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Geometria Plana:

 Ângulos: É aquela região no plano delimitada por duas semirretas (lados do


ângulo) que possuam a mesma origem (vértice).
o Normalmente os ângulos são representados por Letras Gregas.
o Os tipos de ângulos são:
 Agudo: Cuja medida é > 90º.
 Reto: Cuja medida é = 90º.
 Retas que forma entre si um ângulo reto são retas
perpendiculares.
 Obtuso: Cuja medida é > 90º, mas < 180º.
 Raso: Sua medida é = 180º e suas semirretas são opostas.
o Classificação:
 Complemento: quando a soma de dois ângulos forma um
ângulo de 90º.
 Suplemento: quando a soma de dois ângulos forma um ângulo
de 180º.
o Propriedades:
 Aqueles ângulos opostos pelo vértice possuem a mesma medida
(congruentes).
 Uma bissetriz é uma semirreta que sempre divide um ângulo em
dois outros ângulos congruentes.
 Uma mediatriz é uma reta perpendicular a um seguimento de
reta que o divide em duas semirretas congruentes.
 Uma reta perpendicular que cruza o ponto médio de um
seguimento de reta.

 Polígonos: Pode ser definido como uma união de segmentos de retas


(lados/arestas) que formam uma figura fechada de número igual de vértices.
o O número de lados é sempre igual ao número de vértices de um
polígono.
o Nomenclatura:

o Diago
nais:
É um
segmento de reta cujas extremidades são vértices não consecutivos do
polígono.
 O pentágono é o único polígono cujo número de diagonais é
igual ao seu número de arestas.

 O número de
diagonais de um polígono de n arestas é dado pela fórmula:
n (n−3)
d=
2
 O número de lados de um polígono define se suas diagonais
passarão ou não pelo seu centro.
 Se n for ímpar, nenhuma diagonal passará pelo centro.
 Se n for par, haverá n/2 diagonais passando pelo centro.

o Soma dos ângulos internos de um polígono de n lados é dado pela


fórmula:
Si=180 ° ∙(n−2)

 O valor dessa soma independe do formato do polígono, mas


sim apenas de seu número de lados.

o Soma dos ângulos externos de um polígono de n lados:


 Um ângulo externo de um vértice é aquele ângulo suplementar
com o ângulo que o mesmo vértice forma.
 Ela é sempre 360⁰

o Polígonos Regulares: São aqueles polígonos que são simultaneamente


equiláteros (todos os lados congruentes) e equiângulos (todos os
ângulos congruentes).
 Ângulos Internos de um polígono regular é definido pela
fórmula:

S i 18 0 0 ∙(n−2)
i= =
n n
 Já os ângulos externos desse mesmo polígono são definidos ela
fórmula:
S e 360⁰
e= =
n n
 Sendo os ângulos internos e externos suplementares um dos
outro, num polígono regular é possível encontrar a medida de
um bastando conhecer a medida do outro.
 Todo polígono regular pode ser circunscrito ou inscrito em uma
circunferência.
 Há uma relação entre o raio da circunferência e o seu
ponto de contato com o polígono.
 Inscrição: Existe uma circunferência interna ao polígono e
que o toca em apenas um ponto.
o O raio de uma circunferência inscrita no polígono
forma sempre uma mediatriz com o seu lado.
o Esse raio é chamado de apótema do polígono.
 Circunscrição: Existe uma circunferência externa ao
polígono que o toca em apenas um ponto, nesse caso, os
seus vértices.
o Teorema de Tales: Dado um feixe de retas paralelas que é atravessado
por duas retas transversais, então a razão de dois seguimentos
quaisquer de uma das transversais é igual à razão dos seguimentos
correspondentes na outra transversal.
 Triângulos: É um polígono de três lados, vértices e ângulos.
o Propriedades:
 Não possui nenhuma diagonal.
 A soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre 180⁰
(“...dois ângulos retos”).
 A soma dos ângulos externos de um triângulo é sempre 360⁰.

 Teorema do ângulo externo: Em todo triângulo, a medida de um


ângulo externo é igual à soma dos ângulos internos não
adjacentes a ele.
 O maior lado sempre se opõe ao maior ângulo.
 Desigualdade Triangular: Dentre todos os lados de um triângulo,
cada um sempre é menor do que a soma dos outros dois.
 É uma condição de existência do triângulo!
o Áreas do Triângulo (AT):
 São cinco fórmulas para se calcular a área de um triângulo:
 Em função dos lados e suas respectivas
alturas:
b∙h
AT =
2

 Em função de dois lados e do seno do


ângulo compreendido:
a ∙ c ∙ sin α
AT =
2
 Em função dos seus lados apenas
(considere p como semiperímetro do
triângulo):

AT =√ p( p−a)( p−b)( p−c)

