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PROCESSO Nº XXXXXXXXX
....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ....., portador (a) do
CIRG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e domiciliado (a) na Rua ....., n.º .....,
Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., por intermédio de seu (sua) advogado(a) e
bastante procurador(a) (procuração em anexo - doc. 01), com escritório
profissional sito à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde
recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa
Excelência apresentar
CONTESTAÇÃO
PRELIMINARMENTE
Ainda que fosse permitido incluir o fiador no pólo passivo da ação de despejo
cumulada com cobrança de alugueres, o pedido de despejo em si deveria ser
manejado tão somente contra a pessoa do locatário, jamais contra o fiador. A 2ª.
Câmara Cível do E. Tribunal de Alçada deste Estado, sendo Relator o Juiz Jurandyr
Souza Junior, já decidiu que "É possível a cumulação de pedido de despejo com
cobrança de aluguel, nada impedindo que integrem passivamente a lide aos
fiadores, obrigados ao pagamento, em virtude de litisconsórcio." Todavia, há que
se ter em conta que "A cumulação de pedidos é em relação ao inquilino, contra
quem se dirigem os pedidos de despejo e de cobrança, permitindo-se o
litisconsórcio em face do ultimo." (TAPR - AC 0157855-0 - (14136) - 2ª C. Cív. -
Rel. Juiz Jurandyr Souza Junior - DJPR 08.06.2001).
DO MÉRITO
DOS FATOS
O Demandante não especifica que índice foi utilizado para se chegar às quantias
constantes do aludido cálculo, o que, por si só, os invalida-se. O equívoco,
todavia, é manifesto: apenas na parcela mais antiga, observa-se que a correção
monetária ultrapassou o patamar de 30%, em apenas um ano, fato que,
sabidamente, não ocorre neste País há vários anos.
3. Quanto à multa
O Autor pretende cobrar multa de 10% sobre o valor do débito. O valor máximo
permitido pela Lei nº 9298/96 é de 2%, preceito este que se aplica ao caso
vertente, como vem entendendo a jurisprudência pátria, segundo se observa nos
seguintes arestos:
DO DIREITO
Segundo o art. 940 do Código Civil Brasileiro, "Aquele que demandar por dívida já
paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do
que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do
que houver cobrado e, segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver
prescrição".
Assim sendo considerando-se que o Requerente está pedindo mais que o devido,
está obrigado a pagar esse importe de R$ ............... ao Requerido, a contar da
data do respectivo cálculo, devidamente corrigido e com os mesmos acréscimos
devidos às prestações.
DOS PEDIDOS
Nesses Termos,
Pede Deferimento.