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COPEL DISTRIBUIÇÃO

SEE – SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO DA DISTRIBUIÇÃO

DERG – DEPTO. DE EXPANSÃO DE REDES E GERÊNCIA DE INFRAESTRUTURA

MANUAL DE
INSTRUÇÕES
TÉCNICAS

PASTA : Projetos e Orçamentos de Obras de Distribuição

TÍTULO : Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição

MÓDULO : Participação Financeira do Consumidor

Órgão emissor : SEE / DERG Número: 162803

Data da última revisão: 13/07/2020


Data de publicação: 18/09/2020
Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 1
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020

INTRODUÇÃO

Este Manual de Instruções Técnicas, em consonância com a legislação vigente no


País, estabelece procedimentos para determinação do custo das obras no sistema elétrico
da COPEL DISTRIBUIÇÃO, necessárias ao atendimento às solicitações de consumidores
em sua área de concessão e também àqueles localizados na área de concessão de outras
distribuidoras (atendimento a título precário), para fins de elaboração de orçamentos,
cálculo do encargo de responsabilidade da distribuidora e definição da participação
financeira do consumidor.
Para situações eventualmente não abrangidas neste documento, os
esclarecimentos necessários deverão ser submetidos à análise e avaliação da COPEL
DISTRIBUIÇÃO.

Órgão Emissor: SEE / DERG


Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 2
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020

SUMÁRIO
1 - OBJETIVO ............................................................................................................................................................... 3
2 - FUNDAMENTAÇÕES LEGAIS E ADMINISTRATIVAS ........................................................................................... 3
2.1 - Legislação Básica ................................................................................................................................................................................... 3
2.2 - Normas Administrativas da Copel .......................................................................................................................................................... 3

3 - DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................................... 3
4 - RESPONSABILIDADE PELO CUSTEIO DAS OBRAS ............................................................................................ 6
4.1 - Obras de Responsabilidade Total do Interessado.................................................................................................................................. 6
4.2 - Obras de Responsabilidade do Interessado, Sujeitas a Encargo da Copel ........................................................................................... 7
4.3 - Obras de Responsabilidade Total da Copel ........................................................................................................................................... 8

5 - CRITÉRIOS GERAIS PARA DETERMINAÇÃO DO CUSTO DA OBRA .................................................................. 9


6 - CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA DETERMINAÇÃO DO CUSTO DA OBRA ..................................................... 13
6.1 - Solicitações de Lig. Nova e Aumento de Carga de Unidades Consumidoras do Grupo B (não universalizadas) e do Grupo A........13
6.1.1 - Definição da demanda (MUSDERD) para cálculo do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD ............................... 14
6.1.2 - Cálculo de proporcionalidade para as obras de conexão e definição do Encargo de Reserva de Capacidade - ERC ............... 15
6.2 - Loteamentos, Condomínios e Edificações de Uso Coletivo em Áreas Urbanas ................................................................................ 19
6.2.1 - Empreendimentos integrados à edificação................................................................................................................................... 19
6.2.2 - Empreendimentos de múltiplas unidades de regularização fundiária urbana de interesse social –Reurb-S ............................... 23
6.2.3 - Empreendimentos de múltiplas unidades do Programa Minha Casa Minha Vida ........................................................................ 24
6.2.4 - Demais empreendimentos de múltiplas unidades e regularização fundiária ................................................................................ 24
6.2.5 - Assentamentos irregulares ........................................................................................................................................................... 25
6.3 - Obras para Deslocamento de Estruturas da Rede de Distribuição ...................................................................................................... 25
6.4 - Obras para Regularização de Danos Causados por Terceiros ............................................................................................................ 25
6.5 - Obras para Atendimento a Ligações Provisórias (Temporárias) .......................................................................................................... 26
6.6 - Obras para Atendimento a Ligações Transitórias ................................................................................................................................ 26
6.7 - Obras para Atendimento a Iluminação Pública .................................................................................................................................... 26
6.8 - Obras para Atendimento a Solicitações de Mudança da Tensão Contratada ...................................................................................... 26
6.9 - Obras para Atendimento a Solicitações na “Área Rural” ...................................................................................................................... 27
6.9.1 - Solicitação de fornecimento individual ou desmembramento de propriedade ............................................................................. 28
6.9.2 - Parcelamento de solo rural para fins rurais na forma de loteamento ou condomínio .................................................................. 28
6.10 - Obras para Ampliação ou Reforço em Subestações ou Estações de Chaves................................................................................... 29
6.11 - Obras para Instalação ou Substituição de Equipamentos Especiais ................................................................................................. 29
6.12 - Obras para Solução de Distúrbios na Rede de Distribuição, Causados por Aparelhos de Consumidores........................................ 32
6.13 - Obras para Atendimento a Unidades Consumidoras com Cargas Especiais .................................................................................... 32
6.14 - Obras em Área de Atuação de Cooperativas de Eletrificação Rural .................................................................................................. 33
6.15 - Obras para Atendimento a Solicitações de Desativação de Rede e Desconexão de UC .................................................................. 34

7 - OUTROS PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 34


8 - QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO ....................................................................................................... 37
9 - APROVAÇÃO ........................................................................................................................................................ 38
ANEXO I - Entradas de Serviço (ESs) e Demanda Máxima de Disjuntores para Fornecimento em
Tensão Secundária ..................................................................................................................................................... 39
ANEXO II - Relação dos Principais Condutores para Redes de Distribuição e Demanda Máxima Estimada ............. 40

Órgão Emissor: SEE / DERG


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1 - OBJETIVO

Estabelecer critérios e procedimentos para determinar o custo das obras no sistema de distribuição de energia elétrica da
Copel, atribuir a responsabilidade pelo custeio das referidas obras, calcular o encargo de responsabilidade da distribuidora e
definir o valor da participação financeira do consumidor.

2 - FUNDAMENTAÇÕES LEGAIS E ADMINISTRATIVAS

Os critérios definidos neste Manual estão em consonância com a seguinte legislação e normas administrativas da Copel.

2.1 - Legislação Básica

▪ Decreto N.º 41.019 de 26/02/1957 – regulamenta os serviços de energia elétrica.


▪ Decreto N.º 98.335 de 26/10/1989 – altera os artigos 136 a 144 do Decreto 41.019 de 26/02/1957.
▪ Lei N.º 10.438 de 26/04/2002 – dispõe sobre a universalização do serviço público de energia elétrica, e dá outras
providências.
▪ Resolução ANEEL N.º 223 de 29/04/2003 – estabelece as condições gerais para elaboração dos Planos de
Universalização e regulamenta o disposto nos art. 14 e 15 da Lei 10.438 de 26/04/2002.
▪ Lei N.º 10.762 de 11/11/2003 – altera a Lei 10.438 de 26/04/2002, e dá outras providências.
▪ PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.
▪ Resolução ANEEL Nº 414 de 09/09/2010, e suas alterações – estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de
Energia Elétrica.
▪ Resolução ANEEL Nº 488 de 15/05/2012 - estabelece as condições para revisão dos planos de universalização dos
serviços de distribuição de energia elétrica na área rural.

2.2 - Normas Administrativas da Copel

▪ NAC 060306 de 1º/02/2011 – define os componentes de custo e os critérios de cálculo para orçamento de obras em
redes de distribuição de energia elétrica.
▪ Plano de Universalização da Copel.

3 - DEFINIÇÕES

▪ ÁREA URBANA: Parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei
municipal específica.
▪ CARGA INSTALADA: Soma das potências ativas nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade
consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
▪ CARGA INSTALADA DE ATÉ 50 kW: Na Copel, será considerado como limite até as ligações trifásicas de 125
Ampères.
▪ CUSTO TOTAL DA OBRA: É o valor orçado, de acordo com o custo detalhado, considerando os gastos com materiais,
mão de obra própria e de terceiros, necessários para a execução das obras.
▪ DEMANDA: Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela carga instalada em
operação na unidade consumidora, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr), respectivamente.
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▪ DEMANDA CONTRATADA: Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela
distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser integralmente
paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).
▪ DESMEMBRAMENTO: Subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário
existente, desde que não implique em abertura de novas vias e logradouros públicos, nem prolongamento, modificação ou
ampliação dos já existentes.
▪ DISTRIBUIDORA: Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de
energia elétrica.
▪ EDIFICAÇÃO DE USO COLETIVO: Edificação de qualquer porte constituída por mais de uma unidade consumidora.
Para fins deste Manual, esta será caracterizada como “Empreendimento Integrado à Edificação”, tais como: Condomínios
Verticais ou Horizontais (com unidades construídas pelo empreendedor), Centros Comerciais e Shopping Center.
▪ EMPREENDIMENTOS DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS: Loteamentos, condomínios de lotes e
edificações de uso coletivo para qualquer finalidade, onde cada fração constitui uma unidade consumidora com utilização
de energia elétrica de forma independente.
▪ EMPRENDIMENTOS INTEGRADOS À EDIFICAÇÃO: Empreendimento em que a construção das edificações nos
lotes ou unidades autônomas é realizada pelo responsável pela implantação do empreendimento, juntamente com a
implantação das demais obras de infraestrutura/urbanização.
▪ ENCARGO DE RESERVA DE CAPACIDADE NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – ERC: É a participação da Copel,
quando aplicável, sobre o valor dos materiais que implicam em reserva de capacidade no sistema de distribuição, calculada
como complemento da proporção entre a demanda a ser acrescida pelo consumidor, em kVA, em relação a capacidade
nominal de cada um destes materiais.
▪ ENCARGO DE RESPONSABILIDADE DA DISTRIBUIDORA – ERD: É a participação da Copel, quando aplicável, no
investimento necessário à realização da obra de atendimento à solicitação do consumidor, calculada a partir da demanda,
em kW, a ser acrescida pelo mesmo no sistema de distribuição.
▪ ENTRADA DE SERVIÇO (ES): Conjunto de materiais, equipamentos e acessórios situados a partir do ponto de
entrega com a rede de distribuição da COPEL até a medição da unidade consumidora, inclusive.
▪ ERC COMPLEMENTAR: É o valor concedido a título de crédito na elaboração do orçamento ao consumidor, referente
à parte da obra dimensionada pela Copel em condições superiores ao padrão mínimo necessário para o atendimento à
sua solicitação.
Ex.: Obra onde é necessária a instalação de condutores 2/0 CAA, e a Copel define pela instalação de condutores 4/0 CAA
para atendimento a demandas futuras: diferença de custo é de responsabilidade da Copel, e creditada ao cliente no
orçamento a título de “ERC Complementar”.
▪ ERD COMPLEMENTAR: É o valor concedido a título de crédito na elaboração do orçamento ao consumidor, referente
à realização de obra de responsabilidade da Copel em conjunto com a obra necessária para atendimento à sua solicitação
(restabelecimento das condições da rede de distribuição – elétrica ou mecanicamente).
Ex.: Substituição de condutor fora de padrão (cabo de aço) para possibilitar complementação de fases com cabo 04 CAA.
▪ INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA: Conjunto de equipamentos utilizados exclusivamente na prestação do
serviço de iluminação pública.
▪ INTERESSADO: Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, beneficiária
das obras no sistema de distribuição urbano e rural necessárias para o atendimento à sua solicitação.
▪ LIGAÇÃO PROVISÓRIA (TEMPORÁRIA): É o fornecimento provisório destinado ao atendimento de unidades
consumidoras de caráter não permanente, tais como festividades, circos, parques de diversão, exposições, obras ou
similares, sem previsão de ligação definitiva nesse local ou em prazo inferior a 90 (noventa) dias.

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▪ LIGAÇÃO TRANSITÓRIA: É a ligação destinada ao atendimento a construções de edificações com previsão de


ligação definitiva no mesmo local, com ou sem projeto elétrico aprovado na área de medição.
▪ LINHA DE DISTRIBUIÇÃO: É a linha trifásica de até 34,5 kV, inclusive, que serve para suprir as redes de municípios
e localidades urbanizadas, a partir de uma subestação, de uma usina ou de outra localidade.
▪ LINHA DE SUBTRANSMISSÃO: É a linha de até 138 kV, inclusive, destinada ao transporte de energia entre duas
subestações (SEs), alimentando ou não consumidores entre elas.
▪ LOTE: Terreno servido de infraestrutura básica, cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo
Plano Diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.
▪ LOTEAMENTO: Subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de
circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes, cujo projeto tenha
sido devidamente aprovado pela respectiva Prefeitura Municipal.
▪ OBRA DE AMPLIAÇÃO / CONEXÃO: É o trecho de linha de subtransmissão, distribuição ou rede de distribuição
urbana ou rural, construído a partir do ponto de conexão com o sistema existente, onde tem início a ampliação, visando
possibilitar a efetivação de uma ou mais ligações de unidades consumidoras.
▪ OBRA DE MELHORIA: É a obra destinada a melhorar e/ou restabelecer as características elétricas de um
determinado trecho de rede, visando o fornecimento de energia em nível adequado de qualidade e continuidade
regulamentados.
▪ OBRA DE REFORÇO: É a modificação das características elétricas de um determinado trecho de rede urbana ou
rural existente, aumentando a capacidade do sistema elétrico, visando possibilitar o atendimento à pedidos de aumento de
carga ou novas ligações de unidades consumidoras.
▪ OBRA DE REFORMA: É a obra destinada a melhorar e/ou restabelecer as características físicas e mecânicas de um
determinado trecho de rede, visando garantir aspectos de segurança, estética e padronização.
▪ PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DO CONSUMIDOR: É a participação do consumidor, quando aplicável, no custo da
obra para seu atendimento ou a ele atribuível.
▪ PONTO DE CONEXÃO: É o ponto do sistema de distribuição existente mais próximo da unidade consumidora,
respeitando-se o traçado da rede na tensão de fornecimento. Para efeito de definição do custo da obra para o interessado,
o ponto de conexão será o definido neste item, mesmo que por conveniência técnica tenha ele, fisicamente, ocorrido em
outro ponto.
▪ PONTO DE ENTREGA: Ponto de conexão do sistema elétrico da distribuidora com as instalações elétricas da unidade
consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
▪ POSTO DE TRANSFORMAÇÃO: Compreende o transformador de distribuição e seus acessórios, tais como os
dispositivos de manobra, controle, proteção e demais materiais necessários para as obras civis e estruturas de montagem.
▪ RAMAL PROVISÓRIO: É a ampliação da rede urbana ou rural, quando destinada ao atendimento de ligação
temporária.
▪ REDE OU SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO: É o conjunto de postes, condutores, isoladores, transformadores de
distribuição e demais equipamentos e acessórios necessários à distribuição de energia elétrica em tensão de até 34,5 kV,
inclusive, localizado na área urbana (sedes municipais, distritos, vilas, povoados rurais) ou na área rural.

