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1 MODO DE FUNCIONAMENTO DOS INSETICIDAS

● Sistema nervoso
○ Perceber as variações do meio interno e externo e executar respostas
○ Envolvido na coodenação e regulação das funções corporais.
○ Principais células = neurônios
● Neurônio
○ Dendritos (corpo): prolongamentos ramificados que atuam como
receptores
○ Corpo celular + Núcleo e nucléolo
○ Axônio (feixe): condutores dos impulsos nervosos
■ Bainha de mielina
■ Terminações do axônio
■ Na+ entra na célula, sai K+ desencadeando a transmissão do
impulso nervoso
● Sinapse
○ Ponto de encontro (=fenda sináptico, não há contato físico)entre
neurônios ou célula muscular
○ Os impulso são transmitidos por mediadores químicos =
neurotransmissores
● Neurotransmisores
○ Substâncias encontradas em vesículas próximas as sinapses na
membrana pré-sináptica
○ Natureza química variada
○ Ao serem liberadas pela fibra pré-sináptica na fenda sináptica
estimulam ou inibem a fibra pós-sináptica.
○ Principais neurotransmissores dos insetos = Acetilcolina e GABA
○ Estímulo > membrana pré-sináptica, c/ vesícula produtora de
neurotransmissores produz neurotransmissor > Neurotransmissor
(acetilcolina) é liberado para a região onde ocorre a sinapse e
receptado por um receptor na membrana pós sináptica > Membrana
pós sináptica libera neurotransmissor para parar estímulo (Acetilcolina
esterase)
● Modo de Ação dos Inseticidas

○ Acetilcolina - Neurotransmissor Excitatório


■ Agonistas (imita a ação) de acetilcolina
● hiperestimulantes
● Immidacloprid
■ Moduladores de receptores de acetilcolina
● hiperestimulantes
● Spinosad
○ Aetilcolina esterase - degrada acetilcolina
■ Inibidores de Acetilcolina esterase
● Mantém acetilcolina agindo e hiperestimulam o inseto
● Fosforados e Carbamatos
○ GABA - Neurotrasmissor inibitório
■ Modula o fluxo de cloro (entrada de Cl = inibição)
■ Antagonistas (inibe a ação) de GABA
● Hiperestimulantes, causando excitação, tremores e morte
● Impedem o fluxo nos canais de cloro que são mediados
por GABA
● Ciclodienos(Endosulfan)
● Fenilpirezóis (Fipronil)
■ Agonistas de GABA
● Ativam/abrem os canais de cloro, causando uma super
inibição e paralisia
● Avermectinas (Vertimec)
○ Moduladores de canais de Na+
■ Piretroides
● Sódio continua entrando na célula nervosa, causando
impulsos repetitivos e morte por exaustão
■ Organoclorados - DDT
○ Bloqueadoresde canais de Na+
■ Oxadiazinhas (Indoxacarb)
● Bloqueiam o impulso = inatividade e paralizia

1.1QUESTÕES

1) GABA (ácido Gama-Aminobutírico) qual a função do GABA na sinapse-neuro-


muscular? Como agem os inseticidas que são antagonistas de GABA e como estes
produtos provocam a morte dos Insetos? Agonistas de GABA? Indique um inseticida
de uso florestal que age como antagonista de GABA.
o GABA degrada o L-glutamato após a transmissão de um neurônio para o outro,
para que o estímlo não continue sendo transmitido
o Os antagonistas de GABA inpedem que o L-glutamato seja disparado após uma
transmissão e fazem com que o estimulo continue sendo mandado e aconteça uma
hiperestimulação no corpo do inseto causado a morte
o Os agonistas de GABA não deixam o estímulo ser transmitido, degradam o L-
glutamato excessivamente e o inseto morra parado po falta
o Isca granulada com fenilpirazol

2) Dava uma situação de fiscalização de inseticidas, dai falava que em uma casa
agropecuária recebia os inseticidas (moléculas) e era feito a divisão em outros
frascos, mas para ganhar mais o dono colocava água juntamente nos frascos para
render mais, era para dizer qual era o erro no texto e explicar qual era o perigo de
realizar esse tipo de atividade.
2 CONTROLE BIOLÓGICO

