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MANUAL DE
INSTRUÇÕES
TÉCNICAS
INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
1 - OBJETIVO ............................................................................................................................................................... 3
2 - FUNDAMENTAÇÕES LEGAIS E ADMINISTRATIVAS ........................................................................................... 3
2.1 - Legislação Básica ................................................................................................................................................................................... 3
2.2 - Normas Administrativas da Copel .......................................................................................................................................................... 3
3 - DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................................... 3
4 - RESPONSABILIDADE PELO CUSTEIO DAS OBRAS ............................................................................................ 6
4.1 - Obras de Responsabilidade Total do Interessado.................................................................................................................................. 6
4.2 - Obras de Responsabilidade do Interessado, Sujeitas a Encargo da Copel ........................................................................................... 7
4.3 - Obras de Responsabilidade Total da Copel ........................................................................................................................................... 8
1 - OBJETIVO
Estabelecer critérios e procedimentos para determinar o custo das obras no sistema de distribuição de energia elétrica da
Copel, atribuir a responsabilidade pelo custeio das referidas obras, calcular o encargo de responsabilidade da distribuidora e
definir o valor da participação financeira do consumidor.
Os critérios definidos neste Manual estão em consonância com a seguinte legislação e normas administrativas da Copel.
▪ NAC 060306 de 1º/02/2011 – define os componentes de custo e os critérios de cálculo para orçamento de obras em
redes de distribuição de energia elétrica.
▪ Plano de Universalização da Copel.
3 - DEFINIÇÕES
▪ ÁREA URBANA: Parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei
municipal específica.
▪ CARGA INSTALADA: Soma das potências ativas nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade
consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
▪ CARGA INSTALADA DE ATÉ 50 kW: Na Copel, será considerado como limite até as ligações trifásicas de 125
Ampères.
▪ CUSTO TOTAL DA OBRA: É o valor orçado, de acordo com o custo detalhado, considerando os gastos com materiais,
mão de obra própria e de terceiros, necessários para a execução das obras.
▪ DEMANDA: Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela carga instalada em
operação na unidade consumidora, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr), respectivamente.
Órgão Emissor: SEE / DERG
Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 4
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020
▪ DEMANDA CONTRATADA: Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela
distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser integralmente
paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).
▪ DESMEMBRAMENTO: Subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário
existente, desde que não implique em abertura de novas vias e logradouros públicos, nem prolongamento, modificação ou
ampliação dos já existentes.
▪ DISTRIBUIDORA: Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de
energia elétrica.
▪ EDIFICAÇÃO DE USO COLETIVO: Edificação de qualquer porte constituída por mais de uma unidade consumidora.
Para fins deste Manual, esta será caracterizada como “Empreendimento Integrado à Edificação”, tais como: Condomínios
Verticais ou Horizontais (com unidades construídas pelo empreendedor), Centros Comerciais e Shopping Center.
▪ EMPREENDIMENTOS DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS: Loteamentos, condomínios de lotes e
edificações de uso coletivo para qualquer finalidade, onde cada fração constitui uma unidade consumidora com utilização
de energia elétrica de forma independente.
▪ EMPRENDIMENTOS INTEGRADOS À EDIFICAÇÃO: Empreendimento em que a construção das edificações nos
lotes ou unidades autônomas é realizada pelo responsável pela implantação do empreendimento, juntamente com a
implantação das demais obras de infraestrutura/urbanização.
▪ ENCARGO DE RESERVA DE CAPACIDADE NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – ERC: É a participação da Copel,
quando aplicável, sobre o valor dos materiais que implicam em reserva de capacidade no sistema de distribuição, calculada
como complemento da proporção entre a demanda a ser acrescida pelo consumidor, em kVA, em relação a capacidade
nominal de cada um destes materiais.
▪ ENCARGO DE RESPONSABILIDADE DA DISTRIBUIDORA – ERD: É a participação da Copel, quando aplicável, no
investimento necessário à realização da obra de atendimento à solicitação do consumidor, calculada a partir da demanda,
em kW, a ser acrescida pelo mesmo no sistema de distribuição.
▪ ENTRADA DE SERVIÇO (ES): Conjunto de materiais, equipamentos e acessórios situados a partir do ponto de
entrega com a rede de distribuição da COPEL até a medição da unidade consumidora, inclusive.
▪ ERC COMPLEMENTAR: É o valor concedido a título de crédito na elaboração do orçamento ao consumidor, referente
à parte da obra dimensionada pela Copel em condições superiores ao padrão mínimo necessário para o atendimento à
sua solicitação.
Ex.: Obra onde é necessária a instalação de condutores 2/0 CAA, e a Copel define pela instalação de condutores 4/0 CAA
para atendimento a demandas futuras: diferença de custo é de responsabilidade da Copel, e creditada ao cliente no
orçamento a título de “ERC Complementar”.
▪ ERD COMPLEMENTAR: É o valor concedido a título de crédito na elaboração do orçamento ao consumidor, referente
à realização de obra de responsabilidade da Copel em conjunto com a obra necessária para atendimento à sua solicitação
(restabelecimento das condições da rede de distribuição – elétrica ou mecanicamente).
Ex.: Substituição de condutor fora de padrão (cabo de aço) para possibilitar complementação de fases com cabo 04 CAA.
▪ INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA: Conjunto de equipamentos utilizados exclusivamente na prestação do
serviço de iluminação pública.
▪ INTERESSADO: Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, beneficiária
das obras no sistema de distribuição urbano e rural necessárias para o atendimento à sua solicitação.
▪ LIGAÇÃO PROVISÓRIA (TEMPORÁRIA): É o fornecimento provisório destinado ao atendimento de unidades
consumidoras de caráter não permanente, tais como festividades, circos, parques de diversão, exposições, obras ou
similares, sem previsão de ligação definitiva nesse local ou em prazo inferior a 90 (noventa) dias.
▪ REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA DE INTERESSE SOCIAL – Reurb-S – Aplica-se aos núcleos urbanos
informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Executivo
municipal.
Órgão Emissor: SEE / DERG
Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 6
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020
▪ TENSÃO CONTRATADA: Valor eficaz de tensão que deverá ser informado ao consumidor por escrito, ou
estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts.
▪ TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO: Tensão disponibilizada no sistema elétrico da distribuidora, com valores
padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV.
▪ TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO: Tensão disponibilizada no sistema elétrico da distribuidora, com valores
padronizados inferiores a 2,3 kV.
▪ UNIDADE CONSUMIDORA: Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos,
condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo
recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único
consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.
A seguir se atribui, de forma genérica, a responsabilidade pelo custeio das obras. Porém, estas e outras situações são
detalhadas no item 6 deste Manual, devendo o mesmo ser consultado quando da elaboração do orçamento e decisão sobre
a responsabilidade pelo ônus da obra. Devem ser consideradas, ainda, as disposições específicas dos programas de
eletrificação rural ou outros programas sociais relacionados ao assunto.
a) Ampliação de rede de distribuição exclusiva e/ou de reserva, quando solicitada pelo interessado;
b) Melhoria de qualidade e/ou continuidade de fornecimento a níveis superiores aos fixados pela ANEEL ou em
condições especiais não exigidas pelas disposições regulamentares;
e) Regularização de danos causados por terceiros na rede de distribuição, conforme critérios fixados no item 6.4;
f) Ligações temporárias para atendimento a unidades consumidoras de caráter não permanente, nas condições
estabelecidas no item 6.5;
h) Instalação ou substituição de posto de transformação exclusivo (sem conexão com a rede secundária) para
fornecimento a novas edificações de uso coletivo ou condomínio de “lotes”, ainda que em via pública (fora do
empreendimento);
i) Pedidos de ampliação, reforço ou reforma da rede de distribuição para possibilitar a instalação de cabos ou
equipamentos de terceiros (compartilhamento de estruturas);
j) Pedidos de interesse exclusivo do consumidor, como: solicitação de mudança de Tensão Contratada, sem aumento
de carga (conforme item 6.8); mudança do local da entrada de serviço em uma mesma unidade consumidora ou do
Órgão Emissor: SEE / DERG
Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 7
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020
ponto de atendimento rural, sem aumento de carga; solicitação de atendimento em propriedade sem “unidade
consumidora”, nos termos do item 3 deste Manual (Definições);
k) Solução de distúrbios na rede de distribuição, causados por aparelhos de consumidores, conforme critérios fixados
no item 6.12;
l) Obras para atendimento a unidades consumidoras classificadas como especiais no MIC - Título 03, Módulo 05,
conforme critério fixado no item 6.13.
m) Obras de interesse exclusivo de terceiros para conversão de rede aérea existente em rede subterrânea, incluindo
as adaptações necessárias nas unidades consumidoras afetadas.
NOTA:
O atendimento às disposições deste item dependerá, também, da verificação pela Copel da conveniência técnica e
econômica para sua efetivação.
