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ANATOMIA PÉLVICA

 Profª. Msc. Erica Feio Carneiro Nunes


DIAFRAGMA PÉLVICO

 O AP é composto de camadas de MM e fáscias que agem


juntos para prover suporte para as vísceras pélvicas.
 AP -> Mulher adulta -> Fraco por herança (postura
ortoestática)
 Mamíferos quadrúpedes -> sínfise púbica (sustentação de
vísceras)
 Humano (fáscias mais desenvolvidas para sustentar o
conteúdo pélvico)
 MM elevadores ou levantadores do ânus formam um
eficiente anel que sustenta as vísceras pélvicas ( continência
esfincteriana e manutenção do tônus vaginal)
FORMAÇÃO DO APARELHO
UROGENITAL

12
4

ORIGEM ÚNICA
5
 GLANDE

 PREPÚCIO

 CORPO [P/C]

 MEATO URETRAL

 RAFE/LÁBIOS MENORES

 ESCROTO/LÁBIO MAIORES

 RAFE PERINEAL

 MEATO ANAL

ORIGEM ÚNICA
ESTRUTURA ÓSSEA DA PELVE

22
22
Parto
Tipos de Pelve

23

 – Caldwell & Molloy


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25
26
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE

28
Assoalho pélvico

Delimitação:
Anterior
- sínfise púbica

Posterior
- sacro, cóccix e
ligg. sacro-tuberal
Assoalho Pélvico

 Os músculos
70% de fibras tipo I
(contração lenta)
 Fibras do TIPO I
- ação antigravitacional
 Contração lenta
- tônus constante
 Resistentes a fadiga - continência no repouso

 Fibras do TIPO II
 Contração rápida 30% de fibras tipo II
 Potentes, (contração rápida)
 porém pouco resistentes
- aumento súbito da
pressão abdominal
1

29
Nulíparo e paro.
31
COMISSURA
ANTERIOR LÁBIOS MENORES
PREPÚCIO DO CLITORIS

GLANDE DO CLITORIS
LÁBIOS MAIORES

ÓSTIO DA URETRA E DUCTOS


PARA URETRAIS OSTIO DA GLANDULA DE
BARTHOLIN
FRÊNULO DO LÁBIO

COMISSURA
POSTERIOR

RAFE DO PERÍNEO

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Períneo

 O corpo perineal ou
centro tendíneo do
perinio é uma estrutura
fibromuscular central em
formato de cone (em
frente ao anus e tem de
2cm a 4cm de diâmetro).
 Inserção entre os
trígonos urogenital e
anal.
 Inserção de vários
músculos e fáscias
(estabilização perineal)
Função da musculatura do
Assoalho pélvico
 Sustentar os órgãos pélvicos

 Suportar o aumento da pressão intra-abdominal

 Garantir controle esfincteriano às aberturas do períneo

 Manter a continência urinária e fecal

 Permitir atividades reprodutivas e sexuais

músculos do assoalho pélvico não movem um membro ou articulação


Glândulas
Centro
Tendíneo
do Períneo

48
fibras do músculo esfíncter
externo superficial

Lig sacrotuberal
M. Esfíncter
M. Externo externo profundo
subcutâneo M. Externo
superficial
M. Pubococcígeo

M. Puborretal
M. iliococcígeo
49
M. puboretal
M.pubococcígeo
Fibras interdigitadas

Lig. sacroespinhal

M. iliococcígeo Lig. sacrotuberal


M. Coccígeo

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Útero

 Ligamentos :
 Ligamento largo
 Ligamento cardinal ou transversal do útero
 Ligamento redondo
 Ligamento útero-sacral
Útero
 adulta não grávida 7,5 cm de comprimento
por 5 cm de largura
Ligamentos

LIGAMENTO ÚTERO-SACRO LIGAMENTO CARDINAL

Adaptado de Hoyte, L.
BEXIGA - Meios de fixação:
Ligamentos
 Pubo-vesical

 Ligg. Útero-vesical
 (pilar da bexiga)
DIAFRAGMA
E
FASCIAS MUSCULARES

36
38
FASCIA DE SCARPA

FASCIA SUPERFICIAL
DARTOS

FASCIA DE COLLES

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ÚRACO

LIGAMENTO SUSPENSOR DO PÊNIS

DIAFRAGMA UROGENITAL

FÁSCIA
PROFUNDA
FÁSCIA DE
BUCK

FÁSCIA
SUPERFICIAL

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diafragma Lig. falciforme
do fígado
Lig. Redondo do
Seio costo frênico fígado

Lig. Umbilical
mediano peritônio

Lig.
Umbilical * *
medial
Diafragma urogenital
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MÚSCULOS DO PERÍNEO

