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RESUMO

Alunos: Nathalya Rillery Matias Barboza da Silva, Joel Lopes Bavaresco,


Rebeca François Wahlbrinck, Laís Peroni, Vivian dos Santos Krupp, Samara
Lazzarotto Bochio e Andrea Piovesan Marcolin
Professora: Débora Bregolin
Disciplina: Produção Gráfica
Leitura 1 - Da Bíblia de Gutenberg à COVID-19

1. INTRODUÇÃO
• No ano de 2020, uma pandemia causada pelo Covid-19 forçou a população mundial
a se fechar em suas casas, dependendo de meios de comunicação online para dar
continuidade aos seus trabalhos e estudos. O ponto em questão é: comunicação a
distância.
•Datando de tempos antigos e se tratando de comunicação em bases escritas,
houveram muitas evoluções na forma de compartilhar a comunicação. Podemos
considerar a grande primeira revolução a impressão da Bíblia de Gutenberg.
• Referindo-se ao avanço de tecnologias no Brasil, constata-se que mal atingimos o
chamado "Segundo Movimento", o qual diz ser de inovação e o início de uma nova
onda de globalização. Este no qual o crescimento do uso da informática influenciaria
toda a forma da prática gestão.
• Tendo em vista a notável deficiência em acompanhar o crescimento da tecnologia, o
autor defende haver um "Quarto Movimento", no qual ocorre uma evolução disruptiva
nos setores público e de serviços, visando o aumento da produtividade, afetando
nossa maneiras de gerenciar nossas tarefas, a forma como pensamos e a instalação
de um cenário competitivo na aceleração do ritmo das inovações.

2. OPORTUNIDADES E DESAFIOS NO AMBIENTE PÓS-PANDEMIA


• Evolução da tecnologia
• Substituição dos humanos por computadores
• Aumento da produtividade
• Redução de custos
• Competição
• Mudança na estrutura econômica
• Estratégias de longo prazo
• Criar empregos

Leitura 2 - GUTENBERG E O LETRAMENTO DO OCIDENTE


1. O DESENVOLVIMENTO DO IMPRESSO
•Antes mesmo da escrita tipográfica surgir, registros já eram feitos em tecidos,
cerâmicas, madeiras e muitos mais.
• Entretanto, se tratando da leitura, a mesma começou de forma pública e coletiva,
pois quem sabia ler, compartilhava em voz alta as escritas para os que não sabiam.
Dessa forma, a escrita nesses tempos era adaptada a esse tipo de uso, sem
considerar pontuações, letras maiúsculas e minúsculas ou a separação de palavras.
• De forma muito gradual e crescente de acordo com a demanda, copistas foram
adicionando pontuações e sinais que contribuíssem para facilitar a leitura do leitor
individual.
• A partir daí a escrita foi apenas para cima, sendo cada vez mais definida, lapidada e
de melhor interpretação.
• No final da era medieval, os textos impressos já eram comuns. Gutenberg não foi o
único a pensar e produzir uma máquina que pudesse fazer impressões, mas foi quem
construiu a máquina que mais teve capacidade de produção, velocidade na
distribuição, uniformidade de textos e menor custo.
• Muitos foram os fatores da rápida expansão da indústria tipográfica na Europa e novo
mundo, tais como: demanda de leitura muito maior que a da produção de cópias
manuscritas, necessidade de transmitir e compartilhar ideias e até mesmo a
necessidade de cristãos lerem a Bíblia por si próprios.
•A tecnologia da tipografia abriu um mundo de oportunidade a todas as classes
sociais, ao mesmo tempo que preocupava os escribas pela ameaça ao seu trabalho.
Foi uma revolução.

