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Em 26 de janeiro de 2023.
I - DO OBJETIVO
1. Esta Nota Técnica tem por objetivo apresentar a proposta final para regulamentação dos
aspectos econômicos da Lei n. 14.300, de 2022, e dar publicidade à avaliação feita pela Superintendência de
Gestão Tarifária – SGT a respeito das contribuições trazidas no âmbito da Consulta Pública - CP n. 50/2022.
II - DOS FATOS
3º- D, 3º-E, 3º-F e 3º-G da Lei n. 10.438/2002 na definição da quota específica da CDE-GD1 e seus reflexos na
formação da tarifa dos consumidores de energia elétrica.
III. ANÁLISE
1
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, associada às obrigações trazidas pela Lei 14300/2022 para custeio do benefício
do Sistema de Compensação da Geração Distribuída - GD
P. 3 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
10. A Lei 14.300, nos artigos 22 e 25, definiu nova obrigação de custeio para a CDE, referente às
componentes tarifárias não associadas ao custo de energia e não remuneradas pelo consumidor-gerador,
incidentes sobre a energia compensada. Contudo, essa nova obrigação será custeada apenas pelo mercado
cativo, diferenciando assim o universo de pagantes das demais obrigações da CDE.
11. Assim, além de definir o valor a ser arcado pela CDE, deve-se criar mecanismos próprios de
controle e arrecadação, pois essa obrigação trazida pelo novo marco legal da microgeração e minigeração
distribuída a diferencia das demais obrigações da CDE.
12. Logo, a proposta pode ser dividida em duas partes: (i) a definição do valor a ser arcado pela
CDE e (ii) as particularidades da quota CDE GD para custeio dessa nova obrigação. Ademais, deve-se separar
os procedimentos referentes ao primeiro ano dos demais, pois o cálculo e aplicação inicial necessita de
considerações particulares.
13. Dessa forma, no tocante à definição do orçamento da CDE GD, considerando os ditames da
Lei 14.300/2022, deve-se ter conhecimento da energia compensada dos participantes do SCEE. Para o
primeiro cálculo não se dispõe de base histórica de faturamento dessa energia. Por essa razão se faz
necessário um cálculo de estimativa. Para os demais anos, será possível utilizar do histórico que se inicia no
ano de 2023.
14. Para a estimativa do cálculo da energia compensada utiliza-se metodologia detalhada na Nota
Técnica EPE DEA-SEE 009/20212, na qual o principal insumo são as informações de potência instalada de
cada instalação de mini e microgeração distribuída, informação essa gerenciada pela ANEEL, por meio do
Sistema de Registro de Geração Distribuída - SisGD. Os detalhes desse método constam na Nota Técnica nº
192/2022-SGT/ANEEL, parte integrante da CP nº 50/2022, com alterações absorvidas após a CP citadas no
próximo tópico desta Nota Técnica.
15. Com a informação da energia compensada, apura-se a receita que deveria ter sido recuperada
pelo consumidor-gerador, considerando: i) que sobre a energia compensada não ocorre a incidência das
componentes tarifárias da TE3 – Energia, TE – Transporte de Itaipu e TE – Rede Básica Itaipu, por serem
associadas ao custo de energia, conforme Lei 14.300/2022; ii) as regras de transição dispostas no artigo 27
da referida Lei e no §1º do mesmo artigo, onde se inicia o faturamento da energia compensada com parte
de algumas componentes tarifárias; iii) o alcance do custeio da CDE apenas para os sistemas novos (art. 26)
e existentes em distribuidoras com mercado próprio anual inferior a 700 GWh (art. 22). Assim, chega-se ao
valor de custeio para 2023 dessa nova obrigação que deverá ser considerado no estabelecimento do
2
https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-607/topico-
593/NT_Metodologia_4MD_PDE_2031.pdf, EPE – Empresa de Pesquisa Energética
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TE – Tarifa de Energia
P. 4 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
16. Passo seguinte é a divisão desse valor entre as distribuidoras, de modo que elas contribuam
com o pagamento da sua participação para a quota CDE GD. Como consequência, essa nova obrigação de
custo é repassada para os consumidores, por meio da tarifa de energia elétrica.
17. Contudo, antes de tratar da parte de repasse para os consumidores, deve-se ressaltar que a
divisão do custo da atual cota da CDE entre as distribuidoras deve respeitar a diferenciação regional e entre
níveis de tensão, conforme define a Lei 10.438, de 26 de abril de 2002. Dessa forma, os consumidores de
baixa tensão das regiões sul, sudeste e centro-oeste inicialmente pagam, por kWh, mais do que os
consumidores de alta tensão das regiões norte e nordeste. Mesmo método de rateio será aplicado à CDE
GD, como será apresentado a seguir.
18. Definido o valor que cada distribuidora deve contribuir com a quota CDE GD, deve-se então
considerar esse valor nos processos tarifários das distribuidoras. Uma vez que a Lei 14.300/2022 não trouxe
nenhuma inovação nessa parte, adotou-se o mesmo procedimento da CDE ordinária, ou da CDE Uso. Ou
seja, além da consideração do valor da obrigação (chamado de custo econômico), adotar-se-ão
procedimentos de ajuste: entre o valor que a distribuidora desembolsa para com o fundo setorial CDE GD
em comparação com o valor considerado no processo tarifário (CVA); e entre o valor considerado no
processo tarifário e o valor faturado dos consumidores (Neutralidade). Esses dois últimos procedimentos
acontecerão nos próximos processos tarifários.
19. Etapa seguinte é a consideração desses custos na construção das tarifas a serem aplicadas aos
consumidores. Uma vez que a Lei nº 14.300 define que apenas o mercado cativo deve custear a CDE GD,
optou-se por colocar essa nova obrigação como uma nova componente tarifária da TE. Ademais, realizando-
se a leitura da Lei 10.438/2002, que é a regra geral a respeito da CDE, subsidiariamente àquilo em que a Lei
14.300/2022 (regra específica sobre GD na CDE) foi silente, isenta-se os consumidores baixa renda do
pagamento dessa nova componente, bem como aplica-se os fatores regionais e de nível de tensão. Esta
definição é sustentada pelo Parecer n. 22/2023 da Procuradoria Federal que esclarece ser a CDE GD parte
da mesma política tarifária da CDE disposta na Lei n. 10.438/2022 e, portanto, sujeita à reserva legal sem
possibilidade de alteração pela ANEEL.
20. Descreveu-se até o momento as alterações devido à nova obrigação de custeio da política
pública. Em paralelo, deve-se então considerar um novo mercado pagante no processo tarifário. Por
mercado pagante, entende-se o pagamento direto pelos consumidores, por meio de sua fatura, e também
o repasse da subvenção pela CDE para cobrir os benefícios tarifários concedidos.
21. A Lei 14.300/2022, ao definir uma obrigação de custeio da CDE, também define um rol de
acessantes com direito a benefícios tarifários: nesse caso, temporariamente, os consumidores participantes
do SCEE, na parcela associada a compensação da energia gerada.
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Considerando que o repasse dos valores referentes ao subsídio para Micro e Mini Geração Distribuída - MMGD deve seguir a
mesma sistemática aplicada aos demais subsídios da distribuição, com homologação dos valores a serem repassados somente no
processo tarifário das distribuidoras, na abertura da Consulta Pública n. 63/2022, considerou-se a previsão em 2023 para R$ 702
milhões.
P. 5 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
22. Por último, outra decorrência da nova lei é a necessidade de alteração dos processos tarifários
para se considerar um novo mercado, o da energia compensada. Nesse novo mercado, deve-se observar a
diferenciação definida pela Lei, entre distribuidoras com mercado anual inferior a 700 GWh, daquelas com
mercado superior. Nas primeiras deve-se considerar o mercado de todos os participantes do SCEE, enquanto
nas demais, apenas o mercado dos novos acessos de geração distribuída.
23. Os tópicos a seguir destacam o que foi alterado na proposta que foi disponibilizada em
Consulta Pública.
Metodologia de estimativa do mercado de SCEE de 2022
24. A estimativa do mercado de SCEE para 2022, necessário para a construção do Orçamento da
CDE de 2023, utilizou metodologia de cálculo baseada naquela desenvolvida pela EPE, expressa na Nota
Técnica EPE DEA-SEE 009/2021. Como a estimativa será utilizada somente para o orçamento do primeiro
ano de aplicação da regra, 2023, e estimativas em processos tarifários possuem procedimentos de ajustes
no ano seguinte, foram usados parâmetros médios e simplificações, sem prejuízo aos resultados, como
forma de obter dinamicidade para o estabelecimento do cálculo. É importante destacar que o valor da
energia compensada calculada é deveras mais sensível às informações sobre potência instalada (afetada
pelo quantitativo de unidades declaradas e as potências associadas (inicial ou incremental) e data de
conexão declarados no SisGD. Portanto, é importante que os dados sejam fornecidos pelas distribuidoras de
maneira cuidadosa e atualizada. Para os orçamentos da CDE a partir de 2024, inclusive, o mercado de SCEE
será informado ordinariamente pelas distribuidoras no Sistema de Acompanhamento de Informações de
Mercado para Regulação Econômica - SAMP.
