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EDUARDO ANAHORY

percurso de um designer de arquitectura

- RESUMO ALARGADO -

José António Brás Borges

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em


ARQUITECTURA

JÚRI
Presidente: Prof. Doutora Teresa Frederica Tojal Valsassina Heitor
Orientador: Prof. Doutora Ana Cristina dos Santos Tostões
Vogais: Prof. Doutora Bárbara dos Santos Coutinho

Outubro de 2010
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Tema

A presente dissertação tem como tema a Vida e Obra de Eduardo Anahory (1917-1985),
aprofundando as questões referentes à arquitectura de secos com recurso à prefabricação.

Pretende ser um contributo para o estudo da produção arquitectónica, artística caleidoscópica


deste autor tão singular, contextualizando-a no seu percurso profissional anti-convencional e, de
certa forma, uma homenagem póstuma a este Homem excepcional.

Anahory trabalhou com vários arquitectos modernos nacionais e internacionais, dos quais se
destacam os arquitectos brasileiros Oscar Niemeyer e Sérgio Bernardes. As suas obras encerram
um vocabulário projectual muito próprio, fruto da sua experiência na área da arquitectura efémera
(exposições e cenografia) e da utilização de elementos prefabricados.

A recorrência a estruturas leves (metálicas) e sobretudo a elementos prefabricados pouco duráveis


(madeira, aglomerado negro de cortiça, verga,...) faz com que, passados aproximadamente
cinquenta anos, o principal testemunho dos edifícios projectados por Anahory sejam as
publicações em periódicos da época.

Praticamente inexistentes são também as suas obras no âmbito da Arquitectura de Interiores.


Assim, as exposições e a cenografia pelo seu carácter efémero, tiveram um tempo de vida muito
limitado e os estabelecimentos comerciais foram, na grande maioria, totalmente remodelados ou,
devido às sucessivas adaptações, apresentam actualmente apenas alguns elementos originais
mas não mais a coerência global da intervenção inicial. Uma vez mais, a Sede da Fundação
Calouste Gulbenkian é a excepção à regra.

Eduardo Anahory: 1939, 1958, 1973, 1984

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Justificação do Tema / motivação

O interesse no estudo da obra de Anahory deve-se ao enorme fascínio pessoal e uma grande
curiosidade em compreender o seu percurso, formação e influências.

Até hoje o único trabalho divulgado que aborda esta temática é da autoria do arquitecto Pedro
Taborda, publicado na página de internet da Infohabitar - LNEC, sob a denominação: " Reposição
da Casa-abrigo Eduardo Anahory: Arrábida, 1960"1. Este apresenta-se algo incompleto e inclui
algumas imprecisões.

O fascínio pessoal pela vida e obra de Anahory remonta a 1994, durante a minha formação
académica em "Arquitectura do Design" na Faculdade de Arquitectura de Lisboa. Na cadeira de
História do Design, eu e a minha colega Teresa Serpa, fomos incitados pelo docente arquitecto
José Manuel Fernandes a investigar aquela personagem, que uma cópia de um artigo de uma
revista não identificada, o apresentava como "Eduardo Anahory, designer de arquitectura".

Esta vontade manteve-se latente durante quinze anos, sempre atento a assuntos que pudessem
estar relacionados com o tema, sem no entanto desenvolver uma pesquisa sistematizada.
Durante o presente curso, procurei aprofundar o tema sempre que possível, nomeadamente nos
trabalhos de grupo de: estudo da Fundação Calouste Gulbenkian (História das Ideias, das Artes e
da Técnica, 1o ano); criação de um programa em LISP (programação integrada no autocad)
baseado num sistema construtivo prefabricado de Anahory (Desenho Assistido por Computador -
DAC, 2º ano); análise da Casa Palevsky de Craig Ellwood, no exercício de Estudo das Casas do
séc. XX (Projecto III / História da Arquitecura, 3º ano).