obs : a eficiência do parasitismo depende da estratégia do parasita

● Definições
○ Controle biológico: parasitóides, predadores e patógenos para manter
a densidade de populações de outros organismo a um nivel mais baixo
do que sem o controle. A regulação do número de plantas e animais
por inimigos naturais
○ Parasita: vive em função do hospedeiro sem causar a morte.
Alimentam-se de vários hospedeiros (ex: piolho)
○ Parasitóide: mata o hospedeiro lentamente, parasitam não deixando
chegar à fase adulta de reprodução. Alimentam-se de apenas um
hospedeiro
■ Idiobionte: impedem desenvolvimento do hospedeiro, até sua
movimentação. Normalmente ocorrem em ovo e pupa. Vivem no
exterior
■ Coiniobionte: não impedem o desenvolvimento, podem ser ecto
ou endo
● Endoparasitóide: ovo é colocado dentro do inseto
● Ectoparasitóide: ovo colocado fora
○ Hiperparasitóide: parasita do parasita
■ Ex: Vespa (Trichograma sp) parasita ovos de insetos parasitas
da cana (broca da cana)
○ Superparasitismo: vários parasitas da mesma sp em um mesmo
hospedeiro
○ Parasitismo múltiplo: mais de uma espécie ocorrendo dentro ou fora de
um mesmo hospedeiro
○ Predador: mata a presa
■ Completo: em todas as fases (joaninha – fases larva e adulto)
■ Incompleto: apenas uma fase
● Ex: percevejos, vespa
● Inimigos naturais gerais (ex: pássaros) não são considerados como controle
biológico pois são pouco específicos/seletivos
● Benefícios comparado aos inseticidas químicos
○ Menos chances de provocar desequilibrios ambientais
○ Não tem contra indicação
○ Não deixa resíduos
○ Controle pode ser por um período maior de tempo
● Entraves de mercado
○ Baixa disponibilidade
○ Falta de Pesquisa
○ Apenas 0,7% do mercado de pesticidas e dificuldade de aquisição
○ Meio de cultura difícil para alguns agentes (ex: cultura em organismos
vivos ou cultura de células)
○ Comparado a inseticidas químicos: efeito lento, custo alto
● Classificação
○ Natural ou Conservativo: já existe e o ser humano não teve
interferência e não tem controle da quantidade de agentes
controlantes. Conservativo pode ser o favorecerimento de inimigos
naturais.. (obs: professor não considera introdução de plantas que
atraem insetos como controle biológico)
■ Técnica de moer insetos = forma de disseminar patógenos
naturais
○ Induzido: organismos reproduzidos em viveiros mas que já existiam no
local
○ Clássico: liberações inoculativas de pequenas qtdes esperando a
reprodução natural (+ eficiente em cultivos perenes
■ Clássico Aumentativo: liberação de inimigos naturais em
grandes quantidades (+ utilizado em cultivos anuais)
● Agentes
○ Artrópodos e Insetos
■ Aranhas: controle natural – pouco seletivo (talvez nem seja
considerado porque pássaros não são)
■ Percevejos: Ex: Podizus – preda lagartas
○ Microorganismos
■ Fungos
● Modo de ação = A principal forma de ação dos fungos é
por contato, porém, esta ocorre de forma lenta. Os
insetos também podem ser contaminados por fungos por
via oral, entretanto, este modo de ação não é
significativo.
● Sintomas do ataque em insetos
○ Parasilação da alimentação
○ Insetos ficam desorientados
○ Manchas escuras nas pernas, segmentos e
tegumento
○ Corpo após a morte fica escuro e endurecido
○ No ínicio tem coloração branca, em seguida tem
coloração do fungo que causou o ataque
● Demora até 15 dias para fazer efeito
● Alta eficiência
● Fácil reprodução in vitro
● Até 35 graus para insetos
● Fácil aplicação. Ex: pulverização
● Na natureza 80% das doençãs são causadas por fungos
● Exemplos:
○ Beauveria bassiana – fungo mais utilizado no
mundo para controle de insetos
○ Trichoderma stromaticum: controla Moniliophthora
perniciosa (vassoura-da-bruxa no cacau)
■ Virus
● menores agentes de controle biológico (microscópio
eletrônico)
● modo de ação = ingestão
● Sintomas do ataque em insetos
○ Paralização na alimentação e dificuldades de
digestão (pedaços de folha no intestino)
○ movimentação lenta
○ perda de coloração e brilho
○ Corpo amolecido
○ Insetos buscam as partes + altas das plantas
○ Após a morte entra rapidamente em decomposição
○ Morrem geralmente de cabeça para baixo
● Sintomas são observados 4 dias após contaminação
● Morte após 7 dias
● Quase todos o Lepidópteros têm vírus associados a eles
● Pouco estudado mas com grande potencial pois os vírus
tem alta especificidade
● Poliedros do vírus podem ser obtidos dos proprios insetos
contaminados. Tecnica de maceração, filtração e
centrifugação para separar o vírus
■ Bactérias
● 80% do mercado mundial de controle biológico – Bacillus
thuringiensis – Dipel
● Modo de ação = ingestão
● Sintomas de ataque
○ paralização da alimentação
○ Corpo amolecido e cápsula encefálica aumenta
● Eficiência tem grande relação com a fase biológica em
que o inseto se encontra
● Morte após 4 dias
● Produto não deixa resíduos no campo – fator positivo
para lucro comercial
■ Protozoários : área com menor conhecimentos
■ Nematóides
● Sempre vivos: não tem fase latente, tem ciclo de vida
● Foresia: se locomove com o inseto
● Parasita obrigatório: todo o ciclo de vida como parasita
● Parasita facultativo: apenas um ciclo
○ Ex: nematóide da vespa da madeira – miscetófago
(na vida livre) e parasita das larvas da vespa da
madeira

2.1 QUESTÕES

3) Modo de ação dos fungos, bactérias e vírus


A principal forma de ação dos Fungos é por contato, porém, esta ocorre de forma
lenta. Os insetos também podem ser contaminados por fungos por via oral,
entretanto, este modo de ação não é significativo. Bactérias e Vírus é por ingestão

2.2 VESPA DA MADEIRA


https://www.youtube.com/watch?v=b7EbHJeqtO8 (vídeo da EMBRAPA)
● Principal praga do pinus
● Origem: EU, Asia e Africa
● Espécies
○ P. taeda é facilmente atacado
○ P. ellioti resiste mais devido a resina, podendo até matar a vespa
○ P. patula atrai bastante
○ Vespa é atraída por compostos fenólicos
● Aspectos biológicos
○ Ciclo total = 1 ano
○ ovo – 14 dias, depositado pelo adulto com fungo simbionte
○ larvas – espinho supra anal – 11 a 12 meses, se alimenta de fungo
○ pupa – 4 a 5 semanas
○ adulto – 5 a 8 dias
○ Fêmea pode colocar de 300 a 500 ovos
○ Revoada de Out. a Jan.
○ Picos populacionais = Nov. e Dez.
● Sistomas de ataque
○ Respingo, escorrimento de resina no tronco
○ Copa com acículas amareladas/avermelhadas
○ Galerias na madeira
○ Orifícios de emergência
○ Fungo secundário azul
○ Orifício perfeitamente circular diferente de outros patógenos
○ Ataques ocorrem geralmente entre a segunda quinzena de outubro até
a primeira quinzena de janeiro (Primavera/Verão - período das chuvas)
● Acima de 40% de dano o controle não é mais eficaz
● Uma árvore pode abrigar até 1700 insetos
● Medidas preventivas
○ desbaste seletivo
○ retirar restos de poda e desbastes – pois podem se instalar em material
maior que 5 cm de diâmetro
○ Realizar podas e desbaste antes agosto (dois meses antes de outubro
e janeiro - revoada)
○ Tratamento quarentenário (secagem da madeira)
○ Controlar o transporte de madeira proveniente de focos de infestação
○ Monitoramento
● Monitoramento - Árvores armadilha
○ O objetivo da amostragem é a detecção precoce da vespa-da-madeira
para que se possa liberar inimigos naturais da praga antes que
ocorram danos econômicos
○ É feito através de árvores armadilha para monitoramento
○ Instalar e distribuir entre Agosto e Setembro – antes da revoada, pico
populacional de adultos da vespa
○ Escolher as 5 árvores (= grupo) nas bordaduras do plantio, para
facilitar a derrubada das árvores para inspeção. De preferência árvores
com DAP entre 10 e 20 cm.
○ É feito estressando as árvores c/ herbicida Pedron ou Tordor (10%),
aplicado imediatamente após entalhe (feito com machadinha) com uma
seringa a cada 10cm de circunferência.
○ Revisão anual, entre março e julho, para verificar a presença do inseto
○ Lei no PR – todo plantio com mais de 5ha e c/ mais de 7 anos deve
fazer
○ São áreas prioritárias para monitoramento:
■ os plantios mais susceptíveis
● acima de 7 anos de idade
● sem desbaste
● com ataque de macaco prego, granizo, raios, ventos,etc.
● sítios ruins
● sem previsão de desbaste e corte raso no ano corrente
■ Em estradas onde há grande circulação de mercadorias ou
próximo a indústrias de transformação da madeira
■ Em áreas próximas de portos, aeroportos e fronteiras
■ Próximos do foco de dispersão
○ Em áreas de foco devem distribuidas as árvores armadilha dessa
forma:
■ 10 km – 1 grupo : 500m
■ 11 – 50 km – 1 grupo : 1Km
■ >50 km – 1 grupo : 10km
■ 4 a 6 grupos cada 100 ha
○ A taxa máxima de ataque é de 1% ou 3 árvores por grupamento (3 árv
/20 ha) – acima disso deve ser feito controle
○ As árvores atacadas deverão ser inoculadas com o nematóide até o
final de julho.
● Amostragem do plantio - Árvores já atacadas
○ É feito pelo caminhamento no plantio
○ Uma amostragem por talhão de até 50 ha.
○ Caminhar em linha reta, avaliando até 40 árvores, depois intercala 8
linhas de plantio e continua até o final da amostragem
○ Fazer depois a partir de fevereiro/março, grande parte das árvores já
apresentam sintomas de ataque
○ Deve se amostrar pelo menos 68 árvores, se 50% foi atacada deve-se
parar a amostragem, caso não, continua-se a amostragem até 272
árvores (seguindo tabela limite de árvores atacada, para que a
amostragem pare) após 272 árvores atacadas e não tendo atingido o
limite, pode-se considerar a amostragem completa e calcular o
percentual de ataque.
● Controle
○ Nematóide - Deladenus siricidicola
○ Criado massalmente pela Embrapa Florestas, apoio do FUNCEMA
(Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais)
○ Modo de ação: esteriliza as fêmeas da vespa-da-madeira
○ Alta especificidade e eficiência, podendo atingir 100% de parasitismo,
com média de 70%
○ Fase de vida livre o nematóide alimenta-se do fungo da vespa, o que
facilita criação em laboratório
○ Vida parasita na larva
○ Cutos = R$ 100 a dose
○ Dose deve ser mantida em geladeira, evitando congelamento, 10 dias
de validade
○ Controle feito de março a agosto, ou imediatamente após a detecção
○ Aplicação de líquido contendo os nematóides, 20 ml / 10 árvores
○ É necessário misturar com espessante, para manter os nematóides
hidratados, utiliza-se gelatina ou hidrogel
○ Inoculação direta na árvore derrubada e desgalhada, 2 furos a cada 30
cm, o nematóide penetra na madeira
○ Devem ser inoculadas
■ 1 a 5 árvores atacadas por ha - inocular todas as árvores
atacadas
■ 6 a 25 árvores atacadas - inocular 5 árvores / ha, bem
distribuidas
■ >25 árvores atacadas - inocular 20% das árvores atacadas
○ Não inocular em dias chuvosos
○ Não adianta inocular árvores com orifício de emergência
○ Para avaliar se o controle está sendo efetivo deve-se checar a
infestação do nematóide em adultos da vespa (ovários ou testículos c/
infestação) pela coleta de amostras de árvores inoculadas e não
inoculadas
○ Objetiva-se que exista pelo menos 40% de parasitismo natural (não
inoculado) dois anos após a primeira inoculação
● MIP
○ 1) Monitoramento para a detecção precoce e dispersão da praga,
através tanto da utilização de árvores-armadilha, que consiste no
estressamento de árvores com a utilização de herbicida, a fim de atrair
os insetos, e a realização da amostragem sequencial;
○ 2) Adoção de medidas de prevenção com a utilização do manejo
florestal, principalmente a realização de desbastes, melhorando as
condições fitossanitárias dos plantios, e minimizando a intensidade do
ataque; (Controle Cultural) +IMPORTANTE
○ 3) Adoção de medidas quarentenárias visando controlar e retardar ao
máximo a dispersão da praga;
○ 4) Utilização de agentes de controle biológico, a medida mais eficaz
para o controle desta praga, destacando-se a ação de Deladenus
siricidicola, um nematóide que esteriliza as fêmeas e, ao ser liberado
no campo, chega a atingir níveis de parasitismo próximos a 100%.
○ 5) Físico: secagem da madeira
○ 6) Químico: tratamento da madeira

