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Live Síndrome de Rett

O modelo de intervenção se inicia com a questão de aceitamento do caso, depois vai para uma
avaliação onde se observa a validade social dos objetivos que o terapeuta ocupacional quer
trabalhar, em seguida define os objetivos e cria-se um plano de intervenção, mede os
resultados do plano e faz uma reavaliação constante.

O terapeuta ocupacional, ao atender uma criança portadora da síndrome de Rett (ou qualquer
outra), precisa ver se possui disponibilidade para desenvolver uma boa intervenção e ver se
tem um conhecimento amplo na área em que precisa atender aquela paciente, uma vez que
nem sempre possui vasto conhecimento em certas síndromes. É ver se possui boas condições
de tempo e repertório.

Quando se aceita a fazer a intervenção, deve-se fazer uma observação direta do


comportamento, além de ouvir as experiências/relatos dos pais. Com as experiências e relatos
inicia-se a definir o que e como vai trabalhar. Com aquilo que foi observado, é necessário
verificar se há validade para os pais (o que a família acha importante, isso é muito relevante
para traçar as intervenções que serão realizadas). Logo após começa-se a traçar os objetivos
com clareza.

Após traçar os objetivos inicia-se a criação do plano de intervenção, com uso de reforçamento,
ou seja, emitir sempre uma consequência para respostas corretas além da extinção para não
dar consequência para outros comportamentos.

Quando se pensa na Síndrome de Rett há considerações a parte. Tem que levar em


consideração algumas características da criança. Uma criança com Rett tem muita estereotipia
motora, logo, quando for criar objetivos deve graduar com a condição dela. Assim, há o
rastreamento de um repertório para ver por onde deve começar.

Na hora de escolher os objetivos, escolhe-se aquilo que a criança está quase fazendo sozinha
para que ela consiga fazer sem total ajuda, para evoluir tal processo. Outra coisa que é
importante pensar é sobre os critérios de aprendizagem (não tão rígidos nem tão frouxos) e
criar uma descrição detalhada de como ensinar (qualquer pessoa deve ser capaz de treinar
uma habilidade, pois quanto mais treino, maior a probabilidade de aprendizagem). Pode
utilizar também uma modelagem juntamente com a análise de tarefa, contudo ela deve ser
graduada, ou seja, quando começar a facilitar e/ou dificultar uma atividade para conseguir
chegar até a meta (quanto mais rígido, mais difícil para alcançá-la). Pode fazer adaptações e
modelagens para conseguir utilizar alguns objetos ou algo do tipo, como órteses.

Para medir os resultados utiliza-se a folha de registro, ou seja, descreve qual o tipo de ajuda
que está sendo necessária, a adaptação feita na atividade e quantas repetições/sessões são
necessárias para a aquisição de uma habilidade. Depois disso é importante que haja uma
reavaliação para ver se os resultados estão sendo conquistados.

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