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A seguir, há uma lista de direitos pessoais disponíveis a todos em nossa sociedade. Leia e
anote quantos desses direitos você está usando atualmente. Se você não estiver se permitindo
fazer uso deles, precisa começar. Você está oferecendo esses direitos a outras pessoas e não
a si mesmo?
Você tem o direito a seus próprios valores; as outras pessoas têm o direito aos valores
delas.
Você tem o direito de sentir e expressar seus sentimentos, inclusive raiva; as outras
pessoas têm o direito de expressar os sentimentosdelas.
Você tem o direito de não apresentar razões e justificativas para seu comportamento; as
outras pessoas têm o direito de não dar explicações.
Você tem o direito de cometer erros e ser responsável por eles; as outras pessoas têm o
direito de cometer erros e aceitar/lidar com as consequências.
Você tem o direito de mudar de opinião; as outras pessoas têm o direito de mudar de
ideia.
Você tem o direito de tomar as suas próprias decisões; as outras pessoas têm o direito
de tomar as próprias decisões.
Você tem o direito de dizer: não sei ou não me importo ou não entendo; as outras
pessoas também têm esses direitos.
Você tem o direito de se elogiar e se sentir bem; as outras pessoas têm o direito de
elogiar a si mesmas.
Você tem o direito de dizer “não” sem se sentir culpado ou egoísta; as outras pessoas
têm o direito de dizer “não” a você sem serem consideradas egoístas.
Você tem o direito de usar o seu tempo como quiser; as outras pessoas têm o direito de
usar o tempo delas como acharem melhor.
Você tem o direito a afeto, ajuda ou informações; as outras pessoas têm os mesmos
direitos.
Exercício
Se você acha que não está usando todos os seus direitos pessoais, escolha alguns nos quais
possa trabalhar como metas semanais. Talvez você ache proveitoso prender lembretes com
esses direitos em algum lugar de sua casa.
Pensamentos falhos que impedem a assertividade
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Colocar rótulos negativos no comportamento assertivo:
Acreditar que suas fortes emoções estão automaticamente corretas e os outros, errados. Isso
é uma argumentação emocional que indica que você acredita que sentimentos são fatos. Por
exemplo:
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“Sinto-me menosprezada, portanto, foi o que aconteceu”.
Esse tipo de pensamento encoraja o comportamento agressivo.
A assertividade não é uma varinha de condão que funciona sempre; entretanto, ela
melhora suas chances de conseguir o que quer, mesmo que não garanta o sucesso.
O modo como reage diante de sua assertividade é determinado pelo estilo de pensamento
dela, o que é algo que você não pode controlar. A forma como as pessoas interpretam seu
comportamento é resultado do condicionamento que tiveram na infância; se elas agem
irracionalmente, é responsabilidade delas corrigir o próprio comportamento e modo de pensar.
Se você permitir que as reações exageradas dos outros o impeçam de ser assertivo, prestará
um desserviço a elas e a si mesmo, porque, ao ceder diante do comportamento irracional, você
dará a impressão de que ele é que é sensato.
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Sou a Sara Melo, psicóloga, uma das autoras do baralho “Autoestima”, “Autoconhecimento”,
“Comer Consciente” e “Desvendando a Ansiedade: Pílulas Diárias”.
Sou formada há quase 10 anos. Trabalho com a Terapia Cognitivo Comportamental, Terapia
do Esquema e Mindfulness.
Contatos:
(21) 98368-0395
E-mail: psisaramelo@gmail.com
Instagram: psisaramelo
Referências bibliográficas:
TANNER, Susan, Ball Jillian. Abaixo a depressão. São Paulo. Editora Fundamento
Educacional, 2004. ISBN 85-88350-56-4