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Oriente Médio

O Oriente Médio é uma região composta por


países e territórios da Ásia Ocidental, situada
entre os continentes asiático, europeu e africano.
Diversas línguas e dialetos são falados no Oriente
Médio, entre eles estão os idiomas árabe, persa,
hebraico e turco. Suas principais religiões são a
islâmica, a judaica e a cristã. Possui mais de sete
milhões de km² de área, uma população que
supera os 385 milhões de habitantes e é formada
por 18 países e territórios. Apresenta climas Árido
e Semiárido, terrenos planálticos e grandes reservas de petróleo, o que a torna alvo de
disputas geopolíticas. A região é conhecida pela grande concentração de conflitos e guerras,
como os conflitos entre Israel e Palestina e a guerra civil da Síria. Em seu território encontra-
se formas variadas de governo, como monarquias absolutistas, monarquias constitucionais,
repúblicas teocráticas, repúblicas presidencialistas e parlamentaristas.

Historia
O Oriente Médio foi o berço de algumas das mais importantes e antigas civilizações do
mundo, cujos elementos culturais, como a sua religiosidade, foram amplamente difundidos e
são, até os dias de hoje, presentes em diversos países e regiões. A escrita e técnicas
empregadas na agricultura, como a irrigação, também tiveram origem e se aperfeiçoaram
nessa região. Os rios perenes que cruzam os territórios do Oriente Médio foram
fundamentais para o seu povoamento e estabelecimento das primeiras cidades, entre eles
estão os rios Nilo, Jordão, Tigres e Eufrates, na região que era chamada de Crescente Fértil.

Os registros de ocupação humana no vale daqueles cursos d’água remontam a 5000 anos
a.C. Na Crescente Fértil estava situada a Mesopotâmia, cujo nome é justamente derivado de
sua posição “entre rios” e que corresponde hoje ao Iraque. Foi onde surgiu uma das
primeiras civilizações orientais da Antiguidade, os sumérios, que exerceram seu domínio na
região por cerca de quatro séculos, entre 3200 a.C. e 2800 a.C. Na sequência vieram os
acadianos, os babilônios e os assírios.

Diversos impérios foram formados no Oriente Médio e governaram áreas e em períodos


distintos da história. Dentre eles se destacaram o Império Persa, formado em 550 a.C. e cujo
domínio abrangeu a maior parte dos países que hoje integram a região, e o Império
Otomano, que se manteve entre o século XVIII e as primeiras décadas do século XIX. Nesse
período surgiram alguns dos principais conflitos ainda hoje em curso entre diferentes países
e territórios da região.

Conflitos
O Oriente Médio é conhecido por ser uma das
áreas onde há a maior incidência de conflitos e
guerras no período recente. Diversas são suas
motivações, entre as quais estão questões
atreladas à territorialidade e aos domínios
territoriais, econômicas, políticas e religiosas,
envolvendo tanto os países pertencentes à
região quanto outras nações guiadas por
interesses estratégicos.

Um dos mais importantes e duradouros é o


conflito entre Israel e Palestina, que teve início com o estabelecimento dos territórios árabes
palestinos, que correspondem atualmente à Faixa de Gaza e a áreas na Cisjordânia, e a
delimitação do estado de Israel, em 1948. Os confrontos, sobretudo na Faixa de Gaza,
intensificaram-se a partir do ano de 2007, quando o Hamas assumiu o governo daquele
território, levando a um bloqueio promovido por Israel e constantes enfrentamentos. Os
ataques mais recentes entre Israel e o Hamas aconteceram no ano de 2021. Outros conflitos
nessa mesma porção do território do Oriente Médio foram a Guerra de Suez (1956), a
Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973), envolvendo mais países
além de Israel e do território palestino, como Egito, Jordânia e Síria.

A Revolução Iraniana, que ocorreu no ano de 1978, promoveu transformações profundas de


caráter político e social no Irã, culminando no rompimento das relações diplomáticas com os
Estados Unidos, que eram, até então, um aliado do país, e desencadeando uma nova fase
de confrontos com o seu país vizinho, o Iraque. A guerra entre Irã e Iraque se deu entre 1980
e 1988. Dois anos mais tarde, teve início a Guerra do Golfo entre Iraque e Kwait, com
intervenção dos Estados Unidos. O conflito se estendeu entre 1990 e 1991.