É de responsabilidade do interessado, porém sujeitas a Encargo da COPEL, o custeio das obras nas seguintes situações:
b) Atendimento a unidades consumidoras enquadradas no Grupo A, nas condições estabelecidas no item 6.1;
c) Atendimento a solicitações de nova ligação em área rural, para unidade consumidora enquadrada no Grupo B,
com carga instalada menor ou igual a 50 kW, mas que seja necessário realizar complementação de fases na rede
primária, conforme critérios do item 6.9;
d) Solicitações de aumento de carga em unidade consumidora enquadrada no Grupo B, em que a carga instalada
após o aumento seja superior a 50 kW, conforme critérios fixados no item 6.1;
e) Solicitações de aumento de carga em unidade consumidora enquadrada no Grupo B, em que a carga instalada
após o aumento seja igual ou inferior a 50 kW, mas seja necessária complementação de fases na rede primária,
conforme critérios fixados no item 6.9;
g) Atendimento a ligações transitórias enquadradas no Grupo B, com carga instalada superior a 50 kW ou atendidas
em tensão maior que 2,3 kV, ou no Grupo A, nas condições estabelecidas no item 6.6;
j) Obras para conexão das instalações de iluminação pública, nas condições no item 6.7.
NOTA:
Para os atendimentos constantes nas alíneas “h” e “i”, o valor do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora -
ERD será sempre limitado ao orçamento da obra de conexão (fora do empreendimento) atribuível ao interessado.
a) Atendimento a solicitações de nova ligação para unidade consumidora que se caracterize como definitiva, localizada
em propriedade ainda não atendida, cuja carga instalada seja menor ou igual a 50 kW, com enquadramento no Grupo
B, atendida em até 2,3 kV, ainda que seja necessário realizar extensão e/ou reforço na rede em tensão primária de
distribuição, e desde que não seja necessário realizar complementação de fases na rede primária (quando se tratar de
solicitação em área rural). Enquadram-se nestas condições, inclusive:
a.1. o atendimento a poços artesianos particulares e sistemas de irrigação, quando caracterizados como
primeira ligação na propriedade; e
b) Atendimento a solicitações de aumento de carga para unidade consumidora com enquadramento no Grupo B, cuja
carga instalada após o aumento não ultrapasse 50 kW e não seja necessário realizar complementação de fases na
rede primária;
c) Atendimento a ligações transitórias cuja carga instalada seja menor ou igual a 50 kW, com enquadramento no Grupo
B, atendida em até 2,3 kV, nas condições estabelecidas no item 6.6.
d) Atendimento a assentamentos irregulares ocupados predominantemente por população de baixa renda, nas
condições estabelecidas no item 6.2 deste Manual;
e) Obras de redes de distribuição nas vias internas e as obras de conexão para atendimento a empreendimentos de
múltiplas unidades de regularização urbana de interesse social – Reurb-S, desde que haja notificação formal e com a
justificativa do Poder Público, nas condições estabelecidas no item 6.2 deste Manual;
f) Obras de conexão para atendimento a empreendimentos de múltiplas unidades Programa Minha Casa Minha Vida,
desde que haja notificação formal e com a justificativa do Poder Público, nas condições estabelecidas no item 6.2 deste
Manual;
g) Obras de melhoria de rede para atendimento aos níveis de continuidade e de qualidade dos serviços, fixados pela
ANEEL;
h) Obras de reforma de rede para o restabelecimento das condições físicas e mecânicas dos elementos do sistema
elétrico, bem como a sua adequação aos padrões da Copel;
• Enquadram-se nessa situação, ainda, as obras necessárias para a retirada de estais de âncora, quando
identificadas pela Copel e estiverem relacionadas à exposição de terceiros a situação de risco.
i) Programas de investimento da Copel, por sua iniciativa (exemplo: PO, TAC, DEC/FEC, etc.);
j) Regularização de cabines de medição existentes com atendimento a unidades consumidoras do grupo B, as quais
estejam atendidas através de transformador particular, de acordo com as definições das NTCs 901100 – Fornecimento
em Tensão Secundária de Distribuição, e 901110 – Atendimento a Edificações de Uso Coletivo;
NOTA:
Para os atendimentos caracterizados conforme alíneas "a", "b" e “c”, em se tratando de fornecimento em área rural
devem ser observadas, ainda, as disposições do item 6.9 quanto ao padrão de rede monofásica.
5.1 - O orçamento das obras deverá refletir todo o custo que se fizer necessário, em quaisquer níveis de tensão. Ou seja,
o custo das obras em nível de tensão superior ao nível de tensão da unidade consumidora também deve compor o
orçamento.
5.2 - Na elaboração de orçamentos para obras em linhas de subtransmissão, distribuição ou redes de distribuição, aérea
ou subterrânea, as obras de conexão deverão seguir o critério de mínimo dimensionamento técnico possível e menor custo
global, observadas as normas e padrões da Copel e os padrões de qualidade da prestação do serviço.
Ainda, a partir da alternativa de menor custo e para informação da participação financeira ao interessado, deve-se
proporcionalizar individualmente os itens que impliquem em reserva de capacidade no sistema (condutores,
transformadores de força/distribuição, bancos de capacitores e reatores, reguladores de tensão, chaves de operação sob
carga e religadores), considerando o somatório das demandas previstas a serem atendidas ou acrescidas, no caso de
aumento de carga, e a demanda estimada a ser disponibilizada pelo respectivo item do orçamento.
Os valores referentes aos demais itens constantes no orçamento (materiais que não impliquem em reserva de capacidade
no sistema, mão de obra, etc.), serão considerados integralmente para a definição do custo da obra atribuível ao
interessado e cálculo de ERD, quando aplicável.
5.2.1 - A proporcionalização de que trata o item anterior não deve ser aplicada nas seguintes situações:
a) Sobre itens como estruturas, postes, torres e demais bens, materiais, equipamentos, instalações e serviços não
relacionados diretamente com a disponibilização de reserva de capacidade no sistema.
b) Sobre os custos de mão de obra de qualquer natureza constantes no orçamento.
c) Sobre materiais e equipamentos destinados a atendimento exclusivo do interessado (Ex.: redes internas de
loteamentos, condomínios e demais empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras).
d) Solicitações que não resultem em acréscimo de demanda do interessado, mesmo nos casos de mudança de tensão
contratada.
e) Obras de responsabilidade total do interessado, conforme disposto no item 4.1 deste Manual.
f) Solicitações em que no resultado da orçamentação se verifique a não cobrança dos materiais do interessado (valor
dos materiais salvados no projeto igual ou superior ao dos materiais instalados).
g) Sobre o orçamento da obra de conexão destinada ao atendimento de loteamentos ou demais empreendimentos com
comercialização exclusiva de lotes.
5.2.2 - Após o cálculo da "proporcionalização", uma parcela dos custos dos materiais e/ou equipamentos objeto desse
cálculo será atribuída ao interessado (valor proporcional à sua demanda), e a outra será atribuída à Copel e identificada
no orçamento sob a rubrica “Encargo de Reserva de Capacidade – ERC”.
5.2.3 - Para o cálculo do ERC em condutores, sempre que se verificar a disponibilização de demandas diferentes em
trechos distintos de um projeto, seja por tratar-se de configuração de rede distinta em cada trecho (ex.: complementação
de fases + ampliação) ou utilização de condutores com características diferentes, deve-se utilizar o método da média
ponderada para definição da demanda estimada a ser disponibilizada no sistema, conforme exemplos apresentados
no item 6.1.2 deste Manual.
5.3 - O valor do custo das obras em redes de distribuição para atender solicitações de clientes externos será determinado
através do custo detalhado, exceção feita para os casos onde está prevista, neste Manual, a aplicação do custo médio.
Nos casos de estimativas de valores para obras em redes de distribuição com finalidade de uso interno (estudos para obras
do planejamento, melhorias, etc.) ou com a finalidade de auxiliar clientes (ex.: acessantes de geração ou viabilidade para
ligação nova de cliente do Grupo A), desde que esses valores não se traduzam em compromisso, poderão ser estimados
através do custo médio, o qual poderá ser obtido nos Módulos Orçamentários do sistema GD-Plan.
5.4 - Nos orçamentos através do custo detalhado, o valor da mão de obra considerada para construção será determinado
com base na Unidade de Serviço (US) de referência.
5.5 - Nas obras onde houver desmontagem de rede, o custo do material salvado deverá ser reduzido em 20% e subtraído
do material aplicado, até o limite deste.
5.6 - O projeto da obra e seu custo correspondente, para fins de determinação da participação financeira do consumidor,
deverá compatibilizar a carga do solicitante com as normas e padrões da Copel, de modo a refletir, especificamente, as
necessidades do seu atendimento.
5.7 - Por ocasião do atendimento de um pedido de ligação ou aumento de carga, deverá ser observado, primeiramente, se
a rede está em condições normais de operação, ou seja, com os níveis adequados de carregamento (máximo de 100% da
potência nominal do transformador de distribuição) e queda de tensão (tensão mínima de 116 V). Caso não esteja, faz-se
um anteprojeto para restabelecer as condições normais. A partir daí, acrescenta-se a carga referente ao pedido de ligação
ou aumento de carga e se verifica a necessidade ou não de obras adicionais na rede, sendo somente esta última
considerada para o cálculo da participação financeira do consumidor.