▪ REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA – Reurb – É o conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e


sociais destinadas à incorporação dos núcleos urbanos informais ao ordenamento territorial urbano e à titulação de seus
ocupantes.

▪ REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA DE INTERESSE SOCIAL – Reurb-S – Aplica-se aos núcleos urbanos
informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Executivo
municipal.
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▪ TENSÃO CONTRATADA: Valor eficaz de tensão que deverá ser informado ao consumidor por escrito, ou
estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts.
▪ TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO: Tensão disponibilizada no sistema elétrico da distribuidora, com valores
padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV.
▪ TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO: Tensão disponibilizada no sistema elétrico da distribuidora, com valores
padronizados inferiores a 2,3 kV.
▪ UNIDADE CONSUMIDORA: Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos,
condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo
recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único
consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.

4 - RESPONSABILIDADE PELO CUSTEIO DAS OBRAS

A seguir se atribui, de forma genérica, a responsabilidade pelo custeio das obras. Porém, estas e outras situações são
detalhadas no item 6 deste Manual, devendo o mesmo ser consultado quando da elaboração do orçamento e decisão sobre
a responsabilidade pelo ônus da obra. Devem ser consideradas, ainda, as disposições específicas dos programas de
eletrificação rural ou outros programas sociais relacionados ao assunto.

4.1 - Obras de Responsabilidade Total do Interessado

É de responsabilidade total do interessado o custeio das obras relativas à:

a) Ampliação de rede de distribuição exclusiva e/ou de reserva, quando solicitada pelo interessado;

b) Melhoria de qualidade e/ou continuidade de fornecimento a níveis superiores aos fixados pela ANEEL ou em
condições especiais não exigidas pelas disposições regulamentares;

c) Melhoria de aspectos estéticos;

d) Deslocamento de estruturas da rede de distribuição, conforme critérios fixados no item 6.3;

e) Regularização de danos causados por terceiros na rede de distribuição, conforme critérios fixados no item 6.4;

f) Ligações temporárias para atendimento a unidades consumidoras de caráter não permanente, nas condições
estabelecidas no item 6.5;

g) Pedidos de fornecimento a lotes situados em loteamentos, condomínios e outros tipos de empreendimentos de


múltiplas unidades consumidoras destinados a qualquer finalidade, bem como em áreas objeto de regularização
fundiária, nas condições estabelecidas no item 6.2;

h) Instalação ou substituição de posto de transformação exclusivo (sem conexão com a rede secundária) para
fornecimento a novas edificações de uso coletivo ou condomínio de “lotes”, ainda que em via pública (fora do
empreendimento);

i) Pedidos de ampliação, reforço ou reforma da rede de distribuição para possibilitar a instalação de cabos ou
equipamentos de terceiros (compartilhamento de estruturas);

j) Pedidos de interesse exclusivo do consumidor, como: solicitação de mudança de Tensão Contratada, sem aumento
de carga (conforme item 6.8); mudança do local da entrada de serviço em uma mesma unidade consumidora ou do
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ponto de atendimento rural, sem aumento de carga; solicitação de atendimento em propriedade sem “unidade
consumidora”, nos termos do item 3 deste Manual (Definições);

k) Solução de distúrbios na rede de distribuição, causados por aparelhos de consumidores, conforme critérios fixados
no item 6.12;

l) Obras para atendimento a unidades consumidoras classificadas como especiais no MIC - Título 03, Módulo 05,
conforme critério fixado no item 6.13.

m) Obras de interesse exclusivo de terceiros para conversão de rede aérea existente em rede subterrânea, incluindo
as adaptações necessárias nas unidades consumidoras afetadas.

NOTA:
O atendimento às disposições deste item dependerá, também, da verificação pela Copel da conveniência técnica e
econômica para sua efetivação.

4.2 - Obras de Responsabilidade do Interessado, Sujeitas a Encargo da Copel

É de responsabilidade do interessado, porém sujeitas a Encargo da COPEL, o custeio das obras nas seguintes situações:

a) Atendimento a unidades consumidoras enquadradas no Grupo B, com carga instalada superior a 50 kW ou


atendidas em tensão maior que 2,3 kV, nas condições estabelecidas no item 6.1;

b) Atendimento a unidades consumidoras enquadradas no Grupo A, nas condições estabelecidas no item 6.1;

c) Atendimento a solicitações de nova ligação em área rural, para unidade consumidora enquadrada no Grupo B,
com carga instalada menor ou igual a 50 kW, mas que seja necessário realizar complementação de fases na rede
primária, conforme critérios do item 6.9;

d) Solicitações de aumento de carga em unidade consumidora enquadrada no Grupo B, em que a carga instalada
após o aumento seja superior a 50 kW, conforme critérios fixados no item 6.1;

e) Solicitações de aumento de carga em unidade consumidora enquadrada no Grupo B, em que a carga instalada
após o aumento seja igual ou inferior a 50 kW, mas seja necessária complementação de fases na rede primária,
conforme critérios fixados no item 6.9;

f) Atendimento à unidade consumidora adicional em propriedade já atendida com energia elétrica,


independentemente da tensão de atendimento e da carga instalada. Enquadra-se nesse item, ainda, o atendimento
a ligação adicional para instalações de combate a incêndio (bomba de incêndio);

g) Atendimento a ligações transitórias enquadradas no Grupo B, com carga instalada superior a 50 kW ou atendidas
em tensão maior que 2,3 kV, ou no Grupo A, nas condições estabelecidas no item 6.6;

h) Atendimento a unidades consumidoras situadas em novos loteamentos e outros tipos de empreendimentos de


múltiplas unidades consumidoras destinadas a qualquer finalidade e na regularização fundiária, desde que já
estejam edificadas e em condições de ligação quando da elaboração do orçamento da obra de conexão pela Copel,
nas condições estabelecidas no item 6.2;

i) Atendimento a unidades consumidoras situadas em novos "empreendimentos integrados à edificação", conforme


definição do item 3 deste Manual, e nas condições estabelecidas no item 6.2.

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j) Obras para conexão das instalações de iluminação pública, nas condições no item 6.7.

NOTA:
Para os atendimentos constantes nas alíneas “h” e “i”, o valor do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora -
ERD será sempre limitado ao orçamento da obra de conexão (fora do empreendimento) atribuível ao interessado.

4.3 - Obras de Responsabilidade Total da Copel

É de responsabilidade total da Copel o custeio das obras relativas a:

a) Atendimento a solicitações de nova ligação para unidade consumidora que se caracterize como definitiva, localizada
em propriedade ainda não atendida, cuja carga instalada seja menor ou igual a 50 kW, com enquadramento no Grupo
B, atendida em até 2,3 kV, ainda que seja necessário realizar extensão e/ou reforço na rede em tensão primária de
distribuição, e desde que não seja necessário realizar complementação de fases na rede primária (quando se tratar de
solicitação em área rural). Enquadram-se nestas condições, inclusive:

a.1. o atendimento a poços artesianos particulares e sistemas de irrigação, quando caracterizados como
primeira ligação na propriedade; e

a.2. ligações destinadas ao fornecimento para poços de abastecimento comunitário, independente da


existência ou não de outra ligação na propriedade.

b) Atendimento a solicitações de aumento de carga para unidade consumidora com enquadramento no Grupo B, cuja
carga instalada após o aumento não ultrapasse 50 kW e não seja necessário realizar complementação de fases na
rede primária;

c) Atendimento a ligações transitórias cuja carga instalada seja menor ou igual a 50 kW, com enquadramento no Grupo
B, atendida em até 2,3 kV, nas condições estabelecidas no item 6.6.

d) Atendimento a assentamentos irregulares ocupados predominantemente por população de baixa renda, nas
condições estabelecidas no item 6.2 deste Manual;

e) Obras de redes de distribuição nas vias internas e as obras de conexão para atendimento a empreendimentos de
múltiplas unidades de regularização urbana de interesse social – Reurb-S, desde que haja notificação formal e com a
justificativa do Poder Público, nas condições estabelecidas no item 6.2 deste Manual;

f) Obras de conexão para atendimento a empreendimentos de múltiplas unidades Programa Minha Casa Minha Vida,
desde que haja notificação formal e com a justificativa do Poder Público, nas condições estabelecidas no item 6.2 deste
Manual;

g) Obras de melhoria de rede para atendimento aos níveis de continuidade e de qualidade dos serviços, fixados pela
ANEEL;

h) Obras de reforma de rede para o restabelecimento das condições físicas e mecânicas dos elementos do sistema
elétrico, bem como a sua adequação aos padrões da Copel;
• Enquadram-se nessa situação, ainda, as obras necessárias para a retirada de estais de âncora, quando
identificadas pela Copel e estiverem relacionadas à exposição de terceiros a situação de risco.

i) Programas de investimento da Copel, por sua iniciativa (exemplo: PO, TAC, DEC/FEC, etc.);

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j) Regularização de cabines de medição existentes com atendimento a unidades consumidoras do grupo B, as quais
estejam atendidas através de transformador particular, de acordo com as definições das NTCs 901100 – Fornecimento
em Tensão Secundária de Distribuição, e 901110 – Atendimento a Edificações de Uso Coletivo;

NOTA:
Para os atendimentos caracterizados conforme alíneas "a", "b" e “c”, em se tratando de fornecimento em área rural
devem ser observadas, ainda, as disposições do item 6.9 quanto ao padrão de rede monofásica.

5 - CRITÉRIOS GERAIS PARA DETERMINAÇÃO DO CUSTO DA OBRA

5.1 - O orçamento das obras deverá refletir todo o custo que se fizer necessário, em quaisquer níveis de tensão. Ou seja,
o custo das obras em nível de tensão superior ao nível de tensão da unidade consumidora também deve compor o
orçamento.

5.2 - Na elaboração de orçamentos para obras em linhas de subtransmissão, distribuição ou redes de distribuição, aérea
ou subterrânea, as obras de conexão deverão seguir o critério de mínimo dimensionamento técnico possível e menor custo
global, observadas as normas e padrões da Copel e os padrões de qualidade da prestação do serviço.

Ainda, a partir da alternativa de menor custo e para informação da participação financeira ao interessado, deve-se
proporcionalizar individualmente os itens que impliquem em reserva de capacidade no sistema (condutores,
transformadores de força/distribuição, bancos de capacitores e reatores, reguladores de tensão, chaves de operação sob
carga e religadores), considerando o somatório das demandas previstas a serem atendidas ou acrescidas, no caso de
aumento de carga, e a demanda estimada a ser disponibilizada pelo respectivo item do orçamento.

Os valores referentes aos demais itens constantes no orçamento (materiais que não impliquem em reserva de capacidade
no sistema, mão de obra, etc.), serão considerados integralmente para a definição do custo da obra atribuível ao
interessado e cálculo de ERD, quando aplicável.

5.2.1 - A proporcionalização de que trata o item anterior não deve ser aplicada nas seguintes situações:

a) Sobre itens como estruturas, postes, torres e demais bens, materiais, equipamentos, instalações e serviços não
relacionados diretamente com a disponibilização de reserva de capacidade no sistema.
b) Sobre os custos de mão de obra de qualquer natureza constantes no orçamento.
c) Sobre materiais e equipamentos destinados a atendimento exclusivo do interessado (Ex.: redes internas de
loteamentos, condomínios e demais empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras).
d) Solicitações que não resultem em acréscimo de demanda do interessado, mesmo nos casos de mudança de tensão
contratada.
e) Obras de responsabilidade total do interessado, conforme disposto no item 4.1 deste Manual.
f) Solicitações em que no resultado da orçamentação se verifique a não cobrança dos materiais do interessado (valor
dos materiais salvados no projeto igual ou superior ao dos materiais instalados).
g) Sobre o orçamento da obra de conexão destinada ao atendimento de loteamentos ou demais empreendimentos com
comercialização exclusiva de lotes.

5.2.2 - Após o cálculo da "proporcionalização", uma parcela dos custos dos materiais e/ou equipamentos objeto desse
cálculo será atribuída ao interessado (valor proporcional à sua demanda), e a outra será atribuída à Copel e identificada
no orçamento sob a rubrica “Encargo de Reserva de Capacidade – ERC”.

Órgão Emissor: SEE / DERG


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5.2.3 - Para o cálculo do ERC em condutores, sempre que se verificar a disponibilização de demandas diferentes em
trechos distintos de um projeto, seja por tratar-se de configuração de rede distinta em cada trecho (ex.: complementação
de fases + ampliação) ou utilização de condutores com características diferentes, deve-se utilizar o método da média
ponderada para definição da demanda estimada a ser disponibilizada no sistema, conforme exemplos apresentados
no item 6.1.2 deste Manual.

5.3 - O valor do custo das obras em redes de distribuição para atender solicitações de clientes externos será determinado
através do custo detalhado, exceção feita para os casos onde está prevista, neste Manual, a aplicação do custo médio.
Nos casos de estimativas de valores para obras em redes de distribuição com finalidade de uso interno (estudos para obras
do planejamento, melhorias, etc.) ou com a finalidade de auxiliar clientes (ex.: acessantes de geração ou viabilidade para
ligação nova de cliente do Grupo A), desde que esses valores não se traduzam em compromisso, poderão ser estimados
através do custo médio, o qual poderá ser obtido nos Módulos Orçamentários do sistema GD-Plan.

5.4 - Nos orçamentos através do custo detalhado, o valor da mão de obra considerada para construção será determinado
com base na Unidade de Serviço (US) de referência.

5.5 - Nas obras onde houver desmontagem de rede, o custo do material salvado deverá ser reduzido em 20% e subtraído
do material aplicado, até o limite deste.

5.6 - O projeto da obra e seu custo correspondente, para fins de determinação da participação financeira do consumidor,
deverá compatibilizar a carga do solicitante com as normas e padrões da Copel, de modo a refletir, especificamente, as
necessidades do seu atendimento.

5.7 - Por ocasião do atendimento de um pedido de ligação ou aumento de carga, deverá ser observado, primeiramente, se
a rede está em condições normais de operação, ou seja, com os níveis adequados de carregamento (máximo de 100% da
potência nominal do transformador de distribuição) e queda de tensão (tensão mínima de 116 V). Caso não esteja, faz-se
um anteprojeto para restabelecer as condições normais. A partir daí, acrescenta-se a carga referente ao pedido de ligação
ou aumento de carga e se verifica a necessidade ou não de obras adicionais na rede, sendo somente esta última
considerada para o cálculo da participação financeira do consumidor.

5.7.1 - Havendo obra para o atendimento à solicitação do consumidor, e sendo identificada a necessidade de obra
inicial para restabelecer as condições do circuito, a execução simultânea destas obras pelo interessado poderá ser
realizada mediante prévia negociação; nesta situação, o valor correspondente à obra de responsabilidade da Copel
representará um crédito no orçamento ao consumidor identificado sob a rubrica Encargo de Responsabilidade da
Distribuidora – ERD (caracterizado como “ERD Complementar”).