25. Nesse sentido, duas contribuições foram acatadas para a metodologia de cálculo. A primeira
alterou o fator de performance ratio para 0,75, pois, de fato, é maior a utilização de sistemas FV que não
ficam em solo e esse fator, portanto, é mais representativo. A segunda incorporou o fator de degradação
anual de 0,005 sobre a energia gerada.
Previsão de crescimento do mercado de energia compensada
5
Dados disponíveis no Planejamento Anual da Operação Energética 2023-2027, disponível em
https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/revisoes-quadrimestrais-da-carga
P. 6 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
29. Deve-se lembrar que na proposta constante na Nota Técnica nº 192/2022 – SGT/ANEEL,
disponibilizada na consulta pública, os valores de custeio foram majorados em 10% para contemplar o
crescimento da energia compensada até o fim do ano, uma vez que se tinha à época informação até
setembro de 2022. Essa consideração, somada a atualização dos parâmetros, em especial das tarifas dos
processos tarifários pós setembro de 2022, resultaram em valores finais muito semelhantes.
Subsídio Implícito
R$ 4 Bilhões R$ 3,8 Bilhões
(Existentes D > 700)
32. Em virtude de ainda não haver mercado compensado nos meses que se seguem à data de
07/01/2023, a previsão do benefício tarifário a ser considerado para os próximos 12 meses pode ser nula, a
depender da data do processo tarifário. Lembra-se que, por questões de prazo, as informações fornecidas
sobre mercado pelas distribuidoras têm um limite para consideração no processo tarifário. Logo, para evitar
custos financeiros futuros, será adotado procedimento extraordinário no primeiro momento, para os
processos tarifários de 2023, considerando-se os valores, por empresa, utilizados na definição do orçamento
da CDE.
Novas informações fornecidas pelas distribuidoras
33. Nos dados fornecidos pelo Sistema SAMP, módulo Fornecimento, serão criadas 4 Naturezas,
que são:
• Sistema de Compensação – GD II
• Sistema de Compensação – GD III
• Refaturamento – Sistema de Compensação GD II
• Refaturamento – Sistema de Compensação GD III
35. As definições de cada perfil de mercado associado às regras de transição do SCEE segue o já
apresentado na Nota Técnica n. 237/2022-SGT, que instruiu a Resolução Homologatória n. 3.169, de 29 de
dezembro de 2022:
36. Todas essas 6 naturezas possuirão os mesmos campos disponíveis atualmente na natureza
Sistema de Compensação, e serão acrescentados mais 3 campos: Energia Compensada (kWh), Receita
Energia Compensada (R$) e Desconto energia compensada (%).
38. As contribuições solicitaram prazo específico para adequação dos sistemas de modo a atender
as necessidades do SAMP. Em paralelo, na CP nº 051/2022, estão sendo discutidas regras de faturamento
devido à Lei nº 14.300/2022. Considerando que as informações a serem informados no SAMP dependem
das regras de faturamento e de eventual atualização dos sistemas, o prazo de envio das novas informações
depende de decisão vinculada à essa outra CP. Logo, o caminho mais adequado para definição de prazos é
o processo do CP nº 51/2022.
39. Definidas as alterações normativas, faz-se necessário a implementação dessas alterações nas
rotinas de cálculos dos processos tarifários. De modo a dar transparência a essas implementações serão
criados grupos de discussão em ambiente virtual envolvendo as distribuidoras e a SGT.
IV - DO FUNDAMENTO LEGAL
40. Esta Nota Técnica se fundamenta nos seguintes marcos legais e regulatórios:
IV. CONCLUSÃO
42. Ressalta-se que a definição dos valores da cota da CDE GD ocorrerá no processo que trata do
Orçamento da CDE 2023, objeto da Consulta Pública 63/2022, bem como os procedimentos operacionais,
modulação dos valores e eventual concatenação com os processos tarifários, dado que esses temas estão
ligados à disponibilidade orçamentária e ao fluxo de caixa do fundo setorial.
P. 9 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
IV. RECOMENDAÇÃO
43. Atendendo às normas organizacionais e com vistas a dar maior transparência ao processo de
regulamentação, recomenda-se a publicação desta Nota Técnica no site da ANEEL, no link da referida
Consulta Pública 50/2022, bem como submetê-la à apreciação da Diretora-Relatora, juntamente com a
minuta de Resolução Normativa.
(Assinado digitalmente)
FELIPE AUGUSTO CARDOSO MORAES FLÁVIA LIS PEDERNEIRAS
Especialista em Regulação Especialista em Regulação
(Assinado digitalmente)
ROBSON KUHN YATSU
Especialista em Regulação
De Acordo:
(Assinado digitalmente)
DAVI ANTUNES LIMA
Superintendente de Gestão Tarifária
P. 10 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Anexo I
Relatório da Análise de Contribuições – RAC
I. Abrangência ........................................................................................................................................... 11
II. Orçamento CDE...................................................................................................................................... 12
II.1. Nova rubrica de custo ............................................................................................................................ 12
II.2. Metodologia de estimativa do mercado de SCEE de 2022 .................................................................... 12
II.3. Definição da quota de CDE GD .............................................................................................................. 13
III. Processo tarifário ................................................................................................................................... 14
III.1. Cobertura econômica CDE GD (descasamento) .......................................................................... 14
III.2. Apuração do benefício tarifário concedido ................................................................................. 15
III.3. Novas informações fornecidas pelas distribuidoras .................................................................... 16
III.4. Benefícios tarifários ......................................................................... Erro! Indicador não definido.
III.5. Apuração da receita verificada da distribuidora ......................................................................... 23
IV. Estrutura tarifária .................................................................................................................................. 25
IV.1. Componente tarifário .................................................................................................................. 25
IV.2. Adequação da Resolução Homologatória dos processos tarifários e demais informações a
serem publicadas .......................................................................................................................................... 28
V. Demais aspectos .................................................................................................................................... 32
V.1. Modicidade tarifária .............................................................................................................................. 32
VI. Cumulatividade de benefícios ............................................................................................................... 33
VII. Demais contribuições ............................................................................................................................ 33
P. 11 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Parcialmente Fora de
Tema Aceita Não aceita Total Percentual
aceita escopo
Abrangência 1 1 1%
Orçamento CDE 0 0%
Nova rubrica de custo 1 1 1%
Metodologia de estimativa do mercado de SCEE de 2022 1 1 2 3%
Definição da cota de CDE GD 1 1 2 3%
Processo tarifário 0 0%
Cobertura econômica CDE GD (descasamento) 1 2 3 4%
Apuração do benefício tarifário concedido 3 3 4%
Novas informações fornecidas pelas distribuidoras 4 5 9 13%
Benefícios tarifários 1 1 1 3 4%
Apuração da receita verificada da distribuidora 5 5 7%
Estrutura tarifária 0 0%
Componente tarifário 1 8 9 13%
Construção das tarifas de aplicação ao mercado de energia
compensada no SCEE 0 0%
Adequação da Resolução Homologatória dos processos
tarifários e demais informações a serem publicadas. 5 3 2 4 14 21%
Demais aspectos 0 0%
Modicidade tarifária 1 1 1%
Cumulatividade de benefícios 1 1 1%
Demais contribuições 1 2 10 13 19%
Total 24 7 15 21 67
Total (%) 36% 10% 22% 31% 100%
I. Abrangência
Contribuição da Neoenergia:
“Nesse sentido, solicitamos que seja concedido também para a MMGD existente o custeio do benefício
através do encargo da CDE, ou que, alternativamente, os valores envolvidos sejam repassados por meio
componente financeiro nos processos tarifários. Adicionalmente, solicitamos que a medida considere os
valores de maneira retroativa à data de implementação do sistema de compensação, pela Resolução
Normativa 482/2012”
Resposta SGT/ANEEL:
são ajustadas no ano seguinte com os mecanismos que os processos tarifários possuem. iv) contribuição
aceita: a base de dados e as premissas utilizadas são as mesmas utilizadas nos dois processos. v) contribuição
aceita. O grupo de BT, de fato, possui participação deveras superior ao de AT no sistema de compensação,
o que leva à adoção do seu performance ratio como balizador; vi) contribuição não aceita. Optou-se por
manter um único fator de autoconsumo, por questões tempestivas de adequação do cálculo. Lembre-se que
se trata de estimativa a ser usada apenas no ano de 2023 Vii) contribuição aceita: foi incorporado o fator de
degradação anual de 0,005 sobre a energia gerada. Ressalta-se que a base de dados e as premissas utilizadas
são as mesmas utilizadas nos dois processos; viii) contribuição não aceita. Não há dados sobre onde (em que
subgrupo) a energia é compensada .
