Você está na página 1de 16

INFORMATIVO ANEEL

de deliberações da Diretoria junho/2022


Este periódico, de cunho meramente informativo, contém resumos
de temas deliberados durante as Reuniões Públicas da Diretoria,
não consistindo em repositório oficial de jurisprudência.

RESOLUÇÃO 1.000 • LEILÕES DE ENERGIA EXISTENTE “A-1” E “A-2” E


DE RESERVA DE CAPACIDADE "A-5" E "A-6" • BANDEIRAS TARIFÁRIAS
• REAJUSTES TARIFÁRIOS • PRORET • AGENDA REGULATÓRIA ANEEL
• AGRUPAMENTO DE ÁREAS DE CONCESSÃO • MICROGERAÇÃO E
MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA • COMPARTILHAMENTO DE
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO • RAP TRANSMISSÃO E GERAÇÃO

SUMÁRIO
Resoluções Normativas 2
Atos de caráter homologatório 3
Participação Social 7
Deliberações em temas de
Direito do Consumidor 10
Alerta Legislativo 15

Informativo ANEEL é mantido pela Secretaria-Geral - SGE


Informações / Sugestões / Críticas:
(61) 2192-8158
jurisprudencia@aneel.gov.br
Resoluções Normativas

1. Resolução Normativa nº 1.023/2022. Altera o Submódulo 2.1A dos Procedimentos de Regulação


Tarifária – Proret, que trata da Revisão Tarifária Periódica das Concessionárias de Distribuição.
Processo: 48500.004621/2020-18.
Íntegra REN 1.023/2022

2. Resolução Normativa nº 1.024/2022. Aprova os Submódulos 7.4, 9.4 e 10.5 dos Procedimentos
de Regulação Tarifária – PRORET, e revoga as Resoluções Normativas nº 349, de 13 de janeiro
de 2009 e nº 559, de 27 junho de 2013. Processos: 48500.001552/2018-68, 48500.005908/2020-
57, 48500.003882/2011-11.
Íntegra REN 1.024/2022

2
Atos de caráter homologatório
1. Resolução Homologatória nº 3.041/2022. Homologa os fatores de garantia física da Usina
Hidrelétrica – UHE Paraibuna para o ano de 2022, a serem alocados aos agentes de distribuição de
energia elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN. Processo: 48500.005472/2014-58.
REH nº 3.041/2022

2. Resolução Homologatória nº 3.042/2022. Homologa a Receita Anual de Geração – RAG Inicial da


Usina Hidrelétrica – UHE Paraibuna em R$ 1.979.535,69 (um milhão, novecentos e setenta e nove
mil, quinhentos e trinta e cinco reais e sessenta e nove centavos), a vigorar de 4 de junho a 30 de
junho de 2022. Processo: 48500.005301/2022-39.
REH nº 3.042/2022

3. Resolução Homologatória nº 3.043/2022. Prorroga, até 21 de junho de 2022, a vigência das


tarifas de aplicação, parâmetros e dispositivos associados das Tabelas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 da
Resolução Homologatória nº 2.877/2021, quando ocorrerá a homologação das tarifas atinentes
ao processo tarifário de 2022 da Concessionária, devendo eventual diferencial de receitas
decorrente dessa prorrogação ser corrigido pela Taxa Selic e compensado no evento tarifário de
2023. Processo: 48500.004899/2021-68.
REH nº 3.043/2022

4. Resolução Homologatória nº 3.044/2022. Prorroga, até 28 de junho de 2022 ou, caso ocorra
previamente, até deliberação da Diretoria da ANEEL quanto à homologação dos valores tarifários
estabelecidos em decorrência do Processo de Reajuste Anual de 2022, a vigência das tarifas de
aplicação, parâmetros e dispositivos associados das Tabelas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11 e da
Resolução Homologatória nº 2.880/2021, quando ocorrerá a homologação das tarifas atinentes
ao processo tarifário de 2022 da Concessionária, devendo eventual diferença de receitas
decorrente dessa prorrogação ser corrigida pela Taxa Selic e compensada no evento tarifário de
2023. Processo: 48500.004962/2021-66.
REH nº 3.044/2022