2. O IMPRESSO COMO MÍDIA


• O impresso é a primeira grande mídia de massa da história ocidental.
• Mídia significa um meio físico tecnológico que serve como veículo por meio do qual
se transporta uma mensagem no espaço e no tempo.
• A escrita, especialmente a impressa, já pode ser chamada de mídia porque ela não
se insere num contexto.
• É preciso distinguir o alcance social da influência da escrita manufaturada, em
relação à escrita impressa.
• Na Nova Inglaterra, a porcentagem da população alfabetizada cresceu para 50%
durante a primeira metade do século XVII e ampliou-se para mais de 70% por volta de
1710; ao tempo da Revolução Americana, atingiu cerca de 90%.
• A tipografia não inventou a simetria, a uniformidade, a linearidade, nem sequer a
lógica, uma vez que tais conceitos são conhecidos dos seres humanos desde tempos
imemoráveis.
• A cultura reproduz em suas instituições os códigos da linguagem hegemônica. Ou
seja, quando se pretende conhecer o funcionamento interno de uma sociedade é
muito útil entender a “gramática” de sua linguagem hegemônica.

CURIOSIDADES
• A Bíblia de Gutenberg foi o primeiro livro impresso com a invenção de sua prensa
contendo 641 páginas;
• Estima-se que Gutenberg tenha criado cerca de 180 cópias da Bíblia;
• Até 2015 haviam cerca de 48 exemplares ao redor do mundo;
• Sua Bíblia é considerada até hoje uma obra prima pela sua topografia Gótica e
minuciosamente impressa em cada página. Letras maiúsculas e títulos eram
decorados à mão com detalhes em tinta vermelha;
• A escolha por imprimir a Bíblia propriamente dita foi uma decisão comercial;
• Todas as cópias foram vendidas antes mesmo de sua impressão ser finalizada;
• Nos EUA a Bíblia de Gutenberg foi avaliada em 300 milhões de dólares e doada à
universidade de Princeton por um ex aluno;
• Gutenberg não lucrou com sua invenção.

3. MODERNIDADE

Modernidade é algo que está inevitavelmente ligado a tudo aquilo que é


recente e atual, é a expressão daquilo que é "moderno". De um ponto de vista
histórico, modernidade refere-se à história dos "Tempos Modernos", desde o
Renascimento até à atualidade.
Assim como corre em qualquer era na moderna podemos dizer que houve um
princípio incerto e pouco promissor, onde se destacou a emergência dos estados
absolutista, descoberta ultramarina e sua subsequente colonização, além do embate
político-religioso entre católicos e protestantes, também podemos destacar nessa era
o desenvolvimento econômico de mercado, por meio do mercantilismo, que
proporcionava a extração do vegetal e mineral (ouro, prata e especiarias da Ásia).
Toda evolução ocorrida no período da era moderna podemos também destacar
a tipografia que influenciou a história, servindo de transmissão dos conhecimentos e
como contribuiu para a mudanças de mentalidade, seu principal veículo de divulgação
no começo foi o livro em medida que a literatura expandia o leitor começou a ler livros
e jornais.
A impressão de caracteres tipográficos alfabéticos, em que cada letra é
gravada em uma peça separada de metal. Ao transformar a escrita numa espécie de
produto, foi a tipografia que introduziu pela primeira vez a ideia de “industrialização” de
uma mercadoria. A primeira linha de montagem, teve uma série de etapas fixas,
produz objetos complexos, idênticos, compostos de partes substituíveis, não era do
tipo que fabricava fogões, sapatos ou armas, mas do tipo que produzia o livro
impresso.
A escrita impressa foi gradativamente se popularizando no século XIX havia
atingido seu apogeu como principal mídia de transmissão de conhecimentos. Assim, o
livro ajudou sobremaneira a incorporação psicológica e social do individualismo
moderno.
A impressão não apenas influenciou o cientificismo, a escola devia também
sofrer suas transformações modernizantes como no ambiente da fábrica, com
capatazes, linhas de produção, uniformes, sirenes, horários, tarefas, hierarquia,
disciplinas, testes e promoções. Para escapar da informalidade, os estudos praticados
antes do período moderno, a escola tipográfica também adotou a linearidade e
sequencialidade em vários de seus aspectos, tais como na divisão em anos de
estudos e na progressividade linear dos conhecimentos, aplicados aos alunos
conforme seu desenvolvimento intelectual e etário. Por fim, todo o conhecimento a ser
introduzido nas mentes estudantis deve estar isento de dúvidas, de modo a lhes
mostra a exata noção do certo e do errado.
4. A LINGUAGEM E O ESTADO
Processos que são considerados "democráticos" e “libertadores”, tais como as
campanhas de alfabetização, de aumento das oportunidades e dos recursos
educacionais, estão muitas vezes conjugados com processos de padronização da
língua.
A existência do Estado está garantida pelo conjunto de textos verbais que
compõem a constituição e suas leis complementares, como também pela mentalidade
letrada da sociedade. Desse modo, as respostas políticas do Estado frente aos
desafios impostos pelo governo da sociedade refletem os valores intelectuais e
culturais adquiridos com o letramento geral, em cuja base se encontram a linearidade
e a sequencialidade da narrativa verbal pela qual se traduz a ordem social; a
verticalização das regências gramaticais e a hierarquia de valores culturais e de
estratos sociais.
A lei é um texto verbal polarizado pela lógica, que se fundamenta na
interpretação literal positiva, assim como na etimologia da palavra e pelas regras
gramaticais que permitem constituir um cenário ideal. O juiz deve fazer uma
interpretação gramatical, lógica e histórica da lei. Mas, enquanto a gramática é o
conjunto de regras posição relativa dos signos verbais na oração, a lógica e a história
também são frutos do texto verbal, na medida em que se revelam ao leitor,
respectivamente, por meio da sintaxe e da causalidade linear.

