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Gás (GN):

Os itens básicos utilizados nas instalações prediais de gás são tubulações,


reguladores de pressão, medidores de vazão, válvulas e conexões. Para a
tubulação, os materiais mais empregados são cobre rígido e flexível; aço com
ou sem costura, pretos ou galvanizados; polietileno; tubulação de aço revestida
em polietileno; e tubulações multicamadas.

O polietileno tem a vantagem de ser fornecido em rolo com 50 m, o que reduz a


necessidade de conexões e soldas, e permite a execução de grandes trechos
em menos tempo. Se comparado com cobre e aço, dispensa proteção contra
corrosão, mas só pode ser instalado enterrado e fora da projeção das
construções. A tubulação multicamadas apresenta a vantagem de ser flexível e
vendida em rolos, evitando o uso de curvas, joelhos e união de barras – as
poucas conexões necessárias são executadas por compressão, sem solda.
Este material está sendo empregado em larga escala, pois, devido à facilidade
de instalação, diminui custos com mão de obra, chegando a uma redução de
30% no custo global da instalação.

Elétrica:

Os componentes essenciais de uma instalação predial de baixa tensão são os


seguintes: alimentação pública, quadro de distribuição, condutores e
eletrodutos, tomadas, interruptores, lâmpadas e sistema de proteção.

Condutor e isolamento: Condutor é todo material que possui a propriedade de


conduzir energia elétrica. Os fios e os cabos, que são os principais tipos de
condutores utilizados nas instalações de baixa tensão, podem ser de cobre ou
de alumínio com isolamento de PVC (cloreto de polivinil) ou de outros materiais
previstos por normas, como EPR ou XLPE.

Eletroduto: São tubos metálicos ou de PVC, rígidos ou flexíveis, cuja função é


proteger os condutores contra ações mecânicas, corrosões ou proteger o
ambiente contra incêndios resultantes do superaquecimento dos condutores ou
de arcos elétricos.

Iluminação: A iluminação, em uma instalação elétrica, está representada sob a


forma de luminárias, lâmpadas e refletores. Sendo assim, na determinação das
cargas de iluminação incandescente para um projeto elétrico, adotam-se os
seguintes critérios, de acordo com a NBR 5410:2004:

Interruptores: Interruptores são dispositivos usados para abrir e fechar circuitos


elétricos. São utilizados na abertura de redes, em tomadas e entradas de
aparelhos eletrônicos, basicamente na maioria das situações que envolvem o
ligamento ou desligamento de energia elétrica. Seu uso mais comum em
residências está no ato de acender/apagar lâmpadas.
Tomadas: As tomadas são peças permanentemente energizadas e servem
para ligações de equipamentos, principalmente eletrodomésticos. Existem dois
tipos de tomadas, as de uso de real e as de uso específico.

Disjuntores: Disjuntores são dispositivos eletromecânicos que funcionam de


maneira similar aos interruptores, só que de forma automática. Eles servem
para proteger o circuito contra sobrecarga e contra curto-circuitos. Pois, quando
isso ocorre, eles agem rapidamente interrompendo o fluxo elétrico, protegendo
assim a instalação.

Dispositivo DR: O dispositivo DR, também chamado de Dispositivo Diferencial


Residual, é usado na instalação para proteção dos usuário contra os perigosos
choques, em caso de fuga de corrente elétrica. Esse dispositivo detecta fugas
de corrente quando existe um vazamento de energia dos condutores e age
imediatamente desligando o circuito.

Quadro de Distribuição: É um equipamento destinado a receber energia elétrica


de uma ou mais fontes de alimentação e distribuí-las a um ou mais circuitos,
podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle
e medição. Ou seja, o quadro de distribuição, como o nome já sugere, distribui
a energia elétrica que chega até ele através da concessionária para os vários
locais da instalação por meio dos circuitos elétricos.

