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SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
POÇOS DE CALDAS
2021
A REALIDADE ESCOLAR PÚBLICA NO ENFRENTAMENTO PANDÊMICO
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- A presente pesquisa irá abordar a realidade enfrentada pelas escolas públicas no
enfrentamento pandêmico COVID-19, o pesadelo que assombra o mundo desde o final de Dezembro de
2019. O estudo apresentado possui como objetivo a análise da realidade pública educacional, que
permeia o ensino remoto na atual situação, desta forma foi realizada uma pesquisa de abordagem
bibliográfica, enfatizando o tema em questão em diferentes pontos de vista. Assim, a investigação
retratou a extrema desigualdade entre os estudantes no aspecto tecnológico, além das outras diversas
formas de desigualdades que permanece presente na realidade brasileira. Além também, de demonstrar
a situação do professor em relação à sua adaptação em meio à situação atípica em que estamos
enfrentando.
De acordo com Lima et.al (2020, p. 2), como modo de prevenção e controle da
proliferação da COVID-19, a OMS (Organização Mundial de Saúde), orientou o
distanciamento social de pessoas, pois essa medida passa a ser muito importante para
o monitoramento da doença, e desta forma passou a ser incompatível com a rotina
escolar.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO), no dia 18 de março de 2020, confirmou que 85 países
fecharam totalmente as atividades presenciais para amenizar o contato com o
novo coronavírus, atingindo 776,7 milhões de jovens e crianças estudantes,
sendo assim foi optado pelo ensino completamente à distância, decisão tomada
após discussão ocorrida em evento que os governos de 73 países participaram
virtualmente. (TELLES et al., 2020, p. 3)
O que inicialmente duraria um curto período, com o passar dos dias foi-se
percebendo que o problema estava se agravando e não se tinha uma previsão nem ao
menos remota do retorno das aulas presenciais, foi então que medidas emergenciais
precisaram ser elaboradas e aplicadas para amenizar os prejuízos trazidos com a
pandemia no setor educacional.
A opção emergencial para se enfrentar o fechamento das escolas, e para não se
agravar ainda mais a situação cognitiva e social dos alunos, foi o ensino remoto, o
ensino à distância, uma ferramenta encontrada para tentar “remediar”, na medida do
possível, o afastamento dos alunos das escolas em todos os seus aspectos.
De acordo com Telles et al (2020, p. 2) a aplicação desta modalidade de ensino
teve início com as escolas privadas, e com o aumento da sua repercussão, foi
contemplando também as escolas públicas, até que em 18 de março de 2020, o
Conselho Nacional de Educação emite o parecer 05/2020 que estabelece a
“reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não
presenciais para fins de cumprimento de carga horária mínima anual, em razão da
Pandemia COVID-19”.
Art.2.6 Do cômputo de carga horária realizada por meio de atividades
pedagógicas não presenciais (mediadas ou não por tecnologias digitais de
informação e comunicação) a fim de minimizar a necessidade de
reposição de forma presencial
O desenvolvimento do efetivo trabalho escolar por meio de atividades não
presenciais é uma das alternativas para reduzir a reposição de carga horária
presencial ao final da situação de emergência e permitir que os estudantes
mantenham uma rotina básica de atividades escolares mesmo afastados do
ambiente físico da escola...... (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2020, p. 7)
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS