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ETEC e SENAI
LÍNGUA PORTUGUESA
Verbo......................................................................................................................................................................................01
Correlação Verbal.................................................................................................................................................................03
Concordância Verbal............................................................................................................................................................03
Colocação Pronominal..........................................................................................................................................................05
Interpretação e Compreensão Textual................................................................................................................................05
Emprego dos Porquês...........................................................................................................................................................07
Funções da Linguagem.........................................................................................................................................................08
Conjunção..............................................................................................................................................................................09
Crase.......................................................................................................................................................................................10
MATEMÁTICA
Conjuntos Numéricos...........................................................................................................................................................01
Conjunto dos Números Naturais – N..................................................................................................................................01
Conjunto dos Números Inteiros: Z......................................................................................................................................03
Conjunto dos Números Racionais: Q..................................................................................................................................04
Conjunto dos Números Irracionais- I.................................................................................................................................07
Conjunto dos Números Reais: R..........................................................................................................................................07
Equação de 1° Grau..............................................................................................................................................................07
Números e Grandezas Proporcionais..................................................................................................................................09
Razão e Proporção................................................................................................................................................................09
Divisão Proporcional.............................................................................................................................................................10
Medidas.................................................................................................................................................................................. 11
Unidade de Medida De Comprimento................................................................................................................................ 11
Unidade de Medida De Massa..............................................................................................................................................15
Unidade de Tempo.................................................................................................................................................................16
Porcentagem..........................................................................................................................................................................17
Juros Simples.........................................................................................................................................................................18
Perímetro e Área de Figuras Planas....................................................................................................................................19
INGLÊS
Didatismo e Conhecimento
Índice
Pronomes................................................................................................................................................................................14
Verbos.....................................................................................................................................................................................16
Advérbios...............................................................................................................................................................................24
Preposições.............................................................................................................................................................................25
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Células....................................................................................................................................................................................01
Divisão Celular......................................................................................................................................................................06
Leis De Mendel......................................................................................................................................................................12
Célula, Tecido, Órgão, Aparelho E Sistema........................................................................................................................23
Fluxo De Energia - Cadeia e Teia Alimentar......................................................................................................................35
Ciclos Biogeoquímicos: Água, Oxigênio, Carbono e Nitrogênio.......................................................................................38
As Evidências da Evolução...................................................................................................................................................39
Métodos Contraceptivos.......................................................................................................................................................42
CIÊNCIAS QUÍMICA
CIÊNCIAS FÍSICA
GEOGRAFIA
Didatismo e Conhecimento
Índice
Comércio Mundial, Divisão Internacional do Trabalho e Nova Ordem Mundial.......................................................... 11
“Ordens” Mundiais...............................................................................................................................................................12
Globalização..........................................................................................................................................................................13
Economia Mundial – Conceitos Diversos e Crises Atuais.................................................................................................13
Áreas de Tensão e Conflitos no Mundo Atual.....................................................................................................................14
Energia e Recursos Naturais................................................................................................................................................15
O Processo de Industrialização............................................................................................................................................16
A Agricultura: Conceitos e Impactos Ambientais..............................................................................................................16
Brasil: Aspectos Gerais.........................................................................................................................................................17
Relevo Brasileiro...................................................................................................................................................................19
Clima no Brasil......................................................................................................................................................................19
Vegetação no Brasil...............................................................................................................................................................21
Hidrografia Brasileira...........................................................................................................................................................22
População Brasileira.............................................................................................................................................................23
Algumas Informações Atuais sobre a Economia Brasileira..............................................................................................23
Espaço Agrário Brasileiro – Breve Histórico da Estrutura Fundiária............................................................................24
HISTÓRIA
História do Brasil..................................................................................................................................................................01
História Geral........................................................................................................................................................................08
EDUCAÇÃO FÍSICA
História...................................................................................................................................................................................01
Esporte...................................................................................................................................................................................02
Jogos.......................................................................................................................................................................................10
Dança......................................................................................................................................................................................16
Padrões de Beleza e suas Relações Culturais......................................................................................................................18
ARTE
PROVAS ANTERIORES
Dispostos no CD - ROM
Didatismo e Conhecimento
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Didatismo e Conhecimento
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
Didatismo e Conhecimento 1
LÍNGUA PORTUGUESA
Tempos Verbais
Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos. Veja:
1. Tempos do Indicativo
- Presente - Expressa um fato atual. Por exemplo: Eu estudo neste colégio.
- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado. Por
exemplo: Ele estudava as lições quando foi interrompido.
- Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. Por exemplo:
Ele estudou as lições ontem à noite.
- Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atual. Por exem-
plo: Tenho estudado muito para os exames.
- Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Por exemplo: Ele já tinha estudado as lições
quando os amigos chegaram. (forma composta) Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)
- Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual. Por exemplo:
Ele estudará as lições amanhã.
- Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado antes de
outro fato futuro. Por exemplo: Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.
- Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. Por exemplo: Se
eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.
- Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado. Por exem-
plo: Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria viajado nas férias.
2. Tempos do Subjuntivo
- Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual. Por exemplo: É conveniente que estudes para o exame.
- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido. Por exemplo: Eu esperava que ele vencesse o jogo.
Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo. Por exemplo: Se ele
viesse ao clube, participaria do campeonato.
- Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato totalmente terminado num momento passado. Por exemplo: Embora tenha estudado
bastante, não passou no teste.
- Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual. Por exemplo: Quando ele
vier à loja, levará as encomendas.
obs.: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se ele vier à loja, levará as
encomendas.
- Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes de outro fato futuro. Por exem-
plo: Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos.
Imperativo Afirmativo
Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2ª pessoa do singular (tu) e a segunda pessoa do plural (vós)
eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja:
Imperativo Negativo
Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.
