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Tomadas EM
Tomadas EM
Padronização de
Irrepreensível sob o aspecto da
plugues e tomadas: segurança, a padronização
brasileira de plugues e
tomadas prediais estabelece,
primeiros produtos finalmente, uma linguagem
própria e unificadora nessa
á cerca de dois anos, em julho ato contínuo, a padronização seria tros movimentam-se para cumprir os
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classe II, tomadas 2P+T fixas e
móveis e tomadas 2P móveis (estas
para aparelhos classe II).
A exemplo da norma que fixa os
requisitos de desempenho, que é a
NBR 6147 (Plugues e tomadas para
uso doméstico e análogo até 20 A,
250 V c.a. – Especificação), a padro-
nização NBR 14136 é aplicável não
só a plugues e tomadas avulsos, mas a
Fig. 2 – Para proteção contra choques, o corpo isolante do porta-lâmpada deve
possuir um colarinho bem saliente (a) ou então o soquete (camisa filetada) do
todos os produtos ou montagens que
porta-lâmpada deve ser do tipo não-energizado (b) — também chamado de incorporem algum plugue ou alguma
“soquete seccionado” tomada em sua composição.
Os plugues e tomadas “avulsos”
bricantes de plugues e tomadas, de descrevem diferentes versões de correspondem àquilo que a terminolo-
cordões e de aparelhos eletrodomésti- plugues e de tomadas — bipolar (2P), gia da área chama de produtos des-
cos e eletroprofissionais. Outros seg- bipolar com contato de aterramento montáveis: as tomadas prediais, sejam
mentos interessados, incluindo mem- (2P+T), tomadas fixas, tomadas elas de embutir, que é o caso mais típi-
bros da comissão responsável pela móveis, etc. Mas todas destinadas, co, sejam elas de sobrepor ou de semi-
norma de instalações elétricas (a como evidencia o título do documen- embutir, como é o caso das tomadas
NBR 5410), também acompanharam to, a “uso residencial e análogo” — integrantes de sistemas de canaletas
os trabalhos, tendo inclusive manifes- ou, numa outra definição, “plugues e aparentes; e os plugues disponíveis no
tado seus pontos de vista a respeito do tomadas para uso em instalações comércio varejista, seja no balcão de
projeto. elétricas de edificações”. Não se trata, um revendedor de material elétrico,
A NBR 14136 foi inspirada na portanto, de plugues e tomadas indus- seja na prateleira de um supermerca-
norma internacional IEC 60906 — triais, objeto de outra norma. do, na forma de encartelado.
documento cujos propósitos incluem Em termos de corrente nominal, a Já os produtos ou montagens nos
o de servir de modelo para países NBR 14136 padronizou dois valores: quais o plugue, a tomada ou ambos
ainda sem uma padronização nacional 10 e 20 A. Isso significa que metade entram como ingrediente são os “rabi-
de plugues e tomadas de uso domésti- dos desenhos que compõem a norma chos”, os cordões conectores e os
co e análogo, como era o caso do refere-se a modelos de 10 A e a outra cordões prolongadores. É o terreno,
Brasil. Como toda norma de metade aos modelos de 20 A. Cada por excelência, dos produtos não-
padronização, a NBR 14136 é com- corrente nominal reúne, portanto, desmontáveis (produtos injetados, ti-
posta essencialmente de folhas de desenhos equivalentes, compreenden- picamente), embora nada impeça que
desenho, com a indicação de dimen- do plugues 2P+T, para aparelhos cordões prolongadores, em particular,
sões e requisitos. Os desenhos classe I, plugues 2P, para aparelhos sejam confeccionados com plugues e
Fig. 3 – Quando a alavanca porta-fusível é aberta, desfaz-se qualquer contato elétrico com a base e, assim, a retirada ou
troca do fusível pode ser feita com segurança, não importando qual terminal do dispositivo é ligado do lado fonte
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Benefícios da padronização
Fig. 6 – Tomada 2P+T com colarinho, sem superfície protetora. Tal disposição Irônica, mas coerentemente,
construtiva é típica de tomadas móveis, seja a tomada móvel única ou múltipla
quanto mais transparente para o
usuário for essa transição, como se
prenuncia, menos ele dará conta do
a ser observada (especificação ou • o plugue 2P que equipa a grande significado e dos benefícios da
padronização). maioria dos aparelhos hoje em uso e padronização. Até porque as possi-
No que se refere à conformidade à venda no comércio é compatível bilidades e os benefícios que se po-
com a NBR 6147, isto é, com a norma com a padronização; dem extrair de uma padronização
de especificação, quase todos os pra- • em instalações existentes, ninguém não se resumem à face mais visível