46
47
Bulbo Cavernoso
Bulbo Cavernoso
Transverso superficial do períneo
Isquiocavernoso
Musculatura profunda
Elevadores do ânus: O mais poderoso
grupamento do assoalho pélvico
Elevadores do ânus: O mais poderoso
grupamento do assoalho pélvico
Elevadores do ânus: O mais poderoso
grupamento do assoalho pélvico
Elevadores do ânus: O mais poderoso
grupamento do assoalho pélvico
MASCULINO
FEMININO
48
fibras do músculo esfíncter
externo superficial

Lig sacrotuberal
M. Esfíncter
M. Externo subcutâneo externo profundo
M. Externo superficial

M. Pubococcígeo

M. Puborretal
M. iliococcígeo
49
fibras do músculo esfíncter
externo superficial

50
M. puboretal
M.pubococcígeo
Fibras interdigitadas

Lig. sacroespinhal

M. iliococcígeo Lig. sacrotuberal


M. Coccígeo

51
M. Puboretal 1
M. pubococcígeo 2
M. iliococcígeo 3
Fáscia superior do
diafragma urogenital

Arco tendíneo
do m. elevador
do ânus

M. Coccígeo 4

54
4
3
2
1

Transverso do Períneo 55
4

3
2
1

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MÚSCULOS DA PELVE

Nome orige inserçã funçã


do m o o
múscul
Levantador Ramo superior da Face lateral do cóccix, na
o
do anus pube, sínfise púbica e rafe anococcigea
espinha do ísquio
pubococcigeo Superfície dorsal da pube na rafe anococcigea Levantador da próstata
indo no
ter até o canal obturatório homem
Levantador da
vagina na mulher
iliococcigeo Arco tendíneo do m. dois últimos Da suporte ao
elevador do anus espinha segmentos do cóccix soalho pélvico contra
do ísquio
a pressão intra
abdominal

coccígeo Ápice a espinha do Última vértebra Traciona o cóccix


ísquio, ligamento sacral e margem do ventralmente, dando
sacroespinhal cóccix
suporte ao soalho
pélvico contra a
pressão abdominal
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MÚSCULOS DO PERÍNEO FEMININO

Nome do origem inserção função


músculo
Transverso do Face interna e anterior do Centro tendíneo do períneo A contração simultânea
períneo tuber do ísquio tem por finalidade fixar o
centro tendíneo
bulbocavernoso Centro tendíneo do períneo e Nos corpos cavernosos do Diminui o orifício da
circunda o orifício vaginal clítoris vagina
Contribui para a ereção do
clítoris
isquicavernoso Tuber do ísquio na sua face Raiz do clítoris Retardar o retorno venoso
interna contribuindo para a
ereção do clítoris
Transverso Ramos inferiores do ísquio, Na rafe formada com a união Constrição da uretra
profundo do indo para a face lateral da das fibras com o seu homólogo
períneo vagina
Esfíncter da Ramos inferiores da pube e da No músculo do lado oposto Compressão da uretra
uretra pube através de uma rafe tendínea
entre a uretra e a vagina

58
INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO
DO PERÍNEO

66
S. N. parassimpático S. N. Simpático

Plexo vesical

N. Cavernoso maior
N. pudendo
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PLEXO PUDENDO

• É um segmento do plexo sacral que se direciona ao períneo.

• Participa da inervação pélvica e da genitália externa quando


associado ao plexo hipogástrico superior.

• O nervo pudendo interno possui o caráter sensitivo, transmitindo as


sensações GENÉSICAS (incitação à ereção), a sensibilidade da bolsa
escrotal, do períneo e da região genital da mulher, igualmente da
sensibilidade da mucosa esponjosa uretral.

• Tem como função motora, contrair os músculos do períneo no


momento da ejaculação

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NERVOS DO PERÍNEO

• Os nervos tem sua origem a partir da 3ª e 4ª raízes nervosas


sacrais.
• O nervo pudendo é o responsável pela maior parte da
inervação do períneo, este nervo tem como ramificações :
• Nervos retais inferiores – que serão responsáveis pela
inervação do esfíncter externo do ânus .
• Nervos perineais – divididos em:
- ramo superficial, cutâneo e sensível,
- ramo profundo que inerva todos os músculos do períneo, e
vai
enviar um ramo para esfíncter externo do ânus .

68
N. ilio-hipogástrico

N. ilioinguinal

N. genitofemoral

N. femoral
N. Obturatório

N. pudendo
N. Ciático
N.perineais
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VASOS E NERVOS DO PERÍNEO

• Tem origem basicamente a partir do feixe vásculo-nervoso do


pudendo

• É composto pelas artéria e veias pudendas internas e pelo nervo


pudendo
• O feixe penetra no períneo por sua porção póstero-superior, entre a
espinha isquiática e a tuberosidade do ísquio, já na fossa isquioretal este
feixe ocupa a parede lateral.

