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CADERNO EXERCICIOS DIREITO

DIREITO EMPRESARIAL

PROVA BRANCA – TIPO 1

46. Determinadas pessoas naturais, em razão de sua atividade profissional, e certas


espécies de pessoas jurídicas, todas devidamente registradas no órgão competente,
gozam de tratamento simplificado, favorecido e diferenciado em relação aos
demais agentes econômicos – microempresas e empresas de pequeno porte.

De acordo com a Lei Complementar 123/06, de 14 de dezembro de 2006, as


microempresas e empresas de pequeno porte, quanto à forma jurídica são:

A) Cooperativa de Produção, Empresário Individual, Empresa Pública e Sociedade


Limitada.

B) Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada,


Sociedade Simples e Sociedade Empresária, exceto por ações.

C) Cooperativa de crédito, Empresário Individual, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada e Sociedade Simples.

D) Empresário Individual, Profissional Liberal, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada e Sociedade por ações.

Gabarito: “B”. LC 123/06. Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar,


consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária,
a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário
a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, conforme o caso.

47. Nos contratos de comissão, corretagem e agência, é dever do corretor, do


comissário e do agente atuar com toda diligência, atendo-se às instruções recebidas
da parte interessada. Apresar dessa caraterística comum, cada contrato conserva
sua tipicidade em razão de seu modus operandi.

A) O agente pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do proponente,


o comissão não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios que vierem
a ser celebrados em razão de sua intermediação, o corretor pode receber poderes do
cliente para representa-lo na conclusão dos contratos.

B) O comissário pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do


comitente, o corretor não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios
que vierem a ser celebrados em razão de sua mediação, o agente pode receber poderes
do proponente para representa-lo na conclusão dos contratos.
C) O corretor pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do cliente, o
agente não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios que vierem a ser
celebrados no interesse do proponente, o comissário pode receber poderes do comitente
para representá-lo na conclusão dos contratos.

D) Tanto o comissário quanto o corretor praticam, em nome próprio, os atos a ele


incumbidos pelo comitente ou cliente, mas o primeiro tem sua atuação restrita à zona
geográfica fixada no contrato, o agente deve atuar com exclusividade tão somente na
mediação para realização de negócios em favor do proponente.

GABARITO: B. A alternativa exige conhecimento de três espécies contratuais. O


contrato de comissão mercantil traz o comissário como a pessoa que atua em nome
próprio, mas quem paga a conta é o comitente, tudo conforme o artigo 694 do Código
Civil. No Contrato de agência o artigo 721 do Código Civil em seu parágrafo único
afirma que o proponente pode conferir poderes ao agente para que o represente na
conclusão dos contratos, e, finalmente, o artigo 722 do Código Civil versa sobre o
contrato de corretagem para completar as informações que fundamentam a alternativa
correta, a seguir:  “Art. 722. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a
outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de
dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as
instruções recebidas.”

48. Além da impontualidade, a falência pode ser decretada pela prática de atos de
falência por parte do devedor empresário individual ou dos administradores da
sociedade empresária. Assinale a opção que constitui um ato de falência por parte
do devedor.

A) Deixar de pagar, no vencimento, obrigação líquida materializada em título executivo


protestado por falta de pagamento, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta)
salários-mínimos na data do pedido de falência.

B) Transferir, durante a recuperação judicial, estabelecimento a terceiro sem o


consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu
passivo em cumprimento à disposição do plano de recuperação.

C) Não pagar, depositar ou nomear bens à penhora, no prazo de 3 (três) dias, contados
da citação, bens suficientes para garantir a execução.

D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de


recuperação judicial, após o cumprimento de todas as obrigações previstas no plano que
vencerem até dois anos depois da concessão da recuperação judicial.

GABARITO: D. “HIPÓTESE DE ANULAÇÃO”. Todas as assertivas estão


incorretas. O enunciado procura uma hipótese que demonstre “ATO DE FALÊNCIA”,
tudo conforme o artigo 94, inciso III da Lei 11.101/05.

A alternativa “A” está incorreta, pois trata-se da impontualidade injustificada


do artigo 94, I, Lei 11.101/05.
A alternativa “B” está incorreta, pois muito embora discuta o tema dos atos de
falência, o artigo 94, III, alínea “C” entende que o trespasse irregular traz ato de
falência, mas desde que não seja parte do plano de recuperação. A assertiva indica que
faz parte do plano, e, portanto, a hipótese também está eliminada.A alternativa “C”
está incorreta, já que versa sobre a execução frustrada com base no art. 94, II, Lei
11.101/05.

A alternativa “D” está incorreta. “FOI INDICADA COMO A HIPÓTESE


CORRETA PELA BANCA EXAMINADORA”.