5.7.1 - Havendo obra para o atendimento à solicitação do consumidor, e sendo identificada a necessidade de obra
inicial para restabelecer as condições do circuito, a execução simultânea destas obras pelo interessado poderá ser
realizada mediante prévia negociação; nesta situação, o valor correspondente à obra de responsabilidade da Copel
representará um crédito no orçamento ao consumidor identificado sob a rubrica Encargo de Responsabilidade da
Distribuidora – ERD (caracterizado como “ERD Complementar”).
5.7.2 – Independentemente das condições de operação da rede de distribuição, nas situações em que for necessário
executar complementação de fases em rede primária na área rural, com a instalação de condutores do tipo 04 CAA
(menor padrão utilizado), caso os condutores existentes sejam de padrões inferiores (ex.: fio de aço 3,09 mm), os
valores para sua substituição/adequação serão inclusos no orçamento total da obra, mas serão descontados (crédito
ao interessado) sob a rubrica ERD (denominado “complementar”), por se tratar de custo de responsabilidade da Copel.
5.8 - Quando ocorrer, em um mesmo projeto, mais de uma das situações de custeio (integral da Copel, integral do
interessado e do interessado com Encargo da Copel), os custos deverão ser determinados levando-se em conta, em
primeiro lugar, a obra de responsabilidade integral da Copel para posteriormente determinar o custo correspondente ao
interessado.
5.9 - Quando houver mais de uma alternativa de projeto para atendimento à unidade consumidora, será considerado para
o cálculo da participação financeira do interessado o orçamento da alternativa de menor valor, desde que respeitados os
padrões técnicos e de segurança. Caso a Copel identifique a necessidade de execução do atendimento pela alternativa
mais onerosa, o custo adicional representará um crédito no orçamento ao consumidor identificado sob a rubrica Encargo
de Responsabilidade da Distribuidora – ERD (caracterizado como “ERD Complementar”).
5.10 - Para a elaboração do projeto a partir do qual será calculado o orçamento para o interessado, a distância
compreendida entre o ponto de conexão e a entrada de serviço da unidade consumidora deverá ser a menor, respeitando-
se o traçado da rede e os padrões técnicos e de segurança. Na indefinição do ponto da entrada de serviço, será
considerado o meio do lote.
5.10.1 - Não serão consideradas, para a definição de menor distância de atendimento, as novas conexões em “linhas
de subtransmissão”, uma vez que o atendimento através destas não atende aos padrões técnicos da Copel e, portanto,
não poderão ser consideradas como opção para o atendimento.
5.11 - Os custos referentes ao ramal de ligação e os equipamentos de medição, inclusive os acessórios e a mão de obra
necessários às suas instalações, não serão considerados no orçamento para o consumidor.
NOTA:
No caso do ramal de ligação onde o sistema de distribuição da Copel é aéreo, se o consumidor desejar ser atendido
por ramal de ligação subterrâneo ou for o causador da necessidade em ser atendido desta forma (ex.: impossibilidade
de ancorar ramal aéreo em fachada ou poste auxiliar, conforme disposições da NTC 901100 - Fornecimento em Tensão
Secundária de Distribuição), os custos adicionais desta instalação serão de sua total responsabilidade.
5.12 - Nos orçamentos para atendimento a solicitação de consumidor não será considerada a distância real entre o local
da obra e as sedes das áreas de projetos e obras da Copel, mas tal atividade deverá estar prevista em sua composição.
NOTAS:
1 - Na emissão da Ordem em Curso, a área deverá considerar a distância, em quilômetros, das sedes das áreas de
obras da Copel, bem como a atividade de deslocamento de pessoal, cujos cálculos são realizados automaticamente
pelo Sistema de Obras.
2 - Quando a obra for vinculada a várias ordens em curso (ODI, ODD, ODS), a distância real deverá ser considerada
na ordem em curso principal. Às demais, atribuir distância “zero”.
3 - Na elaboração do orçamento ao consumidor não deverão ser incluídos os códigos de atividades de serviços de linha
viva, os quais deverão ser complementados, quando necessário, para emissão da Ordem em Curso.
4 - Para fins de orçamento, o custo relativo ao deslocamento de pessoal, transporte dos materiais, serviços de linha
viva, desligamento em domingo ou feriado e adicional de obra em grandes centros urbanos será obtido aplicando-se o
percentual de 15% sobre o custo total da obra.
5.14 - A carta-orçamento a ser enviada ao interessado apresentará a seguinte composição, conforme sua aplicação a cada
caso:
(+) Custo total da obra
(-) Encargo de Reserva de Capacidade no sistema de distribuição - ERC
(=) Custo da obra para atendimento ao interessado
(-) Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD
(=) Participação Financeira do Interessado
5.15 - Para as solicitações em que sejam necessárias obras no tronco do alimentador ou na subestação deverá ser
consultada a área de Planejamento da Copel Distribuição, de forma a se compatibilizar a obra de atendimento ao solicitante
Órgão Emissor: SEE / DERG
Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 12
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020
com as obras de sistema planejadas e aprovadas no horizonte de 2 anos. Nos casos em que houver obra planejada
compatível à obra necessária para atendimento à solicitação do consumidor, a participação financeira corresponderá ao
menor dos seguintes valores:
a) Custo da obra, deduzido do Encargo da Copel, calculado na forma estabelecida no item 6.1 deste Manual; ou
+ 1)n x CO - CO
WACC
Ca = ( 100
Onde:
WACC = 12,26 % (Custo Médio Ponderado do Capital definido na última revisão tarifária).
n = período, em anos, de antecipação da obra.
CO = custo da obra.
12,26
Ca = ( 100 + 1)2 x 1.000.000 - 1.000.000
Ca = R$ 260.230,76
5.16 - Quando o interessado solicitar o desligamento da unidade consumidora ou redução da demanda contratada em
prazo inferior ao definido em contrato, contados da data da ligação da UC, deverá ser recalculado o valor do Encargo de
Responsabilidade da Distribuidora e a consequente participação financeira do consumidor, sem prejuízo às demais
disposições do Art. 70-A da REN nº 414/2010, tomando-se por referência os parâmetros atuais para cálculo do ERD e o
orçamento elaborado à época do cálculo de sua participação financeira, conforme exemplos a seguir: 1
* No recálculo do ERD em que se verifica a ocorrência de demandas mensais diferentes durante o período
contratual, deverá ser considerada a média ponderada destas demandas e o período de vida útil "n" dos
ativos da Copel (n = 27 anos ou 324 meses).
(1.000 × 8 + 0 × 316)
Demanda para ERD final = = 25 kW
324
Valor a ser restituído à Copel = ( Valor ERD inicial – Valor ERD final )
Valor a ser restituído à Copel = ( Valor ERD inicial – Valor ERD final )
NOTAS:
1 - Nenhum valor deverá ser restituído à Copel pelo interessado quando o valor do “ERD final” for maior que o custo da
obra atribuível ao interessado, mesmo havendo o desligamento da UC ou redução da demanda antes do período definido
em contrato.
2 - Ao recalcular a participação financeira para definição do valor a ser restituído à Copel, não deverá ser recalculado o
valor referente ao Encargo de Reserva de Capacidade - ERC, pois considera-se que a obra foi dimensionada e executada
com base na demanda informada inicialmente, dado este de responsabilidade do interessado.
3 - O disposto nesse item não se aplica nos casos de atendimentos realizados para consumidores enquadrados nos
critérios de universalização.
6.1 - Solicitações de Lig. Nova e Aumento de Carga de Unidades Consumidoras do Grupo B (não
universalizadas) e do Grupo A 2
Os pedidos de ligação nova e aumento de carga do Grupo B não enquadrados na universalização, e do Grupo A, são
passíveis de Encargo da Copel. Assim, a participação financeira do consumidor será a diferença positiva entre o custo da
obra atribuível ao interessado, conforme critérios constantes no item 5.2 deste Manual, e o Encargo de Responsabilidade
da Distribuidora - ERD sendo, este último, determinado pela seguinte equação:
ERD = MUSDERD x K
Onde:
▪ MUSDERD = montante de uso do sistema de distribuição, correspondente à demanda total a ser atendida ou
acrescida para o cálculo do ERD, expresso em quilowatt (kW);
▪ K = fator de cálculo do ERD, calculado pela seguinte equação e homologado pela Agência Nacional de Energia
Elétrica – ANEEL por meio de Resolução específica:
a) Para unidade consumidora com faturamento pelo Grupo B, o MUSDERD é a demanda, em kW, obtida por meio da
aplicação do fator de potência para unidades consumidoras (0,92) sobre a demanda máxima do disjuntor, fixada
na NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária (valores disponíveis no Anexo 1, deste Manual).
1) Na tensão 220/127 V:
ES 3x300 A, equivalente à demanda de 114 kVA*
300 A × 220 V × √3
*( )
1000
2) Na tensão 380/220 V:
ES 3x175 A, equivalente à demanda de 115 kVA**
175 A × 380 V × √3
** ( 1000
)
NOTAS:
1. O dimensionamento das Entradas de Serviço nesse exemplo, em função da potência do
transformador, foi efetuado conforme especificações da NTC 903100 – Fornecimento em Tensão
Primária.