5. CONCLUSÃO
A impresso nascido pelo Gutenberg é uma das principais causas que
conduziram aos fenômenos culturais e históricas da modernidade. Isso ainda causa
efeitos mesmo nos dias atuais, quando outros conhecimentos, pensamentos e ideias
baseados em outras linguagens e mídias emergem da cibe cultura.

Leitura 3 - PRODUÇÃO GRÁFICA: AS TRANSFORMAÇÕES DO IMPRESSO


EM PARALELO AS NOVAS MÍDIAS
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo foi publicado referindo-se a produção gráfica de agências de
publicidade e propaganda da capital gaúcha.

As ideias finais originárias dos setores de planejamento e criação são


acompanhadas pelo departamento de produção, que são responsáveis por executar
as mesmas em diferentes meios de comunicação, tanto de forma impressa quanto
eletrônica. Para que o trabalho seja materializado, o mesmo é realizado de forma
colaborativa com diversos setores, desde o planejamento a execução, como
produtores de áudio e vídeo, gráficas, ilustradores, entre outros.

O marketing é o recurso que detém, no mínimo, 50% do orçamento global de


comunicação das empresas. Ainda que haja impacto das novas mídias digitais, o
material impresso ainda estava presente e forte em nosso país, como o setor de
embalagens, por exemplo. Mesmo com o crescimento das mídias digitais, a quarta
edição da pesquisa Impacto nas Mídias realizada em 2014 pelo Grupo Máquina,
mostrou que os brasileiros preferiam buscar informações nas mídias tradicionais,
como jornais, rádio e televisão. O artigo se propunha a analisar as atividades
realizadas pelas agências de Porto Alegre referente a convergência de mídia, de que
forma as novas mídias influenciariam este setor na época atual e no futuro, bem como
uma compreensão melhor da atuação do profissional produtor gráfico e colaboração
com os demais profissionais que atuam juntamente com ele.

2. METODOLOGIA

A metodologia escolhida foi a pesquisa exploratória para que fosse possível se


aprofundar no tema e no problema.

