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Incorporação de Adjuvantes em Betões Produzidos com Agregados Grossos

Reciclados de Betão

Conference Paper · December 2004

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Jorge de Brito
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INCORPORAÇÃO DE ADJUVANTES EM BETÕES PRODUZIDOS
COM AGREGADOS GROSSOS RECICLADOS DE BETÃO
Adding admixtures to concrete produced with recycled concrete coarse aggregates
Daniel Matias
Engenheiro do Ambiente
Mestrado em Construção - IST
Lisboa - Portugal
daniel_matias@yahoo.com
Resumo
Apresentam-se os resultados preliminares de um
estudo experimental, inserido numa tese de Mes-
trado em Construção, sobre betões produzidos com
diferentes taxas de agregados grossos reciclados de
betão. Nestes foram incorporados diferentes tipos e
quantidades de superplastificantes. Os resultados
incidem sobre a fase de acerto de dosagens de
adjuvante versus percentagem de incorporação de
reciclados. Analisaram-se as alterações que a adi-
ção de agregados reciclados provoca na trabalha-
bilidade do betão fresco e de que forma a incor-
poração de adjuvante pode contrariar este efeito.
Palavras-chave: Reciclagem, superplastificantes,
betão, agregados
Abstract
In this paper the preliminary results of an
experimental study are presented, within a master
thesis, concerning concretes produced with
different amounts of coarse concrete recycled
aggregates, with the introduction of
superplasticizers. The results presented report the
correction of the dosage of superplasticizer.
It was studied how the introduction of recycled
aggregates reduces the workability and how the
superplasticizers can reverse such tendency.
Keywords: Recycling, superplasticizers, concrete,
aggregates
Jorge de Brito
Professor Associado
DECivil, Instituto Superior Técnico
Lisboa - Portugal
jb@civil.ist.utl.pt
1. Introdução
À medida que as estruturas em betão armado atin-
gem o fim da sua vida útil, aumenta a necessidade
de renovação e consequente demolição o que, com-
binado com a expansão da actividade construtiva,
tem como consequência o aumento de resíduos
provenientes da construção e demolição, RCD.
Cria-se deste modo um problema de gestão dos re-
síduos (Quadro 1), face à falta de espaço e à desor-
denada deposição a que estes estão geralmente as-
sociados. Há então que encontrar soluções que le-
vem à minimização dos problemas ambientais ge-
rados, não só pela deterioração do meio ambiente
mas também pelo uso excessivo dos recursos natu-
rais não renováveis.
É fundamental uma alteração dos métodos tradi-
cionais, que aborde a preocupação com os RCD, de
modo a encontrar-se soluções que visem minimizar
os problemas a eles associados.
Quadro 1 - Hierarquia de medidas de gestão de
resíduos
Hierarquia de acções de gestão de resíduos
1. Prevenção ou redução
2. Reutilização
3. Reciclagem ou recuperação de materiais
4. Recuperação de energia
5. Deposição em condições seguras
A reciclagem possibilita a redução da quantidade
de resíduos a depositar em aterros e a diminuição
da extracção de novas matérias-primas.
Através de um processo de separação e tratamento,
podem-se obter, a partir dos resíduos da construção
civil, agregados a serem potencialmente utilizados
na produção de novos betões.
Na produção de betões com agregados reciclados,
é conhecida a principal desvantagem destes mate-
riais, a sua elevada absorção de água que, na práti-
ca, faz aumentar a relação água / cimento com di-
versas consequências negativas em termos mecâni-
cos e de durabilidade. Um dos agregados recicla-
dos que até aqui demonstrou maiores potencialida-
des, bem visíveis na investigação que tem sido fei-
ta quer em Portugal quer no estrangeiro, é a parcela