• Importante – Neste local a fáscia obturatória sofre uma divisão que


acompanha o ramo do ísquio e o ramo inferior da pube constituindo o
canal pudendo (Canal de Alcock).
• O conjunto de estruturas penetra em seguida na região urogenital do
períneo com inúmeras ramificações dirigindo-se anteriormente e indo
terminar na borda inferior da sínfise pubiana dando origem aos vasos e
nervos(ramos terminais) penianos e clitorianos.

73
NERVO RETAL INFERIOR

Este nervo tem como território de inervação o esfíncter externo do


ânus, daí sua importância funcional . Tem sua origem em S3 e S4 e emerge
da pelve passando por baixo do músculo piriforme, da a volta em torno
na espinha isquiática e voltando para a pelve, passa pela fossa isquioretal
indo terminar no esfíncter externo do ânus .

74
REGIÃO PELVICA
SEGMENTO RETAL

80
CANAL DE ALCOCK

Septo fibroso
81
Musculatura Anorretal –vista externa

Músc. Longitudinal

Músc. Circular

Músc. Elevador do ânus


Esfíncter profundo do ânus

Esfíncter Superficial do ânus

Músc .corrugador do ânus

82
Profundidades Anorretais

Junção retossigmoidea – 15 a 17 cm

Valva superior do reto – 11 a 13 cm

Valva média do reto – 08 a 09 cm


Valva inferior
do reto – 05
a 06 cm
4,0 a 5,0 cm

Sulco intermuscular - 0,5 a 1,0 cm

83
REGIÃO PELVICA
SEGMENTO ÚTERINO

86
úraco
Art. umbilical medial
Arco tendíneo da fáscia pélvica

Ligamento Cardinal
“Mackenrodt “

87
Elementos de Sustentação das Estruturas Pelvianas

Lig suspensor do ovário


Lig. do ovário

Lig. largo
Lig. redondo

Lig. Cardinal -
Mackenrodt

Artéria bulbo vestibular

88
89
ÚRACO

Prega Uterosacral

90
ÚTERO
Sentido das fibras musculares e ligamentos do útero

351

91
91
92
93
94
SISTEMA EXCRETOR

95
96
97
98
Lig. Transv. Do Períneo

Lig. pubovesical medial

Lig. Pubovesical lateral

Arco tendíneo da fáscia


pélvica

99
Óstio do ureter

Úvula
Lig. Pubovesical

Ramo do clitóris – M. isquiocavernoso


Bulbo – M. bulboesponjoso

101
103
104
105
108
388
113
VASCULARIZAÇÃO
DA
REGIÃO PÉLVICA

137
REVISÃO : Nervo Pudendo / Canal de Alcock
Tem origem basicamente a partir do feixe vasculonervoso do
pudendo
É composto pelas artéria e veias pudendas internas e pelo nervo
pudendo
O feixe penetra no períneo por sua porção póstero-superior,
entre a espinha isquiática e a tuberosidade do ísquio, já na fossa
isquioretal este feixe ocupa a parede lateral.

Importante – Neste local a fáscia obturatória sofre uma


divisão que acompanha o ramo do ísquio e o ramo inferior da pube
constituindo o canal pudendo (Canal de Alcock).

O conjunto de estruturas penetra em seguida na região


urogenital do períneo com inúmeras ramificações dirigindo-se
anteriormente e indo terminar na borda inferior da sínfise pubiana
dando origem aos vasos e nervos(ramos terminais) penianos e
clitorianos. 138
A. Bulbo vestibular

A. perineal

A. pudenda

A. retal inferior

140
A retal
superior

Canal de
Alcock
A. Retal inferior A. Retal média
141
V. MESENTÉRICA
INFERIOR

V. retais
médias

V. retais
inferiores
Plexo retal
interno
V.Pudenda
interna
Plexo retal
externo 143
144
VASOS LINFÁTICOS

148
149
150
BIBLIOGRAFIA

• Cochard, larry R. . Atlas de Embriologia Humana de Netter. Artemed . Porto Alegre


• Felten, David L. . Atlas de Neurociência Humana de Netter. Artmed. Porto Alegre
• Hansen, John T. . Atlas de Fisiologia Humana de Netter . Artemed. Porto Alegre
• Latarjet, M . Anatomia Humana. 2ª edição. São Paulo . Panamericana
• Moore,Persaud & Shiota. Color Atlas of Clinical Embriology. Editorial Médica
Panamericana S.A.
• Moore,Dalley . Anatomia Orientada Para a Clínica . Guanabara Koogan
• Netter, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Artmed. Porto Alegre

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