Didatismo e Conhecimento 2
LÍNGUA PORTUGUESA
Observações: presente do indicativo + pretérito perfeito composto do sub-
- No modo imperativo não faz sentido usar na 3ª pessoa (sin- juntivo:
gular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido ou con- Espero que ele tenha feito o dever.
selho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se fala. Por
essa razão, utiliza-se você/vocês. pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito com-
- O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), posto do subjuntivo:
sede (vós). Queria que ele tivesse feito o dever.
Damos o nome de correlação verbal à coerência que, em uma pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro
frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais do pretérito composto do indicativo:
utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas.
verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias
com lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
entre si. Quando você fizer o dever, dormirei.
A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são con- Casos referentes a sujeito simples
cordantes:
presente do indicativo + presente do subjuntivo: 1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o núcleo
Exijo que você faça o dever. em número e pessoa: O aluno chegou atrasado.
pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do sub- 2) Nos casos referentes a sujeito representado por substantivo
juntivo: coletivo, o verbo permanece na terceira pessoa do singular:
Exigi que ele fizesse o dever. A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
Didatismo e Conhecimento 3
LÍNGUA PORTUGUESA
Observação: 10) No caso de o sujeito aparecer representado por expressões
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnomi- que indicam porcentagens, o verbo concordará com o numeral ou
nal no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para com o substantivo a que se refere essa porcentagem:
o plural: 50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria.
Uma multidão de pessoas saiu aos gritos. 50% do eleitorado apoiou a decisão.
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos. Observações:
- Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de porcenta-
3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, gem, esse deverá concordar com o numeral:
representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, Aprovaram a decisão da diretoria 50% dos funcionários.
uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o - Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no singular:
núcleo dessas expressões quanto com o substantivo que a segue: 1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria.
A maioria dos alunos resolveu ficar. - Em casos em que o numeral estiver acompanhado de deter-
A maioria dos alunos resolveram ficar.
minantes no plural, o verbo permanecerá no plural:
Os 50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria.
4) No caso de o sujeito ser representado por expressões apro-
ximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo concor-
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por pro-
da com o substantivo determinado por elas: Cerca de vinte candi-
nomes de tratamento, o verbo deverá ser empregado na terceira
datos se inscreveram no concurso de piadas.
pessoa do singular ou do plural:
5) Em casos em que o sujeito é representado pela expressão Vossas Majestades gostaram das homenagens.
“mais de um”, o verbo permanece no singular: Mais de um candi- Vossa Majestade agradeceu o convite.
dato se inscreveu no concurso de piadas.
Observação: 12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo pró-
- No caso da referida expressão aparecer repetida ou associada prio no plural se encontram relacionados a alguns aspectos que os
a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo, necessariamente, determinam:
deverá permanecer no plural: - Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser,
Mais de um aluno, mais de um professor contribuíram na este permanece no singular, contanto que o predicativo também es-
campanha de doação de alimentos. teja no singular: Memórias póstumas de Brás Cubas é uma criação
Mais de um formando se abraçaram durante as solenidades de Machado de Assis.
de formatura. - Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também per-
manece no plural:
6) Quando o sujeito for composto da expressão “um dos que”, Os Estados Unidos são uma potência mundial.
o verbo permanecerá no plural: - Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele nem
Esse jogador foi um dos que atuaram na Copa América. aparece, o verbo permanece no singular:
Estados Unidos é uma potência mundial.
7) Em casos relativos à concordância com locuções pronomi-
nais, representadas por “algum de nós, qual de vós, quais de vós, Casos referentes a sujeito composto
alguns de nós”, entre outras, faz-se necessário nos atermos a duas
questões básicas: 1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas gramati-
- No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, o cais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando relacionado
verbo poderá com ele concordar, como poderá também concordar a dois pressupostos básicos:
com o pronome pessoal: Alguns de nós o receberemos.
- Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as de-
Alguns de nós o receberão.
mais:
- Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso no
Eu, tu e ele faremos um lindo passeio.
singular, o verbo permanecerá, também, no singular:
- Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá flexionar na 2ª
Algum de nós o receberá.
ou na 3ª pessoa:
8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo pronome Tu e ele sois primos.
“quem”, o verbo permanecerá na terceira pessoa do singular ou Tu e ele são primos.
poderá concordar com o antecedente desse pronome:
Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. 2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer anteposto ao
Fomos nós quem contamos toda a verdade para ela. verbo, este permanecerá no plural:
O pai e seus dois filhos compareceram ao evento.
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra
“que”, o verbo deverá concordar com o termo que antecede essa 3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo, este
palavra: poderá concordar com o núcleo mais próximo ou permanecer no
Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões. plural: Compareceram ao evento o pai e seus dois filhos.
Em casa sou eu que decido tudo. Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos.
Didatismo e Conhecimento 4
LÍNGUA PORTUGUESA
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com mais Ênclise
de um núcleo, o verbo deverá permanecer no singular:
Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não
do mundo. aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A ênclise
vai acontecer quando:
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinônimas - O verbo estiver no imperativo afirmativo:
ou ordenado por elementos em gradação, o verbo poderá permane- Amem-se uns aos outros.
cer no singular ou ir para o plural: Sigam-me e não terão derrotas.
Minha vitória, minha conquista, minha premiação são frutos
de meu esforço. Minha vitória, minha conquista, minha premiação - O verbo iniciar a oração:
é fruto de meu esforço. Diga-lhe que está tudo bem.
Chamaram-me para ser sócio.