A integração da Licenciatura em Arquitectura no Sistema de Bolonha, com a consequente


reestruturação e passagem a Mestrado, determinou a obrigatoriedade da execução de uma tese
de final de curso. Apesar de estar consciente das "regras para a execução de uma tese"
preconizadas por Humberto Eco, implicando investigação rigorosa e interpretação consequente e,
apresentando-se no presente caso um universo fragmentado em referências bibliográficas ou
estudos sérios de âmbito académico, sabia tratar-se da oportunidade de investigar com
profundidade a vida e obra de Anahory, orientado por uma das pessoas mais credenciadas no
tema da arquitectura moderna a nível mundial. Ainda no final do quarto ano expus a questão à
professora arquitecta Ana Tostões que, apesar de ter alertado para a difícil tarefa, se prontificou
desde logo a assumir a minha orientação.

1
http://infohabitar.blogspot.com/2007/11/reposio-da-casa-abrigo-eduardo-anahory.html

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Metodologia
Metodologia

A investigação para a elaboração da presente dissertação baseou-se na recolha da máxima


informação possível através de todos os meios e pessoas disponíveis.

Assim, fizemos uma recolha bibliográfica exaustiva de artigos de revistas da especialidade em que
foram publicados trabalhos ou artigos de opinião da autoria de Anahory, complementada com a
leitura de obras que pudessem contextualizar o percurso do mesmo incluindo artigos publicados
na internet.
A recolha de informação escrita incluiu ainda os catálogos de exposições em que Anahory
participou e a consulta dos processos de obra nos Arquivos Municipais das Câmaras de Lisboa e
Cascais.

Uma vez que a informação escrita se encontra muito dispersa e, na maioria dos casos sem
catalogação, foi necessário cruzar informação dos diversos artigos escritos e complementá-la com
o precioso testemunho de familiares e ex-colaboradores. De facto, as entrevistas foram cruciais no
desenvolvimento do trabalho, não só pela cedência directa de material precioso mas também nas
pistas que levaram à pesquisa de escritos relevantes e sobretudo à observação in loco de algumas
das poucas obras ainda possíveis de visitar, obras essas demasiado alteradas relativamente ao
projecto original de Anahory.

Ficou a angústia de não termos conseguido recolher praticamente nenhum documento da


passagem de Anahory por Angola no início dos anos 70 e pelo Brasil no pós 25 de Abril de 1974.
Elaborámos ainda uma lista de obras referidas por alguns dos entrevistados mas, actualmente
inexistentes e sem documentação acessível quiçá existente.

Na elaboração da presente dissertação, recorremos com alguma frequência às citações, como


forma de ilustrar na primeira pessoa situações muito concretas uma vez que, em muitos casos,
essas citações são o único testemunho da obra de Anahory.
Por outro lado, sentimos grande necessidade em ilustrar o trabalho com fotografias e desenhos
emblemáticos das ocasiões ou obras expostas, tentando articulá-los o melhor possível com o
desenvolvimento do texto, imprimindo um cariz monográfico ao trabalho.

A elaboração do texto tenta ser o mais abrangente possível, do ponto de vista da obra
apresentada. No entanto, procurou-se que fosse suficientemente conciso evitando a redundância e
a informação acessória de modo a criar uma continuidade fluida entre os temas apresentados.

Procedeu-se ainda à análise da obra de Anahory com especial incidência na arquitectura de secos
com recurso a prefabricação. Nomeadamente no estudo detalhado do seu projecto emblemático -
Aiola, Casa de Férias na Arrábida - através da construção um modelo tridimensional apresentando
sequencialmente os elementos constituintes da mesma.

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Organização do Trabalho

O presente trabalho desenvolve-se em quatro capítulos: "Percurso Inicial", "Maturidade Projectual",


"Uma arquitectura de secos" e "Considerações Finais". Os dois primeiros capítulos apresentam o
percurso e obra de Anahory organizados cronologicamente, o terceiro capítulo aprofunda a
questão da arquitectura de secos recorrendo à prefabricação na obra deste autor e o quarto
capítulo apresenta as conclusões finais.

