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Queridos irmãos e irmãs, como é bom louvar e agradecer ao senhor por tudo o que
ele fez ao nosso favor. É nesta perspectiva que viemos diante do altar do senhor agradecer
os bens que ele manifesta a cada um de nós.
Na sagrada escritura, sabemos que o senhor nos faz uma promessa, promessa esta de
não se esquecer de nós. E é por isso que devemos mais do que nunca prestar a mais sublime
louvação ao senhor por tamanha dádiva de misericórdia que ele manifesta a cada um de nós.
Mas nem sempre estamos dispostos a viver de forma que a nossa vida seja um ato de
agradecimento ao senhor. Estamos sempre reclamando de tudo e nunca o que temos ou
sentimos esta bom. Sempre falta algo que possa nos preencher por completo.
Não tenho dúvidas de que esta falta seja de Deus. De Deus em nosso coração, de
Deus em nossa Boca, de Deus em nosso respirar de Deus em fim em nossa vida. Devemos
ser corajosos para testemunhar a fé que mora em cada um de nós. E fazer desta uma
ferramenta poderosa para superar qualquer barreira que possa nos impedir de fazer aquilo
que Deus nos ordena.
Nosso fundador o padre D’ Alzon, deixa para a assunção um legado gigante, um
testemunho que nós todos deveríamos seguir. Não só um testemunho de livros e escritos,
mas um testemunho de vida e além de tudo de coragem. De alguém que enfrenta qualquer
barreira para ser feliz. A busca da felicidade meus irmãos deve ser a nossa meta, mas não
devemos esquecer nunca que enquanto se busca, nós já vivenciamos uma parte desta
felicidade. Pois o que nos leva a buscar é a felicidade que é o próprio Cristo. E por isso eu
devo dizer eu sou feliz, pois estou indo ao encontro do Cristo.
São Paulo, grande São Paulo, que antes Saulo e sendo este um perseguidor dos
Cristãos. Por que tanto ódio? Por que causar tanta dor? Por que levar tanto sofrimento? Sera
que nunca pensou em ser feliz?
Claro! Ele não encontrou a felicidade, mas a felicidade a encontrou primeiro.
E a partir disso deu testemunho ao ponto de encorajar as pessoas a seguir os mesmos
caminhos.
Hoje de modo especial, devemos olhar também para o Cristo como Santo Agostinho
olhou, e reconhecer que aquele que se faz tão antigo agora tornou-se uma novidade. Tornou-
se uma novidade pois nos trouxe a vida. Não uma vida passageira, mas uma vida que não
passa, uma vida imortal. Jamais meus irmãos, jamais alguém nos amou tanto como o cristo.
Devemos olhar para ele na cruz como São Francisco Olhou e deixar que ele fale ao
nosso coração.
Devemos tomar a ousadia de Santa Teresinha e desejar subir aos Céus.
Devemos gravar em nosso coração as palavras de Cristo: “aquele que crer em mim
mesmo que morra viverá”.
São Pedro, ao perceber que Jesus havia feito uma pergunta sobre sua própria pessoa,
São Pedro responde: “Tu es o Messias o Filho de Deus”.
Meus queridos, estamos nos aproximando de um tempo novo, cuja as celebrações se
voltaram para a espera. A espera de alguém que vem ao nosso encontro, de alguém que vem
habitar no meio de nós e que deseja tomar nosso sofrimento. Que quer não apenas mostrar a
face de Deus, mas que quer partilhar da nossa vida e dizer para cada um de nós, Somos
semelhantes a ele.
Nesta mesma época, um homem sério, cuja a imagem trazia autoridade, mas na alma
a calmaria de uma ovelha do rebanho que se desprendia do feno para buscar outros campos,
e que tendo buscado outros caminhos corresponde ao chamado de Deus e funda a
Congregação Assuncionista.
Este homem, não tinha interesse de bens materiais, bastava-lhe um caderno e uma
caneta para colocar a mais sublime expressão de sua fé a Deus e a Santíssima Virgem.
Ele bem sabia que não seria fácil, passaria por dores e sofrimentos, mas se colocava a
disposição do Cristo a ponto de dizer: “Senhor o que queres que eu faça?”
Amém.