Didatismo e Conhecimento 5
LÍNGUA PORTUGUESA
nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases é Erros de interpretação
tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original
e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente da- É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de er-
quele inicial. ros de interpretação. Os mais frequentes são:
Didatismo e Conhecimento 6
LÍNGUA PORTUGUESA
Dicas para melhorar a interpretação de textos
- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes;
- Inferir;
- Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
- O autor defende ideias e você deve percebê-las;
POR QUE
A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a “por qual razão”, “por qual mo-
tivo”: Exemplos:
Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
Por que você comprou este casaco?
Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a “pelo qual” (ou alguma de suas flexões
(pela qual, pelos quais, pelas quais). Exemplos:
Estes são os direitos por que estamos lutando.
O túnel por que passamos existe há muitos anos.
POR QUÊ
Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência
deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo “que” passa a ser tônico. Exemplos:
Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
Será deselegante se você perguntar novamente por quê!
PORQUE
A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação
ou causa. Exemplos:
Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?
PORQUÊ
A forma porquê representa um substantivo. Significa “causa”, “razão”, “motivo” e normalmente surge acompanhada de palavra deter-
minante (artigo, por exemplo). Exemplos:
Não consigo entender o porquê de sua ausência.
Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.
Forma Emprego/Exemplos
Didatismo e Conhecimento 7
LÍNGUA PORTUGUESA
Por quê No final de frases
Eles estão revoltados por quê?
Ele não veio não sei por quê.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
- Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comen-
tários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem
é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.
Em alguns textos é mais predominante essa função, como nos científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências
comerciais.
- Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de
vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de excla-
mação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação
emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.
- Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de
vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados
na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários,
em discursos políticos ou de autoridade.
- Função metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código.
Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo:
“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.”
Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um
poema.
- Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo
transmitida ou para dilatar a conversa. Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”,
estamos utilizando este tipo de função; ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.
- Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas
das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos linguísticos. É presente em textos
literários, publicitários e em letras de música.
Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0
Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de
um banqueiro, de acordo com o poeta.
Didatismo e Conhecimento 8
LÍNGUA PORTUGUESA
- EXPLICATIVAS: Explicam, dão um motivo ou razão.
CONJUNÇÃO Ex. É melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio
lá fora.
Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes
do verbo), porquanto.
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou
dois termos semelhantes de uma mesma oração. Por exemplo: Conjunções subordinativas
A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as amigui-
nhas. - CAUSAIS
Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma
vez que, como (= porque).
Deste exemplo podem ser retiradas três informações:
Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
1-) segurou a boneca 2-) a menina mostrou 3-) viu as ami-
guinhas - COMPARATIVAS
Cada informação está estruturada em torno de um verbo: se- Principais conjunções comparativas: que, do que, tão...como,
gurou, mostrou, viu. Assim, há nessa frase três orações: mais...do que, menos...do que.
1ª oração: A menina segurou a boneca 2ª oração: e mostrou Ela fala mais que um papagaio.
3ª oração: quando viu as amiguinhas.
A segunda oração liga-se à primeira por meio do “e”, e a ter- - CONCESSIVAS
ceira oração liga-se à segunda por meio do “quando”. As palavras Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mes-
“e” e “quando” ligam, portanto, orações. mo que, apesar de, se bem que.
Observe: Gosto de natação e de futebol. Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato
Nessa frase as expressões de natação, de futebol são partes inesperado. Traz em si uma ideia de “apesar de”.
ou termos de uma mesma oração. Logo, a palavra “e” está ligando Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar
termos de uma mesma oração. cansada)
Apesar de ter chovido fui ao cinema.
Morfossintaxe da Conjunção
- CONFORMATIVAS
Principais conjunções conformativas: como, segundo, confor-
As conjunções, a exemplo das preposições, não exercem pro-
me, consoante
priamente uma função sintática: são conectivos.
Cada um colhe conforme semeia.
Classificação Expressam uma ideia de acordo, concordância, conformidade.
- Conjunções Coordenativas
- Conjunções Subordinativas - CONSECUTIVAS
Expressam uma ideia de consequência.
Conjunções coordenativas Principais conjunções consecutivas: que (após “tal”, “tanto”,
“tão”, “tamanho”).
Dividem-se em: Falou tanto que ficou rouco.
- CONCLUSIVAS: Servem para dar conclusões às orações. Quando estudamos Orações Subordinadas Adverbiais (OSA)
Ex. Estudei muito, por isso mereço passar. e Coordenadas Sindéticas (CS), geralmente nos deparamos com a
Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (de- dúvida de como distinguir uma oração causal de uma explicativa.
pois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. Veja os exemplos:
Didatismo e Conhecimento 9
LÍNGUA PORTUGUESA
1º) Na frase “Não atravesse a rua, porque você pode ser atro- Casos em que a crase NÃO ocorre:
pelado”:
a) Temos uma CS Explicativa, que indica uma justificativa ou 1-) diante de substantivos masculinos:
uma explicação do fato expresso na oração anterior. Andamos a cavalo.
b) As orações são coordenadas e, por isso, independentes uma Fomos a pé.
da outra. Neste caso, há uma pausa entre as orações que vêm mar- Passou a camisa a ferro.
cadas por vírgula. Fazer o exercício a lápis.
Não atravesse a rua. Você pode ser atropelado. Compramos os móveis a prazo.
Outra dica é, quando a oração que antecede a OC (Oração
Coordenada) vier com verbo no modo imperativo, ela será expli-
2-) diante de verbos no infinitivo:
cativa.
A criança começou a falar.
Façam silêncio, que estou falando. (façam= verbo imperativo)
Ela não tem nada a dizer.
