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Nome: Larissa Paiva Freire

Turma: 2° ano B CIC

IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)

IOF é a sigla usada para se referir ao Imposto sobre Operações Financeiras, uma
tributação que incide sobre uma série de movimentações dos valores realizados em
território brasileiro. Se trata de um tributo Federal, significa que a sua receita vai direto
para a União, que redistribui os recursos de acordo com o que foi previamente
estabelecido no plano econômico.

O intuito do IOF é atuar como um regulador da economia nacional, o que acontece


através da cobrança de uma taxa por operação que é proporcional ao valor
movimentado. Esse imposto é definido diretamente pelo Poder Executivo Federal e
incide tanto sobre pessoas físicas quanto pessoas jurídicas

A incidência sobre as duas personalidades jurídicas, que não é muito comum entre os
impostos, se justifica pelo fato de que o tributo funciona também como um termômetro
da oferta e demanda de crédito no país.

O IOF incide sobre:

I - Operações de crédito realizadas:

a) Por instituições financeiras;

b) Por empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa e contínua de


serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
c) Entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;

II - Operações de câmbio;

III - Operações de seguro realizadas por seguradoras;

IV - Operações relativas a títulos ou valores mobiliários;

V - Operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial.

Taxa IOF 2021

Foi publicado pelo governo no Diário Oficial da União, o aumento da alíquota do IOF
que vai incidir nas operações de crédito (como empréstimo e financiamento). O
aumento também será aplicado em operações de financiamento para aquisição de
imóveis não residenciais, em que o mutuário seja pessoa física.

Para as pessoas físicas a alíquota passa de 3% ao ano (diária de 0,0082%) para


4,08% ao ano (diária de 0,01118%). Já para as pessoas jurídicas, a alíquota anual
passa de 1,5% (atual alíquota diária de 0,0041%) para 2,04% (diária de 0,00559%).

Ou seja, a nova tarifa vai ser aplicada, por exemplo, quando alguém entrar no cheque
especial ou atrasar a fatura do cartão e em financiamentos.

Vale destacar que os novos valores serão cobrados apenas na alíquota diária dessas
operações de crédito. Nesses casos, a base de cálculo é o valor do principal de cada
liberação.
Outro ponto importante é que o decreto deixa de fora da cobrança das novas alíquotas
as pessoas jurídicas do Simples Nacional. Para elas, permanece a atual alíquota para
operações diárias de crédito, que 0,00137% ao dia.

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