A partir disso, utilizou-se a abordagem qualitativa afim de expor informações,


opiniões e o aprimoramento do conhecimento adquirido. A pesquisa foi realizada
através de documentos e bibliografias, além de três entrevistas com profissionais da
área. Este método de pesquisa permite a possibilidade de trabalhar de forma flexível a
análise. Logo, a pauta das entrevistas será aplicada de forma presencial e com a
gravação de áudio, possibilitando diálogo e tendo como intuito ampliar a familiaridade
junto ao tema e transcrever melhorias, ações e os pontos viáveis para descoberta e ou
resolução do problema de pesquisa. A técnica de apresentação dos dados coletados
foi a análise de conteúdo. O que permitiu interpretar, analisar e construir implicações
relacionando os dados teóricos com os das entrevistas.

Comentário: Percebe-se o quanto as mídias digitais ganharam espaço em pouco


tempo. O que no início não era sequer uma ameaça as mídias tradicionais, hoje em
dia é uma constatação, as mídias sociais vieram para ficar. Atualmente as notícias, as
informações, são transmitidas tão rápidas que não é mais possível estar atualizado
somente com o jornal impresso, por exemplo, pois até o fechamento da edição diária
inúmeros outros acontecimentos já ocorreram ou a própria notícia que seria notificada
no jornal já teve novas atualizações. Até ouvirmos no rádio a informação ou na tv, já
recebemos notificações das próprias ferramentas de buscas ou já pesquisamos a
veracidade dos fatos.

3. AGÊNCIA DE PUBLICIDADE A MEDIADORA DOS PROCESSOS


É uma empresa de cunho criativo, que serve para criar alternativas de
publicidade para a venda de tal produto ou serviço, capaz de desenvolver soluções
para os seus clientes. É bom entender que propaganda é qualquer forma remunera de
difundir ideias, mercadorias ou produtos. Falando um pouco sobre o esqueleto de uma
agência, basicamente ela se divide em atendimento, planejamento, redação, criação,
RH e Financeiro podendo ter outros profissionais, como ilustradores por exemplo.
Podemos dizer então que a agência é um intermédio dos clientes para os
consumidores, planejando, criando, entrando em contato com fornecedores, entre
outros para que a mensagem do cliente chegue da melhor forma possível para as
pessoas.

4. ARTES GRÁFICAS UM SETOR DE TRANSFORMAÇÕES


Falando um pouco de história, temos que lembrar que graças a Gutenberg que
inventou a primeira impressora, que hoje temos materiais gráfico, mas é importante
ressaltar que apesar da mesma ter sido inventada em 1400, apenas poucos anos
atrás, com a chegada do computador, nós podemos hoje fazer produções gráficas
usando softwares. O que antes era apenas uma prensa virou uma máquina
extremamente complexa que abre uma gama de possibilidades, e é função do
produtor gráfico saber manusear essas ferramentas, junto com a arte finalista para que
elas saiam de acordo com o planejado.