Embora não tenham sido conflitos como os descritos anteriormente, é importante destacar a
onda de protestos que eclodiu em diversos países árabes do Oriente Médio no final de 2010,
a chamada Primavera Árabe, e deu origem a um dos conflitos que completou uma década
recentemente, a Guerra Civil da Síria.

Turquia
Historia
A História da Turquia inicia-se nos tempos pré-históricos mais antigos. A Turquia como país
com a configuração atual só surgiu na década de 1920, quando o Império Otomano foi
abolido e substituído pela República da Turquia, mas esta pode considerar-se uma legítima
sucessora de uma série de impérios que tiveram o seu centro de poder no que é a Turquia
contemporânea. Apesar do nome do país e da longa história, a migração dos povos turcos
para o território da atual Turquia é um fenómeno relativamente recente, com cerca de mil
anos. Os turcos, povos cuja língua pertencem ao ramo das línguas turcomanas, começaram
a emigrar das suas terras ancestrais para a Anatólia no século XI.

Pontos Turísticos
Pamukkale
Em um local em que as águas termais
saturadas de cálcio atingem a superfície de
uma colina alta com quase 200 metros de
altura, formou-se uma incrível paisagem de
Pamukkale (que significa “fortaleza de
algodão”), aparecendo como uma cascata
inteira de banhos de terraço decorados com
estalactites de cálcio brancas como a neve.

A água mineral, aquecida pelas entranhas da


terra de 30 a +100°C, fluía pelas encostas do
platô por milhares de anos, formando travertinos – pequenas piscinas naturais de uma forma
fantasiosa com lados de calcário. Por muitos séculos, essa capa branca cobriu toda a
encosta do platô, e hoje Pamukkale, traduzido do turco como “castelo de algodão”,
realmente se parece com uma enorme montanha de algodão, espalhada por gigantes
míticos para secar.

Aspendos
Ao visitar a Turquia, a razão pela qual os
aficionados por história fazem uma parada de
um dia em Antalya, é a cidade de Aspendos.
Neste local arqueológico encontra-se um
teatro romano especialmente projetado para
ser o mais bem preservado do mundo e uma
das principais atrações turísticas da Turquia.

Os dias de glória desta deslumbrante cidade


antiga foram durante os séculos 2 e 3,
quando a maioria das ruínas que podem ser vistas hoje foram construídas. Além do teatro,
que foi totalmente restaurado e pode acomodar 20 mil pessoas, grande parte do restante do
local ainda está em ruínas e é interessante para os turistas mais entusiastas.

Palácio Topkapi
Topkapi é a principal atração turística da
cidade de Istambul. É como a Praça Vermelha
em Moscou, a Torre Eiffel em Paris ou o
Coliseu em Roma. O Palácio de Topkapi é
como uma cidade dentro da cidade, repleta de
um grande número de segredos: durante o
Império Otomano, o sultão governava metade
do mundo a partir do palácio de Topkapi.

O palácio está localizado no coração de


Istambul. No bairro de Sultanahmet, logo se
avista um enorme portão através do qual o sultão do Palácio de Topkapi passava para Hagia
Sophia para as orações de sexta-feira.

Capadócia
Um lugar único na Terra, com uma paisagem
extremamente incrível, está localizado no
território da Turquia moderna. Esta é uma
região histórica, formada no primeiro milênio
a.c, chamada Capadócia. Não é de se
surpreender que a impressionante paisagem de
formações centenárias e os assentamentos
mais antigos deste território estejam listados
como Patrimônio Mundial da UNESCO.

Ancara
Ancara é uma cidade onde o serviço moderno e
a sabedoria oriental tradicional, shopping
centers modernos e atrações históricas,
restaurantes de primeira classe e pequenos
restaurantes se complementam
maravilhosamente.

A cidade existe há mais de vinte e sete séculos,


mas só recebeu o status de capital da
República da Turquia em 1923. O nome antigo
era simbólico – Ankira, que significa “âncora”, que parecia pressagiar que a capital estaria
aqui. A cidade, construída no cruzamento das rotas de comércio terrestre, sempre foi um
centro significativo para comerciantes, andarilhos e políticos. Até os imperadores romanos
estabeleceram suas residências de verão aqui. Existem outros lugares fantásticos para
conhecer na Turquia, mas estes 5 são definitivamente os que atraem mais turistas de todo o
mundo.