 Em função dos lados e do raio


de uma circunferência inscrita
(apótema):
a+b+ c
AT = ∙r
2

 Em função dos lados e do raio de


uma circunferência circunscrita:
a ∙ b∙ c
AT =
4∙ R
 Quadrado:
 Paralelogramo: É um polígono de quatro lados, vértices e ângulos.

o Propriedades:
 Os dois ângulos opostos são sempre congruentes;
 Os dois lados opostos são sempre paralelos e congruentes;
 As diagonais interceptam nos seus pontos médios;
 Dois ângulos consecutivos são sempre suplementares.
o Área do Paralelogramo (AP):
A P=b ∙ h

 Há como encontrar a área do


paralelogramo em função dos seus dois
lados e do seno do ângulo menor
compreendido (α):
A P=a∙ b ∙ sin α

Geometria Espacial:
 Cubo (Hexaedro Regular):
o São 6 faces, 8 vértices e 12 arestas.
o Área da Base (AB):
A B=a 2
o Área Lateral (AL):
A L =4 a2
o Área Total (AT):
AT =6 a 2
o Volume (V): Ele é um Sólido “NAC”1 (Não afinal em cima), logo V = (A B * h).
Temos, então:

1
Não se trata de uma classificação formal, mas criada pelo canal no Youtube, Estude Matemática (aqui)
V = A B ∙ a ⟹V =a2 ⋅a

∴ V =a 3
o Conectando dois vértices adjacentes do cubo o resultado será sempre um
segmento de reta igual às arestas desse mesmo sólido.
o Se ao longo de uma mesma face, se conectar dois vértices opostos numa
mesma face, o resultado será a diagonal da face do cubo (diagonal menor).
 A diagonal menor (d) pode ser encontrada pelo Teorema de Pitágoras
cujos catetos são as arestas (a) do cubo.
d= √ ( a2 +a2 )
∴ d=√ 2 a2
∴ d=a √ 2
o Conectar dois vértices opostos passando pelo centro geométrico do cubo
resulta na diagonal do cubo (diagonal maior).
 A diagonal maior (D) pode ser encontrada pelo Teorema de Pitágoras,
cujos catetos são o valor da aresta (a) do cubo e sua diagonal menor
(d).
2

D= √( a2 +d 2 ) ⇒ D= ( a2+ ( a √ 2 ) )
2 2 2
∴ D=√ ( a +2 a ) ⟹ D=√ 3 a
∴ D=a √ 3
 Cilindros:
 Paralelepípedo (Reto-Retângulo):
o São 6 faces, 8 vértices e 12 arestas.
 Todas as faces se manifestam duas vezes no sólido e sempre em
posições opostas.
 Faces opostas são sempre congruentes em um paralelepípedo .
o Área da Base (AB): ATENÇÃO!!! Devem ser arestas que formam a face na qual
o sólido está apoiado. Para o exemplo considere que essas arestas como β1 e
β2.
A B=β 1 ∙ β 2
o Área Lateral (AL): Considere h como altura, e β1 e β2 como as arestas da base
do paralelepípedo.
A L =2h β 1 +2 h β 2
o Área Total (AT):

AT =2 ab+2 ac +2 bc

o Volume: O Paralelepípedo é um sólido “NAC”, então V = (A B * h).

V = A B ∙ h⟹ V =b1 b2 ∙ h

∴ V =abc
o O paralelepípedo terá, normalmente, três dimensões diferentes, ou seja, três
valores para suas arestas (a, b e c) constantes em cada um dos eixos
tridimensionais.
 Cada uma dessas arestas se manifesta 4 vezes num paralelepípedo.
o Ao se tomar as duas arestas da base maior (b e c) de um paralelepípedo e
conectar as extremidades não congruentes das mesmas temos a diagonal
menor do paralelepípedo.
 Ela pode ser calculada pelo Teorema de Pitágoras cujos catetos são as
arestas da base β1 e β2.

d 2=β 21 + β 22

∴ d= ( β 21 + β 22)

o Conectando as extremidades não congruentes entre a altura h e a diagonal
menor d, temos como resultado a diagonal maior do paralelepípedo.

D 2=h2+ d 2 ⟹ D= ( h2 + ( β 21 + β 22) )

∴ D=√ a2 +b 2+ c2
o Teorema do Paralelepípedo: Para um paralelepípedo de arestas a, b e c,
temos:

( a+ b+c )2=D 2 + AT
 Soma das Arestas (Σarestas): ATENÇÃO!!! A soma de todas as arestas
deve considerar TODAS as arestas. Portanto, deve ser considerado
assim:
∑ arestas=4 a+ 4 b+ 4 c

Sólidos NAC (Prismas Regulares):

o Área da Base (AB): É dada pela área da forma de sua base de lado a.
 Para um Prisma Triangular Regular:

a2 √ 3
A B=
4
 Para um Prisma Quadrado Regular:

A B=a 2
 Para um Prisma Retângulo Regular de base β1 e β2:

A B=β 1 ∙ β 2

 Para um Prisma Hexagonal Regular:

a2 √ 3
A B=6 ∙
4

o Área Lateral (AL): Para prismas regulares (sólidos NACs) a área lateral é sempre dada pelo
Perímetro da Base (PB) pela altura h do prisma.