2. Havendo a concordância da Distribuidora para esta opção de atendimento em tensão secundária,
deverá ser aplicada normalmente a demanda identificada para o cálculo de ERC e/ou ERD sobre o
orçamento das obras necessárias (mesmo critério dos demais consumidores atendidos em baixa
tensão).
b) Para unidade consumidora com faturamento pelo Grupo A, o MUSDERD é a demanda contratada, em kW, se
enquadrada na modalidade tarifária convencional binômia ou horária verde, a demanda contratada no posto
tarifário fora de ponta, se enquadrada na modalidade tarifária horária azul ou o valor do uso contratado para
seguimento fora de ponta, devendo ser feita a média ponderada caso tenham sido contratados valores mensais
Órgão Emissor: SEE / DERG
Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 15
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020
diferenciados para o período de vigência do contrato, considerando, para isso, todo o período de vida útil "n" dos
ativos da Copel.
IMPORTANTE:
Observar que a demanda prevista para o último mês do período contratual é "replicada" para os meses
subsequentes, até completar o período total de vida útil dos ativos.
Na elaboração do orçamento da obra de conexão com o sistema de distribuição existente, deve-se proporcionalizar
individualmente os itens que impliquem em reserva de capacidade no sistema, conforme disposto no item 5.2 deste Manual,
considerando o somatório das demandas previstas a serem atendidas ou acrescidas, no caso de aumento de carga, e a
demanda estimada a ser disponibilizada pelo respectivo item do orçamento.
Realizado o cálculo da proporcionalidade, a parcela do custo destes materiais atribuível à Copel será denominada Encargo
de Reserva de Capacidade - ERC.
Obra necessária → Reforço de rede com instalação de novo transformador trifásico de 75 kVA 13,2 kV e ampliação
de rede secundária isolada com condutor multiplexado 3x70(70) Q.
Como a demanda acrescida pelo interessado é superior à demanda a ser disponibilizada no sistema, então não
deverá ser aplicado o cálculo de proporcionalidade sobre este item do orçamento.
Obra necessária → Reforço de rede com 0,7 km de complementação de fases 04 CAA 34,5 kV (trecho 1);
ampliação de 0,2 km de rede 3x04 CAA 34,5 kV (trecho 2); e substituição de transformador monofásico 15 kVA
19,05 kV por trifásico de 75 kVA 33 kV.
Como na obra com complementação de fases e ampliação as demandas disponibilizadas em cada trecho são
diferentes, então deve-se utilizar o método da média ponderada para definição da demanda estimada a ser
disponibilizada no sistema de média tensão, considerando o km de rede projetado, conforme abaixo:
[(6.932 kVA − 2.311 kVA) × 0,7 km] + [(6.932 kVA) × 0,2 km]
= 5.135 kVA
(0,7 km + 0,2 km)
Obra necessária → Reforço de rede com substituição de 0,105 km de rede secundária com cabos 3x02(02) CA
por 3x70(70) Q (trecho 1), e ampliação de 0,07 km de rede secundária com cabos 3x70(70) Q (trecho 2).
Como na obra com substituição de condutores e ampliação as demandas disponibilizadas em cada trecho são
diferentes, então deve-se utilizar o método da média ponderada para definição da demanda estimada a ser
disponibilizada no sistema de baixa tensão, considerando o km de rede projetado, conforme abaixo:
ERC dos condutores atribuível à Copel = Valor total dos condutores x 48,9 %
Obra necessária para o atendimento → Substituição de condutores 3 x 2/0 CAA 34,5 kV por 4/0 CAA (trecho de
8 km).
Sistema 34,5kV → Substituição de condutores 4/0 CAA por 336CA (trecho 1 - 18 km) e 4/0 CAA por 336 CAA
(trecho 2 - 2 km).
Como nessa obra as demandas disponibilizadas em cada trecho são diferentes, então deve-se utilizar o método
da média ponderada para definição da demanda estimada a ser disponibilizada no sistema de média tensão,
considerando a capacidade de cada tipo de condutor e o respectivo km de rede instalado ou retirado, conforme
abaixo:
[(Dem. T1) × km T1] + [(Dem. T2) × km T2] + [(Dem. T3) × km T3] + [(Dem. T4) × km T4] + [(Dem. T5) × km T5
(km T 1 + km T 2 + km T 3 + km T 4 + km T 5)
IMPORTANTE: Como pode-se verificar nesse exemplo, não foi incluída no cálculo a demanda do “Trecho 6” devido
haver somente retirada de condutores e, desta forma, não representando acréscimo de demanda a ser
disponibilizada no sistema de média tensão.
Para execução de obras de redes de distribuição nas vias internas destes empreendimentos, inclusive a instalação de
transformador em cabine de edifício de uso coletivo, o ônus será de responsabilidade integral do interessado, e seu
atendimento ocorrerá através da modalidade “Obras por Particular”, conforme disposições do MIT 162601 - Projeto e
Construção de Redes de Distribuição por Particular.
Para definição do atendimento quanto aos critérios de área urbana ou rural, será utilizado como referência o polígono de
delimitação de perímetro urbano disponível no sistema de geoprocessamento. Os loteamentos situados em área rural, mas
sem “finalidade rural” (destinados a fins urbanos, como: habitação, comércio ou indústria), também deverão seguir as
disposições e critérios de atendimento definidos neste item.
Ainda, para o orçamento das obras de conexão destes empreendimentos e o respectivo cálculo da participação financeira
a serem elaborados pela Copel, deverá ser analisado o tipo de atendimento conforme critérios a seguir.
Serão enquadrados nesta condição, os empreendimentos cujas edificações são executadas pelo próprio empreendedor.
Para os empreendimentos com estas características, independentemente da atividade a que se destina, deverão ser
observados os procedimentos a seguir, conforme o caso.
Para definição do custo da obra atribuível ao interessado deve-se realizar o cálculo do Encargo de Reserva de Capacidade
- ERC, conforme disposto nos itens 5.2 e 6.1.2 deste Manual. A participação financeira do consumidor corresponderá à
diferença positiva entre custo da obra de conexão que lhe for atribuível e o Encargo de Responsabilidade da Distribuidora
- ERD, sendo este último calculado conforme estabelecido no item 6.1 deste Manual.
Para efeito de cálculo do ERC e ERD, deverá ser considerado o somatório das demandas previstas para todas as unidades
projetadas; desta forma, a carga instalada para as unidades do Grupo B corresponderá à demanda máxima do disjuntor
fixada na NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária, e para as unidades do Grupo A corresponderá a demanda
máxima contratada.
NOTAS:
1. Quando da realização de estudo de rede para esse tipo de atendimento, caso se verifique a existência de ligação no
local utilizada para atendimento ao canteiro de obras, para fins de cálculo de participação financeira deverá ser
calculado o custo atribuível ao interessado e o correspondente ERD considerando a demanda acrescida, ou seja, a
diferença entre a demanda existente e a total do empreendimento.
2. Para novas edificações de uso coletivo (inclusive condomínio de “lotes”), sendo possível o atendimento mediante
instalação ou substituição de posto de transformação exclusivo, ainda que em via pública, o custo deste será de
responsabilidade integral do empreendedor.
Obra necessária → Reforço com substituição de 0,140km de rede secundária com condutores 3x04(04) CA por
3x70(70) Q, ampliação de rede de média tensão 3x35mm² XLPE 13,8kV e instalação de transformador trifásico de
75 kVA 13,2 kV (não exclusivo).
Como o somatório das demandas das unidades a serem atendidas é superior à demanda a ser disponibilizada no
sistema pelo transformador, então não deverá ser aplicado o cálculo de proporcionalidade sobre este item do
orçamento.
Como o somatório das demandas das unidades a serem atendidas é superior à demanda a ser disponibilizada no
sistema de baixa tensão, então não deverá ser aplicado o cálculo de proporcionalidade sobre este item do
orçamento.
ERC dos condutores em média tensão atribuível à Copel = Valor dos condutores x 96,6 %
Obra necessária → Ampliação de rede de média tensão 3x35mm² XLPE 13,8kV (fora do empreendimento) e
instalação de transformador trifásico de 112,5 kVA 13,2 kV em cabine compartilhada (para as UCs atendidas em
baixa tensão).
ERC dos condutores em média tensão atribuível à Copel = Valor dos condutores x 83,9 %
Não se aplicará o cálculo de proporcionalidade sobre o custo do transformador instalado na cabine, o qual deverá
ser custeado integralmente pelo interessado, bem como as demais obras de infraestrutura interna de redes de
distribuição.
Obra necessária → Montagem de posto de transformação em via pública: instalação de poste e transformador
trifásico de 75 kVA 13,2 kV sob rede de média tensão existente, para atendimento exclusivo ao condomínio (sem
conexão com a rede de baixa tensão).
Não será necessário o cálculo de ERC e/ou ERD para este atendimento, pois a obra em referência é de
responsabilidade integral do interessado.
OBS:
Caso o posto de transformação estivesse sendo instalado em lado oposto à rede de distribuição existente,
somente este seria de ônus integral do interessado (seria aplicado o cálculo de ERC e/ou ERD sobre o custo das
demais obras na rede de distribuição).