grossa (que, para este efeito, geralmente é estendi-
da até ao diâmetro mínimo 2,38 mm) resultante da
trituração de elementos de betão [1]. Esta fracção
será o objecto de estudo desta campanha experi-
mental, restringindo a sua origem a elementos de
betão à vista retirados do estádio Alvalade XXI.
As propriedades do betão “actual”, bem como as
possibilidades da sua utilização, são influenciadas
significativamente pela incorporação de adjuvantes
químicos. Desta forma, em muitos países, os adju-
vantes são hoje em dia componentes comuns do
betão. Os mais importantes destes adjuvantes (dada
a sua utilização generalizada), especialmente em
betão de elevada qualidade e performance, são pro-
vavelmente os superplastificantes, que asseguram
elevadas trabalhabilidades a baixas relações água /
cimento [2].
Foi no sentido de se minimizar o aumento da rela-
ção água / cimento devida à incorporação de agre-
gados reciclados, que se introduziu o superplastifi-
cante no betão aproveitando as suas características
de redutor de água de amassadura.
Consegue-se desta forma contrariar as maiores ne-
cessidades de água dos betões produzidos com
agregados grossos de betão, devidas essencialmen-
te à grande absorção de água da argamassa presen-
te nestes agregados, através da adição de super-
plastificante, sem que se comprometam as restan-
tes características do betão.
2. Materiais utilizados na investigação
2.1. Superplastificantes
A definição proposta por COUTINHO [3] para
adjuvante é a seguinte: adjuvantes são todas as su-
bstâncias adicionadas aos componentes tradicio-
nais das argamassas e betões, durante a amassa-
dura, com o fim de modificar certas propriedades
desses materiais, quer se encontrem no estado flui-
do ou sólido, quer ainda no momento da passagem
de um para outro, estando limitada a sua dosagem
a um máximo de 5% em peso do cimento. Os su-
perplastificantes são um tipo específico de adju-
vante que apresenta as seguintes características [2]:
• aumentam a trabalhabilidade mantendo constante
o consumo de água (e a relação água / cimento);
daí a denominação de “plastificantes”;
• reduzem a água de amassadura, mantendo-se a
mesma trabalhabilidade, o que, para a mesma do-
sagem de cimento, reduz a relação água / cimento
e eleva as resistências mecânicas dos betões; são
por isso também denominados “redutores de
água”;
• diminuem o consumo de cimento dos betões, a
partir da redução de água e da manutenção da
relação água / cimento inicial, sem que haja que-
da de resistência para uma dada trabalhabilidade.
A acção realizada pelos superplastificantes nestas
amassaduras é a segunda da listagem anterior, uma
vez que, na verdade, a introdução de reciclados ori-
gina uma menor quantidade de água disponível pa-
ra a hidratação do cimento, já que esta fica retida
no interior dos agregados. Desta forma, embora a
relação água / cimento aparente seja constante em
todas as amassaduras, a relação água livre / cimen-
to, ou seja, aquela que está verdadeiramente dispo-
nível na argamassa, é influenciada pela absorção
de água dos agregados, diminuindo com a maior a-
bsorção destes, logo diminuindo com o aumento do
grau de substituição dos agregados naturais.
Nesta campanha experimental, utilizaram-se duas
gamas diferentes de superplastificantes da mesma
marca comercial que, por terem diferentes compo-
sições base, apresentam diferentes características.
O primeiro, designado por tipo 1, é um superplasti-
ficante de última geração, tendo por base química
policarboxilatos modificados em base aquosa. O
segundo, designado por tipo 2, é um superplastifi-
cante de gama mais baixa, de tecnologia mais anti-
ga e que permite, segundo informações do fabri-