Aspectos
Geográficos

Clima
Na Turquia apresentam-se quatro
características climáticas, no litoral sul e oeste
ocorre o clima mediterrâneo, em julho a
temperatura média é de 29ºC. Ao Norte os
verões são agradáveis e invernos frios com
grande incidência de chuvas. No Centro do país
desenvolve clima seco com apresentação de uma grande disparidade de temperatura entre
as estações do verão e inverno.

Relevo
A parte asiática da Turquia é constituída por um
grande planalto situado no centro e ao redor
desse o que predomina são montanhas jovens
que sofreram poucos processos erosivos. Ao
Norte ocorre os Montes Pônticos e ao sul, a
Cordilheira do Taurus, além de uma planície
cortada por diversas bacias interiores, no lado
oriental apresenta o maciço da Armênia onde ocorrem relevos elevados com formação
vulcânica onde se encontra o ponto mais alto
da Turquia, com 5.137 metros de altitude.

Vegetação
Quanto à cobertura vegetal, o que predomina
são florestas de coníferas nas montanhas do
Norte e também nas planícies. A vegetação
mediterrânea com característica arbustiva
desenvolve em áreas litorâneas do Mar Egeu e Mediterrâneo.
Outra característica vegetativa que se apresenta em território turco é o estepe, comum nas
áreas com restrita incidência de chuvas de clima semidesértico. As árvores mais conhecidas
típicas da região são o carvalho, pinho, cedro, palmeira e o abeto.

Em relação à fauna, os animais silvestres típicos da região são lobos, raposas, javalis, gatos
monteses, castores, martas, chacais, hienas, veados e cabras montesas, além de animais
domésticos como búfalos, cabra angorá e
camelo.

Hidrografia
Quanto às bacias hidrográficas, ocorre em sua
maioria no interior do território onde se
encontra o Lago Van, situado a 1.720 metros
de altitude. Ao Norte os rios principais são Sakarya, Kizil Irmak e o Yesil que deságuam no
Mar Negro. Além do rio Simav que desemboca no Mar de Mármara, Gediz e o
Buyukmenderes no Mar Egeu e os rios Seyhan e o Orontes no Mar Mediterrâneo. No leste
do território nascem importantes rios como o Tigre e o Eufrates que deságuam no Golfo
Pérsico.

Aspectos Culturais

Etnias
A maior parte da população da Turquia pertence ao
grupo étnico turco. Há minorias étnicas formadas por
gregos, armênios e judeus, reconhecidas pelo tratado
de Lausanne. Outros grupos étnicos incluem abcázios,
albaneses, árabes, bósnios, chechenos, ciganos,
circassianos, curdos, geórgios, hemichis, kabaris,
lazos, levantinos, ossetas, pomaks, siríacos e zazas.

Religiões
A maioria da população da Turquia, podemos dizer
que mais de 95%, é muçulmano sunita. O restante
da população são cristões, judeus e de outras
religiões. Mas vale a destacar que a Turquia não
sofre conflitos com diferenças religiosas. A convivência entre pessoas de diferentes crenças
e culturas é exemplar no território da Turquia desde o Império Turco-Otomano.

Israel
Historia
A Terra de Israel (Eretz Yisrael) é o berço do povo judeu. Uma parte importante da longa
história do país se passou lá, com dois mil anos sendo registrados na Bíblia; lá, sua
identidade cultural, religiosa e nacional foi formada, e sua presença física foi mantida através
dos séculos, mesmo após a maioria do povo ter sido exilada. Durante o longo período de
dispersão, o povo judeu nunca cortou nem esqueceu sua conexão com a Terra. Após o
estabelecimento do Estado de Israel em 1948, a independência judaica, perdida dois mil
anos antes, foi renovada.

Pontos Turísticos
Jerusalém
A cidade de Jerusalém é parada obrigatória em
uma viagem a Israel por combinar belezas
arquitetônicas, áreas históricas, vida urbana ativa
e lindíssimas paisagens, além de oferecer
diversos pontos turísticos que proporcionam
incríveis experiências ao visitante. Dentre os
pontos turísticos mais famosos e
impressionantes de Jerusalém, estão o Monte
das Oliveiras, o famoso Muro das Lamentações e Heródio.

Grutas de Rosh Hanikra

As grutas de Rosh Hanikra são de uma beleza


completamente fenomenal e são capazes de
adicionar ainda mais beleza à sua viagem para
Israel. As impressionantes águas azuis das
grutas são de uma beleza magnífica e rendem
longos momentos de contemplação à sua beleza.
Nazaré (Nazareth)
A cidade de Nazaré, Israel, reúne uma ampla
quantidade de pontos turísticos ligados às
religiões cristã e judaica. Apesar disso, não é
um destino interessante apenas para pessoas
ligadas a essas religiões, mas também para
quem se interessa pela história da humanidade
em geral. Além disso, os pontos turísticos
dessa cidade são belíssimos e rendem ao
visitante boas horas de contemplação.