A alternativa tem a seguinte redação: “D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido,


obrigação assumida no plano de recuperação judicial, após o cumprimento de todas
as obrigações previstas no plano que vencerem até dois anos depois da concessão da
recuperação judicial.” A assertiva indica que deixar de cumprir, no prazo estabelecido,
obrigação assumida no plano de recuperação judicial, eventualmente, seria ato de
falência.Exato, seria! Vale ressaltar, que, o ato de falência se dá pela ausência de
cumprimento de obrigações assumidas nos primeiros 2 (dois) anos após a concessão da
recuperação judicial. ERRO NA REDAÇÃO: …após o “CUMPRIMENTO DE
TODAS AS OBRIGAÇÕES”  previstas no plano que vencerem até dois anos depois
da concessão da recuperação judicial. “Se o texto indica que as obrigações foram
CUMPRIDAS, não há o que se falar em ato de falência.” Finalmente, vamos para a
leitura do art. 94, III, alínea “g”, Lei 11.101/05: “III – pratica qualquer dos seguintes
atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:

g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de


recuperação judicial.”Note, que o dispositivo traz a hipótese de se deixar de cumprir
obrigação estabelecida no prazo legal, seja o de 2 (dois) anos após a concessão da
recuperação judicial.Tudo bem com o texto legal que faz referência a deixar de cumprir
obrigações, como complementa o artigo 61, Lei 11.101/05: “Art. 61. Proferida a
decisão prevista no art. 58 desta Lei, o devedor permanecerá em recuperação judicial
até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano que se vencerem até 2
(dois) anos depois da concessão da recuperação judicial.”

Finalmente, seria ilógico decretar a falência de um Empresário ou de uma


Sociedade Empresária que tenha cumprido com as suas obrigações. Naturalmente,
estamos diante de um erro de redação, erro este que descontextualizou a questão,
afastando o ato de falência. A hipótese merece ANULAÇÃO!

49. Amambaí Inovação e Engenharia S/A obteve, junto ao Instituto Nacional da


Propriedade Industrial (INPI), patente de invenção no ano de 2013. Dois anos
após, chegou ao conhecimento dos administradores a prática de atos violadores de
direitos de patente. No entanto, a ação para reparação de dano causado ao direito
de propriedade industrial só foi intentada no ano de 2019.

Você é consultado(a), como Advogado(a) sobre o caso. Assinale a opção que


apresenta o seu parecer.

A) A reparação do dano causado pode ser pleiteada, porque o direito de patente é


protegido por 20 (vinte) anos, a contar da data de depósito.
B) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, encontrava-se prescrita,
em razão do decurso de mais de 3 (três) anos.

C) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, não se encontrava


prescrita porque o prazo de 5 (cinco) anos não havia se esgotado.

D) A reparação do dano causado não pode ser pleiteada, porque a patente concedida não
foi objeto de licenciamento pelo seu titular.

GABARITO: “C” A Lei 9.279/95 responde a questão objetivamente em seu art.


225. Prescreve em 5 (cinco) anos a ação para reparação de dano causado ao direito
de propriedade industrial.

50. Rolim Crespo, administrador da sociedade Indústrias Reunidas Novo


Horizonte do Oeste Ltda., consultou sua advogada para lhe prestar orientação
quanto à inserção de cláusula compromissória em um contrato que a pessoa
jurídica pretende celebrar com uma operadora de planos de saúde empresariais.
Pela leitura da proposta, verifica-se que não há margem para a negociação das
cláusulas, por tratar-se de contrato padronizado, aplicado a todos os aderentes.

Quanto à cláusula compromissória inserida nesse contrato, assinale a opção que


apresenta a orientação dada pela Advogada.

A) É necessária a concordância expressa e por escrito do aderente com a sua instituição,


em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou o visto para essa cláusula.

B) É nula de pleno direito, por subtrair do aderente o direito fundamental de acesso à


justiça, e o contrato não deve ser assinado.

C) Somente será eficaz se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem, e,


como a iniciativa for do proponente e unilateral, ela é nula.

D) Somente será eficaz se houver a assinatura do aderente no contrato, vedada qualquer


forma de manifestação da verdade em documento anexo ou, simplesmente, com o visto
para essa cláusula.

GABARITO: “A”. A lei 9.307/96, responde a questão em seu art. 4.º, a seguir: “A
cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato
comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir,
relativamente a tal contrato.

§ 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta
no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.

§ 2º Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente


tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua
instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura
ou visto especialmente para essa cláusula.”

