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Thursday, 4 de April de y

Direito Empresarial

Introdução ao direito empresarial

I. Princípios
a) Função social da empresa; A função social social da empresa busca assegurar
ainda a utilização dos bens de produção segundo sua função social, de modo
que deverá haver, sob pena de violação a esse princípio, responsabilidade
social na atividade empresarial.
b) Preservação da empresa; Embasa-se na importância da continuidade das
atividades de produção de riquezas pela circulação de bens ou prestação de
serviços como uma valor a ser protegido, e reconhece os efeitos negativos da
extinção de uma atividade empresarial, que acarreta prejuízos não só aos
investidores, como a toda a sociedade.
c) Livre-iniciativa; Pautada no art. 170 da CF, a livre iniciativa promove a
liberdade de pessoas e empresas para empreenderem, produzirem,
comercializaram bens e serviços sem intervenção excessiva do governo, ainda,
incentiva a competição, a inovação e o crescimento econômico,
proporcionando oportunidades para o desenvolvimento e prosperidade
individual coletiva.
d) Livre concorrência; Preceitua que todos podem livremente concorrer, com
lealdade, no mercado, visando à produção, à circulação e ao consumo de bens
e serviços.
e) Boa fé objetiva; Impõe ao empresário e à sociedade o dever de buscar a
realização de seus interesses na exploração da atividade empresarial
cumprindo rigorosamente a lei e adotando constante postura proba, leal,
conciliatória e colaborativa.
II. Características
a) Cosmopolita
b) Fragmentado

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c) Presumivelmente oneroso
d) Informal
e) Célere
III. Referências Legislativas
a) Código Comercial
b) CC
c) Lei de Falências
d) Lei de Patentes

Empresa - Perfil Subjetivo

I. O Empresário
a) Pode ser entendido como o agente econômico capaz de gerenciar a produção e
a circulação de bens e serviços (art. 966 do CC)
b) Não é a inscrição na Junta Comercial que confere a qualidade de empresário,
mas sim o exercício da atividade empresarial. Exceto, o registro do ruralista
que terá natureza constitutiva.
II. Da importância do registro
a) Ainda que o registro não seja essencial para a caracterização da condição de
empresário, o será para sua regularidade;
b) O DREI (Departamento Nacional de Registro Empresarial) tem
atribuições de coordenação, monitoramento, e regulamentação dos atos de
registro, bem assim atribuição recursal.
c) As Juntas Comerciais como órgãos locais, continuarão a exercer as funções
executora e administradora dos serviços de registro.
III. Diferença entre o empresário e o sócio do empreendimento
a) Convém diferenciar o empresário do sócio, e ambos do mandatário (ADM), o
sócio de sociedade empresária não é empresário, senão um empreendedor,
assim como o administrador de sociedade empresária não é empresário, e sim
mandatário da pessoa jurídica empresária (art. 1.011 do CC)
IV. Conceito de empresário