Contribuição da Abrace:
“Diante do exposto, contribuímos para considerar, para o conjunto de unidades consumidoras caracterizadas
como “com micro e mini GD” que compensam créditos para apenas uma unidade consumidora e cuja unidade
cadastrada na base de dados pertence ao grupo A ou aos subgrupos B2 e B4, uma tarifa de impacto calculada
com referência no subgrupo da unidade consumidora com GD, não na tarifa B1.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
O banco contém informação de unidades cadastradas para compensação de energia elétrica de forma
estática, quando de fato a compensação pode se dar de forma dinâmica, com possibilidade de alteração dos
consumidores que recebem créditos. Foi adotada a referência como tarifa B1 residencial por simplificação e
devido ao fato de que será utilizado apenas no primeiro ano.
II.3. Definição da quota de CDE GD
Contribuição da EDP:
“Assim, a EDP sugere que para rateio das cotas CDE GD, seja utilizado como mercado de referência a energia
injetada no Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) de cada distribuidora, de forma a não
provocar assimetrias em sua alocação. (...) Ocorre que a distribuição do mercado de MMGD não é
proporcional ao mercado TE das distribuidoras. (...) Nesta tabela, podemos observar percentualmente que
no geral, as distribuidoras que possuem maior mercado cativo arcarão com uma parcela mais significativa
do subsídio da GD, representando por consequência maior impacto tarifário. (...) Caso a alocação dos custos
da CDE sejam rateados pelo mercado TE Energia, poderemos observar uma absorção de custos aos
consumidores da EDP SP e EDP ES, por exemplo, superior ao que efetivamente deram causa, ou seja, os
consumidores das demais áreas de concessão estariam arcando com os subsídios concedidos aos
prossumidores das distribuidoras que possuírem mais entrantes se beneficiando da energia injetada.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
A forma de rateio seguirá a operacionalização já utilizada no rateio da CDE. Isso já ocorre com todos os
demais subsídios custados pela CDE. Alocar para os consumidores de determinada distribuidora apenas o
montante de subsídio dos consumidores com direito a benefício tarifário nessa área de concessão ou
permissão contraria o pressuposto da política pública atual da CDE.
P. 14 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da CPFL:
“Dessa forma, buscando a atenuação desse efeito aos consumidores situado em concessões com mercado
superior a 700GWh, cujo subsídio de GD não será integralmente custeado pela CDE, propõe-se que no rateio
das cotas de GD entre as concessionárias sejam somados ao mercado cativo os montantes de energia
compensada pelos consumidores existentes situados nas concessões com mercado inferior a 700GWh e de
energia compensada por todos os consumidores entrantes. Além de garantir um tratamento mais equilibrado
entre as concessões, tal ajuste atende ao requisito apresentado no parágrafo 3º-H da Lei 10.438/22, de que
o encargo tarifário por megawatt-hora (MWh) das Cotas anuais da CDE deve ser igual para os agentes
localizados nos Estados de uma mesma região geográfica.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Para construção da quota da CDE GD, será utilizado o mercado cativo mais o mercado de energia
compensado.
recurso às distribuidoras beneficiárias. Alternativamente, caso não seja possível a concatenação, solicita-se
à Agência avaliar a oportunidade (contingencial) de não limitar o repasse da CVA CDE GD resultante dos
pagamentos realizados até 30 dias antes do processo tarifário e repassar toda a CVA CDE GD relativa ao
período janeiro e o mês anterior ao do processo tarifário de 2023.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição parcialmente aceita.
Utilizaremos o mesmo tratamento da CDE uso, qual seja, havendo disponibilidade financeira, há
possibilidade de concatenação na definição das quotas do processo do orçamento. Em relação à alteração
do marco temporal da CVA, manteremos o procedimento ordinário.
Contribuição da Infracoop:
“A INFRACOOP solicita que o recolhimento da cota CDE-GD das permissionárias seja concatenado aos seus
processos tarifários, assim como a CDE-Uso. Alternativamente, caso a concatenação não seja aprovada, que
haja definição de mecanismo financeiro para ajuste em função do descasamento entre pagamento e
faturamento, tal qual uma CVA.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
O tratamento será o mesmo que para a CDE Uso, que já é concatenado no caso das permissionárias.
III.2. Apuração do benefício tarifário concedido
Contribuição da CPFL:
“Reforça-se que no primeiro processo tarifário da concessionária, após 07/01/2023, já sejam consideradas
as previsões de subsídios tarifários que serão faturados nos próximos 12 meses, bem como os valores que
serão contabilizados entre essa data e o aniversário de cada concessão. Entende-se importante evidenciar
que a inclusão de uma nova linha com valores de subvenção referente a GD já no primeiro processo tarifário
após dia 07/01/2023 garante que a distribuidora receberá junto com o repasse mensal da CCEE os valores
referentes a Geração Distribuída para fazer frente a essa possível subvenção que se realizará nos próximos
12 meses, evitando maiores impactos no caixa.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Considerando que para várias empresas, em especial as com processo tarifário no primeiro semestre, não
haverá no mercado de referência consumidores com direito a esse benefício, aplicando a regra ordinária de
cálculo, a previsão desse subsídio seria nula. Logo, para evitar custos financeiros futuros, será adotado
procedimento extraordinário nesse primeiro momento, considerando-se os valores, por empresa, utilizados
na definição do orçamento da CDE. Os valores serão utilizados para os processos de 2023.
Contribuição da Enel:
“(Sugestão de texto): Módulo 7: Estrutura Tarifária das Concessionárias de Distribuição
Submódulo 7.1
4. Definições
P. 16 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Considerando que para várias empresas, em especial as com processo tarifário no primeiro semestre, não
haverá no mercado de referência consumidores com direito a esse benefício, aplicando a regra ordinária de
cálculo, a previsão desse subsídio seria nula. Logo, para evitar custos financeiros futuros, será adotado
procedimento extraordinário nesse primeiro momento, considerando-se os valores, por empresa, utilizados
na definição do orçamento da CDE. Os valores serão utilizados para os processos de 2023.
Contribuição da Celesc:
“A CELESC D propõe que seja aplicada, inicialmente para o ano de 2023, a mesma metodologia para
estimativa do orçamento da CDE proposta na Nota Técnica Nº 192/2022, baseada em projeção futura. Ou
seja, para a distribuidora com processo tarifário, utiliza-se a base de dados do SisGD realizada nos últimos
12 meses, aplicando-se as premissas:
i) 38% de crescimento sobre a base de dados de consumidores GD;
ii) 45% da Energia gerada será compensada;
A esse volume de mercado, aplica-se a tarifa B1 da concessionária com processo tarifário em questão
deduzida da TE Energia, da TE Transporte e de 15% da Tarifa Fio B.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Considerando que para várias empresas, em especial as com processo tarifário no primeiro semestre, não
haverá no mercado de referência consumidores com direito a esse benefício, aplicando a regra ordinária de
cálculo, a previsão desse subsídio seria nula. Logo, para evitar custos financeiros futuros, será adotado
procedimento extraordinário nesse primeiro momento, considerando-se os valores, por empresa, utilizados
na definição do orçamento da CDE. Os valores serão utilizados para os processos de 2023.
“Entendemos que, de forma a garantir a possibilidade de aferição da nova tarifa, é importante que a criação
de novas naturezas do SAMP contemple todos os campos de faturamento já existentes, inclusive aqueles
referentes ao refaturamento, além dos novos campos referidos. Apenas desta maneira, as informações
poderão ser disponibilizadas corretamente para utilização da ANEEL. Abaixo apresentamos proposta:
• Balanço de Energia Elétrica – Regular
• Fornecimento de Energia – Regular
• Fornecimento de Energia – RTE
• Fornecimento de Energia – Refaturamento Regular
• Fornecimento de Energia – Sistema de Compensação EXISTENTE
• Fornecimento de Energia – Sistema de Compensação ENTRANTES
• Fornecimento de Energia – Sistema de Compensação – Refaturamento
• Receita de Uso no Transporte de Energia Elétrica - Regular
• Receita de Uso no Transporte de Energia Elétrica – Refaturamento
A EDP entende que para as novas naturezas a serem criadas no SAMP, todos os campos de faturamento
existente devem ser replicados, de forma a possibilitar o correto envio de informações para a ANEEL.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
No SAMP, para cada nova natureza criada, criara-se a respectiva natureza de refaturamento. Ademais, todos
os campos disponíveis na atual natureza Sistema de compensação serão reproduzidos nas novas naturezas,
e serão acrescentados mais 3 campos: Energia Compensada (kWh), Receita Energia Compensada (R$) e
Desconto energia compensada (%). Para a informação sobre demanda faturada do consumidor-gerador, o
contrato Uso – Gerador – Dupla-contratação passará a ter mais um acessante relacionado à MMDG.