TIPO 1 – BRANCO TIPO 2 – VERDE TIPO 3 – AMARELO TIPO 4


46 C 46 A 46 B 46 C
47 B 47 C 47 B 47 B
48 B “RECURSO” 48 B 48 C 48 B
49 C 49 D 49 D 49 A
50 D 50 B 50 A 50 D
https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/c-curso-de-direito-empresarial-p-oab-2-
fase-xxx-exame-de-ordem-sem-monitoria-repescagem/
PROVA VERDE – TIPO 2

46. Rolim Crespo, administrador da sociedade Indústrias Reunidas Novo


Horizonte do Oeste Ltda., consultou sua advogada para lhe prestar orientação
quanto à inserção de cláusula compromissória em um contrato que a pessoa
jurídica pretende celebrar com uma operadora de planos de saúde empresariais.
Pela leitura da proposta, verifica-se que não há margem para a negociação das
cláusulas, por tratar-se de contrato padronizado, aplicado a todos os aderentes.

Quanto à cláusula compromissória inserida nesse contrato, assinale a opção que


apresenta a orientação dada pela Advogada.

A) É necessária a concordância expressa e por escrito do aderente com a sua instituição,


em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou o visto para essa cláusula.

B) É nula de pleno direito, por subtrair do aderente o direito fundamental de acesso à


justiça, e o contrato não deve ser assinado.

C) Somente será eficaz se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem, e,


como a iniciativa for do proponente e unilateral, ela é nula.

D) Somente será eficaz se houver a assinatura do aderente no contrato, vedada qualquer


forma de manifestação da verdade em documento anexo ou, simplesmente, com o visto
para essa cláusula.

GABARITO: “A”. A lei 9.307/96, responde a questão em seu art. 4.º, a seguir: “A
cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato
comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir,
relativamente a tal contrato.

§ 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta
no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.

§ 2º Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente


tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua
instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura
ou visto especialmente para essa cláusula.”

47. Amambaí Inovação e Engenharia S/A obteve, junto ao Instituto Nacional da


Propriedade Industrial (INPI), patente de invenção no ano de 2013. Dois anos
após, chegou ao conhecimento dos administradores a prática de atos violadores de
direitos de patente. No entanto, a ação para reparação de dano causado ao direito
de propriedade industrial só foi intentada no ano de 2019.
Você é consultado(a), como Advogado(a) sobre o caso. Assinale a opção que
apresenta o seu parecer.

A) A reparação do dano causado pode ser pleiteada, porque o direito de patente é


protegido por 20 (vinte) anos, a contar da data de depósito.

B) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, encontrava-se prescrita,


em razão do decurso de mais de 3 (três) anos.

C) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, não se encontrava


prescrita porque o prazo de 5 (cinco) anos não havia se esgotado.

D) A reparação do dano causado não pode ser pleiteada, porque a patente concedida não
foi objeto de licenciamento pelo seu titular.

GABARITO: “C” A Lei 9.279/95 responde a questão objetivamente em seu art.


225. Prescreve em 5 (cinco) anos a ação para reparação de dano causado ao direito
de propriedade industrial.

48. Nos contratos de comissão, corretagem e agência, é dever do corretor, do


comissário e do agente atuar com toda diligência, atendo-se às instruções recebidas
da parte interessada. Apresar dessa caraterística comum, cada contrato conserva
sua tipicidade em razão de seu modus operandi.

A) O agente pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do proponente,


o comissão não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios que vierem
a ser celebrados em razão de sua intermediação, o corretor pode receber poderes do
cliente para representa-lo na conclusão dos contratos.

B) O comissário pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do


comitente, o corretor não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios
que vierem a ser celebrados em razão de sua mediação, o agente pode receber poderes
do proponente para representa-lo na conclusão dos contratos.

C) O corretor pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do cliente, o


agente não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios que vierem a ser
celebrados no interesse do proponente, o comissário pode receber poderes do comitente
para representá-lo na conclusão dos contratos.

D) Tanto o comissário quanto o corretor praticam, em nome próprio, os atos a ele


incumbidos pelo comitente ou cliente, mas o primeiro tem sua atuação restrita à zona
geográfica fixada no contrato, o agente deve atuar com exclusividade tão somente na
mediação para realização de negócios em favor do proponente.

GABARITO: B. A alternativa exige conhecimento de três espécies contratuais. O


contrato de comissão mercantil traz o comissário como a pessoa que atua em nome
próprio, mas quem paga a conta é o comitente, tudo conforme o artigo 694 do Código
Civil. No Contrato de agência o artigo 721 do Código Civil em seu parágrafo único
afirma que o proponente pode conferir poderes ao agente para que o represente na
conclusão dos contratos, e, finalmente,  o artigo 722 do Código Civil versa sobre o
contrato de corretagem para completar as informações que fundamentam a alternativa
correta, a seguir: “Art. 722. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a
outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de
dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as
instruções recebidas.”

49. Além da impontualidade, a falência pode ser decretada pela prática de atos de
falência por parte do devedor empresário individual ou dos administradores da
sociedade empresária. Assinale a opção que constitui um ato de falência por parte
do devedor.