zos já se esgotaram. Só está ainda de terá de trocar tomadas, aleatoria- da medida, que é aquela da con-
pé, findando em 1º de janeiro de 2004, mente. Haverá casos em que a troca vergência ou unificação, traduzida na
o prazo dado ao comércio e referente poderá ser conveniente, mas nunca imposição de uma linguagem co-
especificamente a produtos que não os obrigatória e nem a única alternativa mum aos plugues dos aparelhos
plugues e tomadas desmontáveis. No possível. Por exemplo, se amanhã ou eletroeletrônicos vendidos no país e
âmbito dos fabricantes e importado- depois o usuário comprar um apare- às tomadas às quais serão conecta-
res, hoje só podem ser comerciali- lho com plugue 2P+T conforme a dos. O fim de surpresas desagra-
zados plugues e tomadas certificados, NBR 14136 e a tomada 2P+T na qual dáveis, como a de constatar que o
sejam eles na forma de peças avulsas, ele pretende ligar o aparelho, a exis- plugue do aparelho não se encaixa na
de cordões ou integrados a aparelhos. tente, for de padrão italiano, alemão, tomada da instalação, ou se encaixa
Já os prazos para a conformidade norte-americano ou qualquer outro de forma duvidosa, pode ser de fato
de todos os produtos com a padroniza- (e aí reside justamente uma das um grande avanço. Mas isso não é
ção (NBR 14136) são: grandes conquistas da NBR 14136, a tudo. A padronização pode significar
• 1º de janeiro de 2005, para fabri- fixação de um padrão 2P+T comum conquistas, em geral imperceptíveis
cantes e importadores; e para o país, o que até hoje nunca para o usuário comum, de grande al-
• 1º de janeiro de 2006, para o co- existiu), ele poderá optar por trocar a cance, que vão da racionalidade eco-
mércio. tomada — que seria, de fato, o pro- nômica à segurança.
cedimento tecnicamente mais reco-
Transição mendável — ou valer-se de adapta- Ganhos de escala
Além dos benefícios da certifi- dores que certamente estarão dispo- Uma delas é a economia de escala.
cação compulsória, que significa to- níveis no mercado. Mas nada que Se cada aparelho eletroeletrônico
que de retirada para os produtos em signifique imposição ou substituição devesse ser provido de um plugue
desacordo com as normas, e do avan- forçada, programada. A propósito, dimensionado sob medida para sua
ço que a própria padronização repre- vale lembrar que nenhuma norma potência, é fácil imaginar a multipli-
senta em termos de qualidade e segu- técnica tem efeito retroativo, ficando cidade de plugues que daí resultaria,
rança, a transição para o padrão fixa- por conta do livre arbítrio do usuário compondo uma série quase infinita
do pela NBR 14136 tem tudo para ser e/ou do progressivo desuso de um de correntes nominais. Cabe à
pacífica. E essa transição deverá ser certo tipo de produto sua substituição padronização, assim, fixar um ou uns
pacífica, entre outras razões, porque: por outro. Quando, no passado, os poucos valores preferenciais, de
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Não-intercambiabilidades do, como manda o senso comum, que inserir uma configuração de plugue
Outro importante objetivo que uma nenhum equipamento com corrente vinculada a determinada tensão a
padronização pode e deve possibilitar nominal de até 10 A seria equipado uma configuração de tomada de
é o de garantir as intercambiabilidades com um plugue de 20 A — o que não qualquer outra tensão. Isso nos dois
e as não-intercambiabilidades dese- seria nenhum absurdo técnico, mas sentidos, ou seja, o plugue de um
jadas. Trata-se, com efeito, de uma um contra-senso econômico. Já quem aparelho de 125 V não se acopla a
dupla tarefa, já que o cumprimento de pode o mais pode o menos e, por isso, uma tomada de 250 V e nem o
uma não garante a outra: a padroniza- uma tomada de 20 A deve permitir a plugue de um aparelho de 250 V se
ção deve permitir todas as conexões inserção de ambos os plugues, de 10 e acopla a uma tomada de 125 V —
compatíveis e evitar as conexões in- de 20 A — exigência também explíci- desde que o eletricista ou usuário
desejadas. Os cuidados com a não- ta da NBR 14136. não cometa equívocos, como instalar
intercambiabilidade, aliás, acabam Outro exemplo de não-intercam- uma tomada “de 125 V” (leia-se “de
sobressaindo aos da intercambiabili- biabilidade que pode ser desejada e, desenho previsto para uso em
dade. caso julgada vantajosa, incorporada a 125 V”) num circuito com tensão
De fato, uma tomada não deve per- uma padronização, é a que evitaria, de 250 V.