2.2.1 QUESTÕES
1) Vespa da madeira, quais os métodos de controle
Controle biológico com nematóide Deladenus siridicola
Monitoramento = arvores armadilha
Controle cultural = desbastes e tratos silviculturais
Medidas Quarentenárias
Físico = secagem da madeira
Quimico = tratamento da madeia

2) Certo e errado, quatro situações de plantios com ataque de vespa da madeira, ai


as opções era o q era certo e errado sobre o q fazer na área....bom saber sobre,
armadilhas, quando aplicar nematóide, índice de infestação

3) Métodos de controle (MIP) para vespa-da-madeira (Sirex noctilio) e qual é o mais


importante.
O método SILVICULTURAL é o mais importante dentre os métodos do Manejo
Integrado de Pragas. Se não é realizado bons tratos silviculturais, as árvores ficam
“estressadas” e acabam exalando um composto alcoólico que é um atrativo a vespa-
da-madeira.

2.3 PRAGAS DO EUCALIPTO

2.3.1 Pragas iniciais


Segundo MENDES FILHO (1981), entre as pragas iniciais que atacam o gênero
Eucalyptus, estão relacionadas as formigas cortadeiras (Atta spp. e Acromyrmex
spp.), seguidas pelas lagartas, besouros rendilhadores e outros insetos polífagos
que, eventualmente, alimentam-se de folhas.
2.3.2 Vespa da galha do eucalipto - Leptocybe inasa
● Origem: AUS; ataca várias espécies de Eucalyptus
● Apenas as fêmeas (partenogênese telítoca)
● Dispersão: transporte de mudas infestadas
● Ataca preferencialmente mudas ou folhas novas
● Oviposição causa galhas
○ Cor verde = galha nova
○ Cor rosa = galha velha
● Monitoramento
○ Amostras em viveiro
○ Cartões adesivos
○ Plantas armadilhas
● Controle
○ Preventivo: limitar o acesso de pessoas ao viveiro
○ Seleção de material genético resistente
○ Erradicação do material atacado
○ Controle químico: Imidaclopril (1,5 g I.A / L), Thiametroxam e Fipronil
○ Biológico
■ Selitrichodes neseri
● 70% de parasitimo na África do Sul
● Parasita a larva da vespa

2.3.3 Percevejo Bronzeado - Thaumastocoris peregrinus


● Origem: AUS
● Inseto sugador, 3 a 4 mm de comprimento, reprodução sexuada, hábito
gregário (vive em bandos), ciclo biológico de 60 dias (ovo apenas 6 dias do
ciclo)
● Ataque em reboleira
● Sintomas e Danos
○ Inseto fitófago > - fotossíntese > prateamento > bronzeamento >
desfolha
○ Perdas de 10 a 15 % do volume de madeira
○ Sintomas ocorrem após o dano, porém quando se percebe o dano é
provável que os insetos já tenham morrido ou se retirado do local
● Monitoramento
○ Cartões adesivos
● Controle:
○ Em menor escala pode ser controlado com inseticida sistêmico com
aplicação direta na árvore
○ Biológico
■ Vespa - cleruchoides noackae
● Controle desenvolvido no programa PROTEF pela
EMBRAPA
● Parasitóide já está se reproduzindo em campo
● 50 a 55 % de parasitismo
● Vespa deve parasitar o ovo até o 3odia
■ Fungos: Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae
■ Obs: existem alguns fungos nativos que estão prejudicando o
desenvolvimento do percevejo

2.3.4 Psilídeo em Concha - Glycapsis brimblecombi


● Origem: AUS
● Ingressou no Brasil via área Viracopos/SP
● Ciclo de 30 dias
● Ocorre principalmente em brotações
● Inseto sugador de seiva > secreta honeydew > fumagina (fungo) associado
● Monitoramento
○ Adesivo
● Controle
○ Químico: não tem produtos registrados
○ Resistência genética: técnica mais difícil em árvores do que plantas
anuais (ciclo de vida)
○ Controle biológico clássico
■ Psyllaephagus bliteus
● Parasita a ninfa
● 88% de parasitismo
● Problema (ou fator comercial positivo): não se fixa no
campo

2.3.5 Gorgulho do Eucalipto - Gonipterus platensis


● Origem: AUS
● Coleoptera, Curculionidae, 10 a 14 mm de comprimento,
● Danos
○ Larva: rendilhamento das folhas
○ Adulto: bordas das folhas
○ Causa desfolha
○ Pico: no ínicio da primavera e final verão
● E. globulus é a principal sp. Atacada
● Controle biológico
○ Anaphes nitens: mais eficiente para outro parasite G. scutelatus
○ Fungo: Beauveria

