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Matrícula:202002095598
Resumo: O presente ensaio visa abordar sobre o uso de fitoterápicos na saúde pública
no Brasil, como esta prática usada há milênios vem ganhando espaço no atual cenário
de atenção ao paciente, como uma alternativa mais sustentável de forma de tratamento,
menos agressiva e mostrando resultados satisfatórios. Os fitoterápicos são uma classe de
medicamentos extraídos de plantas ou vegetais medicinais, usada desde a antiguidade
por povos nos tratamentos de doenças ou mazelas, porém de forma empírica, por
método de observação para obter tais resultados de sua eficácia. Sabemos que ainda
estamos longe do conhecimento geral acerca de fitoterápicos, pois para isso é preciso
investimentos na área de pesquisa cientifica e subsídios para elencar tais pesquisas,
conhecimentos esses que muitas vezes são passados de gerações em gerações, mas é
preciso mais do que o senso comum para realizar pesquisas e descobrir novos fármacos
ou novas formas de tratamento. Para a produção desde ensaio, foram usados artigos
acadêmicos, artigos do site Scielo, Ministério da saúde, que embasaram o conhecimento
discorrido acerca do tema.
Introdução
Desenvolvimento
Plantas medicinais são consumidas desde os primórdios por seres humanos e animais,
como forma de alimento e no tratamento de cura de enfermidades. É uma prática que
nasceu provavelmente na pré-história, quando, a partir da observação do comportamento
dos animais na cura de suas feridas e doenças, os homens descobriram as propriedades
curativas das plantas e começaram a utilizá-las, levando ao acúmulo de conhecimentos
empíricos que foram passados de geração para geração (FERRO, 2006).
A Fitoterapia é uma palavra que une dois radicais gregos: “phyton”, que significa planta,
e “therapia”, tratamento. É a terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em
suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas,
ainda que de origem vegetal (BRASIL, 2006).
Sua prática foi muito usada por religiosos, curandeiros e feiticeiros, o que levava a um
pensamento marginalizado dessas pessoas que faziam o uso de plantas e vegetais como
cura de doenças. Associadas às práticas de ocultismos, várias pessoas foram levadas as
fogueiras, como forma de punição e expurgamento do mal. No Brasil, sua descoberta foi
oriunda dos povos indígenas, que já praticavam o uso da medicina alternativa, cultura
nativa herdada por gerações. Com a chegada dos portugueses, trazendo consigo povos
africanos escravizados, a cultura se mesclou e se popularizou entre os povos.
Diante dos avanços e do potencial do nosso país para o crescimento do setor, ficam os
desafios da alocação de recursos específicos para o desenvolvimento das ações dessas
políticas; da formação/qualificação de profissionais de saúde; da definição de normas
específicas para o serviço no SUS; da ampliação do investimento em Pesquisa &
Desenvolvimento; da ampliação da oferta de serviços e produtos na rede pública; entre
outros. Nesse sentido, as políticas nacionais são imprescindíveis e estabelecem
estrategicamente o fortalecimento e desenvolvimento de toda a cadeia produtiva de
plantas medicinais e fitoterápicos, para que os usuários do Sistema tenham acesso a
serviços e a esses produtos com qualidade, eficácia e segurança.
Conclusão
O uso da fitoterapia na saúde pública no Brasil é de suma importância, pois é uma forma
alternativa, para um tratamento de uma enfermidade. Trazida ao longo dos anos, mostra
eficácia e um bom custo-benefício. Sua implementação também mostra respeito a cultura
dos povos antigos, uma vez que, seu conhecimento empírico veio através da observação
dos efeitos colaterais, atualmente, existem várias pesquisas no ramo da fitoterapia e
medicina alternativa, ganhando cada vez mais espaço nas farmácias e se mostrando
eficiente tanto quanto um fármaco sintético. Mas é preciso haver mais incentivos em
pesquisas, afinal, o Brasil possui uma diversidade de fauna e flora pouco explorada para
esses fins.
Referências