A L =P B ∙ h

o Área Total (AT):

AT = A L +2 ∙ A B
Geometria Analítica:
 Estudo do Ponto: Um ponto em um plano sempre pode ser representado por um par
ordenado P(x,y), onde o x representa valores na abscissa e o y representa valores da
ordenada.
o Em um plano cartesiano, um ponto faz parte de quadrantes definidos pelos
valores de sua abscissa e sua ordenada.
o De modo que:
 x > 0 e y > 0, temos o 1º Quadrante;
 x < 0 e y > 0, temos o 2º Quadrante;
 x < 0 e y < 0, temos o 3º Quadrante;
 x > 0 e y < 0, temos o 4º Quadrante.
 Distância entre dois pontos: Dados dois pontos P’ (x’, y’) e P” (x”, y”), a distância entre
eles pode ser definida por uma função que relaciona suas abscissas e suas ordenadas.
o Essa relação utiliza como ponto de partida o Teorema de Pitágoras.

o O ponto médio entre dois pontos é aquele que tem as coordenadas de seu par
ordenado localizadas exatamente entre as abscissas e entre as ordenadas.

M= ( x '+ x } over {2} right2none , left none {y'+y )


 Pontos alinhados: Há duas maneiras de se verificar se um conjunto de pontos estão
alinhados.
o A primeira é se houve pelo menos uma reta que interceda todos os pontos do
conjunto.
o A segunda é por meio da Regra de Sarrus e o cálculo de determinante da
matriz das coordenadas (nesse caso quando há ao menos dois pontos e no
máximo três). Se o determinante for igual a zero, então os pontos estão
alinhados.

 Estudo das Retas:


o Cálculo do coeficiente angular: Tomando uma reta r que passa pelos pontos
A(x’, y’) e B(x”, y”), com x’ ≠ x” e y’≠ y”.
o Temos pela variação dos valores de x e y informados podemos encontrar o
valor de a (coeficiente angular) da seguinte forma:

∆y
= y } - {y} ^ {'} } over {{x} ^ {
a= −x '
∆x
o Podemos notar que os pontos A(x’, y’) e B(x”, y”), com x’ ≠ x” e y’≠ y”, formam
com o eixo x um ângulo de medida α. A esse ângulo denomina-se a inclinação
da reta.
 Nota-se pela fórmula anterior que Δy e Δx formam uma divisão entre o
cateto oposto e o adjacente do triângulo formado pelos pontos A, B e
P(x”, y’).

 O que nos permite dizer que:

∆y
a= =tan (α )
∆x
 Tal conclusão nos fornece dois casos especiais:
 Quando a = 0 a reta horizontal, paralela ao eixo X.
 Quando α = 90⁰, ∄ tan (α ), ou seja, a reta é vertical, paralela
ao eixo Y.

o Dada a relação entre os três pontos A(x’,y’), B(x”,y”) e P(x,y), mostrada


na figura abaixo podemos extrair a equação reduzida da reta.

o A,B e P

somente são colineares se os triângulos AMB e ANP forem semelhantes, logo:


´
PN ´
BM y−y'
= ∴ = y - y'} over {x−x '
AN AM
´ ´ x−x '

 Sabendo que a=∆ y / ∆ x , então:

y− y '
=a ⟹ y− y ' =a ( x −x ' )
x−x '

y=ax−( ax ' + y ') , onde b=−(ax ’ + y ’ )

∴ y=ax +b

o No plano cartesiano, toda equação da reta (equação geral da reta) pode ser
escrita da seguinte forma:

Ax+ By+C=0
 Onde A, B e C são reais e A e B não são simultaneamente nulos.
 E onde temos também a eq. reduzida da reta na forma:

−A C
y= x− , ∀ B ≠ 0
B B
o Retas Paralelas: São aquelas que possuem o mesmo coeficiente angular a.
o Retas Perpendiculares: Duas retas não-verticais são perpendiculares se e
somente se seus coeficientes angulares a’ e a” forem o inverso e o oposto
um do outro.

a' 1
=
1 −a } ∴ a'a =−1¿

o Ângulo entre duas retas: Supondo duas retas cujos coeficientes angulares
sejam a’ = α e a” = β, sendo α > β.

tan(θ)=tan ( α−β ) =|a ' −a } over {1 + (a'a ¿¿|

o Distância entre um ponto e uma reta :

| Ax '+ By ' +C|


D=
√2 ( A 2 + B2 )
 Estudo das Circunferências:
o Equação Reduzida da Circunferência : Pela distância entre pontos e sabendo
que para P(x,y) e C(x’,y’) a distância |PC| = r, temos que:

2 2
r =√( x−x ' ) − ( y− y ' )

∴ (x - x')2 + (y - y')2 = r 2

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