O primeiro capítulo - "Percurso Inicial" - é dedicado ao período de formação de Anahory,


identificando e apresentando os primeiros trabalhos como ilustrador, o seu curto percurso
académico, a sua participação em exposições internacionais inserido na equipa de António Ferro
(Secretariado Nacional de Propaganda), o alargar de horizontes sob a influência dos arquitectos
modernos brasileiros, a sua experiência como cenógrafo com Louis Jouvet (na América do Sul e
em Paris), na Companhia de Bailado Verde Gaio e em outros Grupos de Teatro Nacionais e ainda
os trabalhos a nível de pintura e ilustração.

O segundo capítulo - "Maturidade Projectual" - desenvolve-se em continuidade do primeiro mas,


numa fase em que Anahory passara a assumir um papel de protagonismo tanto nas obras em que
colabora com outros autores como, obviamente, nas suas próprias obras.
Desta fase destacam-se projectos relativos a exposições internacionais (Pavilhões de Portugal e do
Brasil na Exposição Universal de Bruxelas, Pavilhão Português na Feira de Munique - IKOFA),
trabalhos desenvolvidos na empresa de publicidade Marca, da qual foi sócio e director artístico
(stands em exposições comerciais, publicidade, etc), trabalhos de "decoração" de interiores em
estabelecimentos comerciais (lojas, cafés, bares e restaurantes) e em edifícios de utilização pública
(Hotel Ritz, Edifício da Fundação Calouste Gulbenkian, Sede do Banco Português do Atlântico e
Hotel Presidente em Luanda), os seus projectos emblemáticos com recurso a construção seca e
elementos prefabricados (Casa de Férias na Arrábida, o Bloco de Apartamentos na Arrábida, o
Hotel de Porto Santo, o Bloco-Pronto, a Praia-piscina flutuante) assim como outros projectos de
requalificação ou arquitectura (dos quais se destacam as casas próprias (requalificação de uma
Azenha em Loures e a Casa na Biscaia), o ante-projecto para o Edifício Residencial e Comercial de
Campo de Ourique ou a sua intervenção nas Fazendas Catumbela e Tentativa no Lobito e em
Luanda, respectivamente).

O terceiro capítulo - "Uma Arquitectura de Secos" - apresenta o tema da construção de secos e


prefabricação através da sua evolução histórica e aprofundamento dos conceitos teóricos
inerentes, como enquadramento para a análise da obra de Anahory segundo esta perspectiva.

O quarto capítulo - "Considerações Finais" - apresenta de forma resumida a importância da obra de


Eduardo Anahory nas várias vertentes artísticas em que se divide a sua produção destacando as
obras no âmbito da arquitectura, as dificuldades na realização do trabalho, aspectos menos
positivos e mais positivos na elaboração do trabalho.

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Considerações Finais

Nas considerações finais deste estudo importa salientar a qualidade e abrangência da obra de
Eduardo Anahory intervindo como artista multifacetado em vários campos das artes,
nomeadamente: ilustração, pintura, escultura, cenografia, arquitectura, arquitectura de interiores,
design gráfico, design de equipamento, exposições e publicidade, apresentando como
características transversais a genialidade (fruto da sua constante experimentação) a par de um
sentido profundo de prazer.

Se por um lado as suas obras ao nível de arquitectura de interiores (estabelecimentos comerciais)


desenvolvem-se em contextos altamente cosmopolitas, por outros os seus edifícios são
projectados em locais não urbanos tendo como enquadramento e referências apenas a forte
componente natural.

De facto, as obras de Anahory foram pensadas e construídas para serem vividas de forma
prazeirosa, num perfeito desfrute dos espaços e do seu contexto, reflectindo a sua postura perante
a vida.

Fazendo um breve exercício de memória, podemos rever as obras apresentadas ao logo deste
trabalho, destacando como forma de ilustração da afirmação anterior:

. Os projectos de Bares e Restaurantes - Vá-vá (1958), Porto Restaurant (1958) Pavilhão IKOFA
(1958), Folclore (1960) - espaços associados ao lazer que Anahory tão bem soube potenciar e
amplificar.

. Os projectos das casas que projectou para si próprio - Casa de Alportuche (final anos 50),
Remodelação da Azenha de Loures (1959), Casa de Férias na Arrábida (1960) e Casa do Alto dos
Píncaros na Biscaia(1971-3) - todas implantadas em locais de excepção, num contexto não
urbano em plena comunhão com a natureza. No entanto, é importante relembrar que Anahory
também soube ter o cuidado na escolha da sua residência em meio urbano, como ilustram as
casas e ateliers no Jardim das Amoreiras (1960-64) e no Bloco das Águas Livres (1969-72),
localizadas no centro de Lisboa.