5. Resolução Homologatória nº 3.045/2022. Homologa o índice de Reajuste Tarifário Anual da RGE


Sul Distribuidora de Energia S.A., a vigorar a partir de 22 de junho de 2022, que conduz ao efeito
médio a ser percebido pelos consumidores de 10,98%, sendo 14,26% para os consumidores em
Alta Tensão e 9,31% para os consumidores em Baixa Tensão; fixa as Tarifas de Uso dos Sistemas
de Distribuição – TUSD e as Tarifas de Energia Elétrica – TE aplicáveis aos consumidores e usuários
da RGE Sul; estabelece o valor da receita anual referente às instalações de transmissão
classificadas como Demais Instalações de Transmissão – DIT de uso exclusivo; homologa o valor
mensal de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE a ser repassado pela Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE à RGE Sul, de modo a custear os descontos retirados
da estrutura tarifária; e estabelece que eventuais diferenças de receitas decorrentes da
prorrogação da Resolução Homologatória nº 2.880/2021 até o dia 21 de junho de 2022 sejam
corrigidas pela Taxa Selic e compensadas no evento tarifário de 2023. Processo:
48500.004962/2021-66.
REH nº 3.045/2022
3
6. Resolução Homologatória nº 3.046/2022. Homologa o índice de Reajuste Tarifário Anual da Cemig
Distribuição S.A. – Cemig-D, a vigorar a partir de 22 de junho de 2022, que conduz ao efeito médio
a ser percebido pelos consumidores de 8,80%, sendo 14,31% para os consumidores em Alta
Tensão e 6,23% para os consumidores em Baixa Tensão; fixa as Tarifas de Uso dos Sistemas de
Distribuição – TUSD e as Tarifas de Energia Elétrica – TE aplicáveis aos consumidores e usuários da
Cemig-D; estabelece o valor da receita anual referente às instalações de transmissão classificadas
como Demais Instalações de Transmissão – DIT de uso exclusivo; homologa o valor mensal de
recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE a ser repassado pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE à Cemig-D, de modo a custear os descontos retirados
da estrutura tarifária; e estabelece que eventuais diferenças de receitas decorrentes da
prorrogação da Resolução Homologatória nº 2.877/2021 até o dia 21 de junho de 2022 sejam
corrigidas pela Taxa Selic e compensadas no evento tarifário de 2023. Processo:
48500.004899/2021-68.
REH nº 3.046/2022

7. Resolução Homologatória nº 3.047/2022. Homologa o índice de Reajuste Tarifário Anual da


Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S.A. – EMG, a vigorar a partir de 22 de junho de
2022, que conduz ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 16,57%, sendo 21,51%
para os consumidores em Alta Tensão e 15,19% para os consumidores em Baixa Tensão; fixa as
Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e as Tarifas de Energia Elétrica – TE aplicáveis
aos consumidores e usuários da EMG; e homologa o valor mensal de recursos da Conta de
Desenvolvimento Energético – CDE a ser repassado pela Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica – CCEE à EMG, de modo a custear os descontos retirados da estrutura tarifária. Processo:
48500.004914/2021-78.
REH nº 3.047/2022

8. Resolução Homologatória nº 3.048/2022. Homologa o índice de Reajuste Tarifário Anual da


Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S.A. – ENF, a vigorar a partir de 22 de junho de
2022, que conduz ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 19,19%, sendo 17,78%
para os consumidores em Alta Tensão e 19,51% para os consumidores em Baixa Tensão; fixa as
Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e as Tarifas de Energia Elétrica – TE aplicáveis
aos consumidores e usuários da ENF; e homologa o valor mensal de recursos da Conta de
Desenvolvimento Energético – CDE a ser repassado pela Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica – CCEE à ENF, de modo a custear os descontos retirados da estrutura tarifária. Processo:
48500.004949/2021-15.
REH nº 3.048/2022

4
9. Resolução Homologatória nº 3.049/2022. Homologa o índice de Reajuste Tarifário Anual da Copel
Distribuição S.A. – Copel-DIS, a vigorar a partir de 24 de junho de 2022, que conduz ao efeito médio
a ser percebido pelos consumidores de 4,90%, sendo 9,32% para os consumidores em Alta Tensão
e 2,68% para os consumidores em Baixa Tensão; fixa as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição
– TUSD e as Tarifas de Energia Elétrica – TE aplicáveis aos consumidores e usuários da Copel-DIS;
estabelece o valor da receita anual referente às instalações de transmissão classificadas como
Demais Instalações de Transmissão – DIT de uso exclusivo; e homologa o valor mensal de recursos
da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE a ser repassado pela Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica – CCEE à Copel-DIS, de modo a custear os descontos retirados da estrutura
tarifária. Processo: 48500.004903/2021-98.
REH nº 3.049/2022