Contribuição da CPFL:
“o Grupo CPFL entende que nas adequações dos manuais dos SAMP deverão ser apresentadas todas as regras
e particularidades de forma clara para cada uma das naturezas que serão consideradas para Sistema de
Compensação. (...) Dessa forma, é imprescindível que as novas regras a serem definidas para declaração das
energias e faturamentos por meio do SAMP, para o caso de identificação de irregularidades, sejam definidas
no âmbito desta Consulta Pública e em consonância com os critérios de irregularidade que estão sendo
melhor avaliados na CP 51/2022, uma vez que essas informações serão inputs para a definição dos
montantes a serem considerados na formação da nova cota da CDE GD e na definição das tarifas dos
consumidores. (...) entende-se ser importante que nessa suplementação do Manual também sejam
detalhados os tratamentos que deverão ser aplicados aos consumidores que forem excluídos do “rol de
unidades existentes”, conforme previsto para os casos de irregularidades, bem como o procedimento de
declaração para o caso de aumento de potência instalada (§ 2º do artigo 26), e além das definição das regras
de alocação do excedente de energia entre concessionária e permissionária, ambos temas em discussão na
Consulta Pública 51/22 (“CP51"). Por fim, solicita-se definição de prazo para que as distribuidoras possam
adequar os seus sistemas internos utilizados para declaração dos montantes de energia no SAMP”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Se faz necessária alteração dos manuais e orientações diante das novas exigências. Quanto ao prazo de
adequação, entende-se que se aplica o mesmo prazo para adequação do sistema de faturamento discutido
P. 18 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
na CP 51/2022.
Contribuição da COPEL:
“a) Que a carga de dados de MMGD possa ser efetuada “fora de interface gráfica”, em uma WEB SERVICE
ou API (Application Programming Interface), evitando assim a necessidade de criar e instalar diferentes
recursos para que sistemas e aplicativos diferentes “conversem” entre si, e
b) Alternativamente, que a carga dos dados possa ser efetuada por envio de pacotes de arquivos (como
é o processo do SAMP, por exemplo). Acreditamos que tais propostas possibilitam mais celeridade ao
cadastro dos dados, os quais são fundamentais para a correta definição da involuntariedade das
distribuidoras, no tocante à sobrecontratação, bem como para as estimativas e simulações que porventura
venham a ser realizadas pela agência reguladora”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição fora de escopo.
Alterações no sistema sobre consumidores com MMGD serão avaliados em momento posterior e oportuno.
Contribuição da Abradee:
“A respeito da criação de novos campos no SAMP para declaração das informações necessárias à definição
dos benefícios tarifários, entende-se que nas adequações dos manuais do SAMP deverão ser consideradas as
particularidades discutidas nas Consultas Públicas 50 e 51, de 2022, quando da declaração das informações
referentes aos participantes do SCEE. (...) É imprescindível que sejam detalhados os tratamentos que deverão
ser aplicados para os casos particulares, como por exemplo na identificação de irregularidades no Sistema
de Compensação”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Se faz necessária alteração dos manuais e orientações diante das novas exigências.
Contribuição da Celesc:
“(...) entende-se que nas adequações dos manuais do SAMP deverão ser consideradas as particularidades
quando da declaração das informações referentes aos participantes do SCEE (recebimento de benefício
irregular e irregularidade no sistema de medição) . Particularidades em discussão da CP 51/22 – como o
procedimento de mercado e faturamento refletido no SAMP – devem ser refletidas nas definições da receita
em discussão da CP 50/22, uma vez que essas informações serão inputs para a definição dos montantes a
serem considerados na formação da nova cota da CDE GD e na definição das tarifas de aplicação. Eventuais
incorreções podem ocasionar aumento de risco e prejuízos substanciais a receita regulada das distribuidoras”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Se faz necessária alteração dos manuais e orientações diante das novas exigências.
P. 19 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da CPFL:
“Em se tratando das necessidades de adequações pelas concessionárias de suas normas, procedimento e
sistemas, entende-se ser necessária a definição de prazo adicional de, pelo menos 180 dias a partir da
publicação da resolução, em linha com as diretrizes da 14.300/22, visto que as regras e definições
relacionadas aos aspectos econômicos da Lei estão sendo detalhadas apenas nesta Consulta Pública.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição Fora de escopo.
Este tema sobre faturamento está sendo tratado na CP 51/22.
Contribuição da Copel:
“(...) apoiamos a manutenção do início da regra de transição conforme as datas estabelecidas na Lei nº
14.300/2022, porém, flexibilizando à distribuidora a possibilidade de efetuar eventuais refaturamentos,
especificamente para estes casos de geração distribuída. A proposta de flexibilização envolve um prazo de
180 dias após a data da regulamentação da Lei por parte da Aneel, coerente com o prazo inicialmente
previsto para a adequação dos sistemas comerciais por parte das distribuidoras caso a regulamentação
tivesse ocorrido até a data estabelecida na Lei nº 14.300/2022, ou seja, 05/07/2022, porém, sem prejudicar
a aplicação imediata do que está disposto no texto da Lei. Adicionalmente, propõe-se considerar, a partir de
então, um prazo de 3 meses para refaturamento de todo este período, também coerente com o prazo já
estabelecido na Resolução Normativa n° 1.000/2021.
(Sugestão de texto): Art. 323. A distribuidora, no caso de faturar valores incorretos, não apresentar fatura
ou faturar sem utilizar a leitura do sistema de medição nos casos em que não haja previsão nesta Resolução,
sem prejuízo das penalidades cabíveis, deve observar os seguintes procedimentos:
I - faturamento a menor ou ausência de faturamento: cobrar do consumidor e demais usuários as quantias
não recebidas, limitando-se aos últimos 3 ciclos de faturamento imediatamente anteriores ao ciclo vigente;
(...)
Desta forma, considerando o início da regra de transição em 07/01/2023, concede-se às distribuidoras a
possibilidade de adequar seus sistemas de faturamento até 06/07/2023, com possibilidade de eventuais
refaturamentos, envolvendo todo este período, até 06/10/2023.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição Fora de escopo.
Este tema sobre faturamento está sendo tratado na CP 51/22.
Contribuição da Equatorial:
“(...) em virtude da necessidade do aperfeiçoamento do SAMP, da adequação dos sistemas de faturamento
das distribuidoras e da construção dos relatórios de dados para inserção no SAMP, a Equatorial propõe um
prazo de 180 dias para adequação e no caso das distribuidoras que passarem por reajustes tarifários nesse
período, haveria a recomposição dos montantes nos processos tarifários subsequentes”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição Fora de escopo.
P. 20 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da Equatorial:
“a Equatorial propõe uma excepcionalidade na aplicação do artigo 323 da Resolução Normativa 1.000/2022,
possibilitando que distribuidora, no caso de faturar valores a menor, poderá cobrar do consumidor e demais
usuários as quantias não recebidas, limitando-se aos últimos 6 ciclos de faturamento imediatamente
posteriores à vigência do art. 27 da Lei nº 14.300 de 6 de janeiro de 2022. (Sugestão de texto): Art. 655-L.
Deve-se considerar as regras dispostas nesse artigo no faturamento da energia elétrica ativa compensada
que seja oriunda de unidade consumidora com microgeração ou minigeração que:
I - não esteja enquadrada no art. 655-K;
II - tenha potência instalada de geração acima de 500 kW;
III - não seja enquadrada como central geradora de fonte despachável; e
IV - seja enquadrada na modalidade:
a) autoconsumo remoto; ou
b) geração compartilhada em que haja um titular ou um mesmo grupo econômico com percentual igual ou
maior a 25% de participação no excedente de energia. §1º Para o faturamento da unidade consumidora
citada no caput, deve-se considerar exclusivamente o pagamento dos percentuais abaixo dos seguintes
componentes tarifários e funções de custo, nos termos do Submódulo 7.1 dos Procedimentos de Regulação
Tarifária – PRORET, sobre a energia elétrica ativa compensada:
I - 100% do componente tarifário TUSD Fio B, até 2028;
II - 40% do componente tarifário TUSD Fio A, até 2028; e
III - 100% dos componentes tarifários TUSD P&D_EE, TUSD-TFSEE e TE-P&D_EE, até 2028;
§2º Aplica-se a regra disposta no § 12 do art. 655-G:
I - a partir de 2031 para as unidades participantes do SCEE que sejam beneficiadas pela energia gerada por
unidade com microgeração ou minigeração distribuída cujo protocolo da solicitação de orçamento de
conexão, nos termos da Seção IX do Capítulo II do Título I, ocorra entre 8 de janeiro de 2023 e 7 de julho de
2023; ou II - a partir de 2029 para as demais unidades.