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a) É quem exerce profissionalmente uma atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens e serviços (art. 966)
b) Cinco requisitos: Exercício de uma atividade; Finalidade econômica (objetivo
de lucro); Organização da atividade; Profissionalidade do exercício de tal
atividade (elemento teleológico subjetivo); Finalidade de produção ou troca de
bens ou serviços destinados ao mercado (elemento objetivo).
c) Exercício de atividade: deve ser exercida de maneira reiterada, constante,
marcada pela realização ao longo do tempo de uma série de atos concatenados
e voltados para uma finalidade empresarial.
d) Finalidade econômica: Traduz-se em finalidade de obtenção de lucro, ainda
que, em vez de lucro, haja prejuízo. O conceito é o animus lucrandi, o aspecto
subjetivo do lucro, não o aspecto objetivo.
e) A organização da atividade: a organização pode ser, em conjunto, de trabalho
alheio, de bens e de recursos materiais e humanos. Normalmente, a
organização não significa a presença de habilidades técnicas ligas à atividade-
fim, mas sim uma qualidade de iniciativa, de decisão, capacidade de escolha
de homens e bens, de intuição, entre outros dados.
f) A profissionalidade: de forma habitual e com intento lucrativo, de molde que
o empresario assuma em nome próprio os riscos de sua empresa, organizando-
a, técnica e economicamente.
(1) A capacidade civil se impõe como primeiro pressuposto para a atividade
empresarial, entretanto a lei permite continuar o desenvolvimento da
atividade empresarial por quem seja constituído como curador. Ainda, em
caso de falecimento do empresário, seu herdeiro, ainda que incapaz,
poderá, igualmente, dar continuidade ao empreendimento iniciado pelo
autor da herança, desde que representado ou assistido.
(2) Impedidos:
(a) Parlamentares;
(b) Juízes; (art. 36 da lei orgânica)
(c) Promotores de justiça (art 44, inciso III, lei 8.625/93)
(d) Funcionários públicos federais
(e) Falidos não reabilitados (art. 181 da lei 11.101/2005)
(f) Militares (art. 35 da lei 1.029/69)

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(g) Penalmente proibidos (1.011 paragrafo 1)
(h) Leiloeiros (art 12 da lei de leilão)
(i) Devedores do INSS (art. 95, paragrafo 2 lei 8212)
(j) Médicos relacionados ao ramo farmacêutico (código de ética)
(k) Incapazes (art. 972 CC)
g) A finalidade da produção: deverá voltar-se à produção ou à circulação deve
bens ou serviços fornecidos ao mercado, ainda que dirigidos a um único
tomador.

Empresa - Patrimônio tangível e intangível

I. Patrimônio tangível, objeto de valoração, depreciação e que compõe parte importante do


patrimônio da empresa, principalmente porque será este o patrimônio que, em caso de
falência, será arrecadado para, depois de liquidado, será disponibilizado à massa de
credores para saldar pelo menos parte de seus créditos.

II. Patrimônio intangível, fazem parte a começar pelo nome do empreendimento, mas
também o ponto empresarial, o titulo do estabelecimento, o endereço eletrônico, as
patentes, as marcas e apospeccão sobre os resultados futuros.

III. Do nome empresarial


a) Regime jurídico Arts. 1.142 e 1.149 do CC
b) O art. 1.155, do CC, descreve duas espécies de nome empresarial:
(1) Firma
(2) Denominação
(3) A diferença entre ambas estabelece-se pelo fato de que, na firma
(individual ou coletiva), o nome empresarial se formará pela utilização dos
nomes pessoais dos empreendedores, completos ou abreviados (art. 1156
do CC), enquanto, na denominação, em vez do nome dos empreendedores,
o que caracterizará será o objeto social, ou seja, a atividade desenvolvida
(art. 1160 do CC).

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c) Nome empresarial é aquele Son qual o empresário e a sociedade empresária
exercem suas atividades e se obrigam nos atos a eles pertinentes.
d) MEI - Firma (dispensável) - Art. 968, inc. I
e) Sociedade Limitada Unipessoal - Firma ou denominação
f) Empresário - Firma Individual - art. 968, caput, inc I, e 1156.
g) LTDA - Firma Social ou Denominação - art. 1158
h) S/A - Denominação - art. 1160
i) Sociedade em nome coletivo - Firma social art. 1157 c/c 1039
j) Sociedade em comandita simples - Firma social - art. 1157 c/c 1045
k) Sociedade em comandita por acoes - Firma social ou denominação - art. 1090
l) Cooperativa - Denominação - art. 1155 paragrafo único c/c 1159
m) Sociedade em conta de participação - Não poderá - art. 1162
IV. Registro do nome
a) Conferirá o uso exclusivo do sinal distintivo, nos limites do ESTADO
registrado.
b) Pressuposto tem o principio da novidade: distinguir de qualquer outro ja
inscrito no mesmo registro
c) Princpio da veracidade: vincula a formação do nome empresarial aos nomes
dos empreendedores e com a situação real da empresa.
d) Principio da Especialidade: a proteção se dá no ramo de atividade e tipo de
produto oferecido;
e) Principio da Territorialidade: A proteção se dará do território
f) A inscrição em discordância com ditames legais, poderá gerar anulação, sendo
que a desativação do empreendimento, poderá ocasionar o cancelamento da
inscrição regular.
g) A lei n. 8.934/94 Lei de Registro Público de Empresas Mercantis, regula
registro empresarial e a proteção ao nome empresarial, título do
estabelecimento, e ao nome fantasia. Já a lei n. 9.279/96, lei de Propriedade
Industrial, regula o registro de marcas e patentes.
h) As juntas comerciais, promoverão o registro do nome empresarial e de
fantasia, conferiram proteção em âmbito estadual e no ramo de atividade.
i) O INPI, órgão federal, promoverá o registro das marcas e patentes,
conferindo-lhes proteção nacional.