10. Resolução Homologatória nº 3.050/2022. Fixa o reposicionamento da Receita Anual Permitida –


RAP para os Contratos de Concessão de Transmissão de Energia Elétrica dos empreendimentos
licitados, com Revisão Tarifária prevista para 2022. Processo: 48500.000715/2022-71.
REH nº 3.050/2022

11. Resolução Homologatória nº 3.051/2022. Estabelece as faixas de acionamento e os adicionais


das bandeiras tarifárias, de que trata o submódulo 6.8 dos Procedimentos de Regulação Tarifária
- PRORET, com vigência a partir de 1º de junho de 2022. Processo48500.000441/2022-11.
REH nº 3.051/2022

12. Resolução Homologatória nº 3.052/2022. Homologa o índice de Reajuste Tarifário Anual da


Companhia Campolarguense de Energia – Cocel, a vigorar a partir de 29 de junho de 2022, que
conduz ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 10,59%, sendo 23,15% para os
consumidores em Alta Tensão e 2,04% para os consumidores em Baixa Tensão; fixa as Tarifas de
Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e as Tarifas de Energia Elétrica – TE aplicáveis aos
consumidores e usuários da Cocel; estabelece o valor da receita anual referente às instalações de
transmissão classificadas como Demais Instalações de Transmissão – DIT de uso exclusivo; e
homologa o valor mensal de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE a ser
repassado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE à Cocel, de modo a custear
os descontos retirados da estrutura tarifária. Processo: 48500.004901/2021-07.
REH nº 3.052/2022

13. Resolução Homologatória nº 3.053/2022. Homologa o índice de Reajuste Tarifário Anual da Enel
Distribuição São Paulo – Enel SP, a vigorar a partir de 4 de julho de 2022, que conduz ao efeito
médio a ser percebido pelos consumidores de 12,04%, sendo 18,03% para os consumidores em
Alta Tensão e 10,15% para os consumidores em Baixa Tensão, e demais encaminhamentos; fixa as
Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e as Tarifas de Energia Elétrica – TE aplicáveis
aos consumidores e usuários da Enel SP; estabelece os valores da receita anual referente às
instalações de transmissão classificadas como Demais Instalações de Transmissão – DIT de uso
exclusivo; e homologa o valor mensal de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
a ser repassado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE à Enel SP, de modo a
custear os descontos retirados da estrutura tarifária. Processo: 48500.004948/2021-62.
REH nº 3.053/2022

5
14. Resolução Homologatória nº 3.054/2022. Homologa o índice de Reajuste Tarifário Anual da
Energisa Tocantins – Distribuidora de Energia S.A. – ETO, a vigorar a partir de 4 de julho de 2022,
que conduz ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 14,78%, sendo 15,85% para
os consumidores em Alta Tensão e 14,53% para os consumidores em Baixa Tensão; fixa as Tarifas
de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e as Tarifas de Energia Elétrica – TE aplicáveis aos
consumidores e usuários da ETO; e homologa o valor mensal de recursos da Conta de
Desenvolvimento Energético – CDE a ser repassado pela Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica – CCEE à ETO, de modo a custear os descontos retirados da estrutura tarifária. Processo:
48500.004958/2021-06.
REH nº 3.054/2022

6
Participação Social

1. Consulta Pública nº 39/2021 (3ª fase) – 30 de junho de 2022 a 29 de julho de 2022.


Tema: aprimoramento do relatório de Análise de Impacto Regulatório – AIR que trata do
aprimoramento da regulação relacionada às Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão – TUST e às
Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição para centrais de geração conectadas em 88 kV e 138 kV
– TUSDg. Processos: 48500.003882/2011-11, 48500.001552/2018-68 e 48500.005908/2020- 57.
Participe

2. Consulta Pública nº 25/2022 – 12 de maio de 2022 a 15 de julho de 2022.


Tema: aprimoramento da proposta da Energisa S.A., com vistas ao agrupamento de áreas de
concessão atendidas pelas Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia – EMG e Energisa Nova
Friburgo Distribuidora de Energia – ENF, sujeitas a controle acionário comum, nos termos da
Resolução Normativa nº 1.003/2022. Processo: 48500.005211/2021-67.
Participe