5.7.2 – Independentemente das condições de operação da rede de distribuição, nas situações em que for necessário
executar complementação de fases em rede primária na área rural, com a instalação de condutores do tipo 04 CAA
(menor padrão utilizado), caso os condutores existentes sejam de padrões inferiores (ex.: fio de aço 3,09 mm), os
valores para sua substituição/adequação serão inclusos no orçamento total da obra, mas serão descontados (crédito
ao interessado) sob a rubrica ERD (denominado “complementar”), por se tratar de custo de responsabilidade da Copel.

5.8 - Quando ocorrer, em um mesmo projeto, mais de uma das situações de custeio (integral da Copel, integral do
interessado e do interessado com Encargo da Copel), os custos deverão ser determinados levando-se em conta, em
primeiro lugar, a obra de responsabilidade integral da Copel para posteriormente determinar o custo correspondente ao
interessado.

5.9 - Quando houver mais de uma alternativa de projeto para atendimento à unidade consumidora, será considerado para
o cálculo da participação financeira do interessado o orçamento da alternativa de menor valor, desde que respeitados os
padrões técnicos e de segurança. Caso a Copel identifique a necessidade de execução do atendimento pela alternativa
mais onerosa, o custo adicional representará um crédito no orçamento ao consumidor identificado sob a rubrica Encargo
de Responsabilidade da Distribuidora – ERD (caracterizado como “ERD Complementar”).

Órgão Emissor: SEE / DERG


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5.10 - Para a elaboração do projeto a partir do qual será calculado o orçamento para o interessado, a distância
compreendida entre o ponto de conexão e a entrada de serviço da unidade consumidora deverá ser a menor, respeitando-
se o traçado da rede e os padrões técnicos e de segurança. Na indefinição do ponto da entrada de serviço, será
considerado o meio do lote.

5.10.1 - Não serão consideradas, para a definição de menor distância de atendimento, as novas conexões em “linhas
de subtransmissão”, uma vez que o atendimento através destas não atende aos padrões técnicos da Copel e, portanto,
não poderão ser consideradas como opção para o atendimento.

5.11 - Os custos referentes ao ramal de ligação e os equipamentos de medição, inclusive os acessórios e a mão de obra
necessários às suas instalações, não serão considerados no orçamento para o consumidor.

NOTA:
No caso do ramal de ligação onde o sistema de distribuição da Copel é aéreo, se o consumidor desejar ser atendido
por ramal de ligação subterrâneo ou for o causador da necessidade em ser atendido desta forma (ex.: impossibilidade
de ancorar ramal aéreo em fachada ou poste auxiliar, conforme disposições da NTC 901100 - Fornecimento em Tensão
Secundária de Distribuição), os custos adicionais desta instalação serão de sua total responsabilidade.

5.12 - Nos orçamentos para atendimento a solicitação de consumidor não será considerada a distância real entre o local
da obra e as sedes das áreas de projetos e obras da Copel, mas tal atividade deverá estar prevista em sua composição.

NOTAS:
1 - Na emissão da Ordem em Curso, a área deverá considerar a distância, em quilômetros, das sedes das áreas de
obras da Copel, bem como a atividade de deslocamento de pessoal, cujos cálculos são realizados automaticamente
pelo Sistema de Obras.
2 - Quando a obra for vinculada a várias ordens em curso (ODI, ODD, ODS), a distância real deverá ser considerada
na ordem em curso principal. Às demais, atribuir distância “zero”.
3 - Na elaboração do orçamento ao consumidor não deverão ser incluídos os códigos de atividades de serviços de linha
viva, os quais deverão ser complementados, quando necessário, para emissão da Ordem em Curso.
4 - Para fins de orçamento, o custo relativo ao deslocamento de pessoal, transporte dos materiais, serviços de linha
viva, desligamento em domingo ou feriado e adicional de obra em grandes centros urbanos será obtido aplicando-se o
percentual de 15% sobre o custo total da obra.

5.13 - O orçamento será composto das seguintes rubricas:


(+) material aplicado
(+) mão de obra de terceiros
(+) mão de obra própria
(+) remoção (desmontagem)
(-) material salvado (retirados da rede existente, limitado ao valor do material aplicado)

5.14 - A carta-orçamento a ser enviada ao interessado apresentará a seguinte composição, conforme sua aplicação a cada
caso:
(+) Custo total da obra
(-) Encargo de Reserva de Capacidade no sistema de distribuição - ERC
(=) Custo da obra para atendimento ao interessado
(-) Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD
(=) Participação Financeira do Interessado

5.15 - Para as solicitações em que sejam necessárias obras no tronco do alimentador ou na subestação deverá ser
consultada a área de Planejamento da Copel Distribuição, de forma a se compatibilizar a obra de atendimento ao solicitante
Órgão Emissor: SEE / DERG
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com as obras de sistema planejadas e aprovadas no horizonte de 2 anos. Nos casos em que houver obra planejada
compatível à obra necessária para atendimento à solicitação do consumidor, a participação financeira corresponderá ao
menor dos seguintes valores:

a) Custo da obra, deduzido do Encargo da Copel, calculado na forma estabelecida no item 6.1 deste Manual; ou

b) Custo da antecipação do investimento, calculado como segue:

+ 1)n x CO - CO
WACC
Ca = ( 100

Onde:

WACC = 12,26 % (Custo Médio Ponderado do Capital definido na última revisão tarifária).
n = período, em anos, de antecipação da obra.
CO = custo da obra.

▪ Exemplo de cálculo do custo da antecipação do investimento:


Ano corrente = 2018
Ano da obra planejada = 2020
Custo da obra = R$ 1.000.000,00
Custo da antecipação (Ca):

12,26
Ca = ( 100 + 1)2 x 1.000.000 - 1.000.000

Ca = R$ 260.230,76

5.16 - Quando o interessado solicitar o desligamento da unidade consumidora ou redução da demanda contratada em
prazo inferior ao definido em contrato, contados da data da ligação da UC, deverá ser recalculado o valor do Encargo de
Responsabilidade da Distribuidora e a consequente participação financeira do consumidor, sem prejuízo às demais
disposições do Art. 70-A da REN nº 414/2010, tomando-se por referência os parâmetros atuais para cálculo do ERD e o
orçamento elaborado à época do cálculo de sua participação financeira, conforme exemplos a seguir: 1

Demanda mensal prevista inicialmente para um contrato de 12 meses = 1.000 kW


Período total a considerar para o recálculo = 324 meses*

* No recálculo do ERD em que se verifica a ocorrência de demandas mensais diferentes durante o período
contratual, deverá ser considerada a média ponderada destas demandas e o período de vida útil "n" dos
ativos da Copel (n = 27 anos ou 324 meses).

▪ Exemplo 1 – desligamento da UC:


Período com a UC ligada = 8 meses (com demanda de 1.000 kW)
Neste caso, considerar demanda igual a "zero" para o período restante de 316 meses (324 – 8 = 316).

O cálculo do ERD final deve considerar a demanda média ponderada, logo:

1 Fundamentação: REN 414/2010 - Art. 70-A.


Órgão Emissor: SEE / DERG
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(1.000 × 8 + 0 × 316)
Demanda para ERD final = = 25 kW
324

Valor a ser restituído à Copel = ( Valor ERD inicial – Valor ERD final )

▪ Exemplo 2 – redução da demanda da UC:


Demanda nos 8 meses iniciais = 1.000 kW
Demanda nos 4 meses finais = 400 kW (valor a considerar até completar o período de 324 meses)

O cálculo do ERD final deve considerar a demanda média ponderada, logo:


(1.000 × 8 + 400 × 316)
Demanda para ERD final = 324
= 415 kW

Valor a ser restituído à Copel = ( Valor ERD inicial – Valor ERD final )

NOTAS:
1 - Nenhum valor deverá ser restituído à Copel pelo interessado quando o valor do “ERD final” for maior que o custo da
obra atribuível ao interessado, mesmo havendo o desligamento da UC ou redução da demanda antes do período definido
em contrato.
2 - Ao recalcular a participação financeira para definição do valor a ser restituído à Copel, não deverá ser recalculado o
valor referente ao Encargo de Reserva de Capacidade - ERC, pois considera-se que a obra foi dimensionada e executada
com base na demanda informada inicialmente, dado este de responsabilidade do interessado.
3 - O disposto nesse item não se aplica nos casos de atendimentos realizados para consumidores enquadrados nos
critérios de universalização.

6 - CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA DETERMINAÇÃO DO CUSTO DA OBRA

6.1 - Solicitações de Lig. Nova e Aumento de Carga de Unidades Consumidoras do Grupo B (não
universalizadas) e do Grupo A 2

Os pedidos de ligação nova e aumento de carga do Grupo B não enquadrados na universalização, e do Grupo A, são
passíveis de Encargo da Copel. Assim, a participação financeira do consumidor será a diferença positiva entre o custo da
obra atribuível ao interessado, conforme critérios constantes no item 5.2 deste Manual, e o Encargo de Responsabilidade
da Distribuidora - ERD sendo, este último, determinado pela seguinte equação:

ERD = MUSDERD x K

Onde:
▪ MUSDERD = montante de uso do sistema de distribuição, correspondente à demanda total a ser atendida ou
acrescida para o cálculo do ERD, expresso em quilowatt (kW);

▪ K = fator de cálculo do ERD, calculado pela seguinte equação e homologado pela Agência Nacional de Energia
Elétrica – ANEEL por meio de Resolução específica:

2 Fundamentação: REN 414/2010 - Arts. 42 e 43.


Órgão Emissor: SEE / DERG
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6.1.1 – Definição da demanda (MUSDERD) para cálculo do Encargo de Responsabilidade da


Distribuidora – ERD

a) Para unidade consumidora com faturamento pelo Grupo B, o MUSDERD é a demanda, em kW, obtida por meio da
aplicação do fator de potência para unidades consumidoras (0,92) sobre a demanda máxima do disjuntor, fixada
na NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária (valores disponíveis no Anexo 1, deste Manual).

▪ Exemplo 1 - ligação nova:


UC do Grupo B = ES 3x200 A (equivalente à demanda de 76 kVA)
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Demanda considerada no cálculo do ERD = (76 x 0,92) = 70 kW

▪ Exemplo 2 - aumento de carga:


UC do Grupo B = ES "existente" 3x50 A (equivalente à demanda de 19 kVA)
UC do Grupo B = ES "pretendida" 3x150 A (equivalente à demanda de 57 kVA)
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Demanda considerada no cálculo do ERD = ( 57 - 19 ) x 0,92 = 35 kW

▪ Exemplo 3 - ligação Grupo A, com opção de faturamento pelo Grupo B:


Consumidor apresenta projeto à área de Medição onde prevê demanda de 100 kVA, com opção pelo
transformador de 112,5 kVA:

1) Na tensão 220/127 V:
ES 3x300 A, equivalente à demanda de 114 kVA*

300 A × 220 V × √3
*( )
1000

Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92


Demanda considerada no cálculo do ERD = ( 114 x 0,92 ) = 105 kW

2) Na tensão 380/220 V:
ES 3x175 A, equivalente à demanda de 115 kVA**

175 A × 380 V × √3
** ( 1000
)

Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92


Demanda considerada no cálculo do ERD = ( 115 x 0,92 ) = 106 kW

NOTAS:
1. O dimensionamento das Entradas de Serviço nesse exemplo, em função da potência do
transformador, foi efetuado conforme especificações da NTC 903100 – Fornecimento em Tensão
Primária.
2. Havendo a concordância da Distribuidora para esta opção de atendimento em tensão secundária,
deverá ser aplicada normalmente a demanda identificada para o cálculo de ERC e/ou ERD sobre o
orçamento das obras necessárias (mesmo critério dos demais consumidores atendidos em baixa
tensão).

b) Para unidade consumidora com faturamento pelo Grupo A, o MUSDERD é a demanda contratada, em kW, se
enquadrada na modalidade tarifária convencional binômia ou horária verde, a demanda contratada no posto
tarifário fora de ponta, se enquadrada na modalidade tarifária horária azul ou o valor do uso contratado para
seguimento fora de ponta, devendo ser feita a média ponderada caso tenham sido contratados valores mensais
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diferenciados para o período de vigência do contrato, considerando, para isso, todo o período de vida útil "n" dos
ativos da Copel.

▪ Exemplo de cálculo da média ponderada das demandas:


Período do contrato = 12 meses
Período total a considerar para o cálculo = 324 meses (vida útil "n" dos ativos = 27 anos)
Demanda contratada = 500 kW nos primeiros 4 meses, 800 kW nos 5 meses seguintes e 1200 kW nos
últimos 3 meses do período contratado

(500 × 4 + 800 × 5 + 1200 × 315)


Demanda a considerar no cálculo do ERD = 324
= 1185 kW

IMPORTANTE:

Observar que a demanda prevista para o último mês do período contratual é "replicada" para os meses
subsequentes, até completar o período total de vida útil dos ativos.

6.1.2 – Cálculo de proporcionalidade para as obras de conexão e definição do Encargo de Reserva de


Capacidade – ERC

Na elaboração do orçamento da obra de conexão com o sistema de distribuição existente, deve-se proporcionalizar
individualmente os itens que impliquem em reserva de capacidade no sistema, conforme disposto no item 5.2 deste Manual,
considerando o somatório das demandas previstas a serem atendidas ou acrescidas, no caso de aumento de carga, e a
demanda estimada a ser disponibilizada pelo respectivo item do orçamento.

Realizado o cálculo da proporcionalidade, a parcela do custo destes materiais atribuível à Copel será denominada Encargo
de Reserva de Capacidade - ERC.

a) Exemplos de cálculo de proporcionalidade Grupo B:

a.1) Ligação nova ES 3x150 A


Demanda da ES a considerar = 57 kVA

Obra necessária → Reforço de rede com instalação de novo transformador trifásico de 75 kVA 13,2 kV e ampliação
de rede secundária isolada com condutor multiplexado 3x70(70) Q.

➢ Demanda a ser disponibilizada pelo transformador = 75 kVA

Proporcionalidade do custo do transformador de distribuição atribuível ao interessado:


( Demanda Cliente ÷ Pot. do TR ) × 100 = ( 57 ÷ 75 ) × 100 = 76 %

ERC do transformador atribuível à Copel = Valor do TR x 24 %

➢ Demanda estimada do condutor 3x70(70) Q a instalar = 82 kVA

Proporcionalidade do custo do condutor atribuível ao interessado:


( Dem. Cliente ÷ Dem. do condutor ) × 100 = ( 57 ÷ 82 ) × 100 = 69,5 %

ERC do condutor atribuível à Copel = Valor do condutor x 30,5 %

a.2) Aumento de carga de 3x80 A para 3x200 A


Demanda atual (ES 3x80 A) = 30 kVA
Demanda pretendida (ES 3x200 A) = 76 kVA
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Aumento de demanda a considerar = ( 76 kVA – 30 kVA ) = 46 kVA

Obra necessária → Substituição de transformador trifásico de 30 kVA por 75 kVA.