5. CONVERGINDO PARA O FUTURO

Ao analisar o futuro das novas mídias no ambiente, verificam-se mudanças que


ocorrem a todo momento que afetam os meios pelo qual a comunicação transcorre e
este cenário vem sendo modificado com o uso da internet em computadores e
smartphones, “forçando a impressão a lutar para manter sua fatia no mercado de
comunicação global” (BANN, 2012, p. 20).
Toma-se como exemplo os jornais e o rádio que podem ser acompanhados
virtualmente de qual lugar, além da televisão que está conectada com a internet
permitindo interatividade e opiniões dos telespectadores instantaneamente.
Pode-se dizer que se vive a uma revolução modificando o cotidiano da
sociedade.
Consequentemente, a produção gráfica nas agências de publicidade e nos
veículos de comunicação enfrentam juntos esta revolução, em que se tem a
percepção de que novas tecnologias estão suprimindo setores e outras áreas estão
sendo reajustadas.
Ao longo dos anos, as mídias se adaptaram e começaram a conviver entre si,
de forma a agregar e modificar suas operações quando necessário.
Para Bann (2012,p. 06), os “avanços das tecnologias de informação e
impressão, nos últimos 20 anos, reforçaram a posição da impressão, tornando-a mais
acessível, rápida, barata e com melhor qualidade”.
Empresas, clientes e consumidores de modo geral, leem pela internet, livros e
jornais, compram e pagam suas contas online, interagem com amigos facilmente no
ambiente digital. “Uma pesquisa do Google revela que 90% de nossas interações com
a mídia passaram a ser facilitadas por telas de smartphone, tablets, laptop e televisão”
(KOTLER, KARTAJAYA, SETIAWAN, 2017, p. 36).
Acredita-se em um mundo cada vez mais conectado, onde os
profissionais/empresas saibam adequar e aprimorar sua rotina, organizando os fluxos
de trabalho, buscando flexibilidade nas ações e em busca de novas opções de
materiais, produtos ou serviços que estejam atrelados à conectividade,
proporcionando experiência ao cliente final, tornando-o parte da ação publicitária,
tendo por exemplo o desenvolvimento de um produto ou brinde agregando a
personalização, isto, gera envolvimento dos clientes com a marca. A marca deseja ser
reconhecida e valorizada, a personalização faz com que o consumidor almeje adquirir
o produto ou serviço designado. Cabe ao profissional de produção reconhecer as
novas mídias, pois “estamos numa era de transição, marcada por decisões táticas e
consequências inesperadas, sinais confusos e interesses conflitantes” (JENKIS, 2009,
p. 38).
A produção gráfica nas agências tem evoluído e isto, se deve às possibilidades
que a internet trouxe às organizações, cabe aos profissionais “buscar combinar o
melhor dos dois mundos: o imediatismo dos canais online e a intimidade dos canais
off-line” (KOTLER, KARTAJAYA, SETIAWAN, 2017, p. 179).