4) Agrupamento:
1 UC existente do Grupo B (residencial) = ES 2x63 A (equivalente à demanda de 14 kVA)
1 nova UC do Grupo B (residencial) = ES 2x63 A (equivalente à demanda de 14 kVA)
2 novas UCs do Grupo B (comercial) = ES 2x63 A (equivalente à demanda de 14 kVA x 2 = 28 kVA)
Demanda total das novas UCs a serem atendidas = 14 + 28 = 42 kVA
Obra necessária → Reforço de rede com substituição de cabos na rede secundária de 3x35(35) Q para 3x70(70)
Q, e instalação de transformador trifásico 75 kVA 13,2 kV.
Para o cálculo de proporcionalidade considera-se somente o somatório das demandas das novas unidades a serem
atendidas.
➢ Aumento estimado da demanda a ser disponibilizada pelos cabos no sistema de baixa tensão:
(Demanda do cabo a instalar – Demanda do cabo a retirar) = (82 kVA – 51 kVA) = 31 kVA
Como o somatório das demandas das novas unidades a serem atendidas é superior à demanda a ser disponibilizada
no sistema de baixa tensão, então não deverá ser aplicado o cálculo de proporcionalidade sobre este item do
orçamento.
a) Ligações adicionais: Calcular a participação financeira do interessado, utilizando o mesmo critério de agrupamento de
UCs definido no item 6.2.1.1.
b) Aumento de carga: Analisar individualmente se cada uma das unidades objeto de alteração de carga se enquadra nos
critérios de universalização (carga final menor ou igual a 50 kW); confirmado o enquadramento de todas as unidades
na universalização, então o ônus da obra será integralmente da COPEL. Caso nenhuma das UCs se enquadre na
universalização, calcular a participação financeira conforme item 6.1 deste Manual.
Exemplos:
b.1) Atendimento universalizado
Total de unidades do edifício = 7 UCs residenciais (1x3x50 A + 6x2x50 A)
Aumento de carga solicitado para 3 UCs
UC 1 = 3x50 A P/ 3x100 A → carga final = 38 kVA = 35 kW
UC 2 = 2x50 A P/ 3x50 A → carga final = 19 kVA = 17 kW
UC 3 = 2x50 A P/ 3x70 A → carga final = 26 kVA = 24 kW
Demanda total a considerar para o cálculo do ERC e ERD = (Dem. acrescida UC1 + Dem. acrescida UC2)
Logo:
Demanda ERC = (57 kVA + 46 kVA) = 103 kVA
Demanda ERD = (57 kVA + 46 kVA) x 0,92 = 95 kW
Exemplo:
Total de unidades do edifício = 20 UCs residenciais (1x3x70 A + 19x3x50 A)
Atendimento atual com transformador de 75 kVA
* Atendimentos universalizados.
Caso a obra necessária para o atendimento às cargas universalizadas seja suficiente também para o atendimento às
demais cargas, então o ônus será de responsabilidade integral da Copel. Caso contrário, calcular a participação
financeira do interessado utilizando como referência a sequência sugerida abaixo:
1º) Calcular o custo da obra final a ser executada para atendimento a todas as cargas:
Obra: Substituição do transformador de 75 kVA para 150 kVA
Custo Obra Final = R$ 8.500,00
2º) Calcular o ERC e ERD correspondente às cargas acrescidas pelas UCs não-universalizadas.
3º) Se o ERC e ERD calculados no 2º passo cobrirem o custo da obra final apurado no 1º passo, então o atendimento
será isento de participação financeira e não há necessidade de calcular separadamente o custo da obra universalizada.
Caso contrário, seguir os próximos passos desta sequência.
4º) Calcular em outro projeto o custo da obra necessária para atendimento às cargas universalizadas (valor que será
considerado como “ERD complementar”):
Obra: Substituição do transformador de 75 kVA para 112,5 kVA
Custo Obra Universalizada = R$ 4.000,00
5º) No sistema de cálculo de participação financeira, atribuir o “custo universalizado” do passo anterior como “ERD
complementar”, e calcular o ERC/ERD referente às cargas “não-universalizadas” sobre o projeto da obra completa
(apurado no 1º passo), considerando no ERC do transformador a diferença de potência entre o instalado no projeto
final e aquele que seria instalado para atendimento às cargas universalizadas (150 kVA – 112,5 kVA).
Para atendimento aos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras de regularização fundiária urbana de
interesse social, o Poder Público municipal ou distrital deverá submetê-lo à aprovação contendo, no mínimo, as seguintes
informações:
O ônus das obras de redes de distribuição nas vias interna e das obras de conexão destes empreendimentos serão de
responsabilidade integral do interessado. A Copel poderá executar ou custear e executar as obras de redes de distribuição
nas vias interna e as obras de conexão, exclusivamente nos casos em que haja notificação formal e com a justificativa do
Poder Público.
A notificação formal com a justificativa, para a execução ou execução e custeio da obra pela Copel, deve ser apresentada
no ato da solicitação.
6.2.3 - Empreendimentos de múltiplas unidades do Programa Minha Casa Minha Vida 4-B
Para atendimento aos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras advindos da integralização de cotas no
Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), na modalidade Empresas, e pelo Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), na
modalidade Entidades, do Programa Minha casa Minha Vida, o responsável deverá submetê-lo à aprovação contendo, no
mínimo, as seguintes informações:
O ônus das obras de redes de distribuição nas vias internas e das obras de conexão destes empreendimentos serão de
responsabilidade integral do interessado. A Copel poderá executar ou custear e executar somente as obras de conexão,
exclusivamente nos casos em que haja a notificação formal e com a justificativa do Poder Público.
A notificação formal com a justificativa, para a execução ou execução e custeio da obra pela Copel, deve ser apresentada
no ato da solicitação.
Para atendimento aos demais empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, independentemente de sua
finalidade, o responsável deverá submetê-lo à aprovação contendo, no mínimo, as seguintes informações:
I – cópia do projeto completo aprovado pela autoridade competente e arquivo digital no formato “.dxf”;
II - manifestação do órgão ambiental competente, conforme estabelecido na legislação em vigor;
III - informações técnicas do empreendimento, em coordenadas georreferenciadas, para análise do projeto da
infraestrutura básica; e
IV – demais informações técnicas necessárias para o projeto e dimensionamento da obra de conexão com a rede
existente, quando necessário.
As obras de conexão necessárias (fora do empreendimento) também terão seus custos imputados ao interessado, e os
respectivos projeto e orçamento poderão ser elaborados pela COPEL. Ainda, não se caracterizando como
“empreendimento integrado à edificação”, não deverá ser realizado o cálculo do ERC sobre este orçamento.
Sobre o orçamento da obra de conexão poderá, ainda, ser concedido o ERD calculado conforme estabelecido no item 6.1
deste Manual, considerando para o MUSD, independentemente da carga instalada, o somatório das demandas das
unidades já edificadas e em condições de ligação quando da realização do orçamento pela COPEL, ou, quando tratar-se
de empreendimento integrado à edificação, o somatório das demandas dos disjuntores de todas as unidades projetadas.
O atendimento a novas solicitações de ligação em empreendimentos que já possuam rede de distribuição de energia
elétrica implantada e incorporada pela COPEL deve ser efetuado conforme disposições da Resolução ANEEL nº 414/2010,
podendo resultar em atendimento universalizado ou com participação financeira do solicitante. Exceção deve ser feita aos
parcelamentos de solo implantados em etapas sucessivas, conforme aprovação da Administração Municipal, onde o ônus
e a responsabilidade pelo atendimento das solicitações de ligação nas etapas ainda não concluídas continuarão sendo do
empreendedor.
A Copel poderá efetuar o atendimento provisório sem ônus a unidades consumidoras localizadas em assentamentos
irregulares, ocupados predominantemente por população de baixa renda, desde que haja solicitação e/ou anuência
expressa do poder público competente, bem como a apresentação da manifestação do órgão ambiental.
Nesta situação, a instalação da rede de distribuição deverá ser realizada de maneira a evitar a exposição de riscos à
população local, de acordo com a definição de traçado em conjunto com o poder público competente. Quando
posteriormente a área em questão for objeto de regularização, o ônus para adequação ou ampliação da rede de distribuição
instalada inicialmente será atribuído ao responsável pela regularização do empreendimento.
Por se tratar de obra que não visa o atendimento a pedido de ligação, o ônus da obra será integralmente do interessado e
a participação financeira será o valor correspondente ao custo total da obra, obtido através de orçamento detalhado.
Excepcionalmente, para os casos de deslocamento de até 1 (um) poste ou retirada de estai de contra-poste instalado na
rede urbana de distribuição, visando a desobstrução de acesso de veículos, independentemente dos equipamentos e
acessórios fixados nesse poste, e desde que não enseje em alteração do traçado ou acréscimo de postes na rede, será
atribuído o valor do custo médio disponível.
No deslocamento de estruturas em áreas urbanas, a pedido das Prefeituras Municipais, em locais onde não há declaração
de alinhamento fornecida pela municipalidade ou partido urbanístico definido, o custo da obra será reduzido em 50%.
O ônus da obra será integralmente do responsável pelo dano, e a participação financeira será o valor correspondente ao
custo total do serviço, sendo estes valores apurados e informados ao causador do dano pela área de manutenção de redes
da COPEL.