A) Deixar de pagar, no vencimento, obrigação líquida materializada em título executivo


protestado por falta de pagamento, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta)
salários-mínimos na data do pedido de falência.

B) Transferir, durante a recuperação judicial, estabelecimento a terceiro sem o


consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu
passivo em cumprimento à disposição do plano de recuperação.

C) Não pagar, depositar ou nomear bens à penhora, no prazo de 3 (três) dias, contados
da citação, bens suficientes para garantir a execução.

D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de


recuperação judicial, após o cumprimento de todas as obrigações previstas no plano que
vencerem até dois anos depois da concessão da recuperação judicial.

GABARITO: D. “HIPÓTESE DE ANULAÇÃO”. Todas as assertivas estão


incorretas. O enunciado procura uma hipótese que demonstre “ATO DE FALÊNCIA”,
tudo conforme o artigo 94, inciso III da Lei 11.101/05.

A alternativa “A” está incorreta, pois trata-se da impontualidade injustificada


do artigo 94, I, Lei 11.101/05.

A alternativa “B” está incorreta, pois muito embora discuta o tema dos atos de
falência, o artigo 94, III, alínea “C” entende que o trespasse irregular traz ato de
falência, mas desde que não seja parte do plano de recuperação. A assertiva indica que
faz parte do plano, e, portanto, a hipótese também está eliminada.A alternativa “C”
está incorreta, já que versa sobre a execução frustrada com base no art. 94, II, Lei
11.101/05.

A alternativa “D” está incorreta. “FOI INDICADA COMO A HIPÓTESE


CORRETA PELA BANCA EXAMINADORA”.

A alternativa tem a seguinte redação: “D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido,


obrigação assumida no plano de recuperação judicial, após o cumprimento de todas
as obrigações previstas no plano que vencerem até dois anos depois da concessão da
recuperação judicial.” A assertiva indica que deixar de cumprir, no prazo estabelecido,
obrigação assumida no plano de recuperação judicial, eventualmente, seria ato de
falência.Exato, seria! Vale ressaltar, que, o ato de falência se dá pela ausência de
cumprimento de obrigações assumidas nos primeiros 2 (dois) anos após a concessão da
recuperação judicial. ERRO NA REDAÇÃO: …após o “CUMPRIMENTO DE
TODAS AS OBRIGAÇÕES”  previstas no plano que vencerem até dois anos depois
da concessão da recuperação judicial. “Se o texto indica que as obrigações foram
CUMPRIDAS, não há o que se falar em ato de falência.” Finalmente, vamos para a
leitura do art. 94, III, alínea “g”, Lei 11.101/05: “III – pratica qualquer dos seguintes
atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:

g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de


recuperação judicial.”Note, que o dispositivo traz a hipótese de se deixar de cumprir
obrigação estabelecida no prazo legal, seja o de 2 (dois) anos após a concessão da
recuperação judicial.Tudo bem com o texto legal que faz referência a deixar de cumprir
obrigações, como complementa o artigo 61, Lei 11.101/05: “Art. 61. Proferida a
decisão prevista no art. 58 desta Lei, o devedor permanecerá em recuperação judicial
até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano que se vencerem até 2
(dois) anos depois da concessão da recuperação judicial.”

Finalmente, seria ilógico decretar a falência de um Empresário ou de uma


Sociedade Empresária que tenha cumprido com as suas obrigações. Naturalmente,
estamos diante de um erro de redação, erro este que descontextualizou a questão,
afastando o ato de falência. A hipótese merece ANULAÇÃO!

50. Determinadas pessoas naturais, em razão de sua atividade profissional, e certas


espécies de pessoas jurídicas, todas devidamente registradas no órgão competente,
gozam de tratamento simplificado, favorecido e diferenciado em relação aos
demais agentes econômicos – microempresas e empresas de pequeno porte.

De acordo com a Lei Complementar 123/06, de 14 de dezembro de 2006, as


microempresas e empresas de pequeno porte, quanto à forma jurídica são:

A) Cooperativa de Produção, Empresário Individual, Empresa Pública e Sociedade


Limitada.

B) Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada,


Sociedade Simples e Sociedade Empresária, exceto por ações.

C) Cooperativa de crédito, Empresário Individual, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada e Sociedade Simples.

D) Empresário Individual, Profissional Liberal, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada e Sociedade por ações.

Gabarito: “B”. LC 123/06. Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar,


consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária,
a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário
a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, conforme o caso.

TIPO 1 – BRANCO TIPO 2 – VERDE TIPO 3 – AMARELO TIPO 4


46 C 46 A 46 B 46 C
47 B 47 C 47 B 47 B
48 B 48 B 48 C 48 B
49 C 49 D “RECURSO” 49 D 49 A
50 D 50 B 50 A 50 D
PROVA AMARELA – TIPO 3

46. Nos contratos de comissão, corretagem e agência, é dever do corretor, do


comissário e do agente atuar com toda diligência, atendo-se às instruções recebidas
da parte interessada. Apresar dessa caraterística comum, cada contrato conserva
sua tipicidade em razão de seu modus operandi.