6. PRODUÇÃO UM SEGMENTO A SER EXPLORADO


Escolheu-se três produtores gráficos, atuantes em diferentes agências no
mercado publicitário da cidade de Porto Alegre. Foram elaboradas perguntas sobre o
tema produção gráfica, abordando questões a respeito da área, dia a dia na profissão,
tendências para o futuro, relação entre parceiros e fornecedores, questionamento
sobre novas mídias e sustentabilidade do papel.
Enquanto o Profissional 1 e o Profissional 3 atuam em equipes focadas em
demandas apenas de produção, compartilhando informações do fluxo de trabalho. O
Profissional 2 atua em um ambiente menor e diversificado com as demandas de
trabalho.
Com relação as divisões dos trabalhos e demandas do dia a dia, os
Profissionais 1 e 2 trabalham com divisão da pauta de trabalho de forma online em um
sistema. No entanto, o Profissional 3, atua inicialmente sozinho realiza a organização
e divisão de acordo com o solicitado pelo cliente e assim distribui para sua equipe
quando necessário de forma online.
Para uma rápida análise da atuação dos processos, o Profissional 1 realiza
apenas produções gráficas, deixando as demais, como eletrônica e digital, para os
setores específicos de sua empresa. O Profissional 3 também atua apenas com
produção gráfica, mas já trabalhou com outras produções. E, o Profissional 2 realiza
produções diversificada (digitais, eletrônicas e gráfico/impresso).
Se vive em uma era de transições marcada por decisões e consequências,
que demonstram interesses que podem ser confusos e até mesmo conflitantes. Por
isso, a verificação da atuação, o relacionamento entre equipes e as divisões do fluxo
de trabalho são significativas para conhecer cada profissional e entender suas
relações trabalho com a área pesquisada.
Com relação ao papel da agência de publicidade diante dos novos modelos
de mercado, o Profissional 1 acredita que as agências grandes buscam adaptação
neste ambiente, já o Profissional 2 acredita que essas mesmas grandes agências vão
se manter no modelo tradicional. E, o profissional 3, de forma sucinta destaca que a
agência é mediadora dos processos entre clientes, fornecedores e veículos, com
grandes chances de negociação até com as novas empresas.
Ao serem questionados sobre a posição dos parceiros e ou fornecedores
junto as suas atividades, foi identificado que deve existir um relacionamento de
credibilidade e confiança, além do bom relacionamento.
Sabe-se que os processos de impressão acabaram sofrendo transformações.
De acordo com Collaro (2000), com as artes gráfica não foi diferente, coube aos
profissionais se reinventarem e se adaptarem às transformações. Desta forma, os
entrevistados acreditam que o papel não irá se extinguir tão cedo, tendo seu uso para
diferentes atividades comerciais e apresentações específicas aos clientes.
As pessoas valorizam um documento ou apresentação impressa,
materializada a ponto de encher os olhos, admirar e levar a convencer quando
necessário. Afinal, como explica Bann (2012), o impresso é portátil, reciclável, não
necessita de uma fonte de eletricidade, bem como não apresenta falhas.
Com relação a sustentabilidade, para o Profissional 1, ainda é um processo
que as mudanças caminham lentamente. E, destaca que “as gráficas deveriam
levantar essa bandeira com força e intensidade”, para demonstrarem que se
preocupam. Já para o Profissional 2 indica que o papel é mais ecológico para
reciclagem do que, por exemplo, as telas de celular, que são trocadas anualmente.
Porém, o Profissional 3 defende que estão sendo impostas limitações ao uso desta
matéria-prima e que hoje em dia, as gráficas não se preocupam com este tema, pois
este fator encarece o trabalho e o mesmo fica como segundo plano.
Muitas vezes cabe ao cliente optar por matéria-prima ecológica e com
empresas que pensem positivamente junto ao meio ambiente. Os entrevistados
apontaram que algumas empresas gráficas não se empenham para viabilizar e se
comprometer com este assunto.
Eles veem as possíveis tendências para o futuro do setor de produção gráfica
nas agências:
O profissional 1 relata que o novo produtor, vai precisar trabalhar com
diferentes mídias, existirá a união de duas profissões e esta será com a arte final,
sendo também um profissional de conteúdo, que entenda do digital e saiba aplicar e
divulgar no off-line também.
O profissional 2 acredita que irá existir um novo modelo, fundamentado na
impressão digital, por demandas específicas, quando e se houver necessidade.
Acabará existindo um profissional capaz de se diversificar e atender outras demandas.
Por sua vez, o profissional 3 acredita que o setor não será extinto, mas será
remodelado, pois “o conhecimento técnico de cores e imagens que se possui, auxiliam
os demais setores de uma empresa de comunicação”. Explica que será um setor cada
vez mais híbrido e conectado com as novas tendências, porque “não existirá mais
produtor gráfico ou eletrônico, existirá o produtor, que fará acontecer qualquer ideia,
seja ela off ou on”.
Por fim, com relação ao ambiente digital, o Profissional 1 destaca que o digital
não substitui o experimento que é receber e contemplar uma peça gráfica, poder tocar,
abrir o material que se ajudou a planejar.
No digital, o Profissional 1 indica que tudo acontece rapidamente e os jovens de hoje
estão atentos às novas modalidades, cabendo ao produtor se especializar e buscar
este mercado tão amplo e diversificado, para não ficar desatualizado. Para Profissional
2, o impresso “traz credibilidade e profissionalismo”, apresentando também “uma
relação milenar que o ser humano tem com a escrita no suporte físico”. E o
Profissional 3 identifica que o novo profissional de produção terá em suas mãos uma
grande diversidade de projetos a serem viabilizados nos ambientes online e off-line.
7. INFERÊNCIAS DA PESQUISADORA
• A convergência é o principal influenciador para a transformação das artes impressas.
• Foram identificadas as possíveis tendências para o setor gráfico, destacando que o é
necessário reinventar o envolvimento dos profissionais na totalidade da profissão
através do diálogo e trocas de conhecimento, adaptando-se às possíveis
transformações no mercado publicitário.
• Os profissionais de criação e finalização devem estar bem envolvidos no processo,
possibilitando uma produção criativa, rica, produtiva e inteligente.
• As tecnologias vem para agregar, mas o profissional que souber compreender e
aplicar as tendências, tanto no ambiente on quanto no off, terá maior destaque.