2.4 QUESTÕES

1) Formule e responda 2 questões sobre praga exótica de eucalipto

3 CUPINS
● Assim como as formigas trata-se de uma praga primária (diferentes culturas)
● Alimentação: madeira morta, madeira viva, raízes, madeira em
decomposição. Em geral, celulose presente nos vegetais
● Castas
○ Estéreis
■ Operárias
■ Soldados
○ Sexuados
■ Casal real
■ Alados: machos e fêmeas
● Ninhos
○ Madeira: seca ou verde
○ Solo: subterrâneo, arborícola, em monte, sob pedras e troncos, em
colônias de outros cupins
● Biologia e Reprodução
○ Revoada, ocorre nos meses chuvosos, out. e nov.
○ Após a revoada perdem as asas e tornam-se fototrópicos negativos
○ Acasalam-se constantemente. As fêmeas podem colocar de 12
ovos/dia até 30000/dia dependo da sp. 1 mês é necessário para a
fecundação-ovo-cupim
● Danos
○ Atacam produtos de origem animal (couro e lã) e madeiras
○ Em plantios os danos ocorrem principalmente na fase inicial de plantio,
principalmente nas raízes das mudas
○ Os ataques também podem ocorrer em árvores vivas
○ As spp mais atacadas são E. tereticornis, E. grandis, E. citriodora, E.
robusta, E. camaldulensis e Tectona grandis.
● Controle
○ 1a perguntaQual espécie/tipo de cupim está atacando?
○ Método físico = secagem da madeira
○ Método químico = expurgo, pincelamento e autoclavagem
■ Piretróides: para o tratamento de madeira. Usado na forma CE.
■ Nicotinóides: usado em viveiros tradicionais (viveiros com
mudas em saquinho)
■ Fipronil: usado em viveiros tradicionais (viveiros com mudas em
saquinho)
○ Método preventivo
■ Uso de tubetes em viveiro
■ Uso de hidrogel inibe temporariamente a ocorrência de cupins
■ Deve-se controlar os cupins formadores de ninhos sobre o solo
antes do plantio
■ Mudas no campo: mergulhar sistema radicular em calda
preparada com Imidacloprid. No 6o e 12o mês, irriga-se as
mudas com inseticida, ou aplica-se inseticida nas covas
(polvilhamento, pulverização ou distribuição de grânulos)
○ Controle biológico
■ Fungos entomopatonogênicos: distribuidos em iscas (termitrap)
○ Método físico
■ Gradagem e aração do solo diminuem a formação de cupins de
montículo. Não é muito eficiente pois os cupins podem
reconstituir os ninhos, quanto maior o cupinzeiro maior é a
quantidade de indivíduos reprodutores de substituição
○ Em árvores já atacadas deve-se retirar a madeira morta

3.1 QUESTÕES

1) Ele fala sobre o produto comercial GASTOXIN, a base de fosfina, pra controlar
cupins de montículo. Você fura o montículo, joga as pastilhas e deixa o furo aberto.
a) Por que não se deve fechar o furo?
b) Por que não se deve usar fosfina com umidade relativa baixa?

2) Que método físico é usado p cupim, vantagens e limitações

4 FORMIGAS

● Pragas primárias = ocorrem em diferentes culturas


● Castas:
○ Apteras: Rainha (única sexuada), Cortadeiras, Soldados, Jardineiras
(Lixeiras e Enfermeiras)
○ Formas Aladas e sexuadas: Bitu (M)/Iça (F)
● Ordem Mimircine = cultivadoras de fungo Leucoagaricus gongylophorus
● Atta (popularmente conhecidas como saúvas) = 3 pares de espinho no tórax;
A. capiguara – pastagems; A. levigata – sauva cabeça de vidro
○ métodos de controle mais definidos e eficientes para Atta;
○ menor número de espécies do gênero Atta de importância florestal,
propiciou maiores estudos sobre as mesmas;
○ ninhos de Atta spp. são mais evidentes.
○ Mais agressivas e carregam mais material
○ A. levigatus, A. sexdens são as spp mais danosas nos plantios
florestais
● Acromyrmex (popularmente conhecidas como quenquéns) = quem-quem 4
pares de espinho no tórax
○ Formigueiros menores até 1m² e acima de 30 formigueiros já é
considerável, porém pode ter até 200 formigueiros / ha
○ Mais lentas
○ Mais sujeitas a condições ambientais

● Para realizar um manejo de pragas adequado, primeiramente é necessário


realizar uma identificação correta da espécie, pois é a partir deste ponto que
se tem o conhecimento da biologia e dinâmica da espécie.

● Distribuição Geográfica
○ As espécies estão distribuidas na América do Sul, Central e parte sul
dos EUA (texas)
○ No Chile não tem formigas cortadeiras

● Hábitos alimentares
○ Fungo (Leucoagaricus gongylophorus) (+ importante)
○ O segredo do método de controle das formigas está nas castas e na
alimentação
○ Seiva (As larvas só se alimentam dos fungos, os adultos consomem
parte da seiva quando vão cortar as folhas e tambem consomem o
fungo)
○ Trofalaxia: troca de alimento pelo aparelho bucal, pouca importância
○ As jardineiras cortam as folhas em pequenos pedaços e “colocam” nos
fungos. Tal fungo necessita de substrato de origem vegetal para o seu
desenvolvimento, sendo a celulose a principal fonte de carbono para o
meio.
○ A alimentação está relacionada ao tamanho das formigas
(teoricamente)

● Ecologia
○ Revoada (out a dez)
○ Instalação: Rainha sozinha faz uma câmara entre 15 a 30 cm do solo,
após 90 dias formigueiro começa, após 1 ano ½ as castas começam a
ser definidas
○ Formigueiro adulto = depois que já ocorreu a primeira revoada
○ A reprodução sexuada ocorre apenas uma vez na vida do formigueiro.
As outras formigas nascem dos ovos reservados na espermateca.
○ 1 formigueiro adulto pode gerar até 5 mil iças mas apenas 0.05%
geram novos formigueiros (25) – alta predação e condições
edafoclimáticas desfavoráveis
○ Inseto associado a áreas degradas = monoculturas
○ hábito noturno e diurno nas horas com temperaturas amenas
○ As formigas aumentam em progressão geométrica (problema)

● Danos e Impactos
○ 1 ton de folha por formigueiro com 10 a 20 m2 de área aparente
○ 3 formigueiros adultos / ha inviabiliza o plantio
○ Corte em meia lua na folha, diferente de lagarta corte nas veias
○ Positivos: revolve e aera o solo e deposita M.O