A) O agente pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do proponente,


o comissão não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios que vierem
a ser celebrados em razão de sua intermediação, o corretor pode receber poderes do
cliente para representa-lo na conclusão dos contratos.

B) O comissário pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do


comitente, o corretor não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios
que vierem a ser celebrados em razão de sua mediação, o agente pode receber poderes
do proponente para representa-lo na conclusão dos contratos.

C) O corretor pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do cliente, o


agente não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios que vierem a ser
celebrados no interesse do proponente, o comissário pode receber poderes do comitente
para representá-lo na conclusão dos contratos.

D) Tanto o comissário quanto o corretor praticam, em nome próprio, os atos a ele


incumbidos pelo comitente ou cliente, mas o primeiro tem sua atuação restrita à zona
geográfica fixada no contrato, o agente deve atuar com exclusividade tão somente na
mediação para realização de negócios em favor do proponente.

GABARITO: B. A alternativa exige conhecimento de três espécies contratuais. O


contrato de comissão mercantil traz o comissário como a pessoa que atua em nome
próprio, mas quem paga a conta é o comitente, tudo conforme o artigo 694 do Código
Civil. No Contrato de agência o artigo 721 do Código Civil em seu parágrafo único
afirma que o proponente pode conferir poderes ao agente para que o represente na
conclusão dos contratos, e, finalmente,  o artigo 722 do Código Civil versa sobre o
contrato de corretagem para completar as informações que fundamentam a alternativa
correta, a seguir: “Art. 722. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a
outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de
dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as
instruções recebidas.”

47. Determinadas pessoas naturais, em razão de sua atividade profissional, e certas


espécies de pessoas jurídicas, todas devidamente registradas no órgão competente,
gozam de tratamento simplificado, favorecido e diferenciado em relação aos
demais agentes econômicos – microempresas e empresas de pequeno porte.

De acordo com a Lei Complementar 123/06, de 14 de dezembro de 2006, as


microempresas e empresas de pequeno porte, quanto à forma jurídica são:
A) Cooperativa de Produção, Empresário Individual, Empresa Pública e Sociedade
Limitada.

B) Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada,


Sociedade Simples e Sociedade Empresária, exceto por ações.

C) Cooperativa de crédito, Empresário Individual, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada e Sociedade Simples.

D) Empresário Individual, Profissional Liberal, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada e Sociedade por ações.

Gabarito: “B” Art. 3º LC 123/06. Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar,
consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária,
a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário
a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, conforme o caso.

48. Amambaí Inovação e Engenharia S/A obteve, junto ao Instituto Nacional da


Propriedade Industrial (INPI), patente de invenção no ano de 2013. Dois anos
após, chegou ao conhecimento dos administradores a prática de atos violadores de
direitos de patente. No entanto, a ação para reparação de dano causado ao direito
de propriedade industrial só foi intentada no ano de 2019.

Você é consultado(a), como Advogado(a) sobre o caso. Assinale a opção que


apresenta o seu parecer.

A) A reparação do dano causado pode ser pleiteada, porque o direito de patente é


protegido por 20 (vinte) anos, a contar da data de depósito.

B) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, encontrava-se prescrita,


em razão do decurso de mais de 3 (três) anos.

C) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, não se encontrava


prescrita porque o prazo de 5 (cinco) anos não havia se esgotado.

D) A reparação do dano causado não pode ser pleiteada, porque a patente concedida não
foi objeto de licenciamento pelo seu titular.

GABARITO: “C” A Lei 9.279/95 responde a questão objetivamente em seu art.


225. Prescreve em 5 (cinco) anos a ação para reparação de dano causado ao direito
de propriedade industrial.

49. Além da impontualidade, a falência pode ser decretada pela prática de atos de
falência por parte do devedor empresário individual ou dos administradores da
sociedade empresária. Assinale a opção que constitui um ato de falência por parte
do devedor.
A) Deixar de pagar, no vencimento, obrigação líquida materializada em título executivo
protestado por falta de pagamento, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta)
salários-mínimos na data do pedido de falência.

B) Transferir, durante a recuperação judicial, estabelecimento a terceiro sem o


consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu
passivo em cumprimento à disposição do plano de recuperação.

C) Não pagar, depositar ou nomear bens à penhora, no prazo de 3 (três) dias, contados
da citação, bens suficientes para garantir a execução.

D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de


recuperação judicial, após o cumprimento de todas as obrigações previstas no plano que
vencerem até dois anos depois da concessão da recuperação judicial.