cante, menores reduções de água. A sua base quí-
mica são derivados sulfonados do naftaleno e for-
maldeído. Os superplastificantes diferenciam-se
dos plastificantes, hoje caídos em desuso, por per-
mitirem uma redução do teor em água de pelo
menos 12 %, para igual trabalhabilidade [4].
2.2. Agregados
Os agregados utilizados na produção do betão
foram essencialmente de três tipos:
1. Agregados finos naturais, sendo utilizada areia
rolada do rio;
2. Agregados grossos naturais, britas de calcário;
3. Agregados grossos reciclados, britas de betão.
Os agregados grossos utilizados (tanto naturais co-
mo reciclados) sofreram dois processos básicos de
produção:
I. Fragmentação dos materiais originais recorrendo
a meios mecânicos (Fig. 1), obtendo-se uma
mistura de material com granulometrias compre-
endidas sensivelmente entre 0 e 35mm;
Fig.1 - Britadeira de maxilas usada na produção dos
agregados grossos reciclados de betão
II. Separação através de peneiros (Fig. 2), em várias
classes granulométricas, de forma a obter-se um
agregado com granulometrias muito próximas da
curva de referência de Faury (Quadro 2).
Quadro 2 - Fracções granulométricas dos
agregados grossos
Malha do peneiro (mm)
25,4 - 19,1
19,1 - 12,7
12,7 - 9,52
9,52 - 4,76
4,76 - 2,38
Fig.2 - Peneiros utilizados e trabalhos de peneiração
Foram realizados ensaios de caracterização para a
avaliação de algumas propriedades dos agregados
grossos e finos, tais como granulometria, absorção,
massa volúmica, baridade, teor em água e forma
das partículas.
Da análise do Quadro 3, pode-se verificar que a
absorção de água dos agregados reciclados é maior
do que a dos naturais sobretudo devido à maior po-
rosidade daqueles, causada pela argamassa do be-
tão original ligada aos mesmos. Esta argamassa é
também responsável pelos valores inferiores da
massa volúmica dos agregados reciclados e pela
maior amplitude de variação das massas volúmicas
quando comparada com a dos agregados naturais.
A grande diferença entre agregados reciclados e na-
turais reside na maior absorção de água dos primei-
ros que, no caso deste betão, atinge 4,1%. Este va-
lor embora muito superior aos 0,8% dos agregados
naturais, é relativamente baixo para agregados re-
ciclados de betão [1].
A última diferença evidente entre os dois tipos de
agregados grossos reside na forma dos mesmos.
Pela análise dos valores do índice volumétrico,
verifica-se que os agregados naturais apresentam
uma forma mais arredondada que os reciclados,
com valores mais próximos da unidade, para as
diferentes fracções granulométricas. Tal deve-se
aos diferentes processos de britagem dos agrega-
dos, uma vez que os naturais foram produzidos
através de um moinho de impacto de uma britadei-
ra indústrial, enquanto que os agregados reciclados
foram produzidos numa britadeira de maxilas, ins-
talada no Laboratório de Materiais de Construção
do IST (Fig. 1).
 Quadro 3 - Propriedades dos agregados grossos e finos
Agregado fino Agregado grosso Agregado grosso
Propriedade
(areia do rio) (brita calcária) (reciclado de betão)
Massa volúmica seca 2544 2632 2355
3
(kg / m ) (NP 954) (NP 581) (NP 581)
Massa volúmica
2564 2652 2452
saturado superfície
3 (NP 954) (NP 581) (NP 581)
seca (kg / m )
Massa volúmica
2597 2687 2608
material impermeável
3 (NP 954) (NP 581) (NP 581)
(kg / m )
3 1517 1422 1256
Baridade (kg /m )
(NP 955) (NP 955) (NP 955)
0,81 0,79 4,12
Absorção de água (%)
(NP 954) (NP 581) (NP 581)
2,88
Teor em água (%) - -
(NP 956)
Máxima dimensão 2,38 25 25
(mm) (NP 1379) (NP 1379) (NP 1379)
2,38 - 4,76 0,25 2,38 - 4,76 0,13
4,76 - 9,52 0,27 4,76 - 9,52 0,16
Índice volumétrico
- 9,52 - 12,7 0,27 9,52 - 12,7 0,17
(LNEC E 223)
12,7 - 19 0,27 12,7 - 19 0,20
19 - 25,4 0,28 19 - 25,4 0,24