● Métodos de controle de formigas cortadeiras:


○ Fatores a serem considerados no controle
■ Tamanho da área
■ Sp
● Eucalyptus: geralemente em climas mais quentes onde
existe a presença de saúvas (Atta spp.)
● Pinus: + frio + quem-quem (Acromyrmex spp.)
● Na prática o controle é feito da mesma maneira para
ambas as culturas e ambos os gêneros de formiga.
■ Acesso ao local
■ Revoada: deve ser feito o controle antes da revoada
○ Legislativo: não controla mas orienta o controle e prevenção, fracasou
no BR, tentativas de “extinção” das formigas.
○ Mecânicos:
■ identificá- los e destruí-los os formigueiros mecanicamente
■ Barreiras mecânicas no colo das plantas
■ Armadilha para formigas: não mata a rainha
○ Físico: Fogo
○ Cultural:
■ aração e gradagem: mais eficiente para Acromyrmex (quem-
quem) pois fazem formigueiros mais rasos; melhor para plantas
de ciclo curto; vai contra manejo conservativo do solo.
■ utilização de plantas armadilha
○ Resistência de plantas a insetos
■ Plantas com folhas coriáceas, pilosas, com muita água e com
muitos extrativos são menos atacadas - pode ser explorado o
melhoramento genético e transgenia
■ Algumas spp de Eucalyptus são mais resistentes a formigas,
porém não são comercialmente viáveis.
○ Controle por Comportamento
■ Ferormônios têm grande potencial mas não foram explorados
ainda. Insetos sociais, como as formigas, utilizam muitos
ferormônios (sexual, alarme, marcação das trilhas,
reconhecimento e outros)
○ Biológicos
■ Predadores
■ Bactérias e protozoários: poucos testes em campo
■ Fungos entomopatogênicos
○ Químicos
■ É a forma mais efetiva de se controlar formigas
■ Formulações: pós secos (PS), concentrados emulsionáveis;
gases liquefeitos; soluções nebulígenas e iscas granuladas
(GR).
■ Piretróides
● Deltametrina (Calotec 2P)
● Deve ser colocado dentro do formigueiro = dificuldade em
localizar os formigueiros
● Em pó (P) e de contato - não é efetivo para áreas
extensas e formigueiros profundos
● Aplicação é feita com bomba manual
■ Brometo de metila:
● Proibido
● Gás mais pesado que o ar que age por contato
● Restrições: deve-se localizar o formigueiro, tóxico para o
aplicador e legislação
■ Aldrin: iscas com uma mortalidade de 75% nos sauveiros
tratados com suas iscas.
■ Porta-iscas para proteção das iscas formicidas. Existem dois
tipos: o convencional (copo parafinado) e o micro-porta-iscas
(MIPI) (saquinho plastico).
■ Nebulização a frio (forma proibida pois utiliza gás de cozinha)
■ Termonebulizador: eficiente para formigueiros profundos porém
os produtos foram proibidos
■ Iscas Granuladas
● Melhor e mais barato método de controle é por meio de
iscas. São de fácil aplicação, dispensam aparelhos e não
apresentam perigos de intoxicação que o manejo de
outros tipos de formicidas causam, além de apresentarem
alto grau de eficiência. Não precisa localizar o formigueiro
● Devem ser de ação por ingestão e não por contato, pois
as formigas isolam a formiga morta e não coletam mais o
material com inseticida
● Age nas formigas jardineiras, ao quebrar a isca granulada
elas ingerem o IA. As formigas passam a não conseguir
mais controlar o crescimento do fungo que se torna
filamentoso, grudento e impróprio para o consumo.
● 10% a 50% das formigas são afetadas
● Formulação: material inerte (celulose), IA e atrativo
(casca de laranja, outros)
● +- 10g/m2 de formigueiro - qtd. de formigueiros é
calculada por amostragem
● Na prática é utilizada uma dose padrão de 4 Kg / ha
● Devem ser usadas antes que o dano aconteça e antes da
revoada
● Formas de distribuição
○ Granel
■ Sem nenhum tipo de proteção
■ 10g / ponto
■ Distribuição sistemática
■ Aplicação: manual, semi-mecanizado e
mecanizado
○ Porta-iscas
■ Balizas (MiPi = Micro porta iscas)
■ Saquinhos: 2x mais caro que a granel
● IAs
○ Dodecacloro
■ + eficiente, rápido (7 dias para ação) e de
custo baixo
■ Foi proibido pelo MMA (portaria 91), junto
com outros clorados, pois são produtos que
apresentam alta persistência no ambiente
(12 anos) e é acumulativo na cadeia
alimentar.
○ Sulfluramida
■ Mirex S, Atta Mex, Dinagro-S, PikaPau-S)
■ (modo de ação por ingestão),
■ Atendeu as exigências dos testes
toxicológicos e de eficiência exigidos pelo
IBAMA, Ministério da Agricultura e Ministério
da Saúde, mostrando baixa toxicidade
aguda, subcrônica e crônica para a maioria
dos seres vivos.
■ Tempo de ação médio = 15 dias
■ Sulfluramidas são tão bom eficientes quanto
o Dodecacloro.
○ Fipronil
■ Blitz-F
■ Tendência a ser banido devido aos seus
impactos ambientais
○ Ethiprole
■ Peridor
■ Alternativa ao grupo das sulfonamidas
(Mirex)
■ Em processo de liberação
■ Não é restrito pelo FSC
■ Eficiente e degrada rapidamente
○ Clorpirifós
■ Não deve ser utilizado pois é de contato e
fotodegradável
■ Fosforado
■ Serve também para termonebulização
■ Restrito FSC

● Monitoramento
○ Inventário por amostagem
○ Drones: ponto negativo = só é perceptível após o dano