GABARITO: D. “HIPÓTESE DE ANULAÇÃO”. Todas as assertivas estão


incorretas. O enunciado procura uma hipótese que demonstre “ATO DE FALÊNCIA”,
tudo conforme o artigo 94, inciso III da Lei 11.101/05.

A alternativa “A” está incorreta, pois trata-se da impontualidade injustificada


do artigo 94, I, Lei 11.101/05.

A alternativa “B” está incorreta, pois muito embora discuta o tema dos atos de
falência, o artigo 94, III, alínea “C” entende que o trespasse irregular traz ato de
falência, mas desde que não seja parte do plano de recuperação. A assertiva indica que
faz parte do plano, e, portanto, a hipótese também está eliminada.A alternativa “C”
está incorreta, já que versa sobre a execução frustrada com base no art. 94, II, Lei
11.101/05.

A alternativa “D” está incorreta. “FOI INDICADA COMO A HIPÓTESE


CORRETA PELA BANCA EXAMINADORA”.

A alternativa tem a seguinte redação: “D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido,


obrigação assumida no plano de recuperação judicial, após o cumprimento de todas
as obrigações previstas no plano que vencerem até dois anos depois da concessão da
recuperação judicial.” A assertiva indica que deixar de cumprir, no prazo estabelecido,
obrigação assumida no plano de recuperação judicial, eventualmente, seria ato de
falência.Exato, seria! Vale ressaltar, que, o ato de falência se dá pela ausência de
cumprimento de obrigações assumidas nos primeiros 2 (dois) anos após a concessão da
recuperação judicial. ERRO NA REDAÇÃO: …após o “CUMPRIMENTO DE
TODAS AS OBRIGAÇÕES”  previstas no plano que vencerem até dois anos depois
da concessão da recuperação judicial. “Se o texto indica que as obrigações foram
CUMPRIDAS, não há o que se falar em ato de falência.” Finalmente, vamos para a
leitura do art. 94, III, alínea “g”, Lei 11.101/05: “III – pratica qualquer dos seguintes
atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:

g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de


recuperação judicial.”Note, que o dispositivo traz a hipótese de se deixar de cumprir
obrigação estabelecida no prazo legal, seja o de 2 (dois) anos após a concessão da
recuperação judicial.Tudo bem com o texto legal que faz referência a deixar de cumprir
obrigações, como complementa o artigo 61, Lei 11.101/05: “Art. 61. Proferida a
decisão prevista no art. 58 desta Lei, o devedor permanecerá em recuperação judicial
até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano que se vencerem até 2
(dois) anos depois da concessão da recuperação judicial.”

Finalmente, seria ilógico decretar a falência de um Empresário ou de uma


Sociedade Empresária que tenha cumprido com as suas obrigações. Naturalmente,
estamos diante de um erro de redação, erro este que descontextualizou a questão,
afastando o ato de falência. A hipótese merece ANULAÇÃO!

50. Rolim Crespo, administrador da sociedade Indústrias Reunidas Novo


Horizonte do Oeste Ltda., consultou sua advogada para lhe prestar orientação
quanto à inserção de cláusula compromissória em um contrato que a pessoa
jurídica pretende celebrar com uma operadora de planos de saúde empresariais.
Pela leitura da proposta, verifica-se que não há margem para a negociação das
cláusulas, por tratar-se de contrato padronizado, aplicado a todos os aderentes.

Quanto à cláusula compromissória inserida nesse contrato, assinale a opção que


apresenta a orientação dada pela Advogada.

A) É necessária a concordância expressa e por escrito do aderente com a sua instituição,


em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou o visto para essa cláusula.

B) É nula de pleno direito, por subtrair do aderente o direito fundamental de acesso à


justiça, e o contrato não deve ser assinado.

C) Somente será eficaz se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem, e,


como a iniciativa for do proponente e unilateral, ela é nula.

D) Somente será eficaz se houver a assinatura do aderente no contrato, vedada qualquer


forma de manifestação da verdade em documento anexo ou, simplesmente, com o visto
para essa cláusula.

GABARITO: “A”. A lei 9.307/96, responde a questão em seu art. 4.º, a seguir: “A
cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato
comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir,
relativamente a tal contrato.

§ 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta
no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.

§ 2º Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente


tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua
instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura
ou visto especialmente para essa cláusula.”

TIPO 1 – BRANCO TIPO 2 – VERDE TIPO 3 – AMARELO TIPO 4

46 C 46 A 46 B 46 C
47 B 47 C 47 B 47 B

48 B 48 B 48 C 48 B

49 C 49 D 49 D “RECURSO” 49 A

50 D 50 B 50 A 50 D
https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/c-curso-de-direito-empresarial-p-oab-2-
fase-xxx-exame-de-ordem-sem-monitoria-repescagem/
PROVA AZUL – TIPO 4

46. Amambaí Inovação e Engenharia S/A obteve, junto ao Instituto Nacional da


Propriedade Industrial (INPI), patente de invenção no ano de 2013. Dois anos
após, chegou ao conhecimento dos administradores a prática de atos violadores de
direitos de patente. No entanto, a ação para reparação de dano causado ao direito
de propriedade industrial só foi intentada no ano de 2019.

