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Linha de
Transmissão
69 kV a 138 kV
Pode ser 34,5 kV
13,8 kV
ou
34,5 kV
Subestação de
Distribuição
220/127 V ou 380/220 V
O sistema de subtransmissão
• Características:
• Linhas trifásicas, operando com 69 kV ≤ tensão ≤ 138 kV
• Operação normalmente em anel. Também pode operar de maneira radial,
mas sob perda de confiabilidade da linha.
• Capta energia do sistema de transmissão e transfere para as subestações de
distribuição.
• Os consumidores nesta rede são, usualmente, grandes instalações industriais.
O sistema de subtransmissão
Rede de 69 kV
Arranjos típicos de redes de subtransmissão
Arranjos típicos de redes de subtransmissão
• Rede 1
• Configuração de rede radial
• Menor custo de instalação.
• Utilizado para subestações de menor porte.
• Baixa confiabilidade, pois depende do trecho de rede de subtransmissão
• A chave de entrada, visa, unicamente a proteção do transformador.
• Muitas vezes, esta chave é um elo fusível
Arranjos típicos de redes de subtransmissão
• Rede 2
• Configuração em anel
• Para defeitos na rede de subtransmissão, o suprimento de carga não é
interrompido
• As chaves de entrada são, geralmente, disjuntores, e tem por função evitar
que defeitos na subestação provoquem desligamento das rede de
subtransmissão.
Arranjos típicos de redes de subtransmissão
• Rede 3
• Neste arranjo, o barramento da subestação passa a fazer parte da rede de
subtransmissão.
• Um defeito na subestação pode ocasionar a abertura da chave e o
seccionamento da rede, pela abertura das duas chaves de entrada.
• Este inconveniente é eliminado instalando-se uma chave de seccionamento,
que opera normalmente aberta.
Arranjos típicos de redes de subtransmissão
• Rede 4
• Este arranjo tem confiabilidade e custo menores que para o caso 3.
• É utilizável em regiões com vários centros de carga com baixa densidade de
carga.
• Um defeito na subestação pode derrubar a proteção da rede elétrica.
Arranjo típico de subestações de distribuição
• As subestações de distribuição (SE), são supridas pelas rede de
subtransmissão e as responsáveis pela transformação da tensão de
subtransmissão em tensão primária de distribuição.
Subestações com barra simples
• Conta com uma única linha de
suprimento (a).
• Para aumentar a confiabilidade, pode ter
duas linhas de suprimento, porém
continuam sendo radiais (b).
• Se houver interrupção do alimentador em
serviço, a alimentação da SE passa para
segunda linha, de maneira automática ou
não.
• Problemas no transformador, causam
interrupção no barramento do secundário
do transformador.
• Para manutenção do disjuntor ou
religador de saída, é necessário a
transferência de carga pela rede elétrica.
Subestações com barra simples seccionada
• Maior confiabilidade e flexibilidade
operacional.
• Dois transformadores.
• No caso de falha ou manutenção
de um dos transformadores, abre
as chaves a montante e a jusante,
fecha a interligação da barra e não
há interrupção de energia no
barramento do secundário.
• Cada um dos transformadores deve
ter capacidade de suportar a carga
dos dois em contingência.
Subestação com barramento duplicado
• Maior flexibilidade operacional,
permitindo maior flexibilidade na
transferência de carga entre eles.
• No caso de falha ou manutenção
de um dos transformadores, abre
as chaves a montante e a jusante,
fecha a interligação da barra e não
há interrupção de energia no
barramento do secundário.
• Cada um dos transformadores deve
ter capacidade de suportar a carga
dos dois em contingência.
Subestação com barra principal e
transferência
• Aumenta bastante a flexibilidade
operacional da subestação.
• O barramento principal é
mantido energizado e o de
transferência desenergizado.
Energia Firme
O sistema de distribuição primário
(média tensão)
• Características:
• Derivam das subestações de distribuição e operam, no caso de redes aéreas, de
forma radial.
• Podem ter possibilidade de transferência de carga para atender as necessidades
operacionais em contingência, e evitar desligamentos.
• A carga pode ser transferida na subestação ou na rede elétrica, através de chaves NA.
• Atendem aos consumidores primários, aos transformadores de distribuição e as
estações transformadoras (ET) que transformam a tensão primária em secundária,
ou seja, a média tensão em baixa tensão.
• Dentre os consumidores destacam-se: indústrias de porte médio, conjuntos
comerciais, shopping center e outros.
• Podem ser aéreas ou subterrâneas, sendo mais comum as primeiras, pelo seu custo.
O sistema primário de distribuição
• As redes primárias aéreas apresentam as seguintes configurações:
• Primário radial com socorro
• Primário seletivo
SE D NF Consumidor NA D SE
Redes subterrâneas – primário operando em
malha aberta
• Geralmente aplicado somente a
redes subterrâneas.
• Apresenta custo mais elevado
que o do primário seletivo
• Aplicável somente em locais com
alta densidade de carga e grande
número de consumidores.
Rede subterrânea – Spot Network
• Neste arranjo, cada transformador
de distribuição, com potência
nominal de 0,5 a 2,0 MVA, é
suprido por dois ou três circuitos.
Os circuitos que compõe este
arranjo podem derivar de uma
única SE ou de SE distinta.
• A confiabilidade é alta, porém o
custo é elevado, justificando-se em
áreas de grande densidade de
carga (Rede do Plano Piloto de
Brasília).
Estações Transformadoras (ET)
• As ET são constituídas por
transformadores que reduzem a
tensão primária (média tensão)
para tensão secundária (baixa
tensão).
• No primário, geralmente utilizam
para-raios, para proteção contra
sobretensão e elo fusível para
proteção contra sobrecorrente.
• No secundário, deriva a rede de
baixa-tensão, usualmente sem
proteção nenhuma.
• Na rede aérea, utiliza-se
geralmente transformadores
trifásicos instalados em poste
Estações Transformadoras (ET)
• No Brasil, a tensão de distribuição
primária está padronizada em
220/127 V e 380/220 V.
• A primeira é mais comum nos
estados da região sul/sudeste e a
segunda no restante do país.
• Há diversas configurações, mas a
mais comum é transformador
trifásico, com ligação delta/estrela
aterrado.
• Utiliza-se também transformadores
monofásicos formando banco de
transformadores monofásicos.