4.1 QUESTÕES
1) Por que o Piretro mesmo ficando no tecido adiposo, causando danos em
ambientes aquáticos, é utilizado mesmo assim (até para combate de formigas
domésticas)?
2) Desenho de armadilha para formiga, se era boa ou não, pq?
3) Formigas cortadeiras. Que tipo de formigueiro o controle cultural e mecânica
podem ser utilizados? Em que fase da vida do formigueiro os agentes biológicos são
eficientes? Por que o controle físico não é eficiente para controle de Atta e
Acromyrmex?
o Somente em formigueiros superficiais (Atta e Acromyrmex) e nos dias de
instalação, o que difícil saber.
o Nas fases de instlação = formigueiros pequnos = saídas vulneráveis = rainha
vulnerável. E na época de revoada em que as fêmeas aladas estão fora,
o Porque é necessário a morte da rainha. Atta = rainha muito protegida =
dificuldade de saber se foi eficaz. Acromyrmer = até 7 rainhas = pode acontecer
divisão do ninho em controle mal sucedido

4) O Produto conhecido como Cloripirifos (marcas Lorsban e Dursban) tem


efieciência reconhecida para diversos grupos de insetos, mas não pode ser utilizado
para iscas granulas porque?
Pois é um inseticida com ação rápida e fotodegradável. Sendo fotodegradável pode
ser que a formiga leve a isca já sem princípio ativo e por ser de ação rápida a
formiga pode morrer antes de entrar no ninho. Caso a formiga chegue ao ninho e ali
morra, pode acontecer das outras formigas levarem a formiga morta para uma
panela específica que ficará inativada e não afetará o resto do formigueiro.

5) Ele dá um esquema de uma armadilha bem simples pra formigas. Você tem que
analisar ela e comentar sobre sua eficiência no controle de formigas.

6) Dados:
a) Plantio de Pinus taeda, ele dá a área e a finalidade do plantio, número de
formigueiros por hectare, espécies dos formigueiros e área dos formigueiros.
b) Mesma coisa da a, mas muda os números.
c) Plantio de eucalipto, mesmas características da letra a.
d) Mesma coisa da c, mas muda os números.
Ele dá 5 afirmativas pra você dizer se é certo (C) ou errado (E). As alternativas
dizem respeito ao controle de formigas nas áreas a, b, c e d, com termonebulizador,
brometo de metila, pó químico e iscas granuladas.

7) Verdadeiro ou falso:
a) Ataque de formiga na fiação dentro de conduíte, pó solúvel. (V)
b) Semente em recipiente metálico atacado por broca, pó seco.
c) Plantação de Pinus atacado por formiga, jogar isca granulada por toda área. (F -
10g/m² de Isca por formigueiro -> deve-se fazer uma amostragem da qtd de
formigueiros/ha, acima de 3 formigueiros adutos = 20m² cada o plantio torna-se
inviável)
d) Pulverizando uma plantação de Eucalyptus atacado por mariposa, via aérea com
granulado solúvel

8) Tinha um desenho de armadilha para formiga, mas só servia para formigas que
ficam na superfície, dai perguntava é efetivo e explique?

9) Questão semelhante à 1. Falava sobre um novo produto a base de brometo de


metila: é uma pasta que vem num tubo tipo pasta de dente (FUMACÊ o nome
comercial). Você acende a pasta e ela já evapora e vira aquela névoa que penetra
no formigueiro.

10) Dava uma situação de ataque de formigas, mas só considerando a molécula


sem pensar se é correto ou não, dando um com aplicação com termonebulização
com cloroprofil (indicado devido ser o melhor para esse tipo de formulação), e outro
com isca granulada com composição de cloroprofil (não indicado devido ser de uma
classe toxicológica muito alta para usar para iscas).

11) Sobre pastilhas fumigantes.

12) Porque a armadilha que ele mostrou em sala não é eficiente.


Alto custo de produção, instalação (não mecanizável) e manutenção (tem que voltar
no campo), material não degradável (copos plásticos)