➢ Demanda estimada a ser disponibilizada no sistema:


( Pot. TR a instalar - Pot. TR a retirar ) = ( 75 - 30 ) = 45 kVA

Como a demanda acrescida pelo interessado é superior à demanda a ser disponibilizada no sistema, então não
deverá ser aplicado o cálculo de proporcionalidade sobre este item do orçamento.

a.3) Aumento de carga de 2x70 A para 3x175 A


Demanda atual (ES 2x70 A - 254 V) = 18 kVA
Demanda pretendida (ES 3x175 A) = 67 kVA
Aumento de demanda a considerar = ( 67 kVA – 18 kVA ) = 49 kVA

Obra necessária → Reforço de rede com 0,7 km de complementação de fases 04 CAA 34,5 kV (trecho 1);
ampliação de 0,2 km de rede 3x04 CAA 34,5 kV (trecho 2); e substituição de transformador monofásico 15 kVA
19,05 kV por trifásico de 75 kVA 33 kV.

➢ Demanda estimada a ser disponibilizada pelo transformador:


( Pot. TR a instalar - Pot. TR a retirar ) = ( 75 - 15 ) = 60 kVA

Proporcionalidade do custo do transformador de distribuição atribuível ao interessado:


( Dem. acrescida pelo cliente ÷ Dem. acrescida TR ) × 100 = (49 ÷ 60) × 100 = 81,7 %

ERC do transformador atribuível à Copel = Valor do TR x 18,3 %

Demanda estimada para os condutores:

Condição Inicial Condição Final


Trechos km Rede Demanda Máxima Demanda Máxima
Condutor Condutor
(kVA) (kVA)
T1 0,7 1x04 CAA 2.311 3x04 CAA 6.932
T2 0,2 - - 3x04 CAA 6.932

Como na obra com complementação de fases e ampliação as demandas disponibilizadas em cada trecho são
diferentes, então deve-se utilizar o método da média ponderada para definição da demanda estimada a ser
disponibilizada no sistema de média tensão, considerando o km de rede projetado, conforme abaixo:

➢ Aumento estimado da demanda no sistema de média tensão:

[(Dem. Final T 1 − Dem. In. T 1) × km T 1] + [(Dem. Final T 2) × km T 2]


(km T 1 + km T 2)

[(6.932 kVA − 2.311 kVA) × 0,7 km] + [(6.932 kVA) × 0,2 km]
= 5.135 kVA
(0,7 km + 0,2 km)

Proporcionalidade do custo dos condutores atribuível ao interessado:


( Dem. acrescida cliente ÷ Dem. acrescida cond. ) × 100 = (49 ÷ 5.135) × 100 = 1 %

ERC dos condutores atribuível à Copel = Valor total dos condutores x 99 %

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a.4) Ligação nova ES 3x63 A – 2º ponto


Demanda da ES a considerar = 24 kVA

Obra necessária → Reforço de rede com substituição de 0,105 km de rede secundária com cabos 3x02(02) CA
por 3x70(70) Q (trecho 1), e ampliação de 0,07 km de rede secundária com cabos 3x70(70) Q (trecho 2).

Demanda estimada para os condutores:

Condição Inicial Condição Final


Trechos km Rede Demanda Máxima Demanda Máxima
Condutor Condutor
(kVA) (kVA)
T1 0,105 3x02(02) CA 58 3x70(70) Q 82
T2 0,07 - - 3x70(70) Q 82

Como na obra com substituição de condutores e ampliação as demandas disponibilizadas em cada trecho são
diferentes, então deve-se utilizar o método da média ponderada para definição da demanda estimada a ser
disponibilizada no sistema de baixa tensão, considerando o km de rede projetado, conforme abaixo:

➢ Aumento estimado da demanda no sistema de baixa tensão:

[(Dem. Final T 1 − Dem. In. T 1) × km T 1] + [(Dem. Final T 2) × km T 2]


(km T 1 + km T 2)

[(82 kVA − 58 kVA) × 0,105 km] + [(82 kVA) × 0,07 km]


= 47 kVA
(0,105 km + 0,07 km)

Proporcionalidade do custo dos condutores atribuível ao interessado:


( Dem. acrescida cliente ÷ Dem. acrescida cond. ) × 100 = (24 ÷ 47) × 100 = 51,1 %

ERC dos condutores atribuível à Copel = Valor total dos condutores x 48,9 %

b) Exemplos de cálculo de proporcionalidade Grupo A:

b.1) Aumento de carga


Demanda atual do cliente = 2.500 kW
Demanda pretendida = 5.500 kW
Aumento de demanda a considerar = ( 5.500 kW – 2.500 kW ) = 3.000 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92

Obra necessária para o atendimento → Substituição de condutores 3 x 2/0 CAA 34,5 kV por 4/0 CAA (trecho de
8 km).

Demanda estimada do condutor atual (2/0 CAA) = 14.282 kVA


Demanda estimada do novo condutor (4/0 CAA) = 19.122 kVA

➢ Aumento estimado da demanda a ser disponibilizada no sistema de média tensão:


( 19.122 – 14.282 ) = 4.840 kVA

Proporcionalidade do custo dos condutores atribuível ao interessado:


[( Dem. Cliente ÷ Fator de Potência ) ÷ Dem. acrescida pelos condutores ] × 100
= [( 3.000 kW ÷ 0,92 ) ÷ 4.840 kVA ] × 100 = 67,4 %

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ERC dos condutores atribuível à Copel = Valor dos condutores x 32,6 %

b.2) Ligação nova


Demanda pretendida = 2.000 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92

Obras necessárias para o atendimento:

Sistema 34,5kV → Substituição de condutores 4/0 CAA por 336CA (trecho 1 - 18 km) e 4/0 CAA por 336 CAA
(trecho 2 - 2 km).

Sistema 13,8kV → Substituição de condutores e interligação de alimentadores, conforme abaixo:

Instalado Retirado Demanda


km
Trechos Tensão Demanda Demanda Acrescida
Rede Condutor Condutor
Máxima (kVA) Máxima (kVA) (kVA)
T1 34,5 kV 18 336 CA 25.038 4/0 CAA 19.122 5.916
T2 34,5 kV 2 336 CAA 25.157 4/0 CAA 19.122 6.035
T3 13,8 kV 0,21 185 mm² 12.549 - - 12.549
XLPE
T4 13,8 kV 0,75 2/0 CAA 5.713 04 CAA 2.773 2.940
T5 13,8 kV 3,35 185 mm² 12.549 2/0 CA 5.617 6.932
XLPE
T6 13,8 kV 0,12 - - 02 CA 3.633 0

Como nessa obra as demandas disponibilizadas em cada trecho são diferentes, então deve-se utilizar o método
da média ponderada para definição da demanda estimada a ser disponibilizada no sistema de média tensão,
considerando a capacidade de cada tipo de condutor e o respectivo km de rede instalado ou retirado, conforme
abaixo:

➢ Aumento estimado da demanda no sistema de média tensão (considerando a demanda acrescida em


cada trecho):

[(Dem. T1) × km T1] + [(Dem. T2) × km T2] + [(Dem. T3) × km T3] + [(Dem. T4) × km T4] + [(Dem. T5) × km T5
(km T 1 + km T 2 + km T 3 + km T 4 + km T 5)

[(5.916) × 18] + [(6.035) × 2] + [(12.549) × 0,21] + [(2.940) × 0,75] + [(6.932) × 3,35]


= 6.031 kVA
(18 km + 2 km + 0,21 km + 0,75 km + 3,35 km)

Proporcionalidade do custo dos condutores atribuível ao interessado:

[( Dem. Cliente ÷ Fator de Potência ) ÷ Dem. acrescida pelos condutores ] × 100


= [( 2.000 kW ÷ 0,92 ) ÷ 6.031 kVA ] × 100 = 36 %

ERC dos condutores atribuível à Copel = Valor dos condutores x 64 %

IMPORTANTE: Como pode-se verificar nesse exemplo, não foi incluída no cálculo a demanda do “Trecho 6” devido
haver somente retirada de condutores e, desta forma, não representando acréscimo de demanda a ser
disponibilizada no sistema de média tensão.

Órgão Emissor: SEE / DERG


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6.2 – Loteamentos, Condomínios e Edificações de Uso Coletivo em Áreas Urbanas

Para execução de obras de redes de distribuição nas vias internas destes empreendimentos, inclusive a instalação de
transformador em cabine de edifício de uso coletivo, o ônus será de responsabilidade integral do interessado, e seu
atendimento ocorrerá através da modalidade “Obras por Particular”, conforme disposições do MIT 162601 - Projeto e
Construção de Redes de Distribuição por Particular.

Para definição do atendimento quanto aos critérios de área urbana ou rural, será utilizado como referência o polígono de
delimitação de perímetro urbano disponível no sistema de geoprocessamento. Os loteamentos situados em área rural, mas
sem “finalidade rural” (destinados a fins urbanos, como: habitação, comércio ou indústria), também deverão seguir as
disposições e critérios de atendimento definidos neste item.

Ainda, para o orçamento das obras de conexão destes empreendimentos e o respectivo cálculo da participação financeira
a serem elaborados pela Copel, deverá ser analisado o tipo de atendimento conforme critérios a seguir.

6.2.1 - Empreendimentos integrados à edificação 3

Serão enquadrados nesta condição, os empreendimentos cujas edificações são executadas pelo próprio empreendedor.

Para os empreendimentos com estas características, independentemente da atividade a que se destina, deverão ser
observados os procedimentos a seguir, conforme o caso.

6.2.1.1 - Atendimento a novos empreendimentos

Para definição do custo da obra atribuível ao interessado deve-se realizar o cálculo do Encargo de Reserva de Capacidade
- ERC, conforme disposto nos itens 5.2 e 6.1.2 deste Manual. A participação financeira do consumidor corresponderá à
diferença positiva entre custo da obra de conexão que lhe for atribuível e o Encargo de Responsabilidade da Distribuidora
- ERD, sendo este último calculado conforme estabelecido no item 6.1 deste Manual.

Para efeito de cálculo do ERC e ERD, deverá ser considerado o somatório das demandas previstas para todas as unidades
projetadas; desta forma, a carga instalada para as unidades do Grupo B corresponderá à demanda máxima do disjuntor
fixada na NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária, e para as unidades do Grupo A corresponderá a demanda
máxima contratada.

NOTAS:
1. Quando da realização de estudo de rede para esse tipo de atendimento, caso se verifique a existência de ligação no
local utilizada para atendimento ao canteiro de obras, para fins de cálculo de participação financeira deverá ser
calculado o custo atribuível ao interessado e o correspondente ERD considerando a demanda acrescida, ou seja, a
diferença entre a demanda existente e a total do empreendimento.

2. Para novas edificações de uso coletivo (inclusive condomínio de “lotes”), sendo possível o atendimento mediante
instalação ou substituição de posto de transformação exclusivo, ainda que em via pública, o custo deste será de
responsabilidade integral do empreendedor.

Exemplos de Cálculo de Proporcionalidade:

1) Edifício de Uso Coletivo (Atendimento em BT → somente obra de conexão):


1 UC do Grupo B (comercial) = ES 3x100 A (equivalente à demanda de 38 kVA)
8 UCs do Grupo B (residenciais) = ES 2x50 A (equivalente à demanda de 11 kVA x 8 = 88 kVA)

3 Fundamentação: REN 414/2010 – Art. 48.


Órgão Emissor: SEE / DERG
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Demanda total das UCs atendidas = 38 + 88 = 126 kVA

Obra necessária → Reforço com substituição de 0,140km de rede secundária com condutores 3x04(04) CA por
3x70(70) Q, ampliação de rede de média tensão 3x35mm² XLPE 13,8kV e instalação de transformador trifásico de
75 kVA 13,2 kV (não exclusivo).

Demanda a ser disponibilizada no sistema pelo transformador = 75 kVA

Como o somatório das demandas das unidades a serem atendidas é superior à demanda a ser disponibilizada no
sistema pelo transformador, então não deverá ser aplicado o cálculo de proporcionalidade sobre este item do
orçamento.

Demanda estimada inicial na rede secundária - condutores 3x04(04) CA = 43 kVA


Demanda estimada final na rede secundária - condutor 3x70(70) Q = 82 kVA

➢ Aumento estimado da demanda no sistema de baixa tensão:


(Dem. Final Trecho Secundário – Dem. Inicial Trecho Secundário) = (82 kVA – 43 kVA) = 39 kVA

Como o somatório das demandas das unidades a serem atendidas é superior à demanda a ser disponibilizada no
sistema de baixa tensão, então não deverá ser aplicado o cálculo de proporcionalidade sobre este item do
orçamento.

Demanda estimada do condutor 3x35mm² XLPE 13,8 kV = 3.753 kVA


Proporcionalidade do custo dos condutores atribuível ao interessado:
( Somatório Dem. UCs ÷ Dem. acrescida condutor ) × 100 = (126 ÷ 3.753) × 100 = 3,4 %

ERC dos condutores em média tensão atribuível à Copel = Valor dos condutores x 96,6 %

2) Edifício de Uso Coletivo (cabine compartilhada → obra de conexão e infraestrutura interna):


1 UC do Grupo A = demanda contratada de 300 kW (300 kW / 0,92 = 326 kVA)
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
1 UC do Grupo B (comercial) = ES 3x150 A (equivalente à demanda de 57 kVA)
20 UCs do Grupo B (residenciais) = ES 2x50 A (equivalente à demanda de 11 kVA x 20 = 220 kVA)
Demanda total = 326 + 57 + 220 = 603 kVA

Obra necessária → Ampliação de rede de média tensão 3x35mm² XLPE 13,8kV (fora do empreendimento) e
instalação de transformador trifásico de 112,5 kVA 13,2 kV em cabine compartilhada (para as UCs atendidas em
baixa tensão).

Demanda estimada do cabo 3x35mm² XLPE 13,8kV = 3.753 kVA

Proporcionalidade do custo dos condutores atribuível ao interessado:


( Somatório Dem. UCs ÷ Dem. acrescida cond. ) × 100 = (603 ÷ 3.753) × 100 = 16,1 %

ERC dos condutores em média tensão atribuível à Copel = Valor dos condutores x 83,9 %

Não se aplicará o cálculo de proporcionalidade sobre o custo do transformador instalado na cabine, o qual deverá
ser custeado integralmente pelo interessado, bem como as demais obras de infraestrutura interna de redes de
distribuição.