3. Consulta Pública nº 28/2022 – 25 de maio de 2022 a 11 de julho de 2022.


Tema: aprimoramento da proposta referente à Revisão Tarifária Periódica da Cooperativa Aliança
- Cooperaliança, a vigorar a partir de 29 de agosto de 2022, e definição dos correspondentes limites
dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), para o período de
2023 a 2027. Processos: 48500.003566/2021-11 e 48500.002245/2022-81.
Participe

4. Consulta Pública nº 29/2022 – 26 de maio de 2022 a 11 de julho de 2022.


Tema: aprimoramento das Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia
Elétrica, Resolução Normativa n° 1.000, de 7 de dezembro de 2021, e a Resolução Normativa n°
950, de 23 de novembro de 2021, em função dos Decretos nº11.016, de 29 de março de 2022
(Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) e nº 11.034, de 5 de abril de 2022
(Serviço de Atendimento ao Consumidor). Processo: 48500.004253/2022-61.
Participe

5. Consulta Pública nº 31/2022 – 2 de junho de 2022 a 18 de julho de 2022.


Tema: proposta de regulamentação dos artigos 21 e 24 da Lei nº 14.300/2022, que tratam da
sobrecontratação involuntária e da venda de excedentes decorrentes do regime de microgeração
e minigeração distribuídas. Processo: 48500.004292/2022-69.
Participe
6. Consulta Pública nº 32/2022 – 17 de junho de 2022 a 2 de agosto de 2022.
Tema: aprimoramento da minuta do Edital e respectivos Anexos dos Leilões de Geração nº 6/2022-
ANEEL e nº 7/2022-ANEEL, denominados Leilões de Energia Existente “A-1” e “A-2”, de 2022, os
quais se destinam à compra de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração
existentes. Processo: 48500.005373/2022-86.
Participe

7. Consulta Pública nº 33/2022 – 22 de junho de 2022 a 5 de agosto de 2022.


Tema: minuta de ato normativo que trata da regulamentação associada ao compartilhamento de
Instalações de Transmissão. Processo: 48500.002928/2019-32.
Participe

8. Consulta Pública nº 34/2022 – 22 de junho de 2022 a 5 de agosto de 2022.


Tema: aprimoramento da proposta de regulamentação complementar do inciso I do artigo 4º da
Lei 14.182/2021, que trata da modicidade tarifária. Processo: 48500.004856/2021-82.
Participe

9. Audiência Pública nº 10/2022 – 14 de julho de 2022.


Tema: aprimoramento da proposta da Energisa S.A., com vistas ao agrupamento de áreas de
concessão atendidas pelas Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia – EMG e Energisa Nova
Friburgo Distribuidora de Energia – ENF, sujeitas a controle acionário comum, nos termos da
Resolução Normativa nº 1.003/2022. Processo: 48500.005211/2021-67.
Participe

10. Tomada de subsídios nº 08/2022 – 10 de maio de 2022 a 25 de julho de 2022.


Tema: aprimoramento da revisão do Submódulo 12.1 do Proret – Revisão da Receita Anual de
Geração das concessionárias de geração de energia elétrica. Processo: 48500.000732/2022-17.
Participe

11. Tomada de subsídios nº 09/2022 – 31 de maio de 2022 a 15 de agosto de 2022.


Tema: aprimoramento da atividade TRA22-44 da Agenda Regulatória da ANEEL biênio 2022/2023,
que trata da atualização do documento procedimental do Submódulo 7.3 dos Procedimentos de
Rede – devido às alterações na Base de Dados das Instalações de Transmissão de Energia Elétrica
(BDIT). Processo: 48500.001855/2022-67.
Participe

12. Tomada de subsídios nº 10/2022 – 2 de junho de 2022 a 1º de agosto de 2022.


Tema: elaboração de proposta de regulamentação dos critérios para parcelamento de penalidades,
multas e valores inadimplidos de Encargo de Energia de Reserva – EER no âmbito da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. Processo: 48500.005140/2022-83.
Participe