2º) Na frase “Precisavam enterrar os mortos em outra cidade Obs.: como os verbos não admitem artigos, o “a” dos exem-
porque não havia cemitério no local.” plos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.
a) Temos uma OSA Causal, já que a oração subordinada (parte
destacada) mostra a causa da ação expressa pelo verbo da oração 3-) diante da maioria dos pronomes e das expressões de trata-
principal. Outra forma de reconhecê-la é colocá-la no início do mento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:
período, introduzida pela conjunção como - o que não ocorre com Diga a ela que não estarei em casa amanhã.
a CS Explicativa. Entreguei a todos os documentos necessários.
Como não havia cemitério no local, precisavam enterrar os Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.
mortos em outra cidade. Peço a Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.
b) As orações são subordinadas e, por isso, totalmente depen-
dentes uma da outra. Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes
podem ser identificados pelo método: troque a palavra feminina
por uma masculina, caso na nova construção surgir a forma ao,
ocorrerá crase. Por exemplo:
CRASE
Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo indivíduo.)
Informei o ocorrido à senhora. (Informei o ocorrido ao se-
nhor.)
A palavra crase é de origem grega e significa “fusão”, “mistu- Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. (Peça ao próprio
ra”. Na língua portuguesa, é o nome que se dá à “junção” de duas Cláudio para sair mais cedo.)
vogais idênticas. É de grande importância a crase da preposição
“a” com o artigo feminino “a” (s), com o “a” inicial dos pronomes 4-) diante de numerais cardinais:
aquele(s), aquela (s), aquilo e com o “a” do relativo a qual (as Chegou a duzentos o número de feridos.
quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a Daqui a uma semana começa o campeonato.
crase. O uso apropriado do acento grave depende da compreensão
da fusão das duas vogais. É fundamental também, para o entendi- Casos em que a crase SEMPRE ocorre:
mento da crase, dominar a regência dos verbos e nomes que exi-
gem a preposição “a”. Aprender a usar a crase, portanto, consiste 1-) diante de palavras femininas:
em aprender a verificar a ocorrência simultânea de uma preposição Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.
e um artigo ou pronome. Observe: Sempre vamos à praia no verão.
Vou a + a igreja. Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
Vou à igreja. Sou grata à população.
Fumar é prejudicial à saúde.
No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição “a”, Este aparelho é posterior à invenção do telefone.
exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência do artigo
“a” que está determinando o substantivo feminino igreja. Quando
2-) diante da palavra “moda”, com o sentido de “à moda de”
ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem, a união delas
é indicada pelo acento grave. Observe os outros exemplos: (mesmo que a expressão moda de fique subentendida):
Conheço a aluna. O jogador fez um gol à (moda de) Pelé.
Refiro-me à aluna. Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
Estava com vontade de comer frango à (moda de) passarinho.
No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (conhecer O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.
algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode
ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto (refe- 3-) na indicação de horas:
rir--se a algo ou a alguém) e exige a preposição “a”. Portanto, a Acordei às sete horas da manhã.
crase é possível, desde que o termo seguinte seja feminino e ad- Elas chegaram às dez horas.
mita o artigo feminino “a” ou um dos pronomes já especificados. Foram dormir à meia-noite.
Didatismo e Conhecimento 10
LÍNGUA PORTUGUESA
4-) em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo:
à tarde às ocultas às pressas à medida que
à noite às claras às escondidas à força
à vontade à beça à escuta às avessas
à revelia à exceção de à imitação de à esquerda
às vezes à direita à procura à deriva
à toa à luz à sombra de à frente de
às ordens à beira de à proporção que à semelhança de
Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do artigo “a”. Outros, entretanto, admitem o artigo, de modo que diante deles haverá
crase, desde que o termo regente exija a preposição “a”. Para saber se um nome de lugar admite ou não a anteposição do artigo feminino
“a”, deve-se substituir o termo regente por um verbo que peça a preposição “de” ou “em”. A ocorrência da contração “da” ou “na” prova que
esse nome de lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase. Por exemplo:
Vou à França. (Vim da [de+a] França. Estou na [em+a] França.)
Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto Alegre.)
*- Minha dica: use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou A volto DE, crase PRA QUÊ?”
Ex: Vou a Campinas. = Volto de Campinas.
Vou à praia. = Volto da praia.
Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo
Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo regente exigir a preposição “a”. Por exemplo:
Refiro-me a + aquele atentado.
Preposição Pronome
Refiro-me àquele atentado.
O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige preposição, portanto, ocorre
a crase. Observe este outro exemplo:
Aluguei aquela casa.
O verbo “alugar” é transitivo direto (alugar algo) e não exige preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso. Veja outros exemplos:
Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.
Quero agradecer àqueles que me socorreram.
Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.
Não obedecerei àquele sujeito.
Assisti àquele filme três vezes.
Espero aquele rapaz.
Fiz aquilo que você disse.
Comprei aquela caneta.
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a pre-
posição “a”, haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos utilizando a substituição do termo regido feminino por um
termo regido masculino. Por exemplo:
A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.
Didatismo e Conhecimento 11
LÍNGUA PORTUGUESA
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase. 2-) diante de pronome possessivo feminino:
Veja outros exemplos: Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes
São normas às quais todos os alunos devem obedecer. possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:
Esta foi a conclusão à qual ele chegou. Minha avó tem setenta anos. Minha irmã está esperando por
Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam res- você.
ponder nenhuma das questões. A minha avó tem setenta anos. A minha irmã está esperando
A sessão à qual assisti estava vazia. por você.
Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes
possessivos femininos, então podemos escrever as frases abaixo das
Crase com o Pronome Demonstrativo “a”
seguintes formas:
Cedi o lugar a minha avó. Cedi o lugar a meu avô.