3) Condomínio Residencial (Atendimento em BT)

Órgão Emissor: SEE / DERG


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20 UCs do Grupo B = ES 2x50 A (equivalente à demanda de 11 kVA x 20 = 220 kVA)


Disjuntor Geral = 3x200 A

Demanda total das UCs atendidas = 220 kVA

Obra necessária → Montagem de posto de transformação em via pública: instalação de poste e transformador
trifásico de 75 kVA 13,2 kV sob rede de média tensão existente, para atendimento exclusivo ao condomínio (sem
conexão com a rede de baixa tensão).

Não será necessário o cálculo de ERC e/ou ERD para este atendimento, pois a obra em referência é de
responsabilidade integral do interessado.

OBS:
Caso o posto de transformação estivesse sendo instalado em lado oposto à rede de distribuição existente,
somente este seria de ônus integral do interessado (seria aplicado o cálculo de ERC e/ou ERD sobre o custo das
demais obras na rede de distribuição).

4) Agrupamento:
1 UC existente do Grupo B (residencial) = ES 2x63 A (equivalente à demanda de 14 kVA)
1 nova UC do Grupo B (residencial) = ES 2x63 A (equivalente à demanda de 14 kVA)
2 novas UCs do Grupo B (comercial) = ES 2x63 A (equivalente à demanda de 14 kVA x 2 = 28 kVA)
Demanda total das novas UCs a serem atendidas = 14 + 28 = 42 kVA

Obra necessária → Reforço de rede com substituição de cabos na rede secundária de 3x35(35) Q para 3x70(70)
Q, e instalação de transformador trifásico 75 kVA 13,2 kV.

Demanda a ser disponibilizada no sistema pelo transformador = 75 kVA

Para o cálculo de proporcionalidade considera-se somente o somatório das demandas das novas unidades a serem
atendidas.

Proporcionalidade do custo do transformador atribuível ao interessado:


(Somatório Dem. novas UCs ÷ Dem. acrescida TR) × 100 = (42 ÷ 75) × 100 = 56 %

ERC do transformador atribuível à Copel = Valor do TR x 44 %

Demanda estimada do cabo 3x35(35) Q no trecho existente = 51 kVA


Demanda estimada do cabo 3x70(70) Q a instalar = 82 kVA

➢ Aumento estimado da demanda a ser disponibilizada pelos cabos no sistema de baixa tensão:
(Demanda do cabo a instalar – Demanda do cabo a retirar) = (82 kVA – 51 kVA) = 31 kVA

Como o somatório das demandas das novas unidades a serem atendidas é superior à demanda a ser disponibilizada
no sistema de baixa tensão, então não deverá ser aplicado o cálculo de proporcionalidade sobre este item do
orçamento.

6.2.1.2 - Atendimento a empreendimentos existentes

Deverão ser avaliadas as seguintes situações:

Órgão Emissor: SEE / DERG


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a) Ligações adicionais: Calcular a participação financeira do interessado, utilizando o mesmo critério de agrupamento de
UCs definido no item 6.2.1.1.

b) Aumento de carga: Analisar individualmente se cada uma das unidades objeto de alteração de carga se enquadra nos
critérios de universalização (carga final menor ou igual a 50 kW); confirmado o enquadramento de todas as unidades
na universalização, então o ônus da obra será integralmente da COPEL. Caso nenhuma das UCs se enquadre na
universalização, calcular a participação financeira conforme item 6.1 deste Manual.

Exemplos:
b.1) Atendimento universalizado
Total de unidades do edifício = 7 UCs residenciais (1x3x50 A + 6x2x50 A)
Aumento de carga solicitado para 3 UCs
UC 1 = 3x50 A P/ 3x100 A → carga final = 38 kVA = 35 kW
UC 2 = 2x50 A P/ 3x50 A → carga final = 19 kVA = 17 kW
UC 3 = 2x50 A P/ 3x70 A → carga final = 26 kVA = 24 kW

Carga final de cada UC < 50 kW: Ônus integral da Copel.

b.2) Atendimento não-universalizado


Total de unidades do edifício = 7 UCs residenciais (1x3x50 A + 6x2x50 A)
Aumento de carga solicitado para 2 UCs:
UC 1 = 3x50 A P/ 3x200 A → carga final = 76 kVA = 70 kW
UC 2 = 2x50 A P/ 3x150 A → carga final = 57 kVA = 52 kW

Carga final de cada UC > 50 kW: Calcular participação financeira do interessado.

Para este cálculo, considerar:


Demanda acrescida UC 1 = (76 kVA - 19 kVA) = 57 kVA
Demanda acrescida UC 2 = (57 kVA - 11 kVA) = 46 kVA

Demanda total a considerar para o cálculo do ERC e ERD = (Dem. acrescida UC1 + Dem. acrescida UC2)
Logo:
Demanda ERC = (57 kVA + 46 kVA) = 103 kVA
Demanda ERD = (57 kVA + 46 kVA) x 0,92 = 95 kW

c) Atendimento simultâneo a unidades universalizadas e não-universalizadas: Quando ocorrer em um mesmo projeto


esse tipo de atendimento, o custo atribuível ao interessado será a diferença entre os custos da obra final a ser
executada para atendimento a todas as cargas e da obra necessária para atendimento às cargas universalizadas.
Desse custo, ainda, será deduzido o ERD correspondente às cargas não-universalizadas para determinação da
participação financeira do interessado.

Exemplo:
Total de unidades do edifício = 20 UCs residenciais (1x3x70 A + 19x3x50 A)
Atendimento atual com transformador de 75 kVA

Aumento de carga solicitado para 4 UCs:


UC 1 = 3x70 A P/ 3x200 A → carga final = 76 kVA = 70 kW
UC 2 = 3x50 A P/ 3x100 A → carga final = 38 kVA = 35 kW*
UC 3 = 3x50 A P/ 3x70 A → carga final = 26 kVA = 24 kW*
UC 4 = 3x50 A P/ 3x150 A → carga final = 57 kVA = 52 kW

Órgão Emissor: SEE / DERG


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* Atendimentos universalizados.

Caso a obra necessária para o atendimento às cargas universalizadas seja suficiente também para o atendimento às
demais cargas, então o ônus será de responsabilidade integral da Copel. Caso contrário, calcular a participação
financeira do interessado utilizando como referência a sequência sugerida abaixo:

1º) Calcular o custo da obra final a ser executada para atendimento a todas as cargas:
Obra: Substituição do transformador de 75 kVA para 150 kVA
Custo Obra Final = R$ 8.500,00

2º) Calcular o ERC e ERD correspondente às cargas acrescidas pelas UCs não-universalizadas.

3º) Se o ERC e ERD calculados no 2º passo cobrirem o custo da obra final apurado no 1º passo, então o atendimento
será isento de participação financeira e não há necessidade de calcular separadamente o custo da obra universalizada.
Caso contrário, seguir os próximos passos desta sequência.

4º) Calcular em outro projeto o custo da obra necessária para atendimento às cargas universalizadas (valor que será
considerado como “ERD complementar”):
Obra: Substituição do transformador de 75 kVA para 112,5 kVA
Custo Obra Universalizada = R$ 4.000,00

5º) No sistema de cálculo de participação financeira, atribuir o “custo universalizado” do passo anterior como “ERD
complementar”, e calcular o ERC/ERD referente às cargas “não-universalizadas” sobre o projeto da obra completa
(apurado no 1º passo), considerando no ERC do transformador a diferença de potência entre o instalado no projeto
final e aquele que seria instalado para atendimento às cargas universalizadas (150 kVA – 112,5 kVA).

6º) Participação Financeira do Interessado:


Custo Obra Final (-) ERC referente UCs 1 e 4 (-) ERD Complementar (-) ERD referente UCs 1 e 4

6.2.2 -Empreendimentos de múltiplas unidades de regularização fundiária urbana de interesse social –


Reurb-S 4-A

Para atendimento aos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras de regularização fundiária urbana de
interesse social, o Poder Público municipal ou distrital deverá submetê-lo à aprovação contendo, no mínimo, as seguintes
informações:

I. ato que classifica a REURB como de interesse social;


II. levantamento planialtimétrico e cadastral, com georreferenciamento, em arquivo em formato digital, subscrito
por profissional competente, acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de
Responsabilidade Técnica (RRT), com as unidades, as construções, o sistema viário, as áreas públicas, os
acidentes geográficos e os demais elementos caracterizadores do núcleo a ser regularizado;
III. planta do perímetro do núcleo urbano informal com demonstração das matrículas ou transcrições atingidas,
quando for possível;
IV. estudo preliminar das desconformidades e da situação jurídica, urbanística e ambiental;
V. projeto urbanístico;
VI. memoriais descritivos;
VII. proposta de soluções para questões ambientais, urbanísticas e de reassentamento dos ocupantes, quando for
ocaso;
VIII. estudo técnico para situação de risco, quando for o caso;
IX. estudo técnico ambiental, quando for o caso;
X. notificação para a execução ou execução e custeio da obra pela Copel, devidamente justificado pelo Poder
Público, quando aplicável.

Órgão Emissor: SEE / DERG


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O ônus das obras de redes de distribuição nas vias interna e das obras de conexão destes empreendimentos serão de
responsabilidade integral do interessado. A Copel poderá executar ou custear e executar as obras de redes de distribuição
nas vias interna e as obras de conexão, exclusivamente nos casos em que haja notificação formal e com a justificativa do
Poder Público.

A notificação formal com a justificativa, para a execução ou execução e custeio da obra pela Copel, deve ser apresentada
no ato da solicitação.

6.2.3 - Empreendimentos de múltiplas unidades do Programa Minha Casa Minha Vida 4-B

Para atendimento aos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras advindos da integralização de cotas no
Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), na modalidade Empresas, e pelo Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), na
modalidade Entidades, do Programa Minha casa Minha Vida, o responsável deverá submetê-lo à aprovação contendo, no
mínimo, as seguintes informações:

I. razão Social, CNPJ e endereço;


II. localização e endereço do empreendimento;
III. faixa de renda e modalidade de enquadramento no Programa Minha Casa Minha Vida;
IV. levantamento planialtimétrico e cadastral, com georreferenciamento, em arquivo em formato digital, subscrito
por profissional competente, acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de
Responsabilidade Técnica (RRT), com as unidades, as construções, o sistema viário, as áreas públicas, os
acidentes geográficos e os demais elementos caracterizadores;
V. projetos de arquitetura, incluindo urbanístico, de acessibilidade e de paisagismo aprovados;
VI. licenciamentos requeridos pelas instâncias locais;
VII. cronograma de entrega do empreendimento, com o detalhamento das etapas, se houver;
VIII. notificação para a execução ou execução e custeio da obra de conexão pela Copel, devidamente justificado
pelo Poder Público, quando aplicável.

O ônus das obras de redes de distribuição nas vias internas e das obras de conexão destes empreendimentos serão de
responsabilidade integral do interessado. A Copel poderá executar ou custear e executar somente as obras de conexão,
exclusivamente nos casos em que haja a notificação formal e com a justificativa do Poder Público.

A notificação formal com a justificativa, para a execução ou execução e custeio da obra pela Copel, deve ser apresentada
no ato da solicitação.

6.2.4 - Demais empreendimentos de múltiplas unidades4

Para atendimento aos demais empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, independentemente de sua
finalidade, o responsável deverá submetê-lo à aprovação contendo, no mínimo, as seguintes informações:

I – cópia do projeto completo aprovado pela autoridade competente e arquivo digital no formato “.dxf”;
II - manifestação do órgão ambiental competente, conforme estabelecido na legislação em vigor;
III - informações técnicas do empreendimento, em coordenadas georreferenciadas, para análise do projeto da
infraestrutura básica; e
IV – demais informações técnicas necessárias para o projeto e dimensionamento da obra de conexão com a rede
existente, quando necessário.

4 Fundamentação: REN 414/2010 - Art. 48.


4-A Fundamentação: REN 414/2010 - Art. 48-A.
4-B Fundamentação: REN 414/2010 - Art. 48-B.

Órgão Emissor: SEE / DERG


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As obras de conexão necessárias (fora do empreendimento) também terão seus custos imputados ao interessado, e os
respectivos projeto e orçamento poderão ser elaborados pela COPEL. Ainda, não se caracterizando como
“empreendimento integrado à edificação”, não deverá ser realizado o cálculo do ERC sobre este orçamento.

Sobre o orçamento da obra de conexão poderá, ainda, ser concedido o ERD calculado conforme estabelecido no item 6.1
deste Manual, considerando para o MUSD, independentemente da carga instalada, o somatório das demandas das
unidades já edificadas e em condições de ligação quando da realização do orçamento pela COPEL, ou, quando tratar-se
de empreendimento integrado à edificação, o somatório das demandas dos disjuntores de todas as unidades projetadas.

O atendimento a novas solicitações de ligação em empreendimentos que já possuam rede de distribuição de energia
elétrica implantada e incorporada pela COPEL deve ser efetuado conforme disposições da Resolução ANEEL nº 414/2010,
podendo resultar em atendimento universalizado ou com participação financeira do solicitante. Exceção deve ser feita aos
parcelamentos de solo implantados em etapas sucessivas, conforme aprovação da Administração Municipal, onde o ônus
e a responsabilidade pelo atendimento das solicitações de ligação nas etapas ainda não concluídas continuarão sendo do
empreendedor.

6.2.5 – Assentamentos irregulares 5

A Copel poderá efetuar o atendimento provisório sem ônus a unidades consumidoras localizadas em assentamentos
irregulares, ocupados predominantemente por população de baixa renda, desde que haja solicitação e/ou anuência
expressa do poder público competente, bem como a apresentação da manifestação do órgão ambiental.

Nesta situação, a instalação da rede de distribuição deverá ser realizada de maneira a evitar a exposição de riscos à
população local, de acordo com a definição de traçado em conjunto com o poder público competente. Quando
posteriormente a área em questão for objeto de regularização, o ônus para adequação ou ampliação da rede de distribuição
instalada inicialmente será atribuído ao responsável pela regularização do empreendimento.

6.3 - Obras para Deslocamento de Estruturas da Rede de Distribuição 6

Por se tratar de obra que não visa o atendimento a pedido de ligação, o ônus da obra será integralmente do interessado e
a participação financeira será o valor correspondente ao custo total da obra, obtido através de orçamento detalhado.

Excepcionalmente, para os casos de deslocamento de até 1 (um) poste ou retirada de estai de contra-poste instalado na
rede urbana de distribuição, visando a desobstrução de acesso de veículos, independentemente dos equipamentos e
acessórios fixados nesse poste, e desde que não enseje em alteração do traçado ou acréscimo de postes na rede, será
atribuído o valor do custo médio disponível.

No deslocamento de estruturas em áreas urbanas, a pedido das Prefeituras Municipais, em locais onde não há declaração
de alinhamento fornecida pela municipalidade ou partido urbanístico definido, o custo da obra será reduzido em 50%.