Mar Morto
O Mar Morto é um dos pontos turísticos mais
famosos de Israel e não é sem motivo, pois as
suas peculiaridades dificilmente são
observadas em outro lugar do mundo. As
praias desse mar não têm muitas ondas e,
além disso, têm águas extremamente
salgadas, que facilitam muito o ato de boiar por
sua densidade incomum. É um ótimo ponto
turístico para alguém que gosta de praias com
águas calmas ou que não sabe nadar.

Litoral de
Netanya

O litoral de Netanya, em especial, é um dos


mais bonitos e famosos do país por suas
lindas águas de coloração turquesa. É um
ótimo passeio para se aliviar do intenso calor
do Oriente Médio (caso você visite Israel no
verão) e aproveitar para relaxar um pouco
durante a sua viagem.

Aspectos Geográficos
Clima
Israel está localizado em uma região
subtropical e possui verões quentes, longos
e secos (abril a outubro), sendo os meses
mais quentes da estação julho. Contudo, sua
posição entre um mar e um deserto – e
influências mais pontuais como altitude e a
distância do mar – faz de Israel um país com
clima variado, oferecendo aos turistas
opções de passeios, como esquiar no Monte
Hermon, ou nadar na Baía de Eilat mesmo durante o inverno.

Relevo

O relevo israelense pode ser compartimentado em quatro


diferentes unidades. A primeira delas é a planície costeira,
situada na faixa litorânea com saída para o Mediterrâneo. Ao
Norte fica a região montanhosa, que reúne as maiores elevações
do país, onde se situam as Montanhas da Galileia e as
Colinas de Golã. Pela faixa leste se estende o Vale do Rio Jordão,
uma área de falhamento geológico que termina no Golfo de
Aqaba. O sul do país é caracterizado pelas depressões e
planaltos.

Vegetação
A cobertura vegetal do norte do país é
composta por florestas de coníferas e
carvalhos, as quais substituíram
gradualmente o cedro do Líbano antes
dominante. A partir do Centro-Norte,
encontram-se extensas áreas plantadas
com pomares e cultivos agrícolas variados. Os terrenos mais elevados são recobertos
por espécies de menor porte, como arbustos silvestres e maquis, além de árvores como
os carvalhos. No litoral predomina a vegetação dunar, enquanto nas áreas desérticas,
ao sul, a cobertura é bastante rarefeita, embora seja possível observar a presença de
tamareiras e pistacheiros em áreas onde há disponibilidade de água subterrânea.

Hidrografia

O Jordão é o principal rio que banha o


território israelense. Destacam-se ainda o
Mar da Galileia, que consiste em um lago
de 166 km² localizado também ao norte, e o Mar Morto, que se situa parcialmente em
Israel, ao sul.

Aspectos Culturais
Etnias
Os judeus representam 74,3% da população israelense, maioria dos quais é natural do
país. O segundo grupo mais populoso é o dos árabes, que representam 20,9% dos
habitantes. Os demais 4,7% são
compostos por outros grupos étnicos
não especificados.

Religiões
A maioria da população Israelense é
composta por judeus, cerca de 74,3% da
população. O resto da população é
composta por muçulmanos (17,8%), por cristãos (1,9%), por drusos (1,6%) e por outras
religiões (4,4%)

Arábia Saudita
Historia
O moderno reino da Arábia foi fundado pelo rei Abdul Aziz Al Saud (conhecido
internacionalmente como Ibn Saud, ou "Filho de Saud"), que em 1902 recapturou Riad
da família rival Al-Rashid. Mais tarde, subjugou no leste, a região central de Nejd e o
Hejaz, ao longo da costa do Mar Vermelho entre 1913 e 1926. Em 1932, Abdul Aziz
declarou essas regiões unificadas como o Reino da Arábia Saudita. Com a morte do rei
Abdul Aziz em 1953, seu filho mais velho, Saud, reinará por 11 anos. Em 1964, Saud
abdicou em favor de seu meio-irmão, o príncipe Faisal, que serviu como primeiro-
ministro e ministro das Relações Exteriores. Membro fundador da Organização dos
Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a Arábia Saudita se junta a outros países
para aumentar os preços do petróleo a partir de 1971. Depois da guerra árabe-
israelense de 1973, o preço do petróleo subiu substancialmente, aumentando a riqueza
da Arábia Saudita, bem como sua influência política.