§3º A distribuidora, no caso de faturar valores a menor, poderá cobrar do consumidor e demais usuários as
quantias não recebidas, limitando-se aos últimos 6 ciclos de faturamento imediatamente posteriores à
vigência do art. 27 da Lei nº 14.300 de 6 de janeiro de 2022. Art. 655-M. No faturamento da energia elétrica
ativa compensada que seja oriunda de unidade consumidora com microgeração ou minigeração não
abrangida pelos arts. 655-K e 655-L, devese considerar exclusivamente o pagamento dos seguintes
percentuais do componente tarifário TUSD Fio B, nos termos do Submódulo 7.1 dos Procedimentos de
Regulação Tarifária – PRORET:
I - a partir de 2023: 15%; II - a partir de 2024: 30%;
III - a partir de 2026: 60%;
IV - a partir de 2027: 75%; e
V - a partir de 2028: 90%;
§1º Aplica-se a regra disposta no § 12 do art. 655-G a partir de:
P. 21 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
I - 2031, para as unidades participantes do SCEE que sejam beneficiadas pela energia gerada por unidade
com microgeração ou minigeração distribuída cujo protocolo da solicitação de orçamento de conexão, nos
termos da Seção IX do Capítulo II do Título I, ocorra entre 8 de janeiro de 2023 e 7 de julho de 2023; ou
II - 2029, para as demais unidades
§2º A distribuidora, no caso de faturar valores a menor, poderá cobrar do consumidor e demais usuários as
quantias não recebidas, limitando-se aos últimos 6 ciclos de faturamento imediatamente posteriores à
vigência do art. 27 da Lei nº 14.300 de 6 de janeiro de 2022.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição Fora de escopo.
Este tema sobre faturamento está sendo tratado na CP 51/22.
23.Para o mercado de referência da TE, definido no parágrafo 7 deste Submódulo, aplicam-se todos os
componentes tarifários, exceto:
II. Para a subclasse baixa renda, o item e (CDE GD) do inciso II do parágrafo 21 deste Submódulo;
III. Na parcela da energia compensada no âmbito do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), as
funções de custos da TE Energia (inciso I, §21) e Transporte (inciso III, §21), após transcorrido o período de
transição, sendo:
- até 2045 para os consumidores denominados como existentes;
- até 2030 para os consumidores entrantes que protocolarem solicitação de acesso na distribuidora entre o
13º (décimo terceiro) e o 18º (décimo oitavo) mês contados da data de publicação desta Lei;
- até 2028 para os consumidores entrantes não abrangidos pela regra acima”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição parcialmente aceita.
O texto do PRORET será adequado para contemplar a visão de desconto definida pela REH 3.169/2022,
observando o período. Contudo, a manutenção da isenção disposta no art. 17 prevalece independente da
transição, uma vez que a CDE não deve arcar com custos de geração de energia elétrica (funções TE – Energia
P. 22 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da Absolar:
“A ABSOLAR, em reposta a esse questionamento, considera acertada a interpretação adotada pela
Superintendência de Gestão Tarifária (SGT) que considerou que o benefício tarifário abrange todas as demais
componentes (conforme art. 28 da Lei nº 14.300/2022) com exceção dos percentuais da TUSD Fio B listados
no art. 27 da Lei nº 14.300/2022”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Contribuição da Abradee:
“(Sugestão de texto): Módulo 7: Estrutura Tarifária das Concessionárias de Distribuição
Submódulo 7.3
TARIFAS DE APLICAÇÃO
5.3. COBERTURA DOS SUBSÍDIOS TARIFÁRIOS
33. Serão homologados no processo tarifário ou em processo específico, os valores previstos referentes aos
benefícios tarifários de que trata o item 5.1 deste Submódulo, a serem custeados com recursos da CDE,
conforme Lei nº 10.438 de 26 de abril de 2002, Lei nº 14.300 de 6 de janeiro de 2022 e Decreto nº 7.891 de
23 de janeiro de 2013, observando:
(...)
III- A CDE custeará temporariamente as componentes tarifárias não associadas ao custo da energia e não
remuneradas pelo consumidor-gerador.
(...) Não obstante o encaminhamento da norma legal, tramita no congresso o Projeto de Lei n° 2.703/2022
(...) ABRADEE manifesta sua preocupação de que a regulamentação dos aspectos econômicos da Lei n°
14.300/22 possam sofrer atrasos e (...) Nesse sentido, caso tal atraso ocorra, a ABRADEE requer que se
estabeleça a neutralidade dos impactos da MMGD sobre a receita nos termos estabelecidos na Lei n°
14.300/22.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição fora de escopo.
Há necessidade de haver materialização de alterações legais para que haja análise da contribuição. O Projeto
de Lei citado não foi votado até o momento.
P. 23 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Serão realizadas discussões específicas sobre as alterações nas planilhas de cálculo, de forma a mapear,
avaliar e tratar os impactos da consideração do mercado de energia compensada.
Contribuição da Equatorial:
“(...) Equatorial propõe a abertura de novos fóruns para melhor avaliação dos impactos gerados na apuração
das perdas regulatórias, perdas técnicas, perdas não técnicas, dos encargos, da energia requerida, da CVA,
da neutralidade, da glosa perdas, sobrecontratação e na estrutura tarifária, assim como os efeitos para os
consumidores e distribuidoras de energia elétrica. Destacamos que a realização de tais discussões ocorra em
momento oportuno e ocorra de forma complementar a esta consulta pública, e não constituem óbice a plena
regulamentação do tema na brevidade que requer.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Serão realizadas discussões específicas sobre as alterações nas planilhas de cálculo, de forma a mapear,
avaliar e tratar os impactos da consideração do mercado de energia compensada.
Contribuição da Abradee:
“A respeito da consideração da energia compensada dos consumidores MMGD nos processos tarifários das
concessionárias de energia, entende-se ser correta a sua utilização para a definição do RA0, visto que os
componentes não remunerados pelo consumidor serão custeados pela CDE. Nesse sentido, entendemos que
o tratamento na tarifa deve ser similar ao conferido aos demais subsídios (ex: o de fontes incentivadas), em
que para o cálculo do RA0 é utilizada a tarifa plena, ou seja, sem a aplicação dos descontos. No entanto,
entende-se necessária a análise minuciosa do seu impacto sobre os demais itens do processo tarifário,
apurados em função do mercado, tanto da base econômica (encargos, energia requerida e montante de
perdas regulatórias, por exemplo), quanto da base financeira (CVA, Sobrecontratação, Neutralidade, Glosa
Perdas, por exemplo), ou mesmo alguns itens de Parcela B nos processos de revisão tarifária (OPEX do ano
teste, por exemplo), de modo a evitar que esse mercado de energia compensada possa impactar de forma
equivocada os cálculos realizados nos processos tarifários, onerando o consumidor ou as distribuidoras.
Ademais, para que todas as distribuidoras e a sociedade possam avaliar como essa informação será aplicada
nos arquivos de cálculo, propõe-se que a ANEEL promova uma discussão específica sobre o assunto, dando
publicidade aos montantes de subsídios pagos, antes da realização do primeiro processo tarifário de 2023,
para garantir sua aplicação de forma uniforme e correta.
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Serão realizadas discussões específicas sobre as alterações nas planilhas de cálculo, de forma a mapear,
avaliar e tratar os impactos da consideração do mercado de energia compensada.
P. 25 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da Cemig:
“(Sugestão de texto): 53. Para o componente TE CDE GD as Tarifas de Referência não obedecerão a trajetória
definida na Tabela 2 deste Submódulo, tendo as tarifas de referência valor unitário em qualquer subgrupo e
posto tarifário. A Lei n. 14.300/22 define que a nova componente tarifária CDE GD será alocada às unidades
do ambiente regulado, não especificando demais critérios que nortearão a construção da nova componente
tarifária. Sugere-se então que não seja adotada a transição associada ao fator regional e de nível de tensão,
disposta na Tabela 2 do PRORET 7.2, e que as Tarifas de Referência da nova componente tarifária TE-CDE-
GD possuam valor unitário, em R$/MWh, em qualquer subgrupo e posto tarifário.
Essa medida irá mitigar o impacto para o cliente de baixa tensão, consequentemente alocando mais custos
de subsídios para a alta tensão. A distribuição igual do custo deste subsídio deve trazer, também, uma maior
atenção de todos os segmentos da sociedade e do setor elétrico para o controle e fiscalização desta conta.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
De acordo com o Parecer da PGE nº n.000222/2023/PFANEEL/PGF/AGU, a Lei 14.300 apenas altera o
universo de pagantes dessa nova rubrica de subsídio. As demais definições da Lei 10.438/2022 não foram
afastadas pelo Marco Legal da MMGD, pelo contrário, em dois momentos a Lei 14.300 remete à Lei 10.438.