2.3. Cimento Estes betões, além de possibilitarem o estudo da

O cimento utilizado para a produção de todos os
betões desta campanha de ensaio é portland, tipo I,
classe 42,5.
3. Produção do betão
Na produção do betão, realizada ao longo da cam-
panha experimental, a primeira dificuldade surgiu
com a necessidade de se estipular a dosagem ideal
de superplastificante, que conferisse uma trabalha-
bilidade de 80 ± 10 mm aos betões produzidos com
agregados reciclados.
Produziram-se dez amassaduras com diferentes
composições. Calcularam-se quatro composições
base, com 0% (betão de referência), 25%, 50% e
100% de substituição de agregados grossos recicla-
dos, produzindo-se para cada uma delas (excepto
os 0% já que se tratava do betão de referência) três
amassaduras: sem adição de adjuvantes, com adi-
ção de adjuvante tipo 1 e com adição de adjuvante
tipo 2.
incorporação dos superplastificantes nas trabalha-
bilidades obtidas, serviram ainda para a produção
de moldes, para a realização de ensaios à compres-
são.
As composições base destes betões apenas variam
nas fracções grossas dos agregados, sendo as com-
posições dos restantes componentes as indicadas
no Quadro 5 (em kg/m3 de betão).
Foram dimensionadas 4 composições base de
agregados grossos (em kg/m3 de betão):
1. Betão de referência (BR), apenas com agregados
naturais (Quadro 6);
2. Betões B25.S, B25.1, B25.2, produzidos com
25% de substituição (em volume) de agregados
grossos reciclados;
3. Betões B50.S, B50.1, B50.2, produzidos com
50% de substituição de agregados grossos
reciclados;
4. Betões B100.S, B100.1, B100.2, produzidos ex-
clusivamente com agregados grossos reciclados.
 Quadro 4 - Amassaduras produzidas (percentagens de substituição em volume)
Designação da Volume a produzir Tipos de agregados (% em
Adjuvante
amassadura (l) volume)
BR 20 100 % naturais Sem adjuvante
B100.S 20 100 % reciclados Sem adjuvante
B100.1 20 100 % reciclados Tipo 1
B100.2 20 100 % reciclados Tipo 2
50 % reciclados
B50.S 20 Sem adjuvante
50% naturais
50 % reciclados
B50.1 20 Tipo 1
50% naturais
50 % reciclados
B50.2 20 Tipo 2
50% naturais
25 % reciclados
B25.S 20 Sem adjuvante
75 % naturais
25 % reciclados
B25.1 20 Tipo 1
75 % naturais
25 % reciclados
B25.2 20 Tipo 2
75 % naturais

medido o abaixamento em mm que o betão fresco

Quadro 5 - Componentes comuns a todas as
amassaduras
sofre por acção da gravidade.
3
Componente Peso (kg/m )
Areia 606
Cimento 413
Água 206

Quadro 6 - Agregados grossos no betão de

referência
Componentes Agregados naturais
(mm) Volume (m )
3 3
Peso (kg/m )
2,38-4,76 0,080 210 Fig. 3 - Ensaio de abaixamento