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V. Ponto Empresarial e ação renovaria - Ponto. Localização geográfica do estabelecimento
hábil a atrair clientela. A permanência do domicílio empresarial em imóvel local poderá
gerar direito de “inerência” (renovação compulsória), nos termos do art. 51, da Lei de
Locações (Lei n. 8.245/91)
VI. Trespasse - corresponde à alienação do estabelecimento empresarial e tem seu regime
jurídico entre os Arts. 144 a 1149 do CC;

Patente (propriedade industrial)

I. Introdução

a) A propriedade industrial abarcará as invenções e as marcas, por exemplo, que


certamente correspondem a obras do génio humano.
b) Industrial usa-se a Lei n. 9.279/98
c) Quanto ao registro, tem natureza constitutiva, que deverá ser alcançado junto
ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)
II. Requisitos
a) Sao requisitos para o deferimento da patente, nos termos do art. 11:
(1) A novidade (art. 11); Pressuposto que o qualifique como inédito no campo
específico de determinado ramo do conhecimento.
(2) A capacidade inventiva (art. 13 e 14); Define que deverá corresponder á
ideia original, e não apenas derivada de criações anteriores.
(3) A aplicação industrial (art. 15); A possibilidade de que a ideia possua
viabilidade econômica, no sentido de probalidade de sua produção.
(4) Desimpedimento (art. 18). Requisito elencado no art. 18 da referida lei.
III. Principio da Prioridade (CUP)
IV. Principio da Prioridade (PCT)
V. Procedimento perante o INPI
a) Estão elencados entre os artigos 19 ao 39, além algumas etapas importantes:
(1) O depósito do pedido;
(2) O pedido de exame;
(3) A elaboração do relatório após a feitura do exame.
VI. Da vigencia
a) Invenções

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(1) Prazo do Depósito - 20 anos
(2) Prazo suplementar - ou 10 anos de concessão
b) Modelos de utilidade
(1) Prazo de Depósito - 15 anos
(2) Prazo Suplementar - ou 07 anos da concessão
c) Desenho Industrial
(1) Prazo de Depósito - 10 anos
(2) Prazo Suplementar - prorrogável por tres períodos sucessivos de 5 anos
d) Marcas
(1) Prazo de Depósito - 10 anos da concessão
(2) Prazo suplementar - prorrogável por períodos sucessivos
VII. Da extinção
a) A extinção natural ocorrerá com expiração do prazo de vigência, além,
também são causas de extinção, elencadas no art. 79:
(1) A renúncia de seu titular, ressalvado direito de terceiros;
(2) A caducidade, nos termos do art. 80;
(3) A falta de pagamento da retribuição anual;
(4) A inobservancia da exigencia constante do art. 217, da LPI, que
corresponde á designacao de procurador para o titular de patente
domiciliado no exterior;
(5) Há também a possibilidade de extinção por meio de sua anulação, através
de processo administrativo ou judicial, nos termos do art. 56 e 57.

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