mitir a inserção de um plugue com independentemente de cuidados do No Brasil, a legislação dos
corrente nominal superior à sua. Essa usuário, a inserção do plugue de um serviços de eletricidade estabelece
exigência consta, explicitamente, da equipamento de determinada tensão não uma única, mas duas tensões
NBR 14136: a tomada de 10 A não nominal a uma tomada prevista para padronizadas, fase–terra, de uso em
deve permitir a inserção de um plugue ser alimentada com tensão diferente instalações de edificações: 127 V e
de 20 A. O objetivo, claro, é evitar que daquela. A padronização norte-ame- 220 V. Assim, a hipótese de não-
ela seja submetida a uma corrente ricana, por exemplo, estabelece dife- intercambiabilidade vis-à-vis a ten-
além do valor suportável, com todos rentes desenhos de tomadas para são de uso foi estudada durante o
os perigos daí resultantes. Isso supon- diferentes tensões. Não é possível processo de definição da padroniza-
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esse risco, de acordo com as normas inadvertidamente tocar um dos pinos
do produto. Elas prescrevem que os do plugue, ou ambos, enquanto o pino
porta-lâmpadas devem ser concebidos ainda mantém (caso de desconexão)
de tal forma que a base da lâmpada contato com o alvéolo vivo da tomada
jamais fique acessível se estiver sob (figura 4a). Ou a pessoa poderia inad-
tensão. São duas as soluções mais vertidamente introduzir na tomada
conhecidas capazes de atender essa apenas um dos pinos do plugue, cor-
exigência: ou o porta-lâmpadas é rendo assim o risco de choque elétrico
dotado de “soquete não-energizado” caso toque no pino não introduzido
ou de um colarinho com profundidade (figura 4b). Essas são situações de
capaz de garantir afastamento sufi- risco concretas, evocáveis não só pelo
ciente entre a camisa filetada (o sentimento algo familiar que as cenas
soquete propriamente dito) e a borda da figura 4 nos inspiram, como tam-
do porta-lâmpada (figura 2). Isso bém pela lembrança de que as pessoas
garante proteção independentemente muitas vezes se valem dos próprios
de qual dos contatos do porta-lâmpa- dedos, colocando-os em contato com
da é ligado a este ou aquele condutor o pino do plugue, para se orientar na
(fase ou neutro), até porque uma lâm- tentativa de encaixá-lo numa tomada
pada tanto pode vir a ser alimentada de mais difícil acesso — por exemplo,
em esquema fase–neutro quanto em Fig. 8 – Plugue da padronização NBR atrás de um móvel.