Você é consultado(a), como Advogado(a) sobre o caso. Assinale a opção que


apresenta o seu parecer.

A) A reparação do dano causado pode ser pleiteada, porque o direito de patente é


protegido por 20 (vinte) anos, a contar da data de depósito.

B) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, encontrava-se prescrita,


em razão do decurso de mais de 3 (três) anos.

C) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, não se encontrava


prescrita porque o prazo de 5 (cinco) anos não havia se esgotado.

D) A reparação do dano causado não pode ser pleiteada, porque a patente concedida não
foi objeto de licenciamento pelo seu titular.

GABARITO: “C” A Lei 9.279/95 responde a questão objetivamente em seu art.


225. Prescreve em 5 (cinco) anos a ação para reparação de dano causado ao direito
de propriedade industrial.

47. Nos contratos de comissão, corretagem e agência, é dever do corretor, do


comissário e do agente atuar com toda diligência, atendo-se às instruções recebidas
da parte interessada. Apresar dessa caraterística comum, cada contrato conserva
sua tipicidade em razão de seu modus operandi.

A) O agente pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do proponente,


o comissão não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios que vierem
a ser celebrados em razão de sua intermediação, o corretor pode receber poderes do
cliente para representa-lo na conclusão dos contratos.

B) O comissário pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do


comitente, o corretor não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios
que vierem a ser celebrados em razão de sua mediação, o agente pode receber poderes
do proponente para representa-lo na conclusão dos contratos.
C) O corretor pratica, em nome próprio, os atos a ele incumbidos à conta do cliente, o
agente não pode tomar parte – sequer como mandatário – nos negócios que vierem a ser
celebrados no interesse do proponente, o comissário pode receber poderes do comitente
para representá-lo na conclusão dos contratos.

D) Tanto o comissário quanto o corretor praticam, em nome próprio, os atos a ele


incumbidos pelo comitente ou cliente, mas o primeiro tem sua atuação restrita à zona
geográfica fixada no contrato, o agente deve atuar com exclusividade tão somente na
mediação para realização de negócios em favor do proponente.

GABARITO: B. A alternativa exige conhecimento de três espécies contratuais. O


contrato de comissão mercantil traz o comissário como a pessoa que atua em nome
próprio, mas quem paga a conta é o comitente, tudo conforme o artigo 694 do Código
Civil. No Contrato de agência o artigo 721 do Código Civil em seu parágrafo único
afirma que o proponente pode conferir poderes ao agente para que o represente na
conclusão dos contratos, e, finalmente,  o artigo 722 do Código Civil versa sobre o
contrato de corretagem para completar as informações que fundamentam a alternativa
correta, a seguir: “Art. 722. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a
outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de
dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as
instruções recebidas.”

48. Determinadas pessoas naturais, em razão de sua atividade profissional, e certas


espécies de pessoas jurídicas, todas devidamente registradas no órgão competente,
gozam de tratamento simplificado, favorecido e diferenciado em relação aos
demais agentes econômicos – microempresas e empresas de pequeno porte.

De acordo com a Lei Complementar 123/06, de 14 de dezembro de 2006, as


microempresas e empresas de pequeno porte, quanto à forma jurídica são:

A) Cooperativa de Produção, Empresário Individual, Empresa Pública e Sociedade


Limitada.

B) Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada,


Sociedade Simples e Sociedade Empresária, exceto por ações.

C) Cooperativa de crédito, Empresário Individual, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada e Sociedade Simples.

D) Empresário Individual, Profissional Liberal, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada e Sociedade por ações.

Gabarito “B”: LC 123/06. Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar,


consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária,
a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário
a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, conforme o caso.
49. Rolim Crespo, administrador da sociedade Indústrias Reunidas Novo
Horizonte do Oeste Ltda., consultou sua advogada para lhe prestar orientação
quanto à inserção de cláusula compromissória em um contrato que a pessoa
jurídica pretende celebrar com uma operadora de planos de saúde empresariais.
Pela leitura da proposta, verifica-se que não há margem para a negociação das
cláusulas, por tratar-se de contrato padronizado, aplicado a todos os aderentes.

Quanto à cláusula compromissória inserida nesse contrato, assinale a opção que


apresenta a orientação dada pela Advogada.

A) É necessária a concordância expressa e por escrito do aderente com a sua instituição,


em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou o visto para essa cláusula.