5 MANEJO DE RESISTÊNCIA
● Resistência
○ Tolerância a doses de tóxicos que seriam letais para a maioria da
população normal (susceptível) da mesma espécie. É o marco na
mudança da composição genética de uma determinada população em
resposta à pressão de seleção.
○ É uma característica genética hereditária. Ou seja, é herdada e não
induzida pelo inseticida.
● Fatores que alteram a resistência
○ Genéticos
■ Frequencia inicial de alelos resistentes
■ Qtd de alelos envolvidos na resistência
■ Dominância de alelos resistentes
■ Penetrância e expressividade de alelos resistentes
■ Interações com outros loci
■ Seleção passada por outros compostos
■ Vantagem ou desvantagem adaptativas dos indivíduos
resistentes
○ Biológicos
■ Bióticos
● Número de gerações por ano
● Progênie produzida a cada geração
● Monogamia/poligamia, partenogênese
● Tamanho da população
■ Comportamentais
● Isolamento, mobilidade e migração
● Sobrevivência fortuita e presença de refúgio
○ Operacionais
● Consequências do processo de resistência
○ Aplicações mais frequentes de agrotóxicos
○ Aumento da dosagem
○ Substituição por produtos que geralmente tem maior toxididade
○ Comprometimento do MIP
○ Destruição de organismos benéficos
○ Elevação nos custos de controle da praga
○ Necessidade de desenvolvimento de novas moléculas
● Mecanismos de resistência
○ Redução da penetração cutícular – redução da quantidade da
substância tóxica no interior do organismo.
○ Aumento da desintoxificação metabólica – degradação da molécula
química em compostos inertes.
○ Redução na sensibilidade do sítio de ação –a lteração do sítio de ação
do inseticida, como no caso dos piretróides o inseto altera os canais de
sódio onde o produto é absorvido.
○ Seqüestro do produto em alguns tecidos do organismo
○ Aumento na excreção.
○ Comportamento.
● Tipos de Resistência
○ Cruzada: resistência a um inseticida promove a resistência a um outro
inseticida diferente.Acontece em inseticidas com modo de ação
semelhantes.
■ Ex: Organofosforados e Carbamatos = Inibidores de Acetilcolina
esterase = mesmo modo de ação
■ Ex: Organoclorados e piretróides = Alteram canais de Sódio =
mesmo sítio de ação
○ Múltipla: uma mesma linhagem é capaz de resistir a vários produtos,
muitas vezes de grupos e modo de ação diferentes
● Manejo da resistência
○ = Manejar inseticidas
○ Visa estender a vida útil de produtos que säo eficientes, prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência em pragas e promovê-la
em inimigos naturais
○ Mais efetivo quando executado de forma preventiva
○ Deve ser feito junto com MIP
○ 3 Formas/Estratégias
■ Manejo por moderação:
● aplicação menos frequente de pesticidas, controle em
reboleira, manutenção de áreas não tratadas (= refúgio
aos indivíduos suscetíveis) e aplicação no estágio mais
vulnerável da praga
■ Manejo por saturação:
● reduzir o valor adaptativo dos indivíduos resistentes,
através do uso de altas dosagens do produto
■ Manejo por ataque múltiplo:
● utilização de mesclas de inseticidas, rotação de
inseticidas e moisaico de inseticidas.
● É o + utilizado no meio florestal
● 3 tipos de sinergismos
○ +: um inseticida torna a população mais
susceptívelao outro inseticida
○ -: piora a eficiência
○ Neutro: não há alteração
● Piretróides apresentam frequentes casos de resistência acumulada
5.1 MARIPOSA-DO-ÁLAMO - Condylorrhiza vestigialis
● Inseto nativo do Brasil, na região do rio Iguaçu e seus afluentes, que ataca as
Salicaceae.
● Índice que combinou 2 características para formar índice final
○ Índice que considera: mercado, aplicação, leis, aspectos ambientais ...
○ Eficiência no campo
● Manejo por ataque múltiplo: Combinação de métodos de controle provou ser
mais eficiente. Principalmente a mescla do vírus M. anisopliae + Bt ou
Methoxifenozide. Pode-se também fazer a rotação desses e outros
inseticidas.
● Manejo por moderação: plantio de outras Salicaceae

5.2 Escolha de Produtos Químicos


● Não utilizar produtos com o mesmo modo de ação
○ GABA (Inibição)
■ Agosnistas: Avermectinas (Vertimec)
■ Antagonistas: Ciclodienos(Endosulfan) e Fenilpirezóis (Fipronil)
○ Aceticolina (excitação)
■ Agonistas: Immidacloprid
■ Moduladores da recepção: Spinosad
○ Acetilcolina esterase (degrada Acetilcolina)
■ Inibidores: Fosforados e Carbamatos
○ Canais de Na+
■ Moduladores: Piretroides, DDT
■ Bloqueadores: Oxadiazinhas (Indoxacarb)

5.3 QUESTÕES
___________________________________________________________________
________

VERIFICAR QUESTÕES:

1) Certo errado sobre infestação de uma mariposa X, tantos números de larvas, ovo,
pupa.... Bom saber sobre aplicação de bactérias ou vírus endo....(não sei muito
disso)

2) Falar o que os métodos de Nicotinóides, Sulforamidas, Fipronil, Biológicos e


Fisiológicos se diferenciam dos outros (carbonatos, piretro,...)

3) V ou F
a) De acordo com a lei, quem pode fazer RA é Engenheiro Florestal e Agrônomo
b) conceito de inseticida
c) conceito de MIP
d) toxicidade

5) Patógeno se tornou resistente a fosforados, o inseticida foi substituído por


carbamatos, continuou resistente e só funcionou quando utilizou piretroide, pq?

6) Em q fase de lepdoptera (ovo, larva, pupa, adulto) atua o vírus, a bactéria e o


fungo

vespa da madeira (apenas uma está certa)


lagarta do populus

uma sobre piretróides


outra sobre formigas
Resistência de insetos a inseticidas
O que é Acetilcolina e Acetilcolinesterase
O que são os Antagonistas de Acetilcolina. E exemplos.
O que são os Agonistas da Acetilcolina. E exemplos.
Dava uma situação e explicar como funcionava o modo de ação.

7. Cite 4 fatores que dificultam a utilização de inseticidas caseiros em grandes


empreendimentos florestais.

8) Explique por que motivos os piretróides são considerados bons inseticidas, se


entre suas características estão a) solubilidade em gorduras; b) toxicidade para a
vida aquática; c) 50% do total aplicado em grão permanece nestes produtos 3 ou 4
meses após a aplicação.

Porque CFO não pode ser emitido as pressas e qual o procedimento correto que
deve ser adotado para que não haja retenção de carga de madeira na venda e
transporte. Transporte Interestadual entre estados em que um têm vespa e outro
não. Serraria que compra toras de Pinus e produz tábus. Qual oprocedimento legal
(certificação fitossanitária) a ser adoto e que tipo de certificado a empresa deve
emitir para o produto?
o CFo é emitido para madeiras de plantios ceritificados. Com a madeira já
processada não tem como saber sua origem, por isso o CFO não pode ser emitido a
qualquer horas. A maneira correta sera certificar a madeira ao sair o povoamento.
o PTV (Permissão de Transporte Vegetal): Necessário para transporte de
maideras que certifica que não está com infestação de pat’genos (tranporte
interestadual)
o CFOc: certificado fitossanitário de origem compactado, é o certificado de cada
procedência junto em um único. É um certificado equivalente a todos os outros, uma
junão de cada CFO

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