As ligações temporárias para atendimento a unidades consumidoras de caráter não permanente, conforme definição
contida neste Manual, terão seus custos apurados em conformidade com a redação dada pelo art. 52, parágrafo 1º, da
Resolução ANEEL nº 414/2010.
Sendo assim, na composição do orçamento deverão ser incluídos os dados referentes à mão de obra de montagem e
desmontagem do serviço realizado na rede, e o custo dos materiais aplicados e não reaproveitáveis, tais como os pré-
formados, materiais de aterramento, entre outros.
A participação financeira do interessado será o valor correspondente ao custo total da obra verificado na ficha de
orçamentação do projeto.
As obras de reforço para possibilitar esse tipo de ligação, se necessárias (ex.: substituição de cabos ou transformador;
instalação de poste sob rede existente ou substituição de estruturas), independentemente da carga que será atendida,
também deverão ser pagas integralmente pelo interessado; neste caso, deverão compor o orçamento todos os materiais
e equipamentos necessários para o atendimento.
Para o atendimento a solicitação de fornecimento caracterizada como transitória, conforme definição contida neste Manual,
havendo necessidade de obra na rede de distribuição para a ligação de edificações em construção, será utilizado na análise
o mesmo critério aplicado nas demais solicitações de ligação de consumidores.
Desta forma, para definição da responsabilidade pelo ônus da obra, deverá ser analisado o enquadramento da solicitação
na universalização, ou calcular a participação financeira do interessado nos moldes definidos no item 6.1 deste Manual.
Para as obras necessárias no sistema de distribuição para conexão das instalações de iluminação pública, haverá Encargo
da COPEL correspondente à carga das lâmpadas instaladas, calculado na forma estabelecida no item 6.1 deste Manual.
As obras necessárias para atendimento a solicitações de mudança da tensão contratada serão de responsabilidade total
do interessado. Desta forma, a participação financeira do consumidor corresponderá ao custo total da obra.
Nos casos em que a mudança da tensão contratada ocorrer simultaneamente com o aumento de carga na unidade
consumidora, haverá o Encargo da COPEL correspondente à carga acrescida, calculado na forma estabelecida no item
6.1 deste Manual.
Como a demanda final (Grupo A) é menor do que a demanda inicial (Grupo B), então o custo da obra é de
responsabilidade integral do interessado.
Como a demanda final (Grupo A) é maior do que a demanda inicial (Grupo B), então a demanda considerada
para cálculo do ERD será: (100 – 70) = 30 kW
Além disso, como se verificou um acréscimo de carga no sistema, então para definição do custo da obra
atribuível ao cliente deve-se proporcionalizar os materiais que impliquem em reserva de capacidade,
conforme disposto no item 5.2 deste Manual.
Para solicitações de aumento de carga ou ligação nova (1º ponto) até o limite da entrada de serviço 3x125 A, o atendimento
na área rural deverá observar, preferencialmente, o padrão de rede monofásica.
No caso em que a carga declarada pelo interessado seja compatível com o padrão de entrada de serviço monofásica,
conforme critérios definidos na NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição (ex.: motor de até 12,5
cv e carga instalada de até 50 kVA – limites da ES 2x200 A), mas o solicitante manifeste o interesse em ligação trifásica,
então será atribuída ao interessado a participação financeira correspondente a diferença entre o custo do atendimento
trifásico e monofásico, mesmo nas situações em que a rede mais próxima para seu atendimento seja trifásica.
Exemplo de cálculo:
Ligação solicitada = 3x125 A
Carga declarada = 40 kVA, incluindo motor com pot. inferior a 12,5 cv (compatível com ES 2x175 A)
Custo obra universalizada (ES 2x175 A) = R$ 8.500,00 (valor a ser considerado a título de "ERD")
Custo obra para ligação solicitada (3x125 A) = R$ 12.000,00
Participação financeira do interessado: R$ 12.000,00 - R$ 8.500,00 = R$ 3.500,00
Em solicitações onde a rede de distribuição mais próxima para o atendimento seja monofásica, e o interessado declare a
existência de motor com potência a partir de 15 cv, deverá ser calculado o ERC/ERD para definição de sua participação
financeira.
12 Fundamentação: REN 414/2010 – Art. 12, parágrafo 3º; Art. 73, parágrafo 2º; Arts. 27-A, 42, 43 e 48.
Órgão Emissor: SEE / DERG
Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 28
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020
Abaixo, quadro resumo com a indicação do tipo de cálculo a ser realizado em cada atendimento com ligação trifásica e
carga declarada de até 50 kVA (limite para entrada de serviço monofásica):
RD TRIFÁSICA
TIPO DE
CARGA < 50 kVA MOTOR > 12,5 cv EXISTENTE / PRÓXIMA TIPO DE CÁLCULO
ATENDIMENTO (1)
NOTA:
Para as solicitações de aumento de carga em que a ligação atual seja trifásica, não será necessário observar o padrão de
rede monofásica, bastando avaliar o critério de carga instalada para caracterização do atendimento como “Universalizado”
ou calcular sua participação financeira.
Será necessária, ainda, a apresentação da manifestação do órgão ambiental competente, caso se trate de unidade
consumidora instalada em área de proteção ambiental.
As solicitações de fornecimento para unidades consumidoras localizadas na área rural - conforme polígono de delimitação
de perímetro urbano -, ainda que resultantes de novos desmembramentos de propriedades, não serão caracterizadas como
os empreendimentos de múltiplas unidades descritos no item 6.2 deste Manual. Desta forma, o atendimento será realizado
individualmente, analisando-se o enquadramento de cada solicitação nos critérios de universalização ou com participação
financeira do interessado.
As solicitações de ligação nova 2x50 A para moradias (1º ponto), poderão receber sem ônus a entrada de serviço
correspondente e kit de instalação interna, desde que atendidas por meio de obras executadas pela Copel. Para ter direito
a este benefício, ainda, o interessado deverá estar inscrito no “Cadastro Único” do governo federal (programas sociais),
sendo necessária a apresentação do número “NIS” válido junto à área de atendimento da Copel para possibilitar a
verificação e validação de sua inscrição. Caso o interessado informe já possuir estes itens (entrada de serviço ou kit de
instalação interna) ou opte pelo atendimento na modalidade de "Obras por Particular", não terá direito a recebê-los ou a
qualquer espécie de ressarcimento.
Caso o parcelamento de solo apresente características similares aos loteamentos (abertura de vias/estradas de acesso),
a rede interna será de responsabilidade integral do interessado; em relação à obra de conexão (fora do empreendimento),
a participação financeira será o resultado da diferença entre o seu custo integral e o ERD referente às unidades
consumidoras já em condições de ligação. Ainda, para essas situações, deverão ser apresentados pelo interessado os
seguintes documentos:
a) Autorização de Passagem;
b) Manifestação do órgão ambiental competente (referente à aprovação do parcelamento ou necessidade de
supressão de vegetação);
Órgão Emissor: SEE / DERG
Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 29
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020
Para outros atendimentos na área rural, aplicam-se as demais determinações contidas neste Manual.
Os custos das obras de ampliação ou reforço em Subestações (SEs) ou Estações de Chaves (ECs), ainda que envolvam
a construção de novo “bay de saída” e desde que necessárias em função do pedido de ligação e/ou aumento de carga da
unidade consumidora, serão inclusos no cálculo de participação financeira do interessado.
Na definição do custo atribuível ao interessado, deverá ser aplicado o critério de proporcionalização sobre os custos dos
equipamentos especiais conforme disposto no item 6.11 deste Manual.
Nas situações em que se verifique a impossibilidade de compartilhamento do “bay de saída” para atendimento a outras
unidades consumidoras, o custo da obra deverá ser atribuído integralmente à unidade consumidora solicitante.
A participação financeira do consumidor será o custo da obra de ampliação ou reforço da SE ou EC, somado aos custos
de outras obras, se necessárias, deduzindo-se do total o valor do Encargo da COPEL, salvo disposições contrárias em
Resolução específica (ex.: REN nº 506/2012 - Acessantes).
As obras necessárias para instalação ou substituição de equipamentos especiais tanto nas linhas ou redes de distribuição
como em Subestações ou Estações de Chaves - inclusive automação de equipamentos -, conforme estudos baseados no
MIT 162305 – Critérios de Planejamento da Distribuição, desde que necessárias em função do pedido de ligação e/ou
aumento de carga da unidade consumidora, terão seus custos atribuídos ao interessado como segue:
▪ Exemplo:
Demanda contratada = 2.000 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 13,8 kV
Capacidade (potência) do Regulador de 100 A = 2.400 kVA
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 2.000 kW / 0,92 ) / 2.400 ] x 100 = 90,6 %
b) Banco de Capacitores
Quando a obra envolver a instalação ou substituição de banco de capacitores, o custo deste equipamento e de suas
chaves a óleo deverá ser atribuído à unidade consumidora proporcionalmente a capacidade nominal (potência)
instalada ou acrescida no sistema de distribuição pelo referido banco e a demanda instalada ou acrescida na unidade
consumidora. Os demais componentes do orçamento (mão de obra, materiais que não impliquem em reserva de
capacidade no sistema, etc.) terão seus custos atribuídos integralmente ao interessado. Quando os capacitores forem
remanejados na rede ou entre subestações, o custo do equipamento não deverá ser incluído no orçamento. A
capacidade dos bancos de capacitores utilizados na COPEL é:
Tensão Potência Reativa Qtde. elementos Potência Aparente *
300 kVAr (3x100) 569 kVA
600 kVAr (3x200) 1.139 kVA
13,8 / 34,5 kV 1.200 kVAr (6x200) 2.278 kVA
1.800 kVAr (3x200)+(6x200) 3.417 kVA
2.400 kVAr (6x200)+(6x200) 4.556 kVA
* Calculada a partir do Fator de Potência da rede = 0,85.