4,76-9,52 0,091 241

4. Resultados obtidos
9,52-12,7 0,042 110
12,7-19 0,110 289 No Quadro 7, são apresentados os valores das tra-
balhabilidades dos vários betões produzidos, bem
19-25,4 0,085 223 como as dosagens de superplastificante, em peso
de superplastificante por peso de cimento, que con-
Para todas as amassaduras, efectuou-se uma dosa- duziram a esses abaixamentos.
gem de superplastificante que conferisse ao betão Para os betões a que não foi adicionado superplas-
fresco uma trabalhabilidade de 80 ± 10 mm. Este tificante, são apresentados os valores de trabalhabi-
acerto de dosagem foi feito por tentativas, partin- lidade medidos. Estes serviram de indicação para a
do-se como referência das trabalhabilidades medi- aferição das dosagens nas amassaduras consequen-
das nos betões com o mesmo grau de substituição e tes.
sem adição de adjuvantes. São também apresentados os valores das massas
Os valores da trabalhabilidade foram obtidos pelo volúmicas dos betões frescos, medidos de acordo
método do cone de Abrams (Fig. 3), em que é com a Norma NP 1384 de 1976.
 Quadro 7 - Resultados obtidos
Designação da Trabalhabilidade Dosagem de plastificante
amassadura obtida (mm) (kg / 100 kg de cimento)
BR 85
B25.S 57
B50.S 44
B100.S 35
B25.1 88
B50.1 77
B100.1 78
B25.2 90
B50.2 78
B100.2 75
5. Conclusões
Nos betões produzidos sem adição de superplasti-
ficantes, assistiu-se à tendência esperada e docu-
mentada em investigação anterior de perda de tra-
balhabilidade monoticamente crescente com a taxa
de substituição de agregados grossos naturais por
agregados grossos reciclados de betão com a mes-
ma curva granulométrica. Assim, o betão de refe-
rência (BR) apresentava um abaixamento de 85
mm no cone de Abrams e o betão sem agregados
grossos naturais (B100.S) um valor de apenas 35
mm. Registou-se ainda uma perda de massa volú-
mica perfeitamente proporcional à taxa de incorpo-
ração de agregados grossos reciclados. Estas ten-
dências devem-se aos seguintes factores: maior
absorção de água dos agregados reciclados em re-
lação aos naturais; índice de forma menor (formas
mais alongadas) nos reciclados do que nos natu-
rais; menor massa volúmica nos agregados recicla-
dos do que nos naturais, devida à argamassa ade-
rente aos primeiros.
Para atingir o objectivo referido atrás de manter a
trabalhabilidade das diversas amassaduras com su-
perplastificantes ao nível da do betão de referência,
verificou-se uma das duas seguintes tendências: na
série com superplastificante do tipo 1, o teor em
adjuvante aumentou progressivamente com a taxa
de substituição dos agregados naturais por recicla-
dos; na série com superplastificante do tipo 2, não
houve necessidade de aumentar o teor em adjuvan-
te à medida que a taxa de substituição aumentava,
uma vez que a trabalhabilidade obtida se manteve
sempre dentro do intervalo de abaixamento [70;
90] mm, estipulado à partida, com um teor de adju-
vante fixo de 0,5 (percentagem em peso de adju-
View publication stats
Massa volúmica do
3
betão fresco (kg/m )
0 2447
0 2332
0 2300
0 2260
0,42 2308
0,45 2296
0,48 2248
0,5 2340
0,5 2284
0,5 2234
vante por peso de cimento); no entanto e tal como
seria de esperar, o abaixamento foi-se reduzindo
com a taxa de substituição de agregados.
Nestas duas séries, não se registaram diferenças, em
termos da evolução da massa volúmica do betão,
em relação ao anteriormente referido sem a utiliza-
ção de superplastificantes, isto é, a utilização des-
tes não teve influência neste parâmetro, fundamen-
talmente comandado pela diferença de massa volú-
mica entre os agregados naturais e os reciclados.
6. Referências bibliográficas
[1] BRITO; J.; Reciclagem de resíduos da
construção e demolição, investigação no I.S.T.;
Seminário Construção Sustentável; Construnor
2002; 19-09-2002; pág 71 a 108;
[2] RONCERO, Joana; Gettu, Ravindra; Aditivos
superfluidificantes para hormigones de altas
prestaciones, Barcelona, Universidad politècnica
de Catalunya, 2002.
[3] COUTINHO, A. S.; Fabrico e propriedades do
betão (1º volume), Lisboa, LNEC, 1997.
[4] AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND
MATERIALS - Standard specifications for
chemical admixtures for concrete. Annual book of
A.S.T.M. standards part 04.02 A.S.T.M.,
Philadelphia, 1998.