B) É nula de pleno direito, por subtrair do aderente o direito fundamental de acesso à


justiça, e o contrato não deve ser assinado.

C) Somente será eficaz se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem, e,


como a iniciativa for do proponente e unilateral, ela é nula.

D) Somente será eficaz se houver a assinatura do aderente no contrato, vedada qualquer


forma de manifestação da verdade em documento anexo ou, simplesmente, com o visto
para essa cláusula.

GABARITO: “A”. A lei 9.307/96, responde a questão em seu art. 4.º, a seguir: “A
cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato
comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir,
relativamente a tal contrato.

§ 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta
no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.

§ 2º Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente


tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua
instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura
ou visto especialmente para essa cláusula.”

50. Além da impontualidade, a falência pode ser decretada pela prática de atos de
falência por parte do devedor empresário individual ou dos administradores da
sociedade empresária. Assinale a opção que constitui um ato de falência por parte
do devedor.

A) Deixar de pagar, no vencimento, obrigação líquida materializada em título executivo


protestado por falta de pagamento, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta)
salários-mínimos na data do pedido de falência.

B) Transferir, durante a recuperação judicial, estabelecimento a terceiro sem o


consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu
passivo em cumprimento à disposição do plano de recuperação.
C) Não pagar, depositar ou nomear bens à penhora, no prazo de 3 (três) dias, contados
da citação, bens suficientes para garantir a execução.

D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de


recuperação judicial, após o cumprimento de todas as obrigações previstas no plano que
vencerem até dois anos depois da concessão da recuperação judicial.

GABARITO: D. “HIPÓTESE DE ANULAÇÃO”. Todas as assertivas estão


incorretas. O enunciado procura uma hipótese que demonstre “ATO DE FALÊNCIA”,
tudo conforme o artigo 94, inciso III da Lei 11.101/05.

A alternativa “A” está incorreta, pois trata-se da impontualidade injustificada


do artigo 94, I, Lei 11.101/05.

A alternativa “B” está incorreta, pois muito embora discuta o tema dos atos de
falência, o artigo 94, III, alínea “C” entende que o trespasse irregular traz ato de
falência, mas desde que não seja parte do plano de recuperação. A assertiva indica que
faz parte do plano, e, portanto, a hipótese também está eliminada.A alternativa “C”
está incorreta, já que versa sobre a execução frustrada com base no art. 94, II, Lei
11.101/05.

A alternativa “D” está incorreta. “FOI INDICADA COMO A HIPÓTESE


CORRETA PELA BANCA EXAMINADORA”.

A alternativa tem a seguinte redação: “D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido,


obrigação assumida no plano de recuperação judicial, após o cumprimento de todas
as obrigações previstas no plano que vencerem até dois anos depois da concessão da
recuperação judicial.” A assertiva indica que deixar de cumprir, no prazo estabelecido,
obrigação assumida no plano de recuperação judicial, eventualmente, seria ato de
falência.Exato, seria! Vale ressaltar, que, o ato de falência se dá pela ausência de
cumprimento de obrigações assumidas nos primeiros 2 (dois) anos após a concessão da
recuperação judicial. ERRO NA REDAÇÃO: …após o “CUMPRIMENTO DE
TODAS AS OBRIGAÇÕES”  previstas no plano que vencerem até dois anos depois
da concessão da recuperação judicial. “Se o texto indica que as obrigações foram
CUMPRIDAS, não há o que se falar em ato de falência.” Finalmente, vamos para a
leitura do art. 94, III, alínea “g”, Lei 11.101/05: “III – pratica qualquer dos seguintes
atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:

g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de


recuperação judicial.”Note, que o dispositivo traz a hipótese de se deixar de cumprir
obrigação estabelecida no prazo legal, seja o de 2 (dois) anos após a concessão da
recuperação judicial.Tudo bem com o texto legal que faz referência a deixar de cumprir
obrigações, como complementa o artigo 61, Lei 11.101/05: “Art. 61. Proferida a
decisão prevista no art. 58 desta Lei, o devedor permanecerá em recuperação judicial
até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano que se vencerem até 2
(dois) anos depois da concessão da recuperação judicial.”

Finalmente, seria ilógico decretar a falência de um Empresário ou de uma


Sociedade Empresária que tenha cumprido com as suas obrigações. Naturalmente,
estamos diante de um erro de redação, erro este que descontextualizou a questão,
afastando o ato de falência. A hipótese merece ANULAÇÃO!

TIPO 1 – BRANCO TIPO 2 – VERDE TIPO 3 – AMARELO TIPO 4 –AZUL

46 C 46 A 46 B 46 C

47 B 47 C 47 B 47 B

48 B 48 B 48 C 48 B

49 C 49 D 49 D 49 A

50 D 50 B 50 A 50 D “RECURSO”

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