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1 – Introdução;
3. Direito Internacional;
5. Considerações doutrinárias.
1. Introdução
[...] “o Estado Constitucional avança com afirmações categóricas de valor que são tudo
menos axiologicamente neutras” (MACHADO, p. 29)
1. Introdução
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[...]
3. Direito Internacional
Convenção Americana de Direitos humanos – 1969 (Pacto de San José da Costa Rica)
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito implica a
liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças,
bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou
coletivamente, tanto em público como em privado.
2. Ninguém pode ser submetido a medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de
conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.
4. Os pais e, quando for o caso, os tutores, têm direito a que seus filhos e pupilos recebam a
educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento
ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada,
na forma da lei, a colaboração de interesse público;
5. Considerações doutrinárias
“A defesa da primazia dos valores do Estado Constitucional só é possível a partir de uma visão
teísta do mundo e da vida que corresponda, no essencial, à matriz judaico-cristã. A defesa de
direitos humanos fundamentais diante do poder político autocrático e democrático só é
possível mediante o reconhecimento da sua origem transcendente” (MACHADO, 2013, p. 123).
“O Estado Constitucional deve ser neutro relativamente às diferentes visões de mundo, não no
sentido de estas lhe são éticas ou axiologicamente indiferentes, mas no sentido de que ele as
avalia a todas, de igual modo, com base nos mesmos valores e princípios constitucionais de
dignidade, liberdade, igualdade e justiça” (MACHADO, 2013, p. 134).
“Se o critério de verdade fosse dado pela razão pública secularizada, a tese de Sepúlveda sobre
a predisposição natural dos índios para a escravatura teria ganho o mencionado debate de
Valladolid, por ser mais ‘racional’ e ‘científica’” (MACHADO, 129).