8. CONCLUSÃO
Conclui-se que apesar da tecnologia ter avançado e termos o digital cada vez
mais presente, ainda se faz a necessidade de materiais impressos, o mesmo foi se
adequando com o passar dos anos, e aproveitou essa crescente da tecnologia, o que
antes era apenas caracteres presos a uma chapa de madeira, agora faz impressões
em 3d. Então podemos ver que apesar de algumas pessoas defenderem o fim da
produção gráfica, se olharmos para o passado e analisarmos, percebemos que a
mesma vai se adaptar e evoluir junto.

LEITURA PARA O DIA 23/11/2021

No material disponibilizado para a leitura do dia 23/11 foi mencionado diversas


formas utilizadas ao longo dos séculos para a impressão e cópia de materiais
impressos. Dentre as descritas estão:

Xilogravura – Foi a técnica de reprodução em que a matriz era a madeira. Utilizada


na China desde o século VI e se firmou na Europa na Idade Média.

Tipos móveis - Foi desenvolvido o tipo móvel reutilizável que mesclava argila e um
tipo de cola entre 1040 e 1049.

Gutenberg organizou todas as ideias de impressão e tornou o processo mais bem-


sucedido ao mecanizá-lo. Isso ocorreu entre 1445 e 1453. Os principais
desenvolvimentos de Gutenberg podem ser citados como, a prensa, a fabricação do
papel correto e o melhor tipo de tinta. A partir de 1876 já existia a impressora rotativa.

Estereotipia – Criada em 1725, a cópia em relevo da matriz tipográfica era


reproduzida com uma folha de papelão especial (flan). A partir dos flans as matrizes
curvas são fundidas.

Linotipo – Os caracteres tipográficos eram compostos através de um teclado e fundia


em bloco cada linha da máquina.
Litografia – Essa técnica utilizava um lápis gorduroso para que a gravura fosse
marcada sobre uma matriz (pedra calcária).

Litografia offset - Com a evolução da fotografia encontrou-se uma maneira de fixar o


desenho em uma matriz metálica através de processos fotográfico e químicos.

Offset - A impressão offset só se consolidou em meados do século XX, pois era


necessário fotografar a página diagramada para criar a chapa de impressão, portanto,
imprimir diretamente da matriz tipográfica era mais barato.

Diagramação Paste-Up – A técnica foi utilizada até a década de 1990, a montagem


dos layouts era através de recorte, colagem e fotocomposição.

Diagramação IBM Composer – Foi utilizado de 1966 até meados dos anos 1980.

Diagramação Letraset – Era a técnica de cartelas com fontes e imagens decalcáveis.


Utilizado para textos maiores, como títulos, e para manter um padrão de qualidade em
todas as letras.

Comentário: É incrível como as descobertas tecnológicas foram avançando ao logo


dos séculos. Algo que atualmente é tão simples, prático e rápido de utilizar, como as
impressoras, em que podemos não apenas imprimir, mas scanear documentos e criar
produtos a partir das impressoras 3D, levou milhares de anos para ser criado,
acompanhando os avanços da tecnologia de acordo com o tempo de cada época. Isso
tudo porque alguém resolveu ser o pioneiro na reprodução dos materiais escritos à
mão. Nos leva a reflexão de que vale a pena tentar e criar algo que ainda não existe,
pois pode ser que, futuramente, seja muito útil para o mundo todo.

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