6.4 - Obras para Regularização de Danos Causados por Terceiros 7

O ônus da obra será integralmente do responsável pelo dano, e a participação financeira será o valor correspondente ao
custo total do serviço, sendo estes valores apurados e informados ao causador do dano pela área de manutenção de redes
da COPEL.

5 Fundamentação: REN 414/2010 - Art. 52, parágrafo 2º; Art. 48.


6 Fundamentação: REN 414/2010 - Art. 44; Contrato de Concessão - Cláusula Segunda (Normativas Copel).
7 Fundamentação: Contrato de Concessão - Cláusula Segunda (Normativas Copel).

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6.5 - Obras para Atendimento a Ligações Provisórias (Temporárias) 8

As ligações temporárias para atendimento a unidades consumidoras de caráter não permanente, conforme definição
contida neste Manual, terão seus custos apurados em conformidade com a redação dada pelo art. 52, parágrafo 1º, da
Resolução ANEEL nº 414/2010.

Sendo assim, na composição do orçamento deverão ser incluídos os dados referentes à mão de obra de montagem e
desmontagem do serviço realizado na rede, e o custo dos materiais aplicados e não reaproveitáveis, tais como os pré-
formados, materiais de aterramento, entre outros.

A participação financeira do interessado será o valor correspondente ao custo total da obra verificado na ficha de
orçamentação do projeto.

As obras de reforço para possibilitar esse tipo de ligação, se necessárias (ex.: substituição de cabos ou transformador;
instalação de poste sob rede existente ou substituição de estruturas), independentemente da carga que será atendida,
também deverão ser pagas integralmente pelo interessado; neste caso, deverão compor o orçamento todos os materiais
e equipamentos necessários para o atendimento.

6.6 - Obras para Atendimento a Ligações Transitórias 9

Para o atendimento a solicitação de fornecimento caracterizada como transitória, conforme definição contida neste Manual,
havendo necessidade de obra na rede de distribuição para a ligação de edificações em construção, será utilizado na análise
o mesmo critério aplicado nas demais solicitações de ligação de consumidores.

Desta forma, para definição da responsabilidade pelo ônus da obra, deverá ser analisado o enquadramento da solicitação
na universalização, ou calcular a participação financeira do interessado nos moldes definidos no item 6.1 deste Manual.

6.7 - Obras para Atendimento a Iluminação Pública 10

Para as obras necessárias no sistema de distribuição para conexão das instalações de iluminação pública, haverá Encargo
da COPEL correspondente à carga das lâmpadas instaladas, calculado na forma estabelecida no item 6.1 deste Manual.

6.8 - Obras para Atendimento a Solicitações de Mudança da Tensão Contratada 11

As obras necessárias para atendimento a solicitações de mudança da tensão contratada serão de responsabilidade total
do interessado. Desta forma, a participação financeira do consumidor corresponderá ao custo total da obra.

Nos casos em que a mudança da tensão contratada ocorrer simultaneamente com o aumento de carga na unidade
consumidora, haverá o Encargo da COPEL correspondente à carga acrescida, calculado na forma estabelecida no item
6.1 deste Manual.

▪ Exemplo 1 – Mudança de Tensão sem Aumento de Carga:

8 Fundamentação: REN 414/2010 - Art. 52, parágrafo 1º.


9 Fundamentação: REN 414/2010 - Arts. 40, 42 e 43; Contrato de Concessão - Cláusula Segunda (Normativas Copel).
10 Fundamentação: REN 414/2010 - Arts. 21-D.
11 Fundamentação: REN 414/2010 - Arts. 42 a 44.

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ES existente Grupo B = 3x200 A (equivalente à demanda de 76 kVA)


Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Demanda a considerar para o cálculo do ERD = (76 x 0,92) = 70 kW
ES pretendida Grupo A = 3x250 A (demanda contratada de 60 kW)

Como a demanda final (Grupo A) é menor do que a demanda inicial (Grupo B), então o custo da obra é de
responsabilidade integral do interessado.

▪ Exemplo 2 – Mudança de Tensão com Aumento de Carga:


ES existente Grupo B = 3x200 A (equivalente à demanda de 76 kVA)
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Demanda a considerar para o cálculo do ERD = (76 x 0,92) = 70 kW
ES pretendida Grupo A = 3x300 A (demanda contratada de 100 kW)

Como a demanda final (Grupo A) é maior do que a demanda inicial (Grupo B), então a demanda considerada
para cálculo do ERD será: (100 – 70) = 30 kW
Além disso, como se verificou um acréscimo de carga no sistema, então para definição do custo da obra
atribuível ao cliente deve-se proporcionalizar os materiais que impliquem em reserva de capacidade,
conforme disposto no item 5.2 deste Manual.

6.9 - Obras para Atendimento a Solicitações na “Área Rural” 12

Para solicitações de aumento de carga ou ligação nova (1º ponto) até o limite da entrada de serviço 3x125 A, o atendimento
na área rural deverá observar, preferencialmente, o padrão de rede monofásica.

No caso em que a carga declarada pelo interessado seja compatível com o padrão de entrada de serviço monofásica,
conforme critérios definidos na NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição (ex.: motor de até 12,5
cv e carga instalada de até 50 kVA – limites da ES 2x200 A), mas o solicitante manifeste o interesse em ligação trifásica,
então será atribuída ao interessado a participação financeira correspondente a diferença entre o custo do atendimento
trifásico e monofásico, mesmo nas situações em que a rede mais próxima para seu atendimento seja trifásica.

Exemplo de cálculo:
Ligação solicitada = 3x125 A
Carga declarada = 40 kVA, incluindo motor com pot. inferior a 12,5 cv (compatível com ES 2x175 A)
Custo obra universalizada (ES 2x175 A) = R$ 8.500,00 (valor a ser considerado a título de "ERD")
Custo obra para ligação solicitada (3x125 A) = R$ 12.000,00
Participação financeira do interessado: R$ 12.000,00 - R$ 8.500,00 = R$ 3.500,00

Em solicitações onde a rede de distribuição mais próxima para o atendimento seja monofásica, e o interessado declare a
existência de motor com potência a partir de 15 cv, deverá ser calculado o ERC/ERD para definição de sua participação
financeira.

12 Fundamentação: REN 414/2010 – Art. 12, parágrafo 3º; Art. 73, parágrafo 2º; Arts. 27-A, 42, 43 e 48.
Órgão Emissor: SEE / DERG
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Abaixo, quadro resumo com a indicação do tipo de cálculo a ser realizado em cada atendimento com ligação trifásica e
carga declarada de até 50 kVA (limite para entrada de serviço monofásica):

RD TRIFÁSICA
TIPO DE
CARGA < 50 kVA MOTOR > 12,5 cv EXISTENTE / PRÓXIMA TIPO DE CÁLCULO
ATENDIMENTO (1)

SIM SIM NÃO ERC / ERD


Ligação nova / SIM SIM SIM UNIVERSALIZADO
Aumento de DIFERENÇA DE
carga SIM NÃO - CUSTO MONO /
TRI
(1) Linhasde subtransmissão, conforme definição neste Manual, não devem ser consideradas nesta análise para ligação
de consumidores;
(1) Para avaliação da rede de distribuição mais próxima (trifásica ou monofásica), considerar o provável traçado de

construção da rede a ser ampliada.

NOTA:
Para as solicitações de aumento de carga em que a ligação atual seja trifásica, não será necessário observar o padrão de
rede monofásica, bastando avaliar o critério de carga instalada para caracterização do atendimento como “Universalizado”
ou calcular sua participação financeira.

Será necessária, ainda, a apresentação da manifestação do órgão ambiental competente, caso se trate de unidade
consumidora instalada em área de proteção ambiental.

Para o atendimento às solicitações, considerar ainda os critérios a seguir.

6.9.1 - Solicitação de fornecimento individual ou desmembramento de propriedade

As solicitações de fornecimento para unidades consumidoras localizadas na área rural - conforme polígono de delimitação
de perímetro urbano -, ainda que resultantes de novos desmembramentos de propriedades, não serão caracterizadas como
os empreendimentos de múltiplas unidades descritos no item 6.2 deste Manual. Desta forma, o atendimento será realizado
individualmente, analisando-se o enquadramento de cada solicitação nos critérios de universalização ou com participação
financeira do interessado.

As solicitações de ligação nova 2x50 A para moradias (1º ponto), poderão receber sem ônus a entrada de serviço
correspondente e kit de instalação interna, desde que atendidas por meio de obras executadas pela Copel. Para ter direito
a este benefício, ainda, o interessado deverá estar inscrito no “Cadastro Único” do governo federal (programas sociais),
sendo necessária a apresentação do número “NIS” válido junto à área de atendimento da Copel para possibilitar a
verificação e validação de sua inscrição. Caso o interessado informe já possuir estes itens (entrada de serviço ou kit de
instalação interna) ou opte pelo atendimento na modalidade de "Obras por Particular", não terá direito a recebê-los ou a
qualquer espécie de ressarcimento.

6.9.2 - Parcelamento de solo rural para fins rurais na forma de loteamento

Caso o parcelamento de solo apresente características similares aos loteamentos (abertura de vias/estradas de acesso),
a rede interna será de responsabilidade integral do interessado; em relação à obra de conexão (fora do empreendimento),
a participação financeira será o resultado da diferença entre o seu custo integral e o ERD referente às unidades
consumidoras já em condições de ligação. Ainda, para essas situações, deverão ser apresentados pelo interessado os
seguintes documentos:

a) Autorização de Passagem;
b) Manifestação do órgão ambiental competente (referente à aprovação do parcelamento ou necessidade de
supressão de vegetação);
Órgão Emissor: SEE / DERG
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c) aprovação do parcelamento pelo INCRA; e


d) apresentação de arquivo digital do empreendimento no formato “.dxf”.

Para outros atendimentos na área rural, aplicam-se as demais determinações contidas neste Manual.

6.10 - Obras para Ampliação ou Reforço em Subestações ou Estações de Chaves 13

Os custos das obras de ampliação ou reforço em Subestações (SEs) ou Estações de Chaves (ECs), ainda que envolvam
a construção de novo “bay de saída” e desde que necessárias em função do pedido de ligação e/ou aumento de carga da
unidade consumidora, serão inclusos no cálculo de participação financeira do interessado.

Na definição do custo atribuível ao interessado, deverá ser aplicado o critério de proporcionalização sobre os custos dos
equipamentos especiais conforme disposto no item 6.11 deste Manual.

Nas situações em que se verifique a impossibilidade de compartilhamento do “bay de saída” para atendimento a outras
unidades consumidoras, o custo da obra deverá ser atribuído integralmente à unidade consumidora solicitante.

A participação financeira do consumidor será o custo da obra de ampliação ou reforço da SE ou EC, somado aos custos
de outras obras, se necessárias, deduzindo-se do total o valor do Encargo da COPEL, salvo disposições contrárias em
Resolução específica (ex.: REN nº 506/2012 - Acessantes).

6.11 - Obras para Instalação ou Substituição de Equipamentos Especiais 13

As obras necessárias para instalação ou substituição de equipamentos especiais tanto nas linhas ou redes de distribuição
como em Subestações ou Estações de Chaves - inclusive automação de equipamentos -, conforme estudos baseados no
MIT 162305 – Critérios de Planejamento da Distribuição, desde que necessárias em função do pedido de ligação e/ou
aumento de carga da unidade consumidora, terão seus custos atribuídos ao interessado como segue:

a) Banco de Reguladores de Tensão


Quando a obra envolver a instalação ou substituição de banco de reguladores de tensão, o custo deste equipamento
deverá ser atribuído à unidade consumidora proporcionalmente a capacidade nominal (potência) instalada ou acrescida
no sistema de distribuição pelo referido banco e a demanda instalada ou acrescida na unidade consumidora. Os demais
componentes do orçamento (mão de obra, materiais que não impliquem em reserva de capacidade no sistema, etc.)
terão seus custos atribuídos integralmente ao interessado. Quando os reguladores de tensão forem remanejados na
rede ou entre subestações, o custo do equipamento não deverá ser incluído no orçamento. A capacidade dos
reguladores de tensão utilizados na COPEL é:
Tensão Corrente Potência
50 A 1.200 kVA
100 A 2.400 kVA
13,8 kV
150 A 3.600 kVA
200 A 4.800 kVA
100 A 6.000 kVA
34,5 kV
200 A 12.000 kVA

▪ Exemplo:
Demanda contratada = 2.000 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92

13 Fundamentação: REN 414/2010 – Arts. 42 e 43.


Órgão Emissor: SEE / DERG
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Tensão = 13,8 kV
Capacidade (potência) do Regulador de 100 A = 2.400 kVA
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 2.000 kW / 0,92 ) / 2.400 ] x 100 = 90,6 %

b) Banco de Capacitores
Quando a obra envolver a instalação ou substituição de banco de capacitores, o custo deste equipamento e de suas
chaves a óleo deverá ser atribuído à unidade consumidora proporcionalmente a capacidade nominal (potência)
instalada ou acrescida no sistema de distribuição pelo referido banco e a demanda instalada ou acrescida na unidade
consumidora. Os demais componentes do orçamento (mão de obra, materiais que não impliquem em reserva de
capacidade no sistema, etc.) terão seus custos atribuídos integralmente ao interessado. Quando os capacitores forem
remanejados na rede ou entre subestações, o custo do equipamento não deverá ser incluído no orçamento. A
capacidade dos bancos de capacitores utilizados na COPEL é:
Tensão Potência Reativa Qtde. elementos Potência Aparente *
300 kVAr (3x100) 569 kVA
600 kVAr (3x200) 1.139 kVA
13,8 / 34,5 kV 1.200 kVAr (6x200) 2.278 kVA
1.800 kVAr (3x200)+(6x200) 3.417 kVA
2.400 kVAr (6x200)+(6x200) 4.556 kVA
* Calculada a partir do Fator de Potência da rede = 0,85.

