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1.Introdução.......................................................................................................................................................1
1.1.Objectivos do Trabalho............................................................................................................................1
1.1.2.Objectivos Específicos......................................................................................................................1
1.2.Metodologia do Estudo............................................................................................................................2
2.Revisão Literária............................................................................................................................................3
2.1.1.Breve Definições..............................................................................................................................3
4.Problemas Frequentes ou erros específicos da área de disponibilidades ou meios líquidos financeiros (MLF)
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5.Procedimentos de auditoria...........................................................................................................................11
7. Conclusão....................................................................................................................................................14
8.Referencias Bibliográficas............................................................................................................................15
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1.Introdução
No presente trabalho, pretendemos debruçar sobre os meios líquidos financeiros (MLF) ou
Disponibilidade, que revelam a capacidade das empresas responderem na assunção dos seus
compromissos perante os seus credores, bem como a justificação da origem daqueles meios líquidos.
Isto é, pretendemos Fazer uma auditoria na área de Disponibilidade ou Meios líquidos financeiros
(MLF) com objectivo de avaliar o nível de materialidade e do risco de auditoria.
A importância desta área deriva mais de questões qualitativas do que de questões quantitativas. No
entanto, o número de transacções efectuadas através desta área ao longo do ano, é normalmente
maior do que qualquer outra conta de demonstrações financeiras, ou seja, trata-se de uma área cujo
risco inerente e bastante alto.
Na análise dos MLF, os auditores devem ter em atenção que as contas podem apresentar um saldo
contra naturaza, assim, as asserções da existência e da plenitude são importantes, dado que os MLF
podem ser um direito ou uma responsabilidade.
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1.2 Metodologia do Estudo
Sendo um trabalho de carácter exploratório, a metodologia utilizada para a realização do mesmo
foi a consulta de obras bibliográficas de diversos autores, revistas científicas, normativos de
auditoria que regem a actividade empresarial em Moçambique e a nível internacional.
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2. Revisão Literária
1. Conta Caixa
2. Conta Bancos
Cheque pré-datados
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Relativamente aos meios líquidos de pagamento estrangeiros (notas, moedas e vales postais) a
sua valorização deve ser feita à cotação oficial (cambio de compra) do dia que as demonstrações
financeiras se reportam.
Deve se constituir um Fundo Fixo de Caixa para fazer face à pequenas despesas o qual deve
ser reposto periodicamente quando o numerário em caixa atingir um limite que se considere
mínimo e, obrigatoriamente, no último dia útil de cada mês de modo a que, àquela data, não
sejam considerados em disponibilidades custos já incorridos.
A reposição do fundo fixo é feita pelo total das despesas efectuadas e após a conferência dos
documentos
O cheque da reposição do fundo fixo de caixa deve ser nominativo, à ordem do respectivo
responsável e pelo valor correspondente aos documentos pagos. É nesta data que os
documentos são contabilizados nas respectivas contas de custos.
De acordo com PGC, esta inclui entre outras, as subcontas de depósitos à ordem, com pré-aviso e
depósitos à prazo.
Inclui os meios líquidos de pagamentos de propriedade da empresa, existentes em contas avista nas
instituições de crédito.
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3. Objectivo de auditoria na Área de Meios Líquido Financeiros- Disponibilidades
As características próprias desta área e a sua importância para o negócio obrigam a que, regra geral,
as empresas implementem um sistema de controlo interno eficiente e eficaz. A confiança que o
auditor deposita no sistema de controlo interno determina que uma parte substancial do seu trabalho
seja a realização de testes aos controlos, sem no entanto descurar a realização de procedimentos
substantivos.
O objectivo da auditoria nesta área é determinar se os saldos das contas existem, são legítimas e
razoáveis, estão devidamente valorizados, contabilizados, se o seu acesso e movimentação são
restritos, e se o sistema de controlo interno existente é apropriado e garante a salvaguarda dos
activos.
O trabalho do auditor devera ser orientado para a comprovação das asserções do órgão de gestão,
análise do controlo interno e das necessidades da empresa. Concretamente o auditor verificará-
se:
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O saldo de caixa apresentado no balanço representa apenas numeros, propriedades da
empresa;
Os saldos das contas de títulos negociáveis e outras aplicações de tesourária estão
devidamente valorizados e classificados, bem como os resultados derivados.
Risco Inerente
A área de meios líquidos financeiros, apresentam um elevado número de transacções que poderão
originar um grande número de erros se a empresa não implementar um bom sistema de controlo
interno.