. Os equipamentos Hoteleiros - Hotel na Arrábida (1959) (não construído), Quarto no Hotel Ritz
(1959), Bloco de Apartamentos na Arrábida (1961), Hotel de Porto Santo (1962), Hotel
Algarve(1964), Hotel Presidente (1973) - sendo de destacar o Bloco de Apartamentos e o Hotel de
Porto Santo, nos quais os quartos e suas varandas convidam à permanência em prolongadas
contemplações do espaço e da envolvente. Neste ponto podemos ainda incluir o Bloco Pronto
(1963-4) com a sua vertente lúdica de poder ser instalado em qualquer local (urbano, não urbano,
remoto,...) e a paradigmática Praia-Piscina Flutuante.

. Os estabelecimentos comerciais - Sanck Bar e Loja de Discos (c.a.1959) e Cabeleireiro Eva


(1959), num apelo ao relaxamento potenciado pelo ambiente agradável e o mobiliário confortável.

. Os grandes equipamentos de utilização pública - Edifício da Fundação Calouste Gulbenkian


(1960-9) e a Sede do Banco Português do Atlantico (1970) - na justa medida de espaços,
elementos construtivos, mobiliário, equipamento em ambos, com o acréscimo da perfeita relação
interior-exterior no caso da Fundação Calouste Gulbenkian.

7
. As exposições - feiras industriais - na construção de stands visualmente muito equilibrados, com
inclusão de elementos que provocam admiração e fascínio (aplicação de técnicas recorrentes em
publicidade).

Em termos construtivos é importante salientar os estudos teóricos e práticos que Anahory


desenvolve no campo da construção de secos com recurso à prefabricação, aplicados com
grande mestria em projectos e obras de excepção, tanto em edifícios de raiz como nas
intervenções a nível de arquitectura de interiores. A relevância deste item prende-se com a parca
produção ao nível da prefabricação em território nacional enfatizado pela brilhante resposta de
Anahory. A actualidade das suas obras nos dias de hoje, deve-se à forma como tira o máximo
proveito das potencialidades físicas e plásticas dos materiais usados.

Temos plena consciência que este trabalho virá colmatar o vazio existente sobre estudos acerca da
vida e obra de Eduardo Anahory, procurando prestar-lhe uma justa e merecida homenagem, 50
anos após a construção da sua obra mais paradigmática: Aiola, Casa de Férias na Arrábida.
Temos esperança que este trabalho informe e/ou incentive outros trabalhos no aprofundamento de
matérias e projectos aqui apresentados ou, que complemente do ponto de vista contextual
investigações sobre a mesma época, pessoas ou processos construtivos.

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Aiola, Casa de Férias na Arrábida, 1960: sistema prefabricado, sequência construtiva

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Tabela Cronológica - Vida e Obra de Eduardo Anahory

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ÍNDICE GERAL

0. INTRODUÇÃO .............................................................
................................................................................................
..................................................................11
...............................................11
Tema.............................................................................................................................................. 13
Justificação do Tema / motivação ................................................................................................ 13
Metodologia .................................................................................................................................. 15
Organização do Trabalho ............................................................................................................. 16

1. PERCURSO INICIAL ..................................


.....................................................................................................................
................................................................................... 17
Família ........................................................................................................................................... 19
Os primeiros passos na ilustração ............................................................................................... 21
O percurso académico ................................................................................................................. 26
A Equipa de António Ferro (Secretariado Nacional de Propaganda) .......................................... 27
Brasil, Niemeyer e Jouvet, 1940-1945 .......................................................................................... 35
Uma curta passagem por Portugal, 1945 ................................................................................... 37
A Companhia de Teatro de Louis Jouvet na Cidade das Luzes, 1945-1948 ............................... 39
Pintura, Cenografia e Ilustração, Portugal 1948-1952 .................................................................. 42
IV Centenário da Fundação da Cidade de S.Paulo, Brasil 1952-c.a.1955 .................................. 47

