de qualquer conjunto de dados existentes anteriormente nas
eras passadas, o Big Data é o maior mais massivo aglomerado de dados de
fácil e rápido acesso já criado pelo homem.

Sendo assim, não existe uma definição sólida para oque seria o Big
Data, já que este não é necessariamente um objeto físico, não possui um limite
e está em constante crescimento e transformação. E justamente estas
características que o tornam um dos mais importantes componentes da
indústria 4.0, uma vez que através deste têm-se a capacidade de acessar e
analisar uma infinidade de dados que estão constantemente se atualizando.

A composição deste massivo agrupamento de dados pode e é realizada


por todas as entidades ligadas a ele através da rede, através da coleta e
armazenamento de dados realizados por estas, este grupo de dados vai
crescendo e aumentando sua capacidade de eficiência e consequentemente
sua importância.

3. Os 3v’s do Big Data

Para ser diferenciado dos demais bancos de dados, o Big Data segue 3
regras essenciais para a regência de seus dados, sendo elas as seguintes:

3.1. Volume

A quantidade de dados importa. Com o Big Data, você terá que


processar grandes volumes de dados não estruturados de baixa densidade.
Podem ser dados de valor desconhecido, como resultados de produtividade,
quantificações de margens de refugo, ou ainda um maquinário habilitado para
sensores. Para algumas empresas, isso pode utilizar dezenas de terabytes de
dados. Para outras, podem ser centenas de petabytes.

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3.2. Velocidade

Velocidade é a taxa mais rápida na qual os dados são recebidos e talvez


administrados. Normalmente, a velocidade mais alta dos dados é transmitida
diretamente para a memória, em vez de ser gravada no disco. Alguns produtos
inteligentes habilitados para internet operam em tempo real ou quase em
tempo real e exigem avaliação e ação em tempo real.

3.3. Variedade

Variedade refere-se aos vários tipos de dados disponíveis. Tipos de


dados tradicionais foram estruturados e se adequam perfeitamente a um banco
de dados relacional. Com o aumento de big data, os dados vêm em novos tipos
de dados não estruturados. Tipos de dados não estruturados e
semiestruturados, como texto, áudio e vídeo, exigem um pré-processamento
adicional para obter significado e dar suporte a metadados.

4. Os usos do Big Data na Indústria 4.0

A principal aplicabilidade do Big Data na indústria é justamente a


possibilidade de analise de uma ampla quantidade e variedade de dados que
ele fornece.

Através dos dados obtidos pode-se analisar ciclos médios de falhas em


máquinas de uma série específica em várias empresas ao redor do globo, e
com base nestes definir a melhor manutenção preditiva para o determinado
caso. Com esta possibilidade também é possível comparar o desempenho de
linhas de produções inteiras ou maquinas específicas e com isso saber se
existe alguma falha ou gargalo no processo produtivo, possibilitando sempre a
tomada de ação preventiva mais adiantada possível.

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5. Conclusão

Conclui-se que o Big Data é uma ferramenta flexível e com grane


capacidade de propiciar um grande crescimento a indústria, seja através das
suas possibilidades preditivas ou mesmo através de seu compartilhamento
avançado de dados entre empresas de todo o mundo.

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6. Referências

O Que é Big Data? | Oracle Brasil

Indústria 4.0: o que é, conceitos, fundamentos e seus impactos (portaldaindustria.com.br)

Os destaques das revoluções industriais e o caminho até o 4.0 (avozdaindustria.com.br)

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