A prática das operações que são ocultadas, a administração fiscal, e provavelmente nas
demonstrações financeiras, gerará fundos de tesourarias que não estão espelhados no balanço, bem
como transacções não registadas. Estes fundos, denominados de “saco azul”, são normalmente
distribuídos aos proprietários da empresa. O auditor deverá quantificar os fundos bem como avaliar
possíveis contingências que advenham da sua assistência, uma vez que, geralmente, se tratam de
fundos originados por actos ilegais e prática de corrupção, regra geral índole fiscal.
O trabalho do auditor nesta área, irá permitir detectar a existência de erros materialmente relevante
em áreas relacionadas, como é o caso das vendas e das compras.
Risco de Controlo
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e natureza dos procedimentos que devem ser colocados em prática em função do nível da confiança
que é fornecido pelo controlo interno.
Como já referimos, podemos considerar esta área como sendo uma das mais propensas a ocorrência
de fraudes perpetradas por funcionários ou por terceiros. Como acções típicas podemos referir:
desvios de cobranças efectuadas pela empresa (exemplos: desvio de cheques emitidos pelos
clientes); a apropriação de pagamentos efectuados pela empresa aos seus fornecedores; obtenção de
pagamentos através da emissão de falsos justificativos e desvios de dinheiro da empresa para fins
pessoais.
a) Estrutura da empresa
A tesouraria deve encontrar-se separado de qualquer outro departamento da empresa, para que
exista uma clara diferenciação de funções e de responsabilidades;
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Devem existir regras que determinam ou a obrigatoriedade dos pagamentos serem efectuados
por meio de cheques ou de transferências bancárias quando ultrapassam um determinado
montante;
Deve ser verificado se os documentos justificativos de pagamentos que se encontram em caixa
são originais, e estão devidamente autorizados e corresponde a bens e serviços adquiridos pela
empresa;
A importância que consta dos documentos devera ser comprovada analiticamente em termos de
quantidades, descontos e impostos;
Deverá ser criado um fundo fixo de caixa.
Regra os recebimentos deve ser efectuada por meio de cheques ou transferência bancária,
ficando reservado os recebimentos em dinheiro aos casos em que a dinâmica do negócio os
torna inevitáveis;
Deve ser efectuado reconciliações periódicas entre os registos de cobrança em dinheiro e em
cheque, com as movimentações dos mesmos fundos no banco;
Deve evitar-se recebimentos em dinheiro, no entanto caso tal não seja possível, nunca deve ser
utilizados para fazer face a pagamentos;
Os montantes recebidos devem ser depositados diariamente nas instituições financeiras,
mediante uma relação prévia onde são descriminadas as importâncias recebidos em dinheiro, em
cheque e as que foram recebidas pessoalmente por correio.
As correspondências devem ser abertas por um empregado que não tenha funções na
contabilidade ou na tesouraria;
A emissão de cheques deve ser efectuada com assinatura, no mínimo de duas pessoas, mediante
apresentação do comprovativo do gasto, no qual se deve a por o carimbo de Pago;
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Os cheques pendentes levantamento há vários meses deverão ser anulados se não se obtiver
qualquer resultado do contacto inscrito ao beneficiário do cheque, indagando sobre as razões do
não levantamento.
A empresa poderá implementar um controlo mais específico quer do carácter preventivo, quer do
carácter dectetivo. Em relação aos primeiros podemos elencar a criação de um fundo fixo de caixa,
segregação de funções, custódia física de caixa, em relação ao segundo, podemos enumerar as
reconciliações bancárias e o outsourcing de tesouraria:
As empresas devem apenas efectuar pagamentos pequenos utilizando o caixa, pelo que, se
recomenda a constituição de um fundo fixo de caixa para efectuar esses pagamentos (exemplo:
pequenas compras de materiais para empresa, adiantamento para fazer face a viagens ou despesas
de representação, compra de material corrente do escritório, etc.).
O fundo deverá ser reposto com a períodicidade que a empresa entenda adequado (semanalmente,
quinzenalmente ou mensalmente), mediante a emissão de um cheque a ordem responsável pelo
fundo, sendo este igualmente momento em que se deve proceder á contabilização dos documentos
justificativos do gasto que se encontra na caixa.
f) Segregação de funções
A empresa deve segregar as funções de caixa das restantes operações operacionais e das operações
contabilísticas, de modo a dificultar a ocorrência de fraudes perpetradas por empregados.
Uma adequada segregação de funções, não é uma garantia absoluta de que fraudes não serão
cometidas, uma vez que existe o risco do não funcionamento de uma forma eficiente. Pelo que a
empresa deverá estar atento possíveis conluios entre empregados, mesmo em relação as que tem
funções segregadas.