Pontos Turísticos

Al-Ula
O sítio arqueológico de Mada’in Salih,
também chamado Al-Hijr, é o primeiro sítio arqueológico da Arábia que foi listado como
Patrimônio Mundial pela UNESCO (2008). Anteriormente era conhecido como Hegra e é
o segunto maior sítio conservado da civilização nabateu, perdendo apenas para Petra,
na Jordânia. Mada’in Salih está localizada na província de Al-Ula, na região Madinah,
ao norte da Arábia Saudita.
A atração tem uma herança incrivelmente rica, com inúmeros sítios arqueológicos,
desde túmulos monumentais e bem preservados, com fachadas decoradas que datam
do século I aC até o século I d.C. Além disso, possui quatro necrópoles, contendo 111
túmulos (94 deles são decorados), muros, torres e cisternas. O sítio também possui
aproximadamente 50 inscrições do período pré-nabateu e algumas cavernas. Mada’in
Salih inclui também um conjunto de poços, a maioria dos quais foram cavados na rocha
e ainda estão em uso, demonstrando o
domínio dos nabateus das técnicas
hidráulicas para fins agrícolas.

Al-
Turaif
O distrito de Al-Turaif, localizado em Al-
Dir’iyah, a 16km de Ryiadh, a capital da
Arábia Saudita, é um exemplo único da arquitetura Najdi, estilo decorativo desenvolvido
para lidar com o clima extremo do deserto. Foi declarado Patrimônio da Humanidade
pela UNESCO, em 2010. Al-Dir’iyah é um oásis localizado nas margens do Wadi
Hanifa, wadi significa vale. A cidade representa um símbolo importante na história do
Reino da Arábia Saudita. Em 1744, Al-Dir’iyah tornou-se a capital do primeiro estado
saudita. Entre o século XVIII e início do século XIX, seu papel político e religioso
aumentou e a fortaleza de Al-Turaif tornou-se o centro do poder da família Saud, a
família real.
A região tem grande importância na história do Reino, uma vez que abriga sítios
arqueológicos, palácios e monumentos históricos do primeiro Estado da Arábia Saudita.
Como por exemplo, o Palácio Salwa, que foi construído no final do século XVI e era a
base dominante do país inteiro. Além desse, há muitos outros marcos, como a Mesquita
Imam Mohammad bin Saud, o Palácio
Saud, o Palácio Nasir bin Saud e o Palácio
Guesthouse tradicional.

Kingdom Center
O Kingdom Center é um arranha-céu de
302,3m, com 41 andares, em Riyadh. É o
quinto prédio mais alto do país e o terceiro
mais alto do mundo, com um buraco em sua estrutura. Foi desenvolvido pelo príncipe
Al-Waleed bin Talal e concluído em 2002, abriga um shopping center, o Four Seasons
Hotel Riyadh e apartamentos. No topo, possui uma ponte aérea de 65 metros onde fica
o view point, e é por este mirante que eu o
inclui nessa lista. De cima, tem-se uma
vista incrível da cidade.

Khobar Corniche
ou Jeddah Corniche
Corniche é o nome dado à orla nas
cidades árabes litorâneas, a corniche de
Jeddah é banhada pelo Mar Vermelho
enquanto a de Khobar, pelo Golfo Pérsico, contudo, ambas têm estruturas semelhantes,
com muitos prédios e construções contemporâneas, mesquitas e um calçadão bem
estruturado, com muitos restaurantes e um gramado lindo, onde famílias se reúnem
para fazer um piquenique, tomar um café árabe ou apenas socializar.

Al Ahsa
Al-Ahsa Oasis é o maior oásis no deserto
do mundo, localizado ao leste da Arábia
Saudita e tornou-se parte do Patrimônio
Mundial da UNESCO, em 2018. O oásis
possui cerca de 10.000 hectares com
inúmeras fazendas de tâmaras que somam
mais de 3 milhões de árvores. Devido à
abundância de água, a Al-Ahsa tem sido
habitado desde os tempos pré-históricos.
As fontes naturais de água doce da região datam de milênios, encorajando habitação
humana e esforços agrícolas desde os tempos pré-históricos. O primeiro indício de
presença humana em Al- Ahsa data de 5000aC.
A área compreende jardins, canais, nascentes, poços e um lago de drenagem, bem
como edifícios históricos e sítios arqueológicos. Entre eles, a Al Qarah Mountain, uma
caverna gigante, capaz de manter a temperatura amena durante o verão e aquecida
durante o inverno. Essa caverna servia de moradia para os povos da região.