▪ Exemplo:
Demanda contratada = 1.500 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 13,8 kV
Banco de Capacitor de 1.200 kVAr = 2.278 kVA *
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 1.500 kW / 0,92 ) / 2.278 ] x 100 = 71,6 %

c) Transformadores de Força
Quando a obra envolver a instalação ou substituição do transformador de força em subestação de distribuição, o custo
deste equipamento deverá ser atribuído à unidade consumidora proporcionalmente a capacidade nominal (potência)
instalada ou acrescida no sistema pelo mesmo e a demanda instalada ou acrescida na unidade consumidora. Os
demais componentes do orçamento (mão de obra, materiais que não impliquem em reserva de capacidade no sistema,
etc.) terão seus custos atribuídos integralmente ao interessado. Quando o transformador de força for remanejado entre
subestações, o custo do equipamento não deverá ser incluído no orçamento. A capacidade dos transformadores de
força utilizados na COPEL é:
Tensão Potência
2,0 MVA
2,5 MVA
13,8 kV / 34,5 kV 3,5 MVA
4,2 MVA
7,0 MVA

▪ Exemplo:
Demanda contratada = 1.800 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 13,8 kV
Transformador de Força instalado = 7,0 MVA ( = 7.000 kVA )

Órgão Emissor: SEE / DERG


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Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =


[ ( 1.800 kW / 0,92 ) / 7.000 ] x 100 = 28,0 %

d) Chaves de Operação Sob Carga


Quando a obra envolver a instalação ou substituição de chaves de operação sob carga, o custo deste equipamento
deverá ser atribuído à unidade consumidora proporcionalmente a capacidade nominal (potência) instalada ou acrescida
no sistema pelo mesmo e a demanda instalada ou acrescida na unidade consumidora. Os demais componentes do
orçamento (mão de obra, materiais que não impliquem em reserva de capacidade no sistema, etc.) terão seus custos
atribuídos integralmente ao interessado. Quando a referida chave for remanejada na rede, o custo do equipamento não
deverá ser incluído no orçamento. A capacidade da chave tripolar de operação sob carga atualmente padronizada e
utilizada na COPEL é:
Tensão Corrente Potência
13,8 kV 15.058 kVA
630 A
34,5 kV 37.646 kVA

▪ Exemplo:
Demanda contratada = 3.000 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 13,8 kV
Capacidade (potência) da Chave Tripolar de Operação Sob Carga (630 A) = 15.058 kVA
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 3.000 kW / 0,92 ) / 15.058 ] x 100 = 21,6 %

e) Religadores
Quando a obra envolver a instalação ou substituição de religadores, o custo deste equipamento deverá ser atribuído à
unidade consumidora proporcionalmente a capacidade nominal (potência) instalada ou acrescida no sistema pelo
mesmo e a demanda instalada ou acrescida na unidade consumidora. Os demais componentes do orçamento (mão de
obra, materiais que não impliquem em reserva de capacidade no sistema, etc.) terão seus custos atribuídos
integralmente ao interessado. Quando o religador for remanejado na rede ou entre subestações, o custo do
equipamento não deverá ser incluído no orçamento. A capacidade dos religadores atualmente padronizados e utilizados
na COPEL é:
Tensão Corrente Potência
13,8 kV 13.385 kVA
560 A
34,5 kV 33.463 kVA

▪ Exemplo:
Demanda contratada = 7.500 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 34,5 kV
Capacidade (potência) do Religador(560 A) = 33.463 kVA
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 7.500 kW / 0,92 ) / 33.463 ] x 100 = 24,4 %

f) Cubículo para SE Abrigada (Circuito Alimentador: disjuntor integrado)


Quando a obra envolver a instalação de cubículo em SE abrigada para circuito alimentador, o custo deste equipamento
deverá ser atribuído à unidade consumidora proporcionalmente a capacidade nominal (potência) instalada ou acrescida
no sistema pelo mesmo e a demanda instalada ou acrescida na unidade consumidora. Os demais componentes do
orçamento (mão de obra, materiais que não impliquem em reserva de capacidade no sistema, etc.) terão seus custos
atribuídos integralmente ao interessado. A capacidade do cubículo atualmente padronizado e utilizado na COPEL é:

Órgão Emissor: SEE / DERG


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Tensão Corrente Potência


13,8 kV 1.250 A 29.877 kVA

▪ Exemplo:
Demanda contratada = 2.500 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 13,8 kV
Capacidade (potência) do Cubículo (1.250 A) = 29.877 kVA
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 2.500 kW / 0,92 ) / 29.877 ] x 100 = 9,1 %

Nos casos acima, quando se verificar a impossibilidade de compartilhamento desses equipamentos para atendimento a
outras unidades consumidoras, seu custo deverá ser atribuído integralmente à unidade consumidora solicitante.

Quando da instalação ou substituição de equipamentos com características diferentes daquelas aqui descritas, caberá à
área de Planejamento da Distribuição informar se o mesmo é caracterizado como item com reserva de capacidade para
aplicação da proporcionalidade sobre seu custo, bem como sua respectiva capacidade nominal (corrente e potência).

A participação financeira do consumidor será o custo da obra de instalação ou substituição do equipamento especial,
somado ao custo das obras em alimentadores e redes, se necessárias, deduzindo-se do total o valor do Encargo da
COPEL.

6.12 - Obras para Solução de Distúrbios na Rede de Distribuição, Causados por Aparelhos de
Consumidores 14

Nos casos de distúrbios na rede de distribuição existente, causados por aparelhos de consumidores (como aparelhos de
solda, aparelhos de raio X, fornos a arco, fornos de indução e outros similares), será exigido do interessado o cumprimento
de uma das seguintes obrigações:

a) Instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora;

b) Pagamento do custo total da obra necessária no sistema de distribuição de energia elétrica da COPEL, para
eliminação dos efeitos desses distúrbios.

6.13 - Obras para Atendimento a Unidades Consumidoras com Cargas Especiais 15

As solicitações de atendimento a unidades consumidoras com cargas especiais, nas condições previstas no MIC – Título
3, Módulo 5 (tais como semáforos, placas e painéis publicitários, radares, lombadas eletrônicas, relógios digitais urbanos,
portais de acesso à municípios, captadores de energia, Quadros Sensores - QS Sanepar, abrigos para ponto de ônibus e
táxi, e outros similares), deverão ser custeadas integralmente pelo consumidor.

Exceção será feita no atendimento a solicitações de fornecimento para torres de telefonia (estações de rádio base) ou
radiodifusão, cuja ligação seja realizada de acordo com os padrões convencionais de entrada de serviço definidos na NTC
901100 - Fornecimento em Tensão Secundária e instaladas em propriedades urbanas ou rurais, o qual deverá ser realizado

14 Fundamentação: REN 414/2010 – Art. 164.


15 Fundamentação: REN 414/2010 - Arts. 43 e 44; Contrato de Concessão - Cláusula Segunda (Normativas Copel).
Órgão Emissor: SEE / DERG
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de acordo com as disposições da Resolução ANEEL nº 414/2010; desta forma, deve-se calcular a participação financeira do
interessado nos moldes definidos no item 6.1 deste Manual (possibilidade de universalização somente se a empresa for
proprietária da área).

6.14 - Obras em Área de Atuação de Cooperativas de Eletrificação Rural 16

As solicitações de clientes atendidos por Cooperativas de Eletrificação Rural - cooperados - deverão ser efetivadas pelas
respectivas Cooperativas. Nos casos de “Permissionárias”, “Autorizadas” ou Cooperativas em processo de regularização,
sobre o custo da obra serão aplicados os cálculos de ERC e/ou ERD, conforme o caso, salvo disposições contrárias em
Resolução específica (ex.: REN nº 506/2012 - Acessantes).

Na composição do custo da obra atribuível à Cooperativa, nos casos de atendimento à ligação nova ou aumento de carga,
deverá ser aplicado o critério de proporcionalização sobre os materiais que impliquem em reserva de capacidade no
sistema, conforme disposto no item 5.2 deste Manual. O percentual do custo apurado como sendo de responsabilidade da
Copel deverá ser ressarcido à respectiva Cooperativa.

Sobre as condições necessárias para expansão dos seus ativos, deve-se observar ainda:
a) Cooperativas ainda em processo de regularização junto à ANEEL (CERME e CERNOPI): os termos estabelecidos no
Instrumento de Acordo firmado com a Copel;

b) Cooperativas já reconhecidas como autorizadas (CERCAR, CERPA e CERCHO): a exigência de autorização prévia
da ANEEL para contratação de novo ponto de entrega (instalação de transformador adicional para atendimento de
ligação nova ou aumento de carga de cooperado), nos casos em que a Copel não autorizar o atendimento ao cliente
pela Cooperativa. Nesse caso, para que a Cooperativa possa solicitar à ANEEL autorização para ampliação dos seus
ativos, a Copel deverá manifestar-se sobre o respectivo projeto conforme instruções disciplinadas pela
Superintendência Comercial de Distribuição - SCD através do MIC Cooperativas.

6.15 - Obras para Atendimento a Solicitações de Desativação de Rede e Desconexão de UC 17

Havendo solicitação do cliente para desconexão da unidade consumidora e desativação da rede, deverá ser atribuído ao
interessado o custo integral da obra necessária para a execução dos serviços.

Em caso de solicitação para religação de UC no prazo de até 12 meses após seu desligamento, caberá à Copel reativar a
rede nas mesmas condições iniciais de atendimento. Havendo aumento de carga na religação da UC e que não se
enquadre nos critérios de universalização, deverá ser atribuído ao interessado o ônus adicional da obra, se necessária,
nas condições definidas no item 6.1 deste Manual.

Solicitações de religação, em prazo superior a 12 meses após seu desligamento, deverão ser tratadas como ligação nova
e o atendimento deverá ser realizado conforme disposições da Resolução ANEEL nº 414/2010 (universalizado ou com
participação financeira – ERD/ERC).

16 Fundamentação: REN 414/2010 – Arts. 42 e 43; Contrato de Concessão - Cláusula Segunda (Normativas Copel).
17 Fundamentação: REN 414/2010 – Arts. 40 a 44.
Órgão Emissor: SEE / DERG
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7 – OUTROS PROCEDIMENTOS

7.1 - A solicitação para atendimento a Ligação nova, aumento de carga, agrupamento, religação com mais de 6 meses de
desligado, deverá vir acompanhada da Declaração de Carga - DCA, conforme os seguintes limites, exceto os consumidores
atendidos em Média Tensão em que são exigidos o projeto elétrico:
a) Circuito Urbano:
▪ ligação ou aumento de carga que resulte em disjuntor acima de 3x80 A;
▪ medição agrupada com disjuntor geral acima de 3x100 A;
▪ toda solicitação com cargas especiais (motor superior a 5 cv, aparelho de solda e/ou de radiografia - carga de
flutuação brusca).
a) Circuito Rural:
▪ ligação ou aumento de carga que resulte em disjuntor acima de 2x50 A;
▪ medição agrupada com disjuntor geral acima de 3x100 A;
▪ toda solicitação com cargas especiais (motor superior a 5 cv, aparelho de solda e/ou de radiografia - carga de
flutuação brusca).

7.2 - Para as obras de atendimento a pedidos de ligação nova, aumento de carga ou alteração da tensão de fornecimento,
exceto aquelas enquadradas nos critérios de universalização, deverá ser firmado Contrato de Obra entre a COPEL e o
interessado.

7.3 - O interessado deverá ser notificado, por escrito, se a obra se enquadra ou não nos critérios de universalização do
atendimento; se haverá participação financeira; do prazo de validade do orçamento; e do prazo para conclusão da obra.
Os modelos de cartas estão disponíveis no sistema de obras.
Conforme disposições da Resolução Aneel Nº 414/2010, as correspondências poderão ser enviadas através de um dos
seguintes meios:
a) Via correio, com “Aviso de Recebimento - AR”: esta deve ser a forma preferencial de envio e, neste caso, os clientes
residentes em área rural devem informar um endereço em área urbana para o recebimento da correspondência;
OBS: Caso os Correios não consigam realizar a entrega, manter o comprovante com esta informação (AR)
arquivado no processo, e enviar a carta novamente como "correspondência simples".
b) Via e-mail: utilizar esta forma desde que a empresa disponha de sistema que permita a rastreabilidade e
monitoramento da entrega da correspondência por meio eletrônico (neste caso, poderá ser a forma preferencial de
comunicação adotada); caso contrário, o envio por e-mail só poderá ser realizado quando acordado com o consumidor,
devendo o mesmo responder confirmando o seu recebimento.
c) Pessoalmente: situação em que a entrega da correspondência é realizada com recursos próprios.

IMPORTANTE: A adoção de qualquer uma das formas de envio de correspondência citadas deve garantir que a entrega
devidamente comprovada ocorra no menor prazo possível, mantendo-se a referida comprovação de recebimento arquivada
no processo de atendimento ao cliente ou em meio eletrônico.

7.4 - Para as solicitações de ligação nova, alteração de carga ou alteração da tensão de fornecimento, a carta-orçamento
deverá apresentar, ainda, informações referentes às características do sistema de distribuição acessado e tensão nominal
de fornecimento, as quais deverão ser incluídas pelo projetista no campo “finalidade”, tendo como referência os seguintes
modelos:
a) Ampliação de Rede:
Ampliação de 300 m de rede primária 13,8 kV, 50 m de rede secundária e instalação de transformador monofásico de 25
kVA para atender ligação nova 2x100 A - Tensão de Fornecimento = 254/127 V.

Órgão Emissor: SEE / DERG


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b) Reforço de Rede:
Reforço de rede com substituição de cabos em 140 m de rede secundária e substituição de transformador trifásico de 30
kVA por 75 kVA para atender aumento de carga de 3x50 A para 3x150 A - Tensão de Fornecimento = 220/127 V.

7.5 - Nos atendimentos a pedidos de ligação ou aumento de carga de unidades consumidoras, as áreas de Projetos e
Obras deverão observar os seguintes prazos:

a) Validade dos orçamentos: até 90 dias, contados a partir da data de emissão da carta-orçamento, exceto para casos
especiais autorizados pela área competente.
b) Resposta às solicitações: até 25 dias, contados a partir da data de recebimento da solicitação na área de obras.
c) Conclusão da obra: os prazos para conclusão de obras da Copel (em dias) estão apresentados a seguir, e
classificados de acordo com o tipo de obra a ser executada.

Prazo Tipo de Obra


60 Rede aérea; obras em BT (inclusive inst. ou subst. de posto de transformação).
Rede aérea; obras em rede primária de até 1 km (MT ou MT/BT), inclusive obras para instalação de “derivação”
120
em MT.
1 km > Obras rede aérea em MT ou MT/BT, com recondutoramento de MT.
Rede subterrânea (eletromecânica).
180 Deslocamento/retirada de poste, rede ou estai.
Rede para iluminação pública.
Ligações temporárias (festividades, parques de diversões, obras, etc.).
1 km < Obras rede aérea em MT ou MT/BT, e/ou recondutoramento de MT <= 3 km.
240 Empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras (loteamentos, condomínios, edifícios uso coletivo, etc.).
Reforço mecânico para compartilhamento de estruturas.
3 km < Obras rede aérea em MT ou MT/BT, e/ou recondutoramento de MT.
Rede subterrânea (eletromecânica + civil).
Obras em MT com necessidade de instalação ou substituição de equipamentos especiais (reguladores de
420
tensão, banco de capacitores, chaves de operação sob carga, etc.).
Obras em subestações ou em instalações com tensão igual ou superior a 69 kV.
Necessidade de atendimento com sistemas isolados (ex.: fotovoltaico).