Contribuição da Neoenergia:
“Sendo assim, propõe-se que haja previsão regulamentar para que os consumidores que migrarem para o
ACL carreguem também sua parcela referente a CDE-GD de forma garantir o equilíbrio e sustentabilidade do
ACR, evitando que os custos do subsídio à MMGD cobertos pela CDE recaiam apenas sobre os consumidores
que permaneçam nesse mercado, analogamente aquilo que ocorre com a CDE-COVID. (...) Os consumidores
optantes pela migração ao mercado livre após a regulamentação dos aspectos econômicos da Lei
14.300/2022 devem carregar a parcela da CDE_GD ao ACL, de forma a não violar o art. 15, § 5°, da Lei n°
9.074, de 07 de julho de 1995.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
A Lei 14.300/2022 não define encargo de migração ou outra forma de manutenção da obrigação de
pagamento dessa rubrica de custos. Mesmo sendo uma contribuição meritória, a definição de tais
obrigações deve contar em Lei ou Medida Provisória como nos casos das obrigações da Conta Covid (MP
950/2020) e Conta Escassez Hídrica (MP 1078/2021), por exemplo.
Contribuição da CPFL:
“o Grupo CPFL reforça seu pleito já apresentado nas consultas públicas do Ministério de Minas e Energia, de
que considera imprescindível que os consumidores que migrarem ao mercado livre tenham o pagamento
mediante repasse tarifário, cobrado na proporção do consumo de energia elétrica, dos custos remanescentes
das operações financeiras contratadas para atender à finalidade de modicidade tarifária e dos encargos
tarifários que restariam exclusivamente sobre os consumidores do mercado regulado.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
P. 27 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
A Lei 14.300/2022 não define encargo de migração ou outra forma de manutenção da obrigação de
pagamento dessa rubrica de custos. Mesmo sendo uma contribuição meritória, a definição de tais
obrigações deve contar em Lei ou Medida Provisória como nos casos das obrigações da Conta Covid (MP
950/2020) e Conta Escassez Hídrica (MP 1078/2021), por exemplo.
Contribuição da COPEL:
“Dessa forma, considerando a limitação imposta pela Lei, propomos, ao menos, que os consumidores que
solicitarem a migração após a data de regulamentação por parte da Aneel, permaneçam com a obrigação
de pagamento da cota CDE GD, assim como foi feito com a CDE TE Covid.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
A Lei 14.300/2022 não define encargo de migração ou outra forma de manutenção da obrigação de
pagamento dessa rubrica de custos. Mesmo sendo uma contribuição meritória, a definição de tais
obrigações deve contar em Lei ou Medida Provisória como nos casos das obrigações da Conta Covid (MP
950/2020) e Conta Escassez Hídrica (MP 1078/2021), por exemplo.
Contribuição da Abradee:
“a ABRADEE entende que, diante da iminência da abertura total do mercado livre, os consumidores optantes
pela migração ao mercado livre após a regulamentação dos aspectos econômicos da Lei 14.300/2022 devem
carregar a parcela da CDE_GD ao ACL, de forma a não violar o art. 15, § 5°, da Lei n° 9.074, de 07 de julho de
1995. Sendo assim, propõe-se que haja previsão regulamentar para que os consumidores que migrarem para
o ACL carreguem também sua parcela referente a CDE-GD de forma garantir o equilíbrio e sustentabilidade
do ACR, evitando que os custos do subsídio à MMGD cobertos pela CDE recaiam apenas sobre os
consumidores que permaneçam nesse mercado, analogamente aquilo que ocorre com a CDE-COVID.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
A Lei 14.300/2022 não define encargo de migração ou outra forma de manutenção da obrigação de
pagamento dessa rubrica de custos. Mesmo sendo uma contribuição meritória, a definição de tais
obrigações deve contar em Lei ou Medida Provisória como nos casos das obrigações da Conta Covid (MP
950/2020) e Conta Escassez Hídrica (MP 1078/2021), por exemplo.
Contribuição da Celesc:
“Propõe-se que haja previsão regulamentar para que os consumidores que migrarem para o ACL carreguem
também sua parcela referente a CDE-GD de forma a deixar o mercado mais equilibrado e que os custos não
recaiam apenas sobre os consumidores que permaneçam no mercado cativo, da mesma forma como é feito
para a CDE-COVID e previsto no PL 414/2021.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
A Lei 14.300/2022 não define encargo de migração ou outra forma de manutenção da obrigação de
pagamento dessa rubrica de custos. Mesmo sendo uma contribuição meritória, a definição de tais
P. 28 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
obrigações deve constar em Lei ou Medida Provisória como nos casos das obrigações da Conta Covid (MP
950/2020) e Conta Escassez Hídrica (MP 1078/2021), por exemplo.
IV.2. Adequação da Resolução Homologatória dos processos tarifários e demais informações a
serem publicadas
Contribuição da Engie:
“sugerimos que seja avaliada uma forma de disponibilizar aos consumidores o valor correspondente à soma
das parcelas implícitas e explícitas do subsídio como exemplo do que é feito para as bandeiras tarifárias na
fatura de energia.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Em 29 de novembro de 2022, foi publicado o Subsidiômetro, uma ferramenta que detalha os subsídios pagos
pelo consumidor na tarifa de energia. O relatório digital, disponível no portal da ANEEL, conjuga dados
fornecidos pelas distribuidoras de energia e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Contribuição da Abraceel:
“sugerimos que seja avaliada uma forma de disponibilizar aos consumidores o valor correspondente à soma
das parcelas implícitas e explícitas do subsídio como exemplo do que é feito para as bandeiras tarifárias na
fatura de energia.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Em 29 de novembro de 2022, foi publicado o Subsidiômetro, uma ferramenta que detalha os subsídios pagos
pelo consumidor na tarifa de energia. O relatório digital, disponível no portal da ANEEL, conjuga dados
fornecidos pelas distribuidoras de energia e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Contribuição da Equatorial:
“a Equatorial propõe que a memória de cálculo (Planilha PCAT, aba TA-Aplicação) seja mais uma alternativa,
e não a única, de consulta e propõe que seja publicada a atualização das Resoluções Homologatórias dos
processos tarifários das distribuidoras, a partir de 07/01/2023, de modo a gerar transparência e clareza ao
consumidor sobre os valores de desconto, da componente Fio B, da função TUSD Transporte Fio A e dos
encargos P&D e TFSEE, aplicados no faturamento periódico.
(Sugestão de texto): ANEEL deve disponibilizar a resolução homologatória do processo tarifário de cada
distribuidora contendo as seguintes informações:
I- Tabela com as tarifas em vigor de TUSD (kW), TUSD (MWh), TE (MWh), TUSD FIO B (MWh), TUSD FIA
(MWh), P&D (MWh) e TFSEE (MWh);
II- Tabela com os percentuais de descontos tarifários em vigor.”
P. 29 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição Parcialmente aceita.
A Resolução Homologatória n. 3.169, de 29 de dezembro de 2022, homologou os percentuais de redução
para aplicação da regra de transição disposta no art. 27 da Lei n. 14.300/2022 sobre a energia do Sistema de
Compensação de Energia Elétrica – SCEE. Além disso, em 29 de novembro de 2022, foi publicado o
Subsidiômetro, uma ferramenta que detalha os subsídios pagos pelo consumidor na tarifa de energia. O
relatório digital, disponível no portal da ANEEL, conjuga dados fornecidos pelas distribuidoras de energia e
pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Contribuição da Abradee:
“(...) Publicação das Resoluções Homologatórias com a abertura das informações tarifárias necessárias ao
cálculo da tarifa a ser aplicada sobre a energia compensada dos clientes do Sistema de compensação de
Energia Elétrica – SCEE a partir de 07 de janeiro de 2023, sem prejuízo da divulgação da memória de cálculo
(Planilha PCAT, aba TA-Aplicação) como meio adicional de consulta aos valores da componente Fio B, a
função TUSD Transporte Fio A e os encargos P&D e TFSEE, bem como dos percentuais de desconto a ser
aplicado sobre a Parcela B..”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
A Resolução Homologatória n. 3.169, de 29 de dezembro de 2022, homologou os percentuais de redução
para aplicação da regra de transição disposta no art. 27 da Lei n. 14.300/2022 sobre a energia do Sistema de
Compensação de Energia Elétrica – SCEE.
Contribuição da Infracoop:
“A INFRACOOP sugere que o regulamento resultado desta consulta pública explicite que o benefício que será
coberto pela CDE, não condiz com a definição do art.17º e que o custo da MMGD para o sistema deve ser
calculado em processo regulatório futuro.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição fora de escopo.