8
13. Tomada de subsídios nº 11/2022 – 24 de junho de 2022 a 8 de agosto de 2022.
Tema: aprimoramento da nova versão dos Submódulos 2.3, 2.9, 2.10, 2.12, 2.14, 7.1, 7.2, 7.13, 8.1
e 8.3 dos Procedimentos de Rede, elaborada com base na proposição enviada pelo Operador
Nacional do Sistema Elétrico – ONS – e motivada pela publicação da Resolução Normativa nº 905,
de 8 de dezembro de 2020, da Resolução Normativa nº 954, de 30 de novembro de 2021, e da
Resolução Normativa nº 1.001, de 18 de janeiro de 2022. Processos: 48500.000893/2019-05,
48500.000983/2019-98, 48500.00984/2019-32, 48500.001027/2020-67 e 48500.005625/2018-
91.
Participe

14. Tomada de subsídios nº 12/2022 – 2 de junho de 2022 a 1º de agosto de 2022.


Tema: necessidade de elaboração de regulamento, bem como nortear os critérios que devem
compor o normativo relativo à realização de campanhas de consumo consciente com recursos do
Programa de Eficiência Energética – PEE regulado pela ANEEL. Processo: 48500.004199/2022-54.
Participe

15. Tomada de subsídios nº 13/2022 – 6 de julho de 2022 a 3 de outubro de 2022.


Tema: primoramentos na regulamentação que define a metodologia adotada pela ANEEL para o
cálculo de perdas na distribuição das concessionárias de distribuição. Processo:
48500.006028/2021-89.
Participe

9
Deliberações em temas de Direito do Consumidor
(Seção acrescentada em homenagem à recente Resolução Normativa nº 1000/2021)

Alteração na classificação de unidade consumidora. Prazo decadencial de 90 dias para reclamação.


Inexistência de obrigação de devolução em dobro de valores supostamente faturados a maior durante
a vigência da classificação anterior.

O Consumidor que solicitar alteração na classificação de sua unidade consumidora não passa,
automaticamente, a fazer jus ao recebimento em dobro de valores supostamente faturados a maior no
período em que perdurou a classificação anterior.

No presente caso, o pedido de alteração de classificação, da Classe Industrial para a Classe


Agroindustrial, foi feito pelo Consumidor apenas 112 dias após o início da titularidade e prontamente
realizado pela Distribuidora.

Não obstante, nos termos do art. 53-W, §8º, da Resolução Normativa nº 414/2010, o Consumidor
possuía um prazo decadencial de 90 dias para reclamar da classificação efetuada pela Distribuidora no
início da titularidade. Como não o fez, essa reclamação passa a ser considerada como nova solicitação,
sem direito à devolução de valores eventualmente faturados a maior, nos termos do então art. 53-W,
§2º da Resolução Normativa nº 414/2010, atual parágrafo único do art. 201 da Resolução nº 1.000/2021.

(Processo nº.: 48500.004264/2021-61. Diretor-Relator: Ricardo Lavorato Tili. Deliberado em 14/6/2022)

Pedido de devolução em dobro de valores faturados a maior por aplicação indevida cálculo de
recuperação de consumo. Ocorrência de preclusão lógica do direito do consumidor. Devolução
indevida.

O Consumidor que, em 2014, assinou Termo de Negociação com a Distribuidora, aceitando e pagando
dívida de faturamento que, em 2020, reclama ter sido irregular, perde seu direito a essa reclamação por
preclusão lógica, decorrente dos princípios da segurança jurídica e da estabilidade das relações jurídicas,
que proíbe que qualquer pessoa concorde tácita ou expressamente com um ato jurídico e,
posteriormente, venha a juízo pleitear a dissolução desse mesmo ato, nos termos do art. 1.000 do Código
de Processo Civil.

É interessante observar que, no presente caso, a Distribuidora havia realizado faturamento a maior de
forma indevida, quando realizou cálculo de recuperação de consumo não faturado com base no art. 115,
III, da Resolução Normativa nº 414/2010 por mais de 5 meses, período em que sabia que o equipamento
medidor da unidade consumidora se encontrava danificado por curto-circuito, sem culpa do
Consumidor, e não realizou a troca.

Isto porque, o art. 90, §2º da Resolução Normativa nº 414/2010 (atual art. 320, parágrafo único, da
Resolução Normativa nº 1.000/2021) garante que “nos casos em que a unidade consumidora
permanecer por mais de 30 (trinta) dias sem o medidor ou demais equipamentos de medição, por

10
qualquer motivo de responsabilidade exclusiva da distribuidora, o faturamento subsequente deve ser
efetuado com base no custo de disponibilidade ou no valor da demanda contratada.”