A sensibilidade do caixa obriga a que se adopte medidas de segurança relacionadas com sua
custódia física. Assim, é importante a redução dos fundos que estão na empresa ao mínimo
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indispensável, devendo estes serem colocados em local seguro, devidamente protegidos e com
acesso restrito.
h) Reconciliações bancarias
i) Outsourcing de tesouraria
Muitas empresas financeiras prestam serviços de tesouraria aos clientes, permitindo a importação
automática de dados da instituição para a contabilidade.
Este sistema é aplicado a empresas de grandes dimensões. Do ponto de vista da auditoria, existem
garantias adicionais pelo facto da gestão do activo pertencer a uma entidade terceira independente.
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Contas bancarias encerradas, como também existências de vários caixas e varias contas
bancarias. E outros problemas frequentes.
5. Procedimentos de auditoria
Os procedimentos de auditoria a utilizar visam atingir os objectivos anteriormante enuciados.
Embora estes procedimentos variem com as circunstâncias e as características do controlo interno,
podemos mencionar os seguintes:
I. Conta caixa
O procedimento mais importante a realizar nesta área consiste na contagem física de surpresa dos
meios líquidos de pagamentos existentes em caixa à data da auditoria. Essa contagem deve ser
feita na presença do responsável por estes valores em caixa (tesoureiro).
Depois de contar e listar discriminadamente numa folha e a tinta todos os valores encontrados na
caixa, os auditores devem obter do tesoureiro, a confirmação por escrito a fim de salvaguardar a
sua responsabilidade no caso de se verificarem diferenças posteriores nesta classe de valores.
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No caso de existirem varias caixas ou caixas pequenas na empresa, o auditor deve decidir se todas
serão contadas ao mesmo tempo ou se serão realizadas contagens rotativas. Normalmente esta
contagem realiza-se simultaneamente em todas as caixas a fim de evitar a sua manipulação e a
transferência de fundos entre elas.
b) Circularização de terceiros
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Os auditores devem enviar cartas às instituições financeiras com os quais a empresa trabalha
bem como ao banco de Moçambique. A informação a solicitarmos às instituições financeiras é a
seguinte:
Contas abertas em nome da empresa;
Saldos das contas a ordem e de aplicação financeiras;
Empréstimos concedidos;
Montante em divida relacionado com locações e com factoring;
Informações sobre letras descontadas;
Pessoas com poderes para movimentarem as contas; e outros documentos.
Após a recepção da resposta das instituições financeiras procede-se a reconciliação do dos saldos
com confrontação com a informação evidenciado na contabilidade. Pode – se também solicitar a
empresa os extractos bancários, notas de débitos de empréstimos onde conste o montante em divida,
comprovativos de constituição de depósito aprazo, etc…. De modo a poder assegurar –se que a
informação relatada pela empresa é fedigna.
O auditor também solicitará copias das reconciliações que pretende verificar, a partir das quais
analisará os seguintes aspectos:
A exactidão aritmética;
A comprovação, através de documentos de suporte, de todas as diferenças de reconciliação.
7. Conclusão
Apôs o presente estudo, procurou-se discutir sobre a auditoria especificamente na área das
disponibilidades que actualmente esta área apresenta-se como grande enfôque para os auditores
que fazem o exame em nossas empresas que se encontram expostas a diversos tipos de riscos e que
ameaçam os objectivos do negócio.
Os MLF são essenciais para a sobrevivência da empresa. A incapacidade em pagar as suas contas,
devido a problemas de liquidez, pode originar que esta se torne insolvente, apesar do lucro das suas
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operações. Assim, a materialidade desta área é baixa em comparação com as outras contas do
balanço o que significa que o risco de auditoria nesta área e maior.
Quer de ponto de vista de gestão, quer de auditoria, podemos considerar esta área como sendo
relevante, uma vez que é nela que se encontra a origem e o fim de actividade empresarial, bem como
dos negócios realizados com terceiros.
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8. Referencias Bibliográficas
DA COSTA, Carlos Baptista, “Auditoria Financeira - teoria e prática”. Reis dos livros. Editora
VISILIS. Lisboa. 2004;
DA COSTA, Carlos Baptista, “Casos Práticos de Auditoria Financeira”, 3ª Edição, Reis dos
livros. Editora Letras e Conceitos. Lisboa. 2001;
DA CUNHA, José Luís, “Auditoria Financeira e Fiscalidade”, 1ª Edição, Porto Editora, Lisboa.
2004;
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