Aspectos Geográficos
Clima
Com exceção da região de Assir, a Arábia
Saudita tem um clima desértico com
temperaturas extremamente altas durante o
dia e uma queda acentuada de temperatura
durante a noite. As temperaturas médias no
verão variam em torno de 45 °C, mas podem
atingir até 54 °C. No inverno, a temperatura
raramente cai abaixo de 0 °C. Na primavera
e no outono, o calor é temperado e as
temperaturas médias ficam em torno de 29 °C.
A precipitação anual é extremamente baixa. A região de Assir difere disto, visto que ela
é influenciada pelas monções do oceano Índico, que geralmente acontecem entre
outubro e março. Uma média de 300 mm de chuvas ocorre durante este período, que
representa cerca de 60% da precipitação anual

Relevo
A topografia saudita é dominada pelo planalto
arábico, com 500 a 1000m de altitude, que ocupa
mais da metade do país. O planalto é uma antiga
plataforma separada do continente africano na
era cenozoica, em consequência do afundamento
da fossa tectônica do mar Vermelho.
As fraturas geológicas ocorridas nesse período
formaram, além do mar Vermelho, o golfo de
Aqaba, o mar Morto e o golfo Pérsico. Essa linha de falhas mal soldadas, submetida a
intenso vulcanismo, deu origem ao arco montanhoso do litoral oeste.

Vegetação
As condições climáticas de Arábia Saudita,
com abertas planícies e extensos desertos,
com um intenso calor de dia e temperaturas
frescas à noite são causa de um meio
ambiente, o qual a flora e a fauna ficam
restringidas a umas poucas espécies. Juncos e
diversas ervas crescem entre as dunas
costeiras. As chuvas, sob a forma de
aguaceiros breves, alimentam a breve floração
de várias plantas. Não existem bosques,
apesar de que os montes Asir estão cobertos por cedros e oliveiras.
Na Arábia Saudita cultivam-se perto de 400.000 hectares. As palmeiras de dátiles são o
cultivo mais importante, seguidos do trigo, a cevada, o milho e o sorgo, que constituem as
principais colheitas de grão. O algodão, o arroz e algumas frutas produzem em menor
escala.

Hidrografia
A região não tem lagos ou rios, de modo que a
Arábia Saudita consiste no maior país do mundo
sem a presença de nenhum desses grandes
corpos hídricos. Por isso, o país sofre com a
escassez de água e para suprir essa
necessidade realiza a dessalinização da água.
A capital Riad é abastecida com água
transportada por 370 km do Golfo da Arábia
para então ser dessalinizada. Com o
aperfeiçoamento da tecnologia, os custos do
processo têm diminuído. Outra tentativa envolve a procura por água em aquíferos
subterrâneos. Em março de 2010, o processo foi iniciado por cientistas alemães contratados
pelo governo saudita que têm feito a abertura de buracos com até 2 mil metros de
profundidade.
Na Arábia Saudita, assim como em outros países do Oriente Médio, a agricultura é feita
principalmente através do sistema de pivô central de irrigação, onde se capta a água
subterrânea dos lençóis freáticos que ficam abaixo do deserto. Isso explica a presença de
plantações circulares em regiões completamente inóspitas do deserto da Arábia Saudita.
Cerca de 85% da água disponível na Arábia Saudita é utilizada na agricultura.

Aspectos Culturais
Etnias
A composição étnica de seus cidadãos é feita por árabes sauditas (50%), outros árabes
(35%, inclui egípcios, sudaneses, líbios e etc.), afro-asiáticos (10%) e beduínos (5%).

Religiões
Há cerca de 25 milhões de pessoas no país que
são muçulmanas, ou 97% da população total. Os
dados para a Arábia Saudita vêm principalmente
de pesquisas à população em geral, que são
menos confiáveis do que censos ou pesquisas
demográficas e de saúde em larga escala para
estimar minorias e maiorias populacionais. Entre
85 e 90% dos sauditas são sunitas, enquanto os
xiitas representam entre 10 e 15% da população
muçulmana.

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