Logo, o Consumidor teria direito à devolução em dobro, acrescida de juros e eventuais multas, em razão
da cobrança irregular, mas perdeu esse direito em razão do princípio constitucional da segurança
jurídica, que lhe é superior.

(Processo nº.: 48500.005592/2020-01. Diretor-Relator: Efrain Pereira da Cruz. Deliberado em 21/6/2022

Durante o mês de junho, da Diretoria Colegiada da ANEEL analisou 2 Recursos Administrativos


interpostos por concessionárias distribuidoras de energia elétrica em face de condenações advindas de
Não Conformidades constatadas em atividades de fiscalização realizadas pela ANEEL ou pelas Agências
Estaduais delegadas.

• Na primeira delas, a Distribuidora foi condenada às penalidades de advertência e de pagamento


de multa no valor total de R$ 31.779.881,17 (trinta e um milhões setecentos e setenta e nove mil
oitocentos e oitenta e um reais e dezessete centavos) em virtude da constatação de diversas Não
Conformidades, conforme a tabela.

O destaque fica para a maior das penalidades, de pouco mais de R$ 9 milhões, em razão de se verificar
que, em cerca de 30% dos casos fiscalizados, a Distribuidora condicionou indiretamente o fornecimento
de energia elétrica, ou alteração de titularidade, ao pagamento de débito de terceiro.

A empresa, em seu Recurso, alegou ter comprovado que a assunção da dívida pelo novo titular da
Unidade Consumidora teria ocorrido por sua livre e espontânea vontade. Constata-se, no entanto, que
na maioria das vezes em que houve a apresentação da declaração de aceitação de débitos de terceiros,
foi possível verificar que a data desse documento coincidiu com a data da mudança de titularidade,
reforçando a constatação de que os débitos de terceiros assumidos pelas novas unidades consumidoras
eram relacionados ao processo de alteração de titularidade.

A opção de pagamento do débito pelo solicitante da alteração de titularidade, por vontade própria, não
pode decorrer do fato de a Concessionária estar condicionando a transferência de titularidade ao
pagamento, mesmo que o valor do débito pretérito seja mínimo, pois estará fazendo uma exigência
ilegal.

A suposta “vontade própria” do consumidor, que sabidamente é hipossuficiente nesta relação


consumerista, é uma vontade viciada, pelo fato de a concessionária estar condicionando a transferência
de titularidade da Unidade Consumidora ao pagamento de débitos de terceiros pendentes, sem ser
avisado de que é isento de tais valores ou pela exigência de documentos não previstos no artigo 27 da
REN nº. 414/ 2010. Essa vontade viciada não é considerada válida, pois não expressa o livre arbítrio do
consumidor.

11
Não Conformidade constatada pela fiscalização Norma violada Penalidade
Não aplicar corretamente a legislação do setor Art. nº 128, §1º,
elétrico ao fazer cobranças indevidas quando da da Resolução
R$9.501.965,77
alteração de titularidade em 28 casos de uma Normativa nº
amostra de 96 casos. 414/2010.
Para 53 casos (56,84%), a Distribuidora descumpriu
Art. 32 da
o prazo para elaborar os estudos, orçamentos e
Resolução
projetos e informar ao interessado, por escrito, Advertência
Normativa nº
quando da necessidade de realização de obras para
414/2010.
viabilização do fornecimento.
A Distribuidora descumpriu o prazo de conclusão das Art. 34 da
obras para 16 casos (16,84%) de pedidos de ligação; Resolução
R$98.343,95
e, para 43 pedidos (45,26%), as obras nem foram Normativa nº
iniciadas. 414/2010.
Art. 31 da
Descumprir o prazo de ligação para a unidade Resolução
R$2.341,52
consumidora nº 10029130024. Normativa nº
414/2010.

Art. 11 da
Deixar de ressarcir os aportes de recursos para
Resolução
antecipação do pedido de ligação no âmbito do
Normativa nº
Programa de Universalização no prazo previsto;
223/2003 e art. R$5.853.806,60
além de estabelecer regras para o ressarcimento do
9º da Resolução
aporte sem previsão normativa, impondo ônus ao
Normativa nº
solicitante.
365/2009.