14136. A entrada do cabo pode ocupar
esquema fase–fase. qualquer das posições indicadas. Os Pois a padronização brasileira
Como na troca de lâmpada, as pinos vivos podem vir ou não com NBR 14136 atentou para todos esses
operações envolvendo fusíveis devem capa isolante (a norma diz que ela é cuidados. Primeiro, os contatos da
poder ser feitas sem risco de choque opcional). E o diâmetro da capa tomada devem ficar recuados em
isolante, caso existente, deve ser tal
elétrico para o usuário. É essa preocu- que ela não sobressaia à parte não- relação à superfície de contato com o
pação, aliás, que explica por que não isolada dos pinos corpo do plugue. Segundo, e comple-
se deve confundir “fusíveis”, simples- mentando esse recuo, a tomada deve
mente, com “dispositivos fusíveis”. sentando nenhum outro elemento de apresentar ainda uma das seguintes
Porque os “fusíveis” constituem ape- conexão elétrica à base ou ao circuito disposições construtivas:
nas parte de um conjunto — conjunto em que é inserido senão as próprias a) rebaixo, vale dizer, face rebaixa-
que irá garantir que a substituição do virolas do fusível. da (a “face” aqui referida é aquela
fusível, devido à sua queima, ou A mesma filosofia de proteção delimitada pela área de contato com o
manobras de seccionamento sejam ilustrada com os exemplos dos porta- corpo do plugue), com superfície pro-
feitas sem o risco de choque elétrico. lâmpadas e dispositivos fusíveis é tetora. Esse é o arranjo, por excelên-
Dispositivos fusíveis de uso domésti- aplicada aos plugues e tomadas. E cia, das tomadas fixas de embutir
co e análogo, como o da figura 3 — nem poderia ser diferente. O ato de (figura 5);
que é apenas um exemplo, pois exis- conectar (ou desconectar) um plugue b) colarinho saliente, sem necessi-
tem outras formas ou arranjos cons- a uma tomada envolve riscos seme- dade de superfície protetora. É um
trutivos —, devem efetivamente ga- lhantes aos da troca/retirada de lâm- arranjo talhado tipicamente para
rantir plena proteção para a troca do padas e fusíveis. A pessoa poderia tomadas móveis e tomadas fixas de
fusível ou sua re- sobrepor (figura 6).
tirada, para fins de Vale lembrar, no
seccionamento. E caso das tomadas
isso, a exemplo do móveis, que elas
porta-lâmpada, existem nas ver-
independente- sões “tomada úni-
mente de como ca” e “tomada múl-
são ligados os ter- tipla”;
minais do disposi- c) combinação de
tivo: o porta-fu- rebaixo e cola-
sível, no caso, é rinho, com superfí-
na verdade um cie protetora. A
Fig. 9 – O recuo dos contatos da tomada em relação à face de contato com o
mero insersor e plugue, somado à exigência de rebaixo e superfície protetora (ou, o que dá no candidata natural
extrator de fusí- mesmo, colarinho, ou misto de rebaixo e colarinho com superfície protetora), ao uso desse arran-
veis, não apre- elimina o risco de contato acidental com pinos vivos jo é a tomada fixa
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de semi-embutir ou a tomada fixa de contatos e as dimensões mínimas da tais disposições garantem então o
sobrepor (figura 7). O arranjo também superfície protetora em torno da face atendimento dos dois princípios ba-
pode ser usado em tomadas móveis. de contato com o plugue — além, lizadores da proteção contra contatos
Como mostram as figuras referidas claro, de outras dimensões que uma acidentais com partes vivas aplicáveis
(5 a 7), a NBR 14136 especifica as norma de padronização deve estabele- ao produto:
dimensões do rebaixo, do colarinho, a cer, incluindo as do próprio plugue a) o de que partes sob tensão dos
distância mínima para o recuo dos (figura 8). E, como ilustra a figura 9, plugues não devem ser acessíveis
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Fig. 12 – Cordão prolongador 2P conforme a padronização Fig. 13 – Cordão conector 2P+T conforme a padronização
brasileira lançado pela Daneva brasileira lançado pela Volex
cado em junho/julho de 2002; o de dezembro de 2002, via União imagem e sua presença no mercado.
20 A, em janeiro de 2003. Certificadora. A certificação refere-se, Como ressalta Marco Aurélio, “fo-
Os da Daneva são rabichos e mais exatamente, ao plugue (2P+T), mos uma das primeiras, senão a pri-
cordões prolongadores 2P, de 10 A. já que o cordão lançado pela empresa meira empresa, a homologar o plu-
“O plugue foi certificado em julho de é do tipo cordão conector — e o gue 2P+T conforme a NBR 14136.