A ocorrência da crase com o pronome demonstrativo “a” tam-
Cedi o lugar à minha avó. Cedi o lugar ao meu avô.
bém pode ser detectada através da substituição do termo regente
feminino por um termo regido masculino. Veja: 3-) depois da preposição até:
Minha revolta é ligada à do meu país. Fui até a praia. ou Fui até à praia.
Meu luto é ligado ao do meu país. Acompanhe-o até a porta. ou Acompanhe-o até à porta.
As orações são semelhantes às de antes. A palestra vai até as cinco horas da tarde. ou A palestra vai
Os exemplos são semelhantes aos de antes. até às cinco horas da tarde.
Suas perguntas são superiores às dele.
Seus argumentos são superiores aos dele. ATIVIDADES
Sua blusa é idêntica à de minha colega.
Seu casaco é idêntico ao de minha colega. 1-) (Vestibulinho ETEC 2012) Juliana, seu namorado Ricardo
e mais alguns amigos do curso de gastronomia que ela frequenta
A Palavra Distância alugaram uma casa de praia para passar as férias de verão. Durante o
café da manhã, enquanto todos estavam sentados _________ mesa,
Se a palavra distância estiver especificada, determinada, a cra- Juliana percebeu que Ricardo não se servia dos diversos tipos de
se deve ocorrer. Por exemplo: Sua casa fica à distância de 100km queijo que ela havia levado.
─ Escolhi com muito capricho esses queijos, você não os expe-
daqui. (A palavra está determinada)
rimenta _________?
Todos devem ficar à distância de 50 metros do palco. (A pala-
─ _________, infelizmente, tenho intolerância à lactose, por-
vra está especificada.)
tanto devo evitar alguns alimentos.
─ Sorte sua não ser um apaixonado por gastronomia!
Se a palavra distância não estiver especificada, a crase não (http://office2007.microsoft.com Acesso em: 28.10.2011.)
pode ocorrer. Por exemplo:
Os militares ficaram a distância. Assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e res-
Gostava de fotografar a distância. pectivamente, o texto a seguir.
Ensinou a distância. (A) à ... por quê ... Porque
Dizem que aquele médico cura a distância. (B) à ... por que ... Por que
Reconheci o menino a distância. (C) à ... porque ... Por que
(D) na ... por quê ... Porque
Observação: por motivo de clareza, para evitar ambiguidade, (E) na ... por que ... Porque
pode-se usar a crase. Veja:
Gostava de fotografar à distância. (Vestibulinho ETEC 2012) Considere o texto para responder às
Ensinou à distância. questões de números 02 a 05.
Dizem que aquele médico cura à distância.
A melhor e a pior comida do mundo
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA
Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um
escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabe-
1-) diante de nomes próprios femininos:
doria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu
Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes pró- escravo, o mercador ordenou:
prios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe: ─ Toma, Esopo, aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mer-
Paula é muito bonita. Laura é minha amiga. cado, compra lá o que houver de melhor para um banquete. A me-
A Paula é muito bonita. A Laura é minha amiga. lhor comida do mundo!
Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre
Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo femi- a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levan-
nino diante de nomes próprios femininos, então podemos escrever tou o paninho e ficou surpreso.
as frases abaixo das seguintes formas: ─ Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos
Entreguei o cartão a Paula. Entreguei o cartão a Roberto. sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a lín-
Entreguei o cartão à Paula. Entreguei o cartão ao Roberto. gua como a melhor comida do mundo?
Didatismo e Conhecimento 12
LÍNGUA PORTUGUESA
O escravo, cabisbaixo, explicou sua escolha: Nestes dois momentos da narrativa, Esopo demonstrou ser,
─ O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que respectivamente,
une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos (A) arrogante e vaidoso.
entender. A língua é a chave das Ciências, o órgão da verdade e (B) petulante e dissimulado.
da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à (C) modesto e negligente.
língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, (D) introvertido e temeroso.
da ternura, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos (E) obediente e confiante.
dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a lín-
gua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, 4-) (Vestibulinho ETEC 2012) Pela leitura da narrativa, pode-
se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua, dizemos “sim”. -se afirmar que o texto apresenta função
Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor (A) referencial, pois o texto pretende, prioritariamente, infor-
do que a língua, senhor? mar sobre as relações sociais praticadas na Grécia Antiga.
O mercador levantou-se entusiasmado: (B) apelativa, pois o texto critica, entrelinhas, a relação autori-
─ Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de tária e de opressão vivenciada entre senhores e escravos.
melhor. Com esta outra sacola de moedas, vai de novo ao mercado (C) metalinguística, pois as considerações de Esopo sobre as
e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria. palavras nos levam a refletir sobre o poder da linguagem.
Mais uma vez, tempos depois, Esopo voltou do mercado tra- (D) fática, pois o escravo, para explicar o seu ponto de vista,
zendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com enumera vários exemplos de como podemos nos servir da lingua-
um sorriso. gem.
─ Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há (E) poética, pois o mercador emprega uma linguagem correta
de pior. e elaborada que comprova sua superioridade em relação ao escra-
O mercador descobriu o prato e ficou indignado: vo Esopo.
─ O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste
que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? 5-) (Vestibulinho ETEC 2012) Assinale a alternativa correta
sobre o texto.
