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O Hospital Homero Brito

Fundado em 23 de Outubro de 1903, o hospital Homero Brito Dos Santos foi um dos maiores hospitais de São Paulo.
Tinha capacidade de atender mais de 150 pessoas ao mesmo tempo. A tecnologia medicinal crescia cada vez mais
naquele lugar e ele foi evoluindo com o passar dos tempos e vários tipos de exames, cirurgias, tratamentos foram sendo
descobertos, ganhando cada vez mais fama, funcionários e pacientes. Na década de 1930 um novo médico foi contratado,
o Doutor Durvalino Pacheco. A especialidade dele era em cirurgias em geral. Era realmente muito habilidoso e salvou
várias e várias vidas durante todo o tempo que ficou lá. Durvalino era tido como um verdadeiro herói por todos ali. Muito
tempo depois, corpos de pacientes que tinham falecido começaram a sumir, por anos os funcionários diziam que ouviam
gritos abafados, gemidos, risadas pelos corredores, e isso foi tanto, que chamaram um benzedor pra descobrir o que
estava acontecendo lá e expulsar os “espíritos”, como eles diziam. Esse benzedor rezou em todos os lugares do hospital e
depois de tudo ele disse que as pessoas que morreram ali não conseguiam achar um caminho pós-morte e seus espíritos
continuavam por ali e iam continuar até acharem seus caminhos, mas não deviam ter medo, pois eram apenas espíritos
que não aceitaram sua morte e eram inofensivos. Realmente, o máximo que acontecia era escutar esses barulhos de
agonia e depois de vários meses eles pararam. Mas algo pior aconteceu uns anos depois. Em 1949, o Doutor Durvalino foi
encontrado morto, em um estado horrível, perturbador, nojento, com várias marcas de mordidas pelo corpo, sem o braço
direito e o pior: em uma espécie de bunker subterrâneo embaixo do hospital que ninguém sabia que existia. Depois de
algumas pesquisas em documentos, descobriram que esse lugar foi construído junto com o hospital, mas nunca foi usado
e com o tempo as pessoas que sabiam desse local envelheceram e morreram.

O bunker tinha um ar pesado e uma névoa fina era vista, mas quanto mais eles adentravam o bunker, mais densa ela
ficava. Alguns barulhos eram escutados: de algo sendo arrastado, grunhidos muito baixos e até sons que pareciam passos.
Investigando o local, viram que ele não estava velho e parecia estar em uso constante. Eles encontraram documentos do
Doutor Durvalino, mas eram documentos totalmente perturbadores. A maioria dos documentos era sobre experimentos
que o Durvalino fazia naquele bunker. Ele estudava o corpo humano, por fora e por dentro. Ele usava pessoas para isso,
pessoas vivas. Ele fazia simulações de cirurgias em várias “cobaias”. Realizava até experimentos mentais com tratamento
de choque, o principal deles sendo uma espécie de “cura” para pessoas homossexuais. Todas as atrocidades que ele fazia
eram contadas detalhadamente em cada documento, documentos com uma ficha completa das vítimas e do que ele
queria fazer com cada uma delas, mas o mais bizarro eram as fitas de gravação de áudio que foram encontradas. Essas
fitas eram gravações de vários experimentos dele, onde era possível escutá-lo conversando, falando como se fosse um
diário. Era possível escutar barulhos de metal, gritos de agonia, de medo, que arrepiava até a alma daquelas pessoas. A
fita mais recente que acharam era possivelmente do momento da morte do Doutor, onde ele gritava pra alguém sair de
perto dele, pra parar, e era possível ouvir grunhidos altos, passos, e vinham urros de dor do Doutor, até que tudo fica em
silêncio e assim fica até o final. Eles escutaram essas fitas em um toca fitas que tinha por lá, e a cada momento que
passava, um medo enorme tomava conta deles, um frio era sentido e era acompanhado dessa névoa que ficava mais e
mais densa. Um dos médicos que estavam ali escutou algo e foi olhar, e quando ele finalmente viu o que era, um grito
ensurdecedor foi escutado. Todos fora olhar e tiveram a pior visão de suas vidas: uma criatura horrível estava mastigando
o braço do médico, que urrava de dor. Eles tentaram ajudá-lo, mas mais criaturas foram se aproximando e eles puderam
apenas correr pra fora daquele inferno gelado e lacraram aquela entrada. Com o passar dos tempos, o hospital foi ficando
realmente perturbador. Gritos monstruosos eram escutados por todos e logo foi perdendo toda a popularidade, pacientes
e funcionários. E em 15 de agosto de 1950, o hospital Homero Brito dos Santos foi fechado e sua história foi apagada pelo
governo.

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