2. MATURIDADE PROJECTUAL ........................................................


.......................................................................................................
............................................... 51
Portugal, os "anos de ouro" 1955-1974 ........................................................................................ 53
Exposição em Espaço Público Urbano, Setúbal, final dos anos 50 ............................................ 57
Casa de Fim-de-semana, Alportuche, Arrábida, final dos anos 50 ............................................. 58
Menez (1958-1964) ....................................................................................................................... 61
Casa da Azenha, Loures, 1959 ..................................................................................................... 63
Exposição Universal de Bruxelas, 1958 ........................................................................................ 69
Feira de Munique - IKOFA, 1958 .................................................................................................. 74
Café-Restaurante VÁVÁ, Lisboa, 1958 ......................................................................................... 77
Bar do Restaurante Folclore, 1959 ............................................................................................... 81
Agência da Companhia de Aviação "Panair do Brasil", Lisboa, final dos anos 50 ...................... 84
Snack-Bar e Loja de Discos, Lisboa, final dos anos 50 ............................................................... 85
Cabeleireiro EVA, Lisboa, 1959 ..................................................................................................... 86
Decoração de um Quarto do Hotel Ritz, Lisboa, 1959 ................................................................. 91
MARCA, Centro Técnico de Desenho Industrial e Propaganda, 1959-c.a.1970.......................... 94
Projecto de Hotel para a Arrábida, 1959 ...................................................................................... 97
"Aiola" - Casa de Férias em Galapos, Arrábida, 1960 .................................................................. 99
II Exposição de Artes Plásticas, Fundação Calouste Gulbenkian, 1961 .....................................105

13
Bloco de Apartamentos em Galapos, Arrábida, 1961 ................................................................ 108
Hotel de Porto Santo, Arquipélago da Madeira, 1962 ................................................................ 111
EMBA, Exposição Portuguesa de Embalagem, FIL, 1961 ......................................................... 117
Visita de Estudo aos Países Escandinavos, 1963 ...................................................................... 122
Bloco Pronto, 1963-4 .................................................................................................................. 125
Edifício da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1960-9 ..................................................... 129
Hotel Algarve, Praia da Rocha, Portimão, 1964-7 ...................................................................... 138
Praia-Piscina Flutuante, Tamariz, 1967 ....................................................................................... 141
Banco Português do Atlântico, Rua Áurea, 1970 ....................................................................... 144
Edifício nas Ruas Domingues Sequeira e Saraiva de Carvalho, Campo de Ourique, 1971-3 .. 146
Casa do Alto dos Píncaros, Biscaia, Cascais, 1971-3 ............................................................... 151
2ª Exposição de Design Português, 1973................................................................................... 158
O pré e o pós-25 de Abril, Angola e Brasil, 1970-84 .................................................................. 160
O regresso à Pintura e o regresso a Casa, 1983-5 .................................................................... 166

3. UMA ARQUITECTURA
ARQUITECTURA DE SECOS .........................................................................
.............................................................................
........................
.................... 171
Evolução da Prefabricação na Arquitectura ............................................................................... 173
Arquitectura de Secos com recurso à prefabricação ................................................................. 182
Três cores, três materiais ............................................................................................................ 184
Sistema construtivo prefabricado, um estudo tridimensional .................................................... 188

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................


.........................................................................................................
......................................................... 199
Considerações Finais ................................................................................................................. 201
Tabela Cronológica - Vida e Obra de Eduardo Anahory ............................................................ 205

FONTES .................................................
........................................................................................................................................
....................................................................................... 207
Processos de Obra - Arquivos Camarários................................................................................. 209

BIBLIOGRAFIA .........................
...................................................................................................
................................................................................................
........................
..............................
........ 211
Bibliografia Geral ......................................................................................................................... 213
Publicação de Obras de Eduardo Anahory, em periódicos ....................................................... 215
Ìndice de Figuras...................................................................................................................217

5. ANEXOS .....................
............................................................................................................................
..........................................................................................................
......
...........
........ 231
Lista de Obras e Projectos referenciados mas não encontrados .............................................. 233

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