Esopo encarou o mercador e respondeu:
(A) Em ─ O que há de melhor do que a língua, senhor? ─
─ A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de
o termo em destaque evidencia que o mercador era um homem
todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as
idoso. (6º parágrafo)
discussões. É a língua que divide os povos. É a língua que usam os
(B) Em ─ A língua é a chave das Ciências... ─ está presente a
maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas.
figura de linguagem da metáfora. (6º parágrafo)
É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A lín-
(C) Em ─ Com a língua (...) se reza, se explica, se canta... ─
gua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das
o pronome em destaque é reflexivo. (6º parágrafo)
guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que (D) Em ─ O mercador levantou-se entusiasmado ─ o verbo
engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que cor- em destaque é de elocução e sua função é introduzir a fala das
rompe. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu personagens. (7º parágrafo)
te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de (E) Em ─ ... e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua
todas as coisas! sabedoria. ─ a conjunção em destaque expressa a ideia de conces-
(http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/pdfs/contos/a_ são. (8º parágrafo)
melhor_e_a_pior_comida_do_mundo.pdf Acesso em: 05.08.2011.
Adaptado) (Vestibulinho ETEC – 2013) Para responder às questões de
números 06 a 09, leia o texto de Tatiana Belinki, autora que nasceu
2-) Assinale a afirmação correta sobre o texto. na Rússia e viveu até os 10 anos na cidade de Riga, na Letônia, de
(A) O mercador, confiante na inteligência de seu escravo, onde emigrou para o Brasil.
trata-o sempre com tolerância e admiração. Nesse texto, ela relembra sua chegada ao nosso país.
(B) Na descrição de Esopo estão ausentes características ne-
gativas, pois se ressalta a sabedoria do escravo grego. Musa paradisíaca
(C) A língua trazida do mercado por Esopo seria preparada
pelos pastores e servida no banquete organizado pelo mercador Hoje, na quitanda, vi duas donas de casa pondo as mãos na
para aquela data. cabeça: “Trinta e seis cruzeiros1 por uma dúzia de bananas! É o fim
(D) Para Esopo, a linguagem será um bom ou um mau instru- do mundo, onde já se viu uma coisa dessas!”
mento de comunicação em decorrência das intenções do indivíduo E a conversa continuava nesse tom. Mas eu fui e paguei pra-
que a utiliza. zerosamente o preço de um cacho dourado. Tudo está pela hora da
(E) Para o escravo, a linguagem é contraditória, pois, quando morte, concordo. Mas banana não! Acho que nunca a banana será
empregada pelos que não dominam a norma culta, gera discórdia, cara demais para mim, e eu conto por quê.
desentendimentos e mentiras. Para mim, a banana é bem mais que aquela fruta amarela, per-
fumada, de polpa alva, macia e saborosa, que se apresenta numa
3-) (Vestibulinho ETEC 2012) Considere os dois trechos do abundância nababesca em cachos e pencas. O aspecto, o sabor, o
texto: perfume da banana estão indissoluvelmente associados com minha
O escravo, cabisbaixo, explicou sua escolha. (5º parágrafo) infância longínqua na terra nórdica de onde eu vim, nas praias do
Esopo encarou o mercador e respondeu. (13º parágrafo) Mar Báltico.
Didatismo e Conhecimento 13
LÍNGUA PORTUGUESA
Naquele tempo, naquele lugar, uma banana era uma novidade 8-) No 3º parágrafo, ao se referir à mais brasileira das fru-
e uma raridade. Numa certa época do ano, ela aparecia na cidade, tas, a escritora faz uma
em algumas casas muito finas, solitária e formosa, exposta na vi- (A) descrição impessoal, que extrapola o conceito habitual
trina. Solitária, sim – uma de cada vez. E uma banana custava uma que se tem da banana.
quantia fabulosa, porque meu pai comprava mesmo uma só, e a
(B) descrição subjetiva da fruta, consequência de recorda-
trazia para casa onde ela era admirada e namorada durante ho-
ções significativas para a narradora.
ras, para depois ser solenemente descascada e repartida em partes
milimetricamente iguais entre nós crianças, que a saboreávamos (C) narração impessoal, que confere à banana característi-
lentamente, conservando o bocadinho de polpa suave na boca o cas que lhe são inerentes.
mais possível, com pena de engoli-lo. (D) narração subjetiva, em que a apreensão dos aspectos da
Imaginem, pois, o meu espanto maravilhado ao desembarcar fruta está desvinculada dos órgãos dos sentidos.
do navio no porto de Santos e dar de cara com todo um carrega- (E) dissertação expositiva, em que analisa a infância nos
mento de bananas, cachos e mais cachos enormes, num exagero de países nórdicos em oposição à infância nos Trópicos.
abundância que só em contos de fadas!
Naquele dia, me empachei de bananas até quase estourar. Foi 9-) Leia as frases reescritas a partir do texto e assinale a
aos dez anos de idade, a minha primeira grande impressão gastro-
alternativa em que o verbo em destaque está corretamente em-
nômica do Trópico de Capricórnio – e nunca mais me refiz dela.
Até hoje sou fiel ao meu primeiro amor brasileiro – a banana. pregado de acordo com a gramática normativa.
Se eu fosse poeta, como Pablo Neruda, por exemplo, que es- (A) A escritora relata que se mantêm fiel ao seu primeiro
creveu Ode2 à cebola, eu escreveria uma Ode à banana. amor brasileiro.
E não estou sozinha neste meu entusiasmo pela mais brasileira (B) As porções de banana era saboreadas prazerosamente
das frutas, porque se eu não tivesse razão, os cientistas, que não pelas crianças.
são as pessoas mais sentimentais do mundo, não a teriam batizado (C) Em Riga, havia mercearias finas que exibiam bananas
com o nome poético de Musa paradisíaca. e outras frutas na vitrina.
(BELINKI, Tatiana. Olhos de ver. São Paulo: Moderna, (D) Necessitavam-se de trinta e seis cruzeiros para se com-
1996. Adaptado)
prar uma dúzia de bananas.
1 cruzeiro: moeda utilizada no Brasil à época em que a crôni- (E) Estavam visível, nas docas do porto de Santos, um
ca foi escrita enorme carregamento de bananas.