Não ressarcir os aportes de recursos para


Art. 36 e 37 da
antecipação do pedido de ligação ou da execução
Resolução
pelo interessado de obras de responsabilidade da R$3.036.954,86
Normativa nº
Distribuidora para 1.404
414/2010.
solicitações.
Art. 89 e 113 da
Realizar faturamento sem a leitura do medidor em
Resolução
situação não prevista nos arts. 87, 89, 91 e 111 da R$291.619,92
Normativa nº
Resolução Normativa nº 414/2010.
414/2010
Art. 34 da
Realizar faturamento sem observar o disposto na Resolução
R$534.603,07
Resolução Normativa nº 414/2010. Normativa nº
414/2010.
Não fornecer ao consumidor que acessa a Unidade
Art. 185 e 195 da
de Resposta Audível - URA a opção de falar com o
Resolução
atendente; dificultar a escolha das opções desejadas R$4.683.045,28
Normativa nº
pelo consumidor; e não informar o número do
414/2010.
protocolo.

12
Artigos 192 e 196
Criar dificuldades nos canais de atendimento de
da Resolução
primeiro e segundo nível para registro do protocolo R$7.777.200,20
Normativa nº
de atendimento com a tipologia “Reclamação”.
414/2010.

(Processo nº.: 48500.003223/2021-57. Diretor-Relator: Efrain Pereira da Cruz. Deliberado em


21/06/2022)

• O segundo caso se trata de condenação da Distribuidora em penalidade de multa no valor de R$


36.522.521,63 (trinta e seis milhões quinhentos e vinte e dois mil quinhentos e vinte e um reais e
sessenta e três centavos) em decorrência do descumprimento de dispositivos legais e regulamentares
relacionados a qualidade do serviço de distribuição de energia elétrica.

Dentre os vários argumentos apresentados pela empresa em seu Recurso, citam-se: (i) o de que seria da
Diretoria Colegiada da ANEEL a competência para fiscalização do cumprimento ao Plano de Resultados;
(ii) de que realizou investimentos significativos em sua área de concessão; e (iii) de falta de previsão
normativa de multa por infração aos limites de continuidade de fornecimento de energia elétrica e de
bis in idem dessa multa com a obrigatoriedade de compensação dos consumidores afetados.

Quanto ao primeiro item, a Diretoria explica que o Plano de Resultados “não definirá regime excepcional
regulatório e fiscalizatório, mas servirá para explicitar as ações adotadas para adequar a prestação do
serviço à regulamentação setorial e ao estabelecido no Contrato de Concessão”. Assim, a Distribuidora
não estava isenta de suas obrigações contratuais e regulatórias durante a vigência do Plano de
Resultados, as quais poderiam ser avaliadas por ações fiscalizatórias. Logo, quaisquer ações de
fiscalização instauradas não possuirão relação exclusiva com o cumprimento ou não cumprimento do
Plano de Resultados, já que esse serve apenas como subsídio técnico. Em mesmo sentido, eventuais
penalidades imputadas à Distribuidora em ações de fiscalização não serão pautadas por eventual
descumprimento de itens do Plano de Resultados, mas pela inobservância de obrigações estabelecidas
no contrato de concessão e nas normas aplicáveis.

Em relação à alegação de ter realizado investimentos significativos em sua área de concessão, a ANEEL
esclarece que não avalia o mérito desses investimentos, que é de responsabilidade exclusiva da
Distribuidora, mas sim, o reflexo deles no serviço prestado.

Por fim, quanto ao terceiro ponto, já é amplamente consolidado na ANEEL o entendimento de que as
compensações devidas aos consumidores por transgressão aos limites dos indicadores de continuidade
e as penalidades por descumprimento dos indicadores constituem institutos jurídicos e regulatórios
distintos e que não representam bis in idem, sendo esta última uma penalidade por infração
administrativa prevista no art. 6º, I, da Resolução Normativa nº 63/2004; enquanto a primeira é um
mecanismo regulatório de incentivo à busca de maior eficiência pelos concessionários de distribuição e,
portanto, mecanismo de estímulo à melhoria dos padrões técnicos de distribuição, um

13
estímulo financeiro à melhoria do serviço público concedido, com respaldo a regulação por incentivos e
no princípio contratual da exceção ao contrato não cumprido (“exceptio non adimpleti contractus”).
Afinal, se a prestação de serviço por parte do concessionário foi cumprida de forma parcial, naturalmente
a remuneração que ele recebe não pode ser integral.

