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Junho de 1944 – Estudar o Japão

A necessidade de levar em consideração os hábitos tão diversos e diferentes de agir e


pensar, principalmente no meio de uma guerra. Não pertencem a tradição cultural ocidental.
As convenções de guerra da tradição cultural ocidental não existiam para os japoneses. Torna-
se um problema além da logística, era um problema de entender a natureza desse inimigo
para poder combatê-lo.

Ela enxerga certas contradições nos costumes e na cultura japonesa. Podem ser
agressivos e ao mesmo tempo amáveis, militaristas e estetas, insolentes e corteses, rígidos e
maleáveis, conservadores e aberto aos novos costumes. E como agir no meio da guerra, que
informação dar para os próprios soldados dos EUA diante das informações contraditórias que
tinham no momento?

O pedido de estudar o Japão parte da necessidade de entender os japoneses na


guerra. Havia muitas perguntas sobre os hábitos japoneses e como sabendo deles o que fazer
aplicando essas informações na guerra. Não era só sobre os objetivos dos que estavam no
poder ou sobre dados econômicos, era preciso entender os pensamentos e emoções, os
padrões da cultura que o próprio governo japonês sabe e utiliza.

Ela admite que é difícil fazer esse trabalho, estudar um outro povo, estando em guerra
com eles. Era próximo e perigoso uma condenação simples e imediata, e isso atrapalharia o
estudo. Mas a questão era: saber como os japoneses se comportariam se não como os
americanos se comportariam se estivessem em seu lugar. Ela usa a conduta japonesa na
guerra como uma base para compreendê-los. Como eles conduzem a guerra não seria um
problema militar, e sim um problema cultural. Eles se revelam, na guerra ou na paz, no
momento em que agem. “Que indicadores de sua maneira de viver e de pensar deixariam
transparecer através da maneira de guerrear?”

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