2 ode: poema de exaltação, de elogio
10-) (adaptada) Imagine que, após se hospedarem em uma
6-) Pelas informações presentes no texto, é correto afirmar que pousada no Pantanal, pai e filho vencedores do concurso rece-
(A) o pai, quando levava aquela única banana para casa, ime- bem as seguintes orientações:
diatamente a descascava e a dividia entre os filhos para que eles
pudessem saborear aquela iguaria.
(B) a autora compreendeu as reclamações das mulheres que
estavam na quitanda e por isso pagou contrariada pelo cacho de
bananas que havia escolhido.
(C) a banana era novidade e raridade em Riga, cidade onde
morava a escritora, porque o Brasil não exportava essa fruta para
outros países.
(D) o primeiro contato com o Brasil está associado, para a
escritora, à fartura com que ela pôde degustar as bananas que tanto
apreciava.
(E) os pesquisadores optaram por uma nomenclatura inusitada -De acordo com a gramática normativa, o texto deve ser
para a banana porque são indivíduos racionais e pragmáticos.
preenchido, respectivamente, por
7-) Para justificar que não é a única pessoa a ter enorme apreço (A) estejam ... meia ... levá-los.
pelas bananas, a autora (B) estejam ... meio ... levá-los.
(A) faz alusão aos cientistas que escolheram um nome poético (C) estejam ... meio ... levar-lhes.
para essa fruta. (D) estejem ... meia ... levá-los.
(B) relembra a infância sofrida e cheia de privações vivida nas (E) estejem ... meio ... levar-lhes.
praias do Báltico.
(C) propõe-se a escrever uma ode à banana, baseando-se no
poema de Pablo Neruda. GABARITO
(D) compara a fruta a joias valiosas, pois ambas são expostas
em vitrinas de lojas famosas.
(E) discorda do comentário das donas de casa e afirma que o
1 A 2- D 3- E 4- C 5- B
preço dos alimentos é razoável. 6- D 7- A 8- B 9- C 10- A
Didatismo e Conhecimento 14
LÍNGUA PORTUGUESA
COMENTÁRIOS 7-) (A)
E não estou sozinha neste meu entusiasmo pela mais brasi-
1-) (A) leira das frutas, porque se eu não tivesse razão, os cientistas(...)
Juliana, seu namorado Ricardo e mais alguns amigos do cur-
so de gastronomia que ela frequenta alugaram uma casa de praia 8-) (B)
para passar as férias de verão. Durante o café da manhã, enquanto O aspecto, o sabor, o perfume da banana estão indissoluvel-
todos estavam sentados ____À_____ mesa, Juliana percebeu que mente associados com minha infância longínqua na terra nórdica
Ricardo não se servia dos diversos tipos de queijo que ela havia de onde eu vim(...)
levado.
─ Escolhi com muito capricho esses queijos, você não os ex- 9-) (C)
perimenta __POR QUÊ_______? A) A escritora relata que se mantém fiel ao seu primeiro amor
─ ___PORQUE_____, infelizmente, tenho intolerância à lac- brasileiro.
tose, portanto devo evitar alguns alimentos. (B) As porções de banana eram saboreadas prazerosamente
─ Sorte sua não ser um apaixonado por gastronomia! pelas crianças.
(D) Necessitava-se de trinta e seis cruzeiros para se comprar
- Sentar-se NA mesa significaria sobre a mesa, o que não é o uma dúzia de bananas.
que fazemos! (E) Estava visível, nas docas do porto de Santos, um enorme
- use minha dica: quando o “que” ficar próximo ao ponto de carregamento de bananas.
interrogação, proteja a “cabeça” dele com o acento circunflexo!
Seja com o “por quê” ou “o quê”. 10-) (A)
Você fez isso? Por quê? Por favor, estejam ... meio-dia e meia (hora) ... para levá-los...
Você fez o quê? - Não existe “estejem”, “sejem”.
- em explicações, usa-se o “porque” junto e sem acentuação. - às dez e meia (DEZ HORAS + MEIA HORA), às onze e
meia, meia-noite e meia, meio-dia e meiA.
2-) (D) - levar é verbo transitivo direto = levar quem? Levar “eles”,
Utilizando a própria fala de Esopo, ao final do texto: “Aí está, levá-los. “Lhes” é utilizado para objetos indiretos.
senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!”
3-) (E)
O escravo, cabisbaixo, explicou sua escolha.
Esopo encarou o mercador e respondeu.
Cabisbaixo – em sinal de respeito, obediência ao patrão
Encarou – sabia o porquê de suas escolhas
4-) (C)
Metalinguagem é o ato de dar uma explicação, seja ela qual
for. Esta é a função metalinguística da linguagem - usar a lingua-
gem para explicitar algo.
5-) (B)
(A) Em ─ O que há de melhor do que a língua, senhor? ─
vocativo
(C) Em ─ Com a língua (...) se reza, se explica, se canta... ─
o pronome em destaque é apassivador
(D) A elocução diz respeito ao modo de expressão, à forma de
enunciação. Assim, os verbos de elocução são aqueles que intro-
duzem ou anunciam a fala. São exemplos falar, perguntar, afirmar,
responder, indagar, replicar, argumentar, pedir, implorar, comen-
tar, exclamar. Usam-se num texto para apresentar o discurso di-
reto.)
(E) Em ─ ... e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua
sabedoria. ─ a conjunção em destaque expressa a ideia de expli-
cação.
6-) (D)
Imaginem, pois, o meu espanto maravilhado ao desembarcar
do navio no porto de Santos e dar de cara com todo um carrega-
mento de bananas, cachos e mais cachos enormes, num exagero de
abundância que só em contos de fadas!