O regulamento referente a esta Consulta Pública fala em benefício tarifário como o desconto instituído pela
Lei 14300/22, a que o consumidor com MMGD faz jus. O artigo 17 da referida lei não é alvo deste
regulamento.
Contribuição da Abrademp:
“O §2º do art. 17º da Lei 14.300, estabelece que os custos e benefícios sistêmicos da MMGD devem ser
calculados e devem ser adicionados e abatidos, respectivamente, do faturamento da MMGD quando da
aplicação da regra definitiva. A ABRADEMP sugere que o regulamento resultado desta consulta pública
explicite que o benefício que será coberto pela CDE não refere-se a definição do art.17º e que o custo da
MMGD para o sistema deve ser calculado em processo regulatório futuro.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição fora de escopo.
P. 30 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
O regulamento referente a esta Consulta Pública fala em benefício tarifário como o desconto instituído pela
Lei 14300/22, a que o consumidor com MMGD faz jus. O artigo 17 da referida lei não é alvo deste
regulamento.
Contribuição da Infracoop:
“A INFRACOOP solicita que a regulamentação resultante deste processo de consulta pública deixe explícito a
forma de apuração dos subsídios de consumidores-geradores que façam jus tanto ao benefício da MMGD
quanto algum outro benefício (irrigante, tarifa social), com o objetivo de garantir a correta alocação para
cobertura da CDE.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
No art. 3º da Resolução Homologatória n. 3.169, de 29 de dezembro de 2022, define o tratamento dos
consumidores com direito mais de um benefício tarifário.
Contribuição da Conselpa:
“O Conselpa é favorável que o consumidor seja munido de informaçãoes claras, objetivas e diretas destes
custos que integram a CDE, devendo ser destacada na fatura do consumidor cativo para que ele saiba o que
está pagando.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição aceita.
Em 29 de novembro de 2022, foi publicado o Subsidiômetro, uma ferramenta que detalha os subsídios pagos
pelo consumidor na tarifa de energia. O relatório digital, disponível no portal da ANEEL, conjuga dados
fornecidos pelas distribuidoras de energia e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). As
informações que devem constar na fatura de energia constam do Módulo 11 dos Procedimentos de
Distribuição de Energia Elétrica – PRODIST.
Contribuição da Energisa:
“Para isso se faz necessário que a ANEEL conclua e homologue o resultado desta consulta pública até 07 de
janeiro de 2023, data esta que marca a alteração nas regras de faturamento para os clientes entrantes e dos
clientes existentes distribuidoras com mercado até 700GW/ano onde terá o faturamento considerando as
normativas indicadas na Lei 14.300/2022. Ademais, as alterações nos submódulos do PRORET, manual do
SAMP e o envio das informações via SAMP também devem ser concluídos para que não haja perdas nas
adequações dos processos envolvidos.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
A instrução e deliberação do respectivo processo não altera os direitos e deveres que constam na Lei
14.300/2022. Eventuais tratamentos diferentes serão oportunamente avaliados.
P. 31 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da Abradee:
“(Sugestão de texto): Módulo 7: Estrutura Tarifária das Concessionárias de Distribuição
Submódulo 7.3
TARIFAS DE APLICAÇÃO
5.3. COBERTURA DOS SUBSÍDIOS TARIFÁRIOS
III- A CDE custeará temporariamente as componentes tarifárias não associadas ao custo da energia e não
remuneradas pelo consumidor-gerador.
A ABRADEE requer que se estabeleça a neutralidade dos impactos da MMGD sobre a receita nos termos
estabelecidos na Lei n° 14.300/22. 1. Que a ANEEL conclua as deliberações acerca do Processo n°
48500.004390/2022-04 e faça as publicações e ajustes normativos necessárias ao cumprimento e
regulamentação dos artigos 22 e 27 antes de 07/01/2023. 2. Na impossibilidade, subsidiariamente, caso a
regulamentação não ocorra no prazo necessário, que os regulamentos prevejam que a CDE ofereça cobertura
integral da receita não recuperada pela distribuidora, nos termos dos artigos 22 e 27, desde 07/01/2023 e,
se cabível, com a devida correção monetária.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição parcialmente aceita.
O direito ao recebimento é garantido desde 08/01/2023 e os pagamentos da CDE seguem o rito ordinário.
Contribuição da Celesc:
“1. Que a ANEEL conclua as deliberações acerca do Processo n° 48500.004390/2022-04 antes de 07/01/2023,
promovendo os ajustes devidos nos regulamentos existentes, além da emissão de Resolução Normativa sobre
o tema.
2. Caso a regulamentação não ocorra no prazo necessário, que a CDE ofereça cobertura integral da receita
não recuperada pela distribuidora em razão da redução de mercado provocada pelo SCEE para os novos
entrantes, ou seja, aqueles que ingressarem com pedido de conexão após 07 de janeiro de 2023.”
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição parcialmente aceita.
O direito ao recebimento é garantido desde 08/01/2023 e os pagamentos da CDE seguem o rito ordinário.
Contribuição da Infracoop:
“A INFRACOOP requer que o art.22 da Lei que define o custeio dos subsídios pela CDE da MMGD seja
observado na aprovação da regulamentação ora discutida. Então, mesmo que haja algum movimento para
postergação legislativa para aplicação do início do período de transição estabelecidos no art. 26 e 27 da Lei
14.300, a INFRACOOP entende e sugere que a definição dada pelo Art.22 da referida Lei”.
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição fora de escopo.
Há necessidade de haver materialização de alterações legais para que haja análise da contribuição. O Projeto
de Lei citado não foi votado até o momento.
P. 32 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da Abrademp:
“Necessidade de regulamentação imediata: a ABRADEMP entende e sugere que a definição dada pelo Art.22
da referida Lei e transcrito abaixo seja aplicada imediatamente. ABRADEMP requer que o art.22 da Lei que
define o custeio dos subsídios pela CDE da MMGD seja observado na aprovação da regulamentação ora
discutida”.
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição fora de escopo.
Há necessidade de haver materialização de alterações legais para que haja análise da contribuição. O Projeto
de Lei citado não foi votado até o momento.
Contribuição da Enel:
“Sendo assim, o Grupo Enel Brasil pleiteia a neutralidade para as distribuidoras a partir do dia sete de janeiro
de 2023. Essa neutralidade pode ser concebida das seguintes formas:
1. Que a ANEEL julgue o Processo n° 48500.004390/2022-04 antes do fim de janeiro de 2023 e emita
Resolução Normativa sobre o tema.
2. Que a CDE ofereça cobertura integral do que o consumidor entrante de GD a partir de sete de janeiro de
2023 viria a pagar, até o fim da instrução processual. A partir deste momento, inicia-se a cobrança de parcela
do consumidor. O ressarcimento por meio da CDE é possível já que, de acordo com o art. 27, a CDE “custeará
temporariamente as componentes tarifárias não associadas ao custo da energia e não remuneradas pelo
consumidor-gerador”, o que de fato pode acontecer em caso de a instrução processual ultrapassar o início
do faturamento destes novos consumidores;
3. Por fim, caso a ANEEL não opte pelo item 2 acima, que a distribuidora possa refaturar os consumidores
entrantes de GD a partir de 7 de janeiro de acordo com as normas publicadas pela Agência.”.
Resposta SGT/ANEEL:
Contribuição não aceita.
Este tema sobre faturamento está sendo tratado na CP 51/22.
V. Demais aspectos
V.1. Modicidade tarifária
Contribuição da CPFL:
“Quanto a este item, o Grupo CPFL corrobora com o entendimento dessa Agência de que os créditos de GD
não compensados no prazo previsto na legislação não devem ser revertidos à modicidade tarifária, uma vez
que os créditos gerados pelos consumidores MMGD devem ser tratados como energia e não se materializam
em montante financeiro, além dos demais motivos amplamente expostos na Nota Técnica submetida a esta
Consulta Pública.”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição aceita.
P. 33 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
Os efeitos abordados na contribuição não foram provocados pela publicação da Lei 14300/22 e os impactos
associados à MMGD no processo tarifário serão avaliados em momento posterior e oportuno.
P. 34 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da Abrademp:
“Assim, a ABRADEMP sugere que a cobertura dos benefícios tarifários pela CDE considere a correção da
parcela B incorpore os efeitos retroativos da redução artificial do mercado de BT, para isso deve-se somar ao
mercado faturado de cada processo tarifário o mercado compensado, apurando novamente a receita de
faturamento de fio B e consequentemente a parcela regulatória. Com base no que define o art. 22 da Lei
14.300/2022 de que a CDE custeará as componentes tarifárias não remuneradas pelo consumidor, a
ABRADEMP solicita que o custeio da diferença entre a Parcela B homologa nos processos tarifários e a Parcela
B ajustada conforme item “i” tenha cobertura financeira dada pela CDE.”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição não aceita.