A apuração dos indicadores de prazos de atendimento acima descritos será realizada utilizando-se os seguintes critérios
e datas de referência:

Indicador Início Fim


Prazo de resposta à Data em que a solicitação é recebida na área de Data de emissão das cartas de orçamento, de
solicitação do cliente obras (envio do sistema CIS ao SAP). reprovação ou aprovação de projeto e/ou carta
acordo. Exceção onde houver impedimento
ocasionado pelo cliente para execução do
serviço (falta de DCA, falta de informações
para localização do cliente, etc.).

Prazo de conclusão da Data de “aceite” do cliente, a qual deverá ser Data de liberação da obra para o cliente com o
obra registrada no sistema CIS para envio ao SAP, registro do estágio “H” no processo (conclusão
observando: da solicitação de obra entre os sistemas SAP
e CIS).
- Obras com cálculo de Participação Financeira:
Maior data entre a de pagamento da participação
financeira (se houver) e/ou protocolo de devolução
do contrato de execução de obra, ou ainda a
assinatura do contrato de fornecimento (quando
houver);

Órgão Emissor: SEE / DERG


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- Obras Universalizadas:
Data de comunicação do aceite das condições de
atendimento pelo solicitante.

7.6 - As obras deverão ser iniciadas somente depois de atendidas as seguintes condições:

a) Obras de responsabilidade integral do interessado:


a.1) Havendo ligação ou aumento de carga de unidade consumidora: No caso de Órgãos Públicos, somente após a
assinatura do Contrato de Obra e o pagamento ou entrega de documento que garanta o recebimento da participação
financeira. Para os demais interessados, somente após a assinatura do Contrato de Obra e a quitação total da
participação financeira ou da 1ª parcela, nos casos de parcelamento.

a.2) Não havendo ligação ou aumento de carga de UC (deslocamento de rede, ampliação de rede para I.P., etc.): No
caso de Órgãos Públicos, somente após o pagamento ou entrega de documento que garanta o recebimento da
participação financeira. Para os demais interessados, somente após a quitação total da participação financeira ou da
1ª parcela, nos casos de parcelamento.

b) Obras de responsabilidade do interessado, com Encargo da COPEL: No caso de Órgãos Públicos, somente após a
assinatura do Contrato de Obra e o pagamento ou entrega de documento que garanta o recebimento da participação
financeira, se houver. Para os demais interessados, somente após a assinatura do Contrato de Obra e a quitação total
da participação financeira, se houver, ou da 1ª parcela, nos casos de parcelamento.

c) Obras de responsabilidade integral da COPEL (universalizadas): Tanto para Órgãos Públicos como para os demais
interessados, somente a partir da comunicação do solicitante quanto ao aceite das condições de atendimento.

d) Obras de atendimento a regularização fundiária urbana de interesse social – Reurb-S, somente após a assinatura
do Contrato de Obra, quitação da participação financeira ou apresentação da notificação formal com a justificativa do
Poder Público conforme o caso, comunicação formal do Poder Público da realização do registro da Certidão de
Regularização Fundiária (CRF) e projeto de regularização fundiária aprovado da Reurb-S.

e) Obras de atendimento ao Programa Minha Casa Minha Vida (FAR e FDS), somente após a assinatura do Contrato
de Obra, quitação da participação financeira ou apresentação da notificação formal com a justificativa do Poder Público
conforme o caso, a comunicação feita pelo responsável sobre a habilitação da proposta do empreendimento pelo
Ministério do Desenvolvimento Regional e a respectiva contratação pelas instituições financeiras, que deve ser
comprovada pela apresentação da portaria e da cópia do contrato.

NOTAS:
No caso de obras para ligação ou aumento de demanda de consumidores do Grupo A, o “aceite” do interessado para
início da obra será registrado somente após a assinatura do contrato de fornecimento.

7.7 - O orçamento conterá memória de cálculo do Custo da Obra, do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD,
do Encargo de Reserva de Capacidade no sistema de distribuição - ERC e da Participação Financeira do Consumidor,
devendo ser arquivado junto à pasta do processo, devidamente assinado pelo executor e pelo gerente da área.

NOTA:
No caso de atendimentos com “ônus integral do interessado” ou com “cálculo de participação financeira”, será
encaminhada uma via da Memória de Cálculo ao cliente, junto à carta-orçamento.

7.8 - O cálculo da participação financeira deverá ser realizado no sistema SAP. Os parâmetros e fatores para o cálculo do
Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD serão atualizados pela SEE/DERG/VEOR, tão logo ocorra a
disponibilização destes dados pela área regulatória da Copel Distribuição.

Órgão Emissor: SEE / DERG


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8 – QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO

Versão Início de Área Descrição


vigência responsável
08 31 / 10 / 2011 SED/DNGO ▪ Revisão do item 4.3, alínea “j”: Obras de responsabilidade total da Copel.
▪ Adequação de texto no item 6.5, para melhor compreensão.
▪ Substituição na redação do MIT do termo “licença ambiental” por “manifestação
do órgão ambiental”.
▪ Revisão dos itens 6.8 e 6.10 quanto aos critérios para atendimento a
desmembramento de propriedades e parcelamentos de solo para fins rurais.
▪ Revisão do item 6.15, alínea “b”: Obras em área de atuação de Cooperativas
(adequado à nova redação da Resolução Normativa Aneel nº 012/2002, alterada
por meio da RN nº 438/2011).
▪ Revisão do item 7.1 quanto aos critérios para exigência de Declaração de Carga
Instalada - DCI.
8.1 04 / 07 / 2012 SED/DNGO ▪ Atualizações no item de “Fundamentações Legais e Administrativas”.
▪ Adequação às novas disposições da Res. Normativa Aneel Nº 479/2012 (altera
a RN 414/2010): Itens 3; 4; 5.2; 6.1; 6.2; 6.16; 7.3 e 7.6.
▪ Itens 6.6; 6.15; 7.5 e 7.8: Adequação de redação e procedimentos.
▪ Inclusão dos subitens “6.2.2.1 - Programa Minha Casa Minha Vida” e “6.2.2.2 -
Programa Habit. Morar Bem Paraná”.
▪ Exclusão do item 6.8, agrupando seu conteúdo ao item 6.2.
▪ Item 6.9: Adequação à nova versão da NTC 901100 - Fornecimento em Tensão
Secundária - com inclusão de novos disjuntores no Anexo I, e às alterações
introduzidas pela Res. Normativa Aneel N° 488/2012.
▪ Item 6.11: Inclusão alínea “f” - Cubículo para SE Abrigada.
8.2 27 / 07 / 2012 SED/DNGO ▪ Exclusão do item “6.16 - Obras para atendimento a condomínios industriais”
(revogação da Circular COPEL 019/2007 pela Circular 047/2012).
9 SEE/DERG ▪ Atualizações para esclarecimento de procedimentos técnicos vigentes: Itens 3;
4.3; 5.2; 5.3; 5.5; 5.7; 5.10.1; 6.1.2; 6.3; 6.4; 6.5; 6.13; 6.15; 7.6; 7.7; 7.8.
▪ Exclusão item “6.16 – Obras para atendimento pelo Programa Irrigação Noturna”.
▪ Adequação em função de alterações ocorridas no período na Res. Normativa
Aneel nº 414/2010: Itens 4.1; 4.2; 4.3; 5.16; 6.1.1; 6.2; 6.9; 7.3; 7.5.
10 18/09/2020 SEE/DERG ▪ Inclusão no item 3 as definições de Reurb e Reurb-S;
▪ Em função da ReN Aneel n° 888/2020:
o Excluído a responsabilidade total do interessado pelo custo de obra de IP do
item 4.1;
o Incluído o subitem “j” no item 4.2;
o Atualizada a informação do item 6.7 referente ao calculo de participação
financeira para obra de conexão de IP.
▪ Em função da ReN Aneel n° 889/2020 foram incluídos:
o Subitens “e” e “f” do item 4.3.
o Itens 6.2.2 e 6.2.3.
o Subitem “d” e “e” do item 7.6.
▪ Exclusão da necessidade de apresentação manifestação do órgão ambiental por
atividade poluidora no item 6.9. Orientação técnica IAT 002/2020.

Órgão Emissor: SEE / DERG


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9 – APROVAÇÃO

Esta versão do Manual entra em vigor na data de sua publicação.

Visto SEE/DERG/VEOR: _________________________________


Edward Haruzi de Nadai Okano
Gerente da Divisão de Engenharia de Obras de Redes

Visto SEE/DERG: _________________________________


Marcos André Bassetto
Gerente do Departamento de Expansão de Redes e Gerência de Infraestrutura

Aprovação SEE: _________________________________


Diego Augusto Correa
Superintendente de Engenharia de Expansão da Distribuição

Órgão Emissor: SEE / DERG


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ANEXO I

Entradas de Serviço (ESs) e Demanda Máxima de Disjuntores para Fornecimento em Tensão Secundária
Através de Redes de Distribuição Aérea ou Subterrânea

Demanda Demanda
Tensão
ES Máxima “ERD”
(V)
(kVA) (kW)
1x30 A 127 3 3
1x40 A 127 5 5
1x50 A 127 6 6
1x63 A 127 8 7
2x40 A 220 9 8
2x40 A 254 10 9
2x50 A 220 11 10
2x50 A 254 13 12
2x63 A 220 14 13
2x70 A 220 15 14
2x70 A 254 18 17
2x100 A 220 22 20
2x100 A 254 25 23
2x150 A 254 37 34
2x175 A 254 44 40
2x200 A 254 50 46
3x40 A 220 15 14
3x50 A 220 19 17
3x63 A 220 24 22
3x70 A 220 26 24
3x80 A 220 30 28
3x90 A 220 34 31
3x100 A 220 38 35
3x125 A 220 48 44
3x150 A 220 57 52
3x175 A 220 67 62
3x200 A 220 76 70
3x250 A 220 95 87
3x300 A 220 114 105
3x400 A 220 152 140
3x600 A 220 229 211
3x800 A 220 305 281
3x1200 A 220 457 420

Órgão Emissor: SEE / DERG


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ANEXO II

Relação dos Principais Condutores para Redes de Distribuição e Demanda Máxima Estimada

A – Condutores padronizados

Demanda Máxima (kVA)


Corrente
34.500 V 13.800 V 220 V 254 V
Código Descrição Máxima
(A) * 2#
3# 1# 3# 2# 3# 2#1#
1#
0166413 Cabo Alum. Coberto (XLPE) 35kV 70 mm² 207 12.369 - - - - - -
3012077 Cabo de Alum. Quadruplex 35 mm² 135 - - - - 51 - -
3012220 Cabo CA 2 AWG 152 9.083 3.028 3.633 2.098 58 33 39
3012247 Cabo CA 2/0 AWG 235 14.043 - 5.617 - 90 - -
3012255 Cabo CA 4/0 AWG 314 18.763 - 7.505 - 120 - -
3012271 Cabo CA 336,4 MCM 419 25.038 - 10.015 - - - -
3012328 Cabo CAA 4 AWG 116 6.932 2.311 2.773 1.601 44 26 29
3012352 Cabo CAA 2/0 AWG 239 14.282 - 5.713 - 91 - --
3012360 Cabo CAA 4/0 AWG 320 19.122 - 7.649 - 122 - -
7212330 Cabo CAA 336,4 MCM 421 25.157 - 10.063 - - - -
7348819 Cabo Cobre Nu 35 mm² 235 14.043 4.681 5.617 3.243 90 52 60
7348835 Cabo Cobre Nu 70 mm² 349 20.855 - 8.342 - 133 77 89
7348843 Cabo Cobre Nu 120 mm² 535 31.969 - 12.788 - - - -
7349858 Cabo Alum. Coberto (XLPE) 15kV 185 525 - - 12.549 - - - -
mm²
7349866 Cabo Alum. Coberto (XLPE) 15kV 35 mm² 157 - - 3.753 - - - -
7349874 Cabo Alum. Coberto (XLPE) 35kV 185 497 29.699 - - - - - -
mm²
8106320 Cabo Alum. Coberto (XLPE) 15kV 70 mm² 229 -- - 5.474 - - - -
8106444 Cabo Alum. Coberto (XLPE) 35kV 120 291 17.389 - - - - - -
mm²
8108676 Cabo de Alumínio Triplex 35 mm² 150 - - - - - 33 38
8108749 Cabo de Alum. Quadruplex 70 mm² 215 - - - - 82 - -
8108757 Cabo de Alum. Quadruplex 120 mm² 308 - - - - 117 - -
* Fonte: Tabela de material/bitola sistema Geo.

Órgão Emissor: SEE / DERG


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B – Condutores Não Padronizados

Demanda Máxima (kVA)


Corrente
34.500 V 13.800 V 220 V 254 V
Código Descrição Máxima
(A) * 2# 2#
3# 1# 3# 2# 3#
1# 1#
0134597 Cabo CA 3/0 AWG 272 16.254 - 6.501 - 104 - -
3012212 Cabo CA 4 AWG 114 6.812 2.271 2.725 1.573 43 25 29
3012239 Cabo CA 1/0 AWG 203 12.130 4.044 4.852 2.801 77 45 52
3012298 Cabo CA 477 MCM 519 31.013 - 12.405 - - - -
3012310 Cabo CAA 6 AWG 79 4.721 1.574 1.888 1.090 30 17 20
3012336 Cabo CAA 2 AWG 155 9.262 3.087 3.705 2.139 59 34 39
3012344 Cabo CAA 1/0 AWG 207 12.369 4.123 4.948 2.857 79 46 53
3012379 Cabo CAA 266,8 MCM 369 22.050 - 8.820 - - - -
3012387 Cabo CAA 397,5 MCM 472 28.205 - 11.282 - - - -
3012450 Fio Cobre Nu 8 AWG 90 5.378 1.793 2.151 1.242 34 20 23
3012468 Fio Cobre Nu 6 AWG 120 7.171 2.390 2.868 1.656 46 26 30
3012476 Fio Cobre Nu 4 AWG 170 10.158 3.386 4.063 2.346 65 37 43
3012484 Cabo Cobre Nu 2 AWG 230 13.744 4.581 5.498 3.174 88 51 58
3012492 Cabo Cobre Nu 1/0 AWG 310 18.524 - 7.410 - 118 68 79
3012506 Cabo Cobre Nu 2/0 AWG 360 21.512 - 8.605 - 137 - -
3012514 Cabo Cobre Nu 4/0 AWG 480 28.683 - 11.473 - 183 - -
7213689 Cabo Aço 3x2,25 mm (4,87 mm) 36 2.151 717 860 497 - - -
7326246 Fio Aço 3,09 mm 25 1.494 498 598 345 - - -
7328656 Cabo CA 6 AWG 85 5.079 1.693 2.032 1.173 32 19 22
7345909 Cabo Aço-Alumínio 3x10 AWG 60 3.585 1.195 1.434 828 - - -
8105014 Fio Cobre Nu 16 mm² 120 7.171 2.390 2.868 1.656 46 26 30
* Fonte: Tabela de material/bitola sistema Geo.

Órgão Emissor: SEE / DERG

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