▪ Exemplo:
Demanda contratada = 1.500 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 13,8 kV
Banco de Capacitor de 1.200 kVAr = 2.278 kVA *
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 1.500 kW / 0,92 ) / 2.278 ] x 100 = 71,6 %
c) Transformadores de Força
Quando a obra envolver a instalação ou substituição do transformador de força em subestação de distribuição, o custo
deste equipamento deverá ser atribuído à unidade consumidora proporcionalmente a capacidade nominal (potência)
instalada ou acrescida no sistema pelo mesmo e a demanda instalada ou acrescida na unidade consumidora. Os
demais componentes do orçamento (mão de obra, materiais que não impliquem em reserva de capacidade no sistema,
etc.) terão seus custos atribuídos integralmente ao interessado. Quando o transformador de força for remanejado entre
subestações, o custo do equipamento não deverá ser incluído no orçamento. A capacidade dos transformadores de
força utilizados na COPEL é:
Tensão Potência
2,0 MVA
2,5 MVA
13,8 kV / 34,5 kV 3,5 MVA
4,2 MVA
7,0 MVA
▪ Exemplo:
Demanda contratada = 1.800 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 13,8 kV
Transformador de Força instalado = 7,0 MVA ( = 7.000 kVA )
▪ Exemplo:
Demanda contratada = 3.000 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 13,8 kV
Capacidade (potência) da Chave Tripolar de Operação Sob Carga (630 A) = 15.058 kVA
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 3.000 kW / 0,92 ) / 15.058 ] x 100 = 21,6 %
e) Religadores
Quando a obra envolver a instalação ou substituição de religadores, o custo deste equipamento deverá ser atribuído à
unidade consumidora proporcionalmente a capacidade nominal (potência) instalada ou acrescida no sistema pelo
mesmo e a demanda instalada ou acrescida na unidade consumidora. Os demais componentes do orçamento (mão de
obra, materiais que não impliquem em reserva de capacidade no sistema, etc.) terão seus custos atribuídos
integralmente ao interessado. Quando o religador for remanejado na rede ou entre subestações, o custo do
equipamento não deverá ser incluído no orçamento. A capacidade dos religadores atualmente padronizados e utilizados
na COPEL é:
Tensão Corrente Potência
13,8 kV 13.385 kVA
560 A
34,5 kV 33.463 kVA
▪ Exemplo:
Demanda contratada = 7.500 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 34,5 kV
Capacidade (potência) do Religador(560 A) = 33.463 kVA
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 7.500 kW / 0,92 ) / 33.463 ] x 100 = 24,4 %
▪ Exemplo:
Demanda contratada = 2.500 kW
Fator de Potência da unidade consumidora = 0,92
Tensão = 13,8 kV
Capacidade (potência) do Cubículo (1.250 A) = 29.877 kVA
Proporcionalidade do custo do equipamento atribuível ao consumidor =
[ ( 2.500 kW / 0,92 ) / 29.877 ] x 100 = 9,1 %
Nos casos acima, quando se verificar a impossibilidade de compartilhamento desses equipamentos para atendimento a
outras unidades consumidoras, seu custo deverá ser atribuído integralmente à unidade consumidora solicitante.
Quando da instalação ou substituição de equipamentos com características diferentes daquelas aqui descritas, caberá à
área de Planejamento da Distribuição informar se o mesmo é caracterizado como item com reserva de capacidade para
aplicação da proporcionalidade sobre seu custo, bem como sua respectiva capacidade nominal (corrente e potência).
A participação financeira do consumidor será o custo da obra de instalação ou substituição do equipamento especial,
somado ao custo das obras em alimentadores e redes, se necessárias, deduzindo-se do total o valor do Encargo da
COPEL.
6.12 - Obras para Solução de Distúrbios na Rede de Distribuição, Causados por Aparelhos de
Consumidores 14
Nos casos de distúrbios na rede de distribuição existente, causados por aparelhos de consumidores (como aparelhos de
solda, aparelhos de raio X, fornos a arco, fornos de indução e outros similares), será exigido do interessado o cumprimento
de uma das seguintes obrigações:
b) Pagamento do custo total da obra necessária no sistema de distribuição de energia elétrica da COPEL, para
eliminação dos efeitos desses distúrbios.
As solicitações de atendimento a unidades consumidoras com cargas especiais, nas condições previstas no MIC – Título
3, Módulo 5 (tais como semáforos, placas e painéis publicitários, radares, lombadas eletrônicas, relógios digitais urbanos,
portais de acesso à municípios, captadores de energia, Quadros Sensores - QS Sanepar, abrigos para ponto de ônibus e
táxi, e outros similares), deverão ser custeadas integralmente pelo consumidor.
Exceção será feita no atendimento a solicitações de fornecimento para torres de telefonia (estações de rádio base) ou
radiodifusão, cuja ligação seja realizada de acordo com os padrões convencionais de entrada de serviço definidos na NTC
901100 - Fornecimento em Tensão Secundária e instaladas em propriedades urbanas ou rurais, o qual deverá ser realizado
de acordo com as disposições da Resolução ANEEL nº 414/2010; desta forma, deve-se calcular a participação financeira do
interessado nos moldes definidos no item 6.1 deste Manual (possibilidade de universalização somente se a empresa for
proprietária da área).
As solicitações de clientes atendidos por Cooperativas de Eletrificação Rural - cooperados - deverão ser efetivadas pelas
respectivas Cooperativas. Nos casos de “Permissionárias”, “Autorizadas” ou Cooperativas em processo de regularização,
sobre o custo da obra serão aplicados os cálculos de ERC e/ou ERD, conforme o caso, salvo disposições contrárias em
Resolução específica (ex.: REN nº 506/2012 - Acessantes).
Na composição do custo da obra atribuível à Cooperativa, nos casos de atendimento à ligação nova ou aumento de carga,
deverá ser aplicado o critério de proporcionalização sobre os materiais que impliquem em reserva de capacidade no
sistema, conforme disposto no item 5.2 deste Manual. O percentual do custo apurado como sendo de responsabilidade da
Copel deverá ser ressarcido à respectiva Cooperativa.
Sobre as condições necessárias para expansão dos seus ativos, deve-se observar ainda:
a) Cooperativas ainda em processo de regularização junto à ANEEL (CERME e CERNOPI): os termos estabelecidos no
Instrumento de Acordo firmado com a Copel;
b) Cooperativas já reconhecidas como autorizadas (CERCAR, CERPA e CERCHO): a exigência de autorização prévia
da ANEEL para contratação de novo ponto de entrega (instalação de transformador adicional para atendimento de
ligação nova ou aumento de carga de cooperado), nos casos em que a Copel não autorizar o atendimento ao cliente
pela Cooperativa. Nesse caso, para que a Cooperativa possa solicitar à ANEEL autorização para ampliação dos seus
ativos, a Copel deverá manifestar-se sobre o respectivo projeto conforme instruções disciplinadas pela
Superintendência Comercial de Distribuição - SCD através do MIC Cooperativas.
Havendo solicitação do cliente para desconexão da unidade consumidora e desativação da rede, deverá ser atribuído ao
interessado o custo integral da obra necessária para a execução dos serviços.
Em caso de solicitação para religação de UC no prazo de até 12 meses após seu desligamento, caberá à Copel reativar a
rede nas mesmas condições iniciais de atendimento. Havendo aumento de carga na religação da UC e que não se
enquadre nos critérios de universalização, deverá ser atribuído ao interessado o ônus adicional da obra, se necessária,
nas condições definidas no item 6.1 deste Manual.
Solicitações de religação, em prazo superior a 12 meses após seu desligamento, deverão ser tratadas como ligação nova
e o atendimento deverá ser realizado conforme disposições da Resolução ANEEL nº 414/2010 (universalizado ou com
participação financeira – ERD/ERC).