(Processo nº.: 48500.005465/2020-25. Diretor-Relator: Efrain Pereira da Cruz. Deliberado em 21/06/2022)

14
Alerta Legislativo

1. Decreto nº 11.091/2022. Altera o Decreto nº 11.042, de 12 de abril de 2022, que regulamenta o §


1º do art. 1º e os art. 20 e art. 21 da Lei nº 14.182, de 12 de julho de 2021, para dispor sobre as
condições para a contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos termelétricos
a partir de gás natural e de empreendimentos hidrelétricos até cinquenta megawatts.
Consulte em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/decreto/D11091.htm

2. Decreto nº 11.111/2022. Altera o Decreto 7.520, de 8 de julho de 2011, que institui o Programa
Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - "LUZ PARA TODOS", e o Decreto
10.221, de 5 de fevereiro de 2020, que institui o Programa Nacional de Universalização do Acesso
e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal - Mais Luz para a Amazônia.
Consulte em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/decreto/D11111.htm

3. Portaria Normativa nº 46/2022 – MME. Estabelece as Diretrizes para a realização do Leilão para
Contratação de Energia de Reserva proveniente de empreendimentos de geração termelétrica a
partir de gás natural, nos termos do art. 20 da Lei nº 14.182, de 12 de julho de 2021, denominado
"Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Energia, de 2022" - LRCE, de 2022.
Consulte em: https://www2.aneel.gov.br/cedoc/prt2022046mme.pdf

4. Portaria nº 654/2022 – MME. Extingue a Equiparação à Concessionária de Serviço Público de


Transmissão de Energia Elétrica, promovida por meio da Portaria nº 624/GM/MME, de 24 de
novembro de 2014, das Instalações de Transmissão que foram necessárias aos Intercâmbios
Internacionais de Energia Elétrica autorizadas por meio das Portarias DNAEE nº 179, de 19 de
setembro de 1983, e nº 324, de 5 de abril de 1994, de propriedade da Companhia de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil - Eletrobras CGT Eletrosul, com o respectivo
Descomissionamento das Instalações.
Consulte em: https://www2.aneel.gov.br/cedoc/prt2022654mme.pdf

5. Portaria nº 655/2022 – MME. Divulga, para Consulta Pública, a "Proposta Conceitual das Diretrizes
para Valoração dos Custos e Benefícios da Microgeração e da Minigeração Distribuída". Consulte
em: https://www2.aneel.gov.br/cedoc/prt2022655mme.pdf

6. Portaria nº 657/2022 – MME. Autoriza à Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel que proceda
a incorporação dos bens e instalações que compõem o Sistema de Transmissão de Energia Elétrica
- de que trata a Resolução ANEEL 153, de 23 de maio de 2000, que chegou ao seu fim - ao Contrato
de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica ANEEL 057 de 2001, de
titularidade da Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil -
Eletrobras CGT Eletrosul.
Consulte em: https://www2.aneel.gov.br/cedoc/prt2022657mme.pdf

7. Portaria nº 658/2022 – MME. Divulga, para Consulta Pública, a minuta de Portaria contendo
proposta para alteração da Portaria MME 029, de 28 de janeiro de 2011.
Consulte em: https://www2.aneel.gov.br/cedoc/prt2022658mme.pdf

15
8. Resolução nº 239/2022 – CPPI. Opina favoravelmente e submete à deliberação do Presidente da
República para qualificação, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos - PPI, os
projetos e empreendimentos públicos federais do setor de energia elétrica relacionados ao Leilão
de Energia Nova "A-5" e "A-6", Leilão de Reserva de Capacidade (na forma de energia de reserva)
e Leilão de Reserva de Capacidade (na forma de potência), a serem realizados no ano de 2022.
Consulte em: https://www2.aneel.gov.br/cedoc/res2022239cppi.pdf

9. Resolução nº 241/2022 – CPPI. Fixa o preço mínimo da ação na Oferta Pública Global, nos termos
do disposto no art. 12 da Resolução nº 203, de 19 de outubro de 2021, do Conselho do Programa
de Parcerias de Investimentos.
Consulte em: https://www2.aneel.gov.br/cedoc/res2022241cppi.pdf

SGAN – Quadra 603 – Módulos “I” e “J”


Brasília – DF – 70830-110
CNPJ: 02.270.669/0001-29
TEL. 55 (61) 2192-8600 / Ouvidoria: 167
www.aneel.gov.br

16

Você também pode gostar