Telecomunicações com rede estruturada:

Entende-se por rede interna estruturada aquela que é projetada de modo a


prover uma infraestrutura que permita evolução e flexibilidade para serviços de
telecomunicações, sejam de voz, dados, imagens, sonorização, sensores de
fumaça, controle de acesso, sistema de segurança e considerando-se a
quantidade e complexidade destes sistemas, é imprescindível a implementação
de um sistema que satisfaça às necessidades iniciais e futuras em
telecomunicações e que garanta a possibilidade de reconfiguração ou
mudanças imediatas, sem a necessidade de obras civis adicionais.

Composição de um Sistema de Cabeamento Estruturado


Um sistema de cabeamento estruturado compõem-se de 6 subsistemas, cada
qual tendo suas próprias especificações de instalação, desempenho e teste. Os
subsistemas estão especificados abaixo:
1. Cabeamento Horizontal.
2. Área de Trabalho.
3. Cabeamento Vertical.
4. Armário de Telecomunicações.
5. Sala de Equipamento.
6. Entrada de Facilidades.
Área de Trabalho (Work Area)
Área de trabalho, também chamada no inglês de work area, é o local onde o
usuário começa a interagir com o sistema de cabeamento estruturado, é neste
local que estão situados seus equipamentos de trabalho, estes equipamentos
podem ser:
Computador; telefone; sistemas de armazenagem de informações; sistema de
impressão; sistema de videoconferência; sistema de controle.

Cabos Verticais (BackBone Cabling)


A função básica dos cabos verticais ou backbone cabling é interligar todos os
armários de telecomunicação instalados nos andares de um edifício comercial
(backbone cabling) ou vários edifícios comerciais (campus backbone), onde
também serão interligadas as facilidades de entrada (entrance facilities). A
topologia adotada para os Cabos Verticais é a Estrela. Os principais fatores a
serem considerados quando de dimensionamento dos cabos verticais são:
Quantidade de área de trabalho; quantidade de armários de telecomunicações
instalados; tipos de serviços disponíveis; integração de rede wireless; nível de
desempenho desejado.

Armário de Telecomunicação (Telecommunication Closet)


Quando instalamos todos os cabos do cabeamento horizontal, fazemos sua
instalação em cada área de trabalho e na outra ponta, no hardware de conexão
escolhido. Este hardware de conexão deve ser protegido contra o manuseio
indevido por parte de pessoas não autorizadas, para que isto não aconteça,
instalamos todos os hardwares de conexão, suas armações, racks, e outros
equipamentos em uma sala destinada para esta função locada em cada andar,
esta sala é chamada de armário de telecomunicação (telecommunication
closet). Um armário de telecomunicações deve ser instalado levando-se em
conta algumas premissas:
Quantidade de áreas de trabalho; disponibilidade de espaço no andar;
instalação física.

Sala de Equipamentos (Equipments Room)


A sala de equipamentos é o espaço reservado dentro do edifício ou área
atendida onde está instalado o distribuidor principal de telecomunicações, que
irá providenciar a interconexão entre os cabos do armário de
telecomunicações, backbone cabling ou campus backbone, com os
equipamentos de rede, servidores e os equipamentos de voz (PABX). Existem
algumas regras que devem ser seguidas quando da instalação da sala de
equipamentos:
Área maior ou igual a 14m2 ; Instala-lo fisicamente à um mínimo de 3m de
qualquer fonte de interferência eletromagnética, como cabinas de força,
máquinas de Raio X, elevadores, sistemas irradiantes; Instalar tomadas
elétricas a cada 1,5m; Instalar uma iluminação com um mínimo de 540
Luz/m2 ; Deve ser instalado longe de infiltração de águas fluviais, esgotos e
outros afluentes.

Facilidades de Entrada (Entrance facilities)


As facilidades de entrada estão relacionadas com os serviços que estarão
disponíveis para o cliente, estes serviços podem ser de: Dados; Voz; Sistema
de Segurança; Redes Corporativas; Outros serviços.

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