16 Fundamentação: REN 414/2010 – Arts. 42 e 43; Contrato de Concessão - Cláusula Segunda (Normativas Copel).
17 Fundamentação: REN 414/2010 – Arts. 40 a 44.
Órgão Emissor: SEE / DERG
Título Módulo Folha
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT 28 03 34
TÍTULO: Elaboração de Orçamentos de Obras de Distribuição Versão Data
MÓDULO: Participação Financeira do Consumidor 10 13.07.2020
7 – OUTROS PROCEDIMENTOS
7.1 - A solicitação para atendimento a Ligação nova, aumento de carga, agrupamento, religação com mais de 6 meses de
desligado, deverá vir acompanhada da Declaração de Carga - DCA, conforme os seguintes limites, exceto os consumidores
atendidos em Média Tensão em que são exigidos o projeto elétrico:
a) Circuito Urbano:
▪ ligação ou aumento de carga que resulte em disjuntor acima de 3x80 A;
▪ medição agrupada com disjuntor geral acima de 3x100 A;
▪ toda solicitação com cargas especiais (motor superior a 5 cv, aparelho de solda e/ou de radiografia - carga de
flutuação brusca).
a) Circuito Rural:
▪ ligação ou aumento de carga que resulte em disjuntor acima de 2x50 A;
▪ medição agrupada com disjuntor geral acima de 3x100 A;
▪ toda solicitação com cargas especiais (motor superior a 5 cv, aparelho de solda e/ou de radiografia - carga de
flutuação brusca).
7.2 - Para as obras de atendimento a pedidos de ligação nova, aumento de carga ou alteração da tensão de fornecimento,
exceto aquelas enquadradas nos critérios de universalização, deverá ser firmado Contrato de Obra entre a COPEL e o
interessado.
7.3 - O interessado deverá ser notificado, por escrito, se a obra se enquadra ou não nos critérios de universalização do
atendimento; se haverá participação financeira; do prazo de validade do orçamento; e do prazo para conclusão da obra.
Os modelos de cartas estão disponíveis no sistema de obras.
Conforme disposições da Resolução Aneel Nº 414/2010, as correspondências poderão ser enviadas através de um dos
seguintes meios:
a) Via correio, com “Aviso de Recebimento - AR”: esta deve ser a forma preferencial de envio e, neste caso, os clientes
residentes em área rural devem informar um endereço em área urbana para o recebimento da correspondência;
OBS: Caso os Correios não consigam realizar a entrega, manter o comprovante com esta informação (AR)
arquivado no processo, e enviar a carta novamente como "correspondência simples".
b) Via e-mail: utilizar esta forma desde que a empresa disponha de sistema que permita a rastreabilidade e
monitoramento da entrega da correspondência por meio eletrônico (neste caso, poderá ser a forma preferencial de
comunicação adotada); caso contrário, o envio por e-mail só poderá ser realizado quando acordado com o consumidor,
devendo o mesmo responder confirmando o seu recebimento.
c) Pessoalmente: situação em que a entrega da correspondência é realizada com recursos próprios.
IMPORTANTE: A adoção de qualquer uma das formas de envio de correspondência citadas deve garantir que a entrega
devidamente comprovada ocorra no menor prazo possível, mantendo-se a referida comprovação de recebimento arquivada
no processo de atendimento ao cliente ou em meio eletrônico.
7.4 - Para as solicitações de ligação nova, alteração de carga ou alteração da tensão de fornecimento, a carta-orçamento
deverá apresentar, ainda, informações referentes às características do sistema de distribuição acessado e tensão nominal
de fornecimento, as quais deverão ser incluídas pelo projetista no campo “finalidade”, tendo como referência os seguintes
modelos:
a) Ampliação de Rede:
Ampliação de 300 m de rede primária 13,8 kV, 50 m de rede secundária e instalação de transformador monofásico de 25
kVA para atender ligação nova 2x100 A - Tensão de Fornecimento = 254/127 V.
b) Reforço de Rede:
Reforço de rede com substituição de cabos em 140 m de rede secundária e substituição de transformador trifásico de 30
kVA por 75 kVA para atender aumento de carga de 3x50 A para 3x150 A - Tensão de Fornecimento = 220/127 V.
7.5 - Nos atendimentos a pedidos de ligação ou aumento de carga de unidades consumidoras, as áreas de Projetos e
Obras deverão observar os seguintes prazos:
a) Validade dos orçamentos: até 90 dias, contados a partir da data de emissão da carta-orçamento, exceto para casos
especiais autorizados pela área competente.
b) Resposta às solicitações: até 25 dias, contados a partir da data de recebimento da solicitação na área de obras.
c) Conclusão da obra: os prazos para conclusão de obras da Copel (em dias) estão apresentados a seguir, e
classificados de acordo com o tipo de obra a ser executada.
A apuração dos indicadores de prazos de atendimento acima descritos será realizada utilizando-se os seguintes critérios
e datas de referência:
Prazo de conclusão da Data de “aceite” do cliente, a qual deverá ser Data de liberação da obra para o cliente com o
obra registrada no sistema CIS para envio ao SAP, registro do estágio “H” no processo (conclusão
observando: da solicitação de obra entre os sistemas SAP
e CIS).
- Obras com cálculo de Participação Financeira:
Maior data entre a de pagamento da participação
financeira (se houver) e/ou protocolo de devolução
do contrato de execução de obra, ou ainda a
assinatura do contrato de fornecimento (quando
houver);
- Obras Universalizadas:
Data de comunicação do aceite das condições de
atendimento pelo solicitante.
7.6 - As obras deverão ser iniciadas somente depois de atendidas as seguintes condições:
a.2) Não havendo ligação ou aumento de carga de UC (deslocamento de rede, ampliação de rede para I.P., etc.): No
caso de Órgãos Públicos, somente após o pagamento ou entrega de documento que garanta o recebimento da
participação financeira. Para os demais interessados, somente após a quitação total da participação financeira ou da
1ª parcela, nos casos de parcelamento.
b) Obras de responsabilidade do interessado, com Encargo da COPEL: No caso de Órgãos Públicos, somente após a
assinatura do Contrato de Obra e o pagamento ou entrega de documento que garanta o recebimento da participação
financeira, se houver. Para os demais interessados, somente após a assinatura do Contrato de Obra e a quitação total
da participação financeira, se houver, ou da 1ª parcela, nos casos de parcelamento.
c) Obras de responsabilidade integral da COPEL (universalizadas): Tanto para Órgãos Públicos como para os demais
interessados, somente a partir da comunicação do solicitante quanto ao aceite das condições de atendimento.
d) Obras de atendimento a regularização fundiária urbana de interesse social – Reurb-S, somente após a assinatura
do Contrato de Obra, quitação da participação financeira ou apresentação da notificação formal com a justificativa do
Poder Público conforme o caso, comunicação formal do Poder Público da realização do registro da Certidão de
Regularização Fundiária (CRF) e projeto de regularização fundiária aprovado da Reurb-S.
e) Obras de atendimento ao Programa Minha Casa Minha Vida (FAR e FDS), somente após a assinatura do Contrato
de Obra, quitação da participação financeira ou apresentação da notificação formal com a justificativa do Poder Público
conforme o caso, a comunicação feita pelo responsável sobre a habilitação da proposta do empreendimento pelo
Ministério do Desenvolvimento Regional e a respectiva contratação pelas instituições financeiras, que deve ser
comprovada pela apresentação da portaria e da cópia do contrato.
NOTAS:
No caso de obras para ligação ou aumento de demanda de consumidores do Grupo A, o “aceite” do interessado para
início da obra será registrado somente após a assinatura do contrato de fornecimento.
7.7 - O orçamento conterá memória de cálculo do Custo da Obra, do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD,
do Encargo de Reserva de Capacidade no sistema de distribuição - ERC e da Participação Financeira do Consumidor,
devendo ser arquivado junto à pasta do processo, devidamente assinado pelo executor e pelo gerente da área.
NOTA:
No caso de atendimentos com “ônus integral do interessado” ou com “cálculo de participação financeira”, será
encaminhada uma via da Memória de Cálculo ao cliente, junto à carta-orçamento.
7.8 - O cálculo da participação financeira deverá ser realizado no sistema SAP. Os parâmetros e fatores para o cálculo do
Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD serão atualizados pela SEE/DERG/VEOR, tão logo ocorra a
disponibilização destes dados pela área regulatória da Copel Distribuição.
9 – APROVAÇÃO
ANEXO I
Entradas de Serviço (ESs) e Demanda Máxima de Disjuntores para Fornecimento em Tensão Secundária
Através de Redes de Distribuição Aérea ou Subterrânea
Demanda Demanda
Tensão
ES Máxima “ERD”
(V)
(kVA) (kW)
1x30 A 127 3 3
1x40 A 127 5 5
1x50 A 127 6 6
1x63 A 127 8 7
2x40 A 220 9 8
2x40 A 254 10 9
2x50 A 220 11 10
2x50 A 254 13 12
2x63 A 220 14 13
2x70 A 220 15 14
2x70 A 254 18 17
2x100 A 220 22 20
2x100 A 254 25 23
2x150 A 254 37 34
2x175 A 254 44 40
2x200 A 254 50 46
3x40 A 220 15 14
3x50 A 220 19 17
3x63 A 220 24 22
3x70 A 220 26 24
3x80 A 220 30 28
3x90 A 220 34 31
3x100 A 220 38 35
3x125 A 220 48 44
3x150 A 220 57 52
3x175 A 220 67 62
3x200 A 220 76 70
3x250 A 220 95 87
3x300 A 220 114 105
3x400 A 220 152 140
3x600 A 220 229 211
3x800 A 220 305 281
3x1200 A 220 457 420
ANEXO II
Relação dos Principais Condutores para Redes de Distribuição e Demanda Máxima Estimada
A – Condutores padronizados