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A retomada da economia, que se deu com o avanço da vacinação no mundo contra covid-19,

trouxe o aumento da demanda por energia por conta das indústrias que passaram a produzir
mais, e de negócios que reabriram. A Europa que é um dos continentes que mais investem em
fontes de energias renováveis, vem sofrendo com a alta no preço do gás natural que além de ser
um componente importante das matrizes energéticas do continente também é usado como fonte
de aquecimento nas residências. De acordo com o Independent Commodity Intelligence Services,
entre o início de agosto e o meio de setembro o gás ficou 119% mais caro na Alemanha. Na
França, o aumento foi de 149%. O cenário europeu piorou ainda mais já que a produção de
energia no continente via fontes eólicas ficou abaixo do esperado, em especial na região do Mar
do Norte, o que demanda uma complementação, via gás natural.

Já a segunda maior economia do mundo tem outro “vilão” em sua crise energética: o carvão.
Principal componente da sua matriz energética, a China tem tentado se tornar mais verde, com
leis para diminuir a emissões de gases de efeito estufa e reduzir o uso do carvão, substituindo o
minério principalmente pelo gás natural e reduzindo importação e mineração. Entretanto, as
indústrias do país ainda possuem uma dependência grande. No cenário de retomada global, com
expansão da demanda, elas precisaram aumentar a produção. Isso significa mais produção de
energia, via carvão. A grande procura esbarrou em uma escassez de suprimento de carvão e com
exigências de que as províncias utilizem menos o mineral, o que fez os preços dispararem.
Apenas nesta terça-feira (28/10/2021), os contratos futuros de carvão termal subiram 7%,
atingindo um recorde de US$ 204,76 por tonelada. Com menos carvão, regiões do país já
começaram a estabelecer racionamento de energia, e o nordeste do país passou por apagões.
Algumas províncias já pedem para que o governo aumente as importações do mineral, de modo a
evitar novos apagões para indústrias e residências.

A crise energética brasileira ocorre em decorrência de outra crise, a hídrica. Classificada como a
pior em mais de 90 anos, a falta de chuvas, ligada às mudanças climáticas, levou os reservatórios
de usinas hidrelétricas a níveis muito baixos. Principal fonte de energia na matriz do país, a baixa
produção das hidrelétricas precisou ser compensada pelo acionamento das usinas termelétricas,
que operam principalmente com gás natural. Por terem um custo de operação maior, as contas de
energia dispararam no país, com uma nova bandeira tarifária e incentivos à economia de energia.
A crise ocorre exatamente no momento em que o país começa o processo de recuperação e
reabertura da economia após a pandemia. Esse contexto resulta em uma alta no consumo de
energia, o que piora ainda mais a situação.

Segundo a veja, a energia solar no brasil teve um crescimento de 58% em relação ao ano de
2019, que foi o ano em que a geração fotovoltaica teve o crescimento de mais de 212%
alcançando a marca de 2,4GW instalados. Segundo o portal G1 no mês de setembro de 2021 o
Brasil atingiu a marca de 600mil sistemas foto voltaicos instalados representando 2,1% de toda
oferta de energia elétrica no país que em 2020 era de 1,7%. Isso mostra que a população está
cada vez mais consciente das vantagens de se ter um sistema fotovoltaicos, dentre essas
vantagens estão:

-A energia solar é um recurso totalmente renovável e não poluente.

-Fácil instalação e manutenção

-Baixo custo do sistema considerando a vida útil

-Ocupa pouco espaço


-Economia de até 95% na conta de energia

-Valorização do imóvel

Crise energética mundial

Crise energética no Brasil

Vantagens de energia FV

https://www.cnnbrasil.com.br/business/brasil-europa-e-china-tem-crises-energeticas-com-causas-diferentes-entenda/

https://veja.abril.com.br/economia/geracao-de-energia-solar-cresceu-58-em-2020-e-espera-casa-verde-e-amarela/

https://www.portalsolar.com.br/vantagens-e-desvantagens-da-energia-solar.html#topic3

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