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torno do adoecimento (…) não trata apenas das doenças com causas psíquicas, classicamente
denominadas ”psicossomáticas”, mas sim dos aspectos psicológicos de toda e qualquer doença.
(Simonetti, 2004, p.15).
O psicólogo trabalha para ajudar o paciente a passar pela experiência de adoecimento, que
costuma ser angustiante e dolorosa. Neste sentido, não se limita apenas aos sintomas emocionais,
mas engloba qualquer tipo de manifestação da doença, ou seja, causas psicológicas, físicas e
psicossomáticas.
A intenção do profissional é restabelecer o equilíbrio que foi privado a uma pessoa e seus familiares
Enquanto o tratamento medicamentoso toma o seu caminho, o apoio psicológico ajuda o paciente a
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Isso permite encarar o problema de uma forma mais positiva, reencontrando, ainda que
• Suporte a familiares
• Avaliações psicológicas, tanto do paciente como da família
• Evolução do prontuário
• Protocolos de saúde mental (casos de abuso de drogas, suicídio, etc.) E de óbito
função de interconsulta: atua como consultor, ajudando outros profissionais a lidarem com paciente;
função de enlace: intervenção, através do delineamento e execução de programas junto com outros
profissionais, para modificar ou instalar comportamentos adequados dos pacientes;
função de gestão de recursos humanos: para aprimorar os serviços dos profissionais da organização.
Instituições de saúde.
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Visa o aperfeiçoamento ou a especialização de profissionais em sua área de competência, ou a
Atende a:
Pacientes;
Familiares e/ou responsáveis pelo paciente;
Membros da comunidade dentro de sua área de atuação
Membros da equipe multiprofissional e eventualmente administrativa, visando o bem-estar físico e
emocional do paciente;
Alunos e pesquisadores, quando estes estejam atuando em pesquisa e assistência.
Oferece e desenvolve:
Atividades em diferentes níveis de tratamento, tendo como sua principal tarefa
a avaliação e acompanhamento de intercorrências psíquicas dos pacientes que estão ou serão
submetidos a procedimentos médicos, visando basicamente a promoção e/ou a recuperação da
saúde física e mental.
Promove:
Intervenções direcionadas à relação médico/paciente, paciente/família, e paciente/paciente e do
paciente em relação ao processo do adoecer, hospitalização e repercussões emocionais que emergem
neste processo.
• Atendimento psicoterapêutico;
• Grupos psicoterapêuticos;
• Grupos de psicoprofilaxia;
• Atendimentos em ambulatório e Unidade de Terapia Intensiva;
• Pronto atendimento;
• Enfermarias em geral;
• Psicomotricidade no contexto hospitalar;
• Avaliação diagnóstica;
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• Psicodiagnóstico;
• Consultoria e interconsultoria.
O profissional de psicologia participa de decisões em relação à conduta a ser adotada pela equipe,
objetivando promover apoio e segurança ao paciente e família, aportando informações pertinentes à
sua área de atuação, bem como na forma de grupo de reflexão, no qual o suporte e manejo estão
voltados para possíveis dificuldades operacionais e/ou subjetivas dos membros da equipe.
Consta no Art. 12 do Código de Ética Profissional do Psicólogo que “nos documentos que embasam as
atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações
necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho”.
O psicólogo presente nas instituições de saúde muitas vezes se depara com situações que exigem
habilidade para lidar com dilemas éticos que se estabelecem na relação dele com a pessoa atendida
e os familiares da mesma, ou na relação com a equipe de trabalho. Este profissional se vê diante de
questões como: até onde preservar o sigilo profissional? De que forma se deve agir diante de atitudes
antiéticas de colegas de trabalho? Que informações podem constar no prontuário do paciente?
Sua atuação é dirigida para os problemas psicoafetivos oriundos da doença e/ou da hospitalização
compreendendo a natureza do sujeito doente, seus desejos, esperanças, medos, aptidões,
dificuldades e limitações, seja através da observação ou da linguagem verbal e não verbal. A prática
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hospitalar impõe-nos alguns cuidados que são fundamentais para um bom atendimento sendo
importante que não confundamos a psicologia hospitalar com a psicologia clínica.
Para que nós, psicólogos, possamos adotar uma postura considerada ética é preciso pautar-se no
Código de Ética Profissional do Psicólogo, agir dentro dos princípios éticos que valem a todos, que
não priorizam crenças ou valores pessoais, agirem de acordo com os conceitos morais que permeiam
a sociedade na qual está atuando. Devemos atender o paciente de forma a fazer-lhe bem e evitar
qualquer prejuízo que possa ocorrer em virtude de sua intervenção.
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BIBLIOGRAFIA
Conselho Federal de Psicologia (2005). Código de Ética Profissional dos Psicólogos. Brasília, 2005.
Conselho Federal de Psicologia (2007). Resolução CFP N.º 013/2007 –Consolidação das resoluções
Conselho Federal de Psicologia (2019). Resolução CFP Nº 06/2019 – Institui regras para a elaboração
Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019. Brasília: CFP
https://encenasaudemental.com/comportamento/insight/desafios-da-atuacao-etica-do-profissional-
de-psicologia-hospitalar. Acesso em: 28, 08 de 2021.
Fossi, Luciana Barcellos, & Guareschi, Neuza Maria de Fátima. (2004). A psicologia hospitalar e as
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