2002 e a tomada móvel em novembro conector de tais cordões está fora da Através de um trabalho de divulgação,
do mesmo ano, ambos pela União certificação compulsória instituída com o envio de mala-direta e
Certificadora”, informa Marcelo pelo Inmetro. Mesmo assim, Marco amostras, estamos informando nossos
Filippelli, diretor comercial da Aurélio Martinez Elias, gerente de clientes que a Volex já tem o produto
Daneva. O cordão prolongador (figura vendas e marketing, garante que “faz que deverá constar obrigatoriamente
12) é do tipo tomada única, disponí- parte da política de qualidade da de seus equipamentos a partir de
vel com seções nominais (do condu- Volex homologar ou certificar todos 2005. E a reação que temos percebido,
tor) de 0,75 a 1,5 m m2 e nos compri- os seus produtos, de forma completa. da parte dos clientes, é de certa tran-
mentos de 3 a 30 m. São duas as Por isso, o nosso contrato com a quilidade e alívio, pela existência de
opções de condutor, tanto para o União Certificadora prevê a homolo- um fornecedor local já em condições
cordão quanto para o rabicho: cor- gação dos conectores, já que os testes de suprir suas necessidades no
dão paralelo ou cabo PP (plano ou aplicados aos plugues servem também futuro.”
circular). para os conectores”. Ainda no segmento de produtos
Outros passos da empresa, dentro O rabicho e o cordão conforme a não-desmontáveis (rabichos e cor-
da padronização NBR 14136, com- NBR 14136 lançados pela Volex são dões), as empresas que detalharam um
preendem o lançamento de produtos disponíveis nas correntes nominais de pouco mais seus planos, na enquete
incorporando plugues 2P de 20 A e 10 e 20 A — incluindo o conector, no preliminar de EM, foram a Condupar,
plugues 2P+T de 10 A, o que está pre- caso do cordão. O cabo possui veias e Duralux e Forjasul Eletrik. Os produ-
visto para os próximos meses. A cobertura de PVC 70°C, sendo as tos são os seguintes, todos com pre-
Daneva não fabrica plugues e tomadas veias nas cores marrom, azul e verde- visão de lançamento até o final de
desmontáveis (linhas de embutir e de amarelo (condutor PE), com seção de 2003:
sobrepor) e, segundo Marcelo Filippe- 0,75 m m2 . O comprimento do cordão • cordão conector 2P+T: Condupar
lli, não pretente, pelo menos por quan- conector depende da necessidade do (10 A), Duralux (10 A) e Forjasul
to, entrar nesse segmento. cliente (a Volex só fornece para fabri- Eletrik (10 A);
O diretor comercial comenta que a cantes de equipamentos), variando de • cordão conector 2P: Duralux e
Daneva saiu na frente no lançamento e 1 m a 2,10 m, geralmente. Forjasul Eletrik (ambos de 10 A);
na certificação de produtos conforme Marco Aurélio conta que o projeto • cordão prolongador 2P+T: Condu-
a NBR 14136, antecipando-se a ou- dos novos produtos nasceu no início par (10 A, tomada única) e Forjasul
tros fabricantes, para ganhar mercado: de 2002, “por solicitação de alguns de Eletrik (10 A, tomada única e tomada
“A hora é agora, e não quando todos nossos clientes. Aliás, o primeiro a múltipla);
forem obrigados”, explica. fazer tal solicitação foi a Epson. E • cordão prolongador 2P: Condupar
Já a Volex, que também só atua agora o produto pode ser oferecido a (10 e 20 A, tomada única, com
no segmento dos “não-desmontáveis”, outros clientes locais, já que atende à lançamento anunciado para junho de
foi provavelmente a primeira a lançar normalização brasileira”. 2003) e Forjasul Eletrik (10 A, nas
e certificar cordões e rabichos do tipo A exemplo da Daneva, a Volex versões tomada única e tomada
2P+T (figura 13). A certificação con- também tem utilizado os lançamen- múltipla).
forme a NBR 14136 foi obtida em tos como trunfo para fortalecer sua
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