Os efeitos abordados na contribuição não foram provocados pela publicação da Lei 14300/22 e não há
previsão legal para consideração na CDE de custos retroativos. Os impactos associados à MMGD no processo
tarifário serão avaliados em momento posterior e oportuno.
Contribuição da Cemig:
“é importante que ocorra um aprimoramento na fórmula de cálculo da receita de custos operacionais no ano
teste de forma a considerar a perda de parcela B causada pela queda de mercado devido ao sistema de
compensação de energia, mesmo para a energia gerada pelos consumidores geradores que terão seus
benefícios mantidos pela lei nº 14.300. A receita verificada no Ano Teste é prejudicada pela inserção da GD,
o que afeta o cálculo do Custo Operacional verificado, podendo impactar a nova cobertura regulatória
calculada na revisão.”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
Os efeitos abordados na contribuição não foram provocados pela publicação da Lei 14300/22 e os impactos
associados à MMGD no processo tarifário serão avaliados em momento posterior e oportuno.
Contribuição da Infracoop:
“Assim, a INFRACOOP sugere que: (i) a correção da parcela B teto incorpore os efeitos retroativos da redução
artificial do mercado de BT, para isso deve-se somar ao mercado faturado de cada processo tarifário o
mercado compensado, apurando o real crescimento do mercado de BT, e (ii) como base no que define o art.
22 da Lei 14.300/2022, de que a CDE custeará as componentes tarifárias não remuneradas pelo consumidor,
a INFRACOOP solicita que o custeio da diferença entre a Parcela B teto homologada e a Parcela B teto
ajustada conforme item “i” seja coberta pela CDE.”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição não aceita.
Os efeitos abordados na contribuição não foram provocados pela publicação da Lei 14300/22 e não há
previsão legal para consideração na CDE de custos retroativos. Os impactos associados à MMGD no processo
tarifário serão avaliados em momento posterior e oportuno.
P. 35 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da Celesc:
“a CELESC D pleiteia que a metodologia de cálculos das perdas seja revisada, de forma a considerar a
neutralidade de mercado sobre os percentuais regulatórios, ajustando-os conforme a redução de mercado
afete:
1. A diferença entre o mercado medido e faturado para cálculo das perdas não técnicas 2. A aplicação do
modelo de benchmarking de perdas não técnicas. 3. A mudança nos percentuais regulatórios estabelecidos
em revisão tarifária a serem aplicados nos reajustes tarifários, derivados das mudanças no denominador da
energia faturada, para perdas técnicas e não técnicas (correção de neutralidade do percentual).”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
Os efeitos abordados na contribuição não foram provocados pela publicação da Lei 14300/22 e os impactos
associados à MMGD no processo tarifário serão avaliados em momento posterior e oportuno.
Contribuição da Energisa:
“(...) o cálculo da parcela da perda regulatória é feito com base no mercado faturado, que vem sendo
impactado pela geração distribuída. Isso implica que, ao serem convertidos em receita, os indicadores de
perdas definidos na revisão tarifária das distribuidoras são aplicados a um mercado cada vez menor – ou que
cresce cada vez menos. Dessa forma, os custos das perdas geradas pela energia injetada via SCEE acabam
sendo alocados para as distribuidoras. (...) Portanto, entende-se que o reconhecimento da perda regulatória
não deveria ser afetado pelo impacto no mercado faturado decorrente do SCEE. Desse modo, a proposta
apresentada nesse processo de consulta pública não resolve o problema das perdas regulatórias, que
deveriam ser corrigidas somando a energia compensada de todos os consumidores-geradores do SCEE no
mercado faturado utilizado para o cálculo da energia requerida, não só os entrantes a partir da data
estipulada”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
Os efeitos abordados na contribuição não foram provocados pela publicação da Lei 14300/22 e os impactos
associados à MMGD no processo tarifário serão avaliados em momento posterior e oportuno
Contribuição da Cemig:
“(...) iii) Os valores que deixam de ser faturados dos consumidores com Geração Distribuída relativos às
componentes tarifárias associadas com as perdas de energia, técnicas e não técnicas, não são objeto de
nenhuma forma de neutralidade, constituindo-se em perdas financeiras ilegítimas para as distribuidoras. (...)
a CEMIG propõe que seja adotado um componente financeiro específico para assegurar a neutralidade dos
valores relativos às perdas de energia, tanto as perdas técnicas quanto às perdas não técnicas, causadas pela
queda de mercado devido à inserção da GD”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
Os efeitos abordados na contribuição não foram provocados pela publicação da Lei 14300/22 e os impactos
associados à MMGD no processo tarifário serão avaliados em momento posterior e oportuno.
P. 36 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
Contribuição da Abrademp:
“Decoupling – Desacoplamento da parcela B: A ABRADEMP entende que a evolução da parcela B não deve
estar relacionada somente a evolução do mercado, pela lógica expressada de que eventuais reduções ou
estagnação de mercado não implica em redução de custo. A ABRADEMP sugere que a regulamentação de
atualização da parcela B teto seja reavaliada.”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
Os efeitos abordados na contribuição não foram provocados pela publicação da Lei 14300/22 e os impactos
associados à MMGD no processo tarifário serão avaliados em momento posterior e oportuno .
Contribuição da Thaís Dutra:
“Me posiciono contrária em gerar uma tarifa para os que investem em geração de energia limpa em suas
residências ou indústrias. Na minha opinião deveria haver incentivos para isso e não cobrança. Vivemos em
um país de tantos impostos e taxas e ao meu ver, cobrar pela geração de energia solar é o mesmo que multar
alguém por plantar uma árvore. Tenho consciência que a máquina pública vive dos impostos, mas não
justifica a visão focada somente em aumentar os custos da população que é quem mais sofre.
O governo em todas as suas esferas deveria focar em economizar e incentivar boas ações. Diminuir cobrança
de impostos, dar um fôlego para que possamos sobreviver com mais dignidade.
Talvez de nada adiante essa minha fala, que aliás não se trata de lamentação e sim uma constatação da
triste realidade do povo brasileiro.
Entretanto, foi dada a oportunidade de posicionamento e faço uso dela com essas palavras a fim de deixar
registrado minha insatisfação com mais uma ar decisão aprovada que não ajuda em nada a população.
Sejamos diretos, quem vai querer ou poder investir na instalação de sistema de geração de energia solar em
sua residência sabendo que será cobrado por isso? O que sairá mais barato? Certamente que a opção será
usar a energia das fontes comuns.”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
O benefício tarifário aos consumidores com MMGD foi estabelecido pela Lei 14.300/22, cabendo à ANEEL a
regulamentação do tema.
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
P. 37 da Nota Técnica n. 15/2023-SGT/ANEEL, de 26/01/2023
O benefício tarifário aos consumidores com MMGD foi estabelecido pela Lei 14.300/22, cabendo à ANEEL a
regulamentação do tema.
Contribuição da Absolar:
“158.A subvenção aos benefícios tarifários dos consumidores com instalação de MMGD, dispostos no item
3.2.6, é temporária, de acordo com o disposto nos art. 17, 22, 25, 26 e 27 da Lei nº 14.300/2022.
Resposta SGT/ANEEL
Parcialmente aceita.
Devem ser citados os art. 22, 25, 26 e 27 da Lei 14300/2022, que tratam das obrigações da CDE e do
faturamento dos consumidores durante os períodos de transição.
Contribuição da Infracoop:
“A INFRACOOP sugere a aplicação obrigatória da modalidade branca para MMGD conectada na baixa
tensão, tanto para o faturamento definido para o período de transição quanto para a apuração de cobertura
pela CDE. E ainda, na condição de microgeração remota deve-se apurar o subsídio considerando uma tarifa
para o gerador, em R$, e a tarifa branca para toda energia consumida pela unidade consumidora vinculada.”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
Contribuição da Abrademp:
“A ABRADEMP sugere a aplicação compulsória da modalidade branca para MMGD conectada na baixa
tensão, tanto para o faturamento definido para o período de transição quanto para a apuração de cobertura
pela CDE. E ainda, na condição de microgeração remota deve-se apurar o subsídio considerando uma tarifa
para o gerador, em R$, e a tarifa branca para toda energia consumida pela unidade consumidora vinculada.”
Resposta SGT/ANEEL
Contribuição fora do escopo.
Sobre a obrigatoriedade de aplicação de determinada modalidade tarifária, entendemos que por mais
meritória que seja a tarifa branca na adequada sinalização de custos, a ANEEL optou pela opcionalidade de
entrada por parte dos consumidores. Em relação ao segundo ponto, a Lei 14.300 é clara ao citar apenas a
parcela de consumo como objeto de custeio da CDE “incidentes sobre a energia elétrica compensada pelas
unidades consumidoras participantes do SCEE”.