Didatismo e Conhecimento 15
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
Graduada em Matemática; Complementação Pedagógica; Na sucessão de números naturais, dois ou mais números que
Atividade no Estado e Escolas particulares por 25 anos se seguem são chamados consecutivos. Ex: 7 , 8 e 9 são números
naturais consecutivos.
Todo número natural tem um antecessor, com exceção do
zero, que é o menor número natural. Todo número natural tem um
CONJUNTOS NUMÉRICOS sucessor. Ex : O sucessor de 8 é 9; o antecessor de 19 é 18.
Subtração
Multiplicação
Didatismo e Conhecimento 1
MATEMÁTICA
À divisão dá o nome de operação e o resultado é chamado de 2º ) Potência de potência.
Quociente. (22)3 = 22 . 22 . 22 = 22+2+2= 26 = 64
(22)4 = 22 . 22 . 22 . 22 = 22+2+2+2= 28 = 256
1) A divisão exata
Veja: 8 : 4 é igual a 2, onde 8 é o dividendo, 2 é o quociente, Para escrever a potência elevada a outro expoente, conserva-
4 é o divisor, 0 é o resto -se a base e multiplicam-se os expoentes.
A prova do resultado é: 2 x 4 + 0 = 8
2) A divisão não-exata 3º ) Divisão de potências de mesma base
Observe este exemplo: 9 : 4 é igual a resultado 2, com resto 128 : 126 = 128 – 6 = 122
1, onde 9 é dividendo, 4 é o divisor, 2 é o quociente e 1 é o resto. 5 3
2 : 2 =2 = 2
5−3 2
A prova do resultado é: 2 x 4 + 1 = 9
Para escrever o quociente de potências de mesma base, con-
Potenciação servamos a base e subtraímos os expoentes.
É uma multiplicação de fatores iguais
Observação: Quociente significa o resultado de uma divisão.
Ex 1:
Radiciação
Base=2
Expoente = 4 Onde :
Potência = 16 [Resultado da operação]
Lê-se: Dois elevado à quarta potência. n = representa o termo da radiciação chamado Radical. É o
Ex 2: índice.
53 = 5.5.5= 125 (3 fatores iguais) X = representa o termo da radiciação chamado de radicando.
Base=5
Expoente = 3 Temos que radiciação de números naturais é a operação inver-
Potência = 125 [Resultado da operação] sa da potenciação. Observe abaixo :
Lê-se: Cinco elevado à terceira potência.
Didatismo e Conhecimento 2
MATEMÁTICA
Há expressões em que aparecem os sinais de associação que 3. N é o dividendo e d é o divisor
devem ser eliminados na seguinte ordem: Numa divisão temos a propriedade: dividendo = divisor . quo-
1º) ( ) parênteses ciente + resto
2º) [ ] colchetes N = d . 8 + 1 (1)
3º) { } chaves N – d = 85
N = 85 + d (2)
Ex: Resolver a expressão: Pelo método da comparação igualamos (1) e (2)
[(5² - 6.2²).3 + (13 – 7)² : 3] : 5 = d.8 + 1 = 85 + d
= [(25 – 6.4).3 + 6² : 3] : 5 = 8d – d = 85 – 1
=[(25 – 24).3 + 36 : 3 ] : 5 = 7d = 84
= [1.3 + 12] : 5 = D = 84/7
= [3 + 12 ] : 5 = D = 12
= 15 : 5 = 3 Substituindo o valor de d em (2)
= 15 : 5 = 3 N = 85 + 12
N = 97
Problemas Resp : Alternativa E
Didatismo e Conhecimento 3
MATEMÁTICA
Ex: (+4) . (+5) = +20 (+30) : (+6 ) = +5 Exercícios
(-3) . (-6 ) = +18 (- 20) : (-5 ) = +4
(+8) . (-3 ) = -24 (+18) : (-3 ) = -6 1. calcule as operações indicadas:
(-6 ) . (+5 ) = -30 ( - 15) : (+5) = -3 a) (+8) + (-6) – (-3) – (-2)
Resolução
Potenciação e radiciação de números inteiros +8 -6 +3 +2 = +13 - 6 = +7
Didatismo e Conhecimento 4
MATEMÁTICA
Adição e subtração com números fracionários Adição e subtração com decimais
Para adicionar ou subtrair números racionais na forma de fra- Na adição ou subtração com decimais devemos escrever as
ção devemos observar os seus denominadores. Se os denomina- parcela colocando vírgula embaixo de vírgula, e resolver a ope-
dores são iguais, efetuamos as operações e conservamos o mesmo ração.
denominador. Se os denominadores são diferentes, reduzimos ao Ex: 4,879 + 13,14 → Parcelas
mesmo denominador usando o mmc e depois procedemos como 13 , 140 → Acrescentamos o zero para completar casas
no caso anterior. decimais.
−1 8 7 +4 , 879
+ =
Ex: 1. 3 3 3 18 , 019 → Soma total
(elevamos o numerador -3 e o denominador 7 ao expoente Para resolver uma expressão numérica devemos obedecer a
2, lembrando que número negativo elevado a expoente par dá z seguinte ordem:
resultado positivo) 1º) Resolver as potenciações e radiciações na ordem em que
Extrair a raiz quadrada de uma fração é encontrar a raiz do aparecem
numerador e do denominador. 2º) Resolver as multiplicações e divisões na ordem em que
elas aparecem
3º) Resolver as adições e subtrações na ordem em elas apa-
Ex: recem
Didatismo e Conhecimento 5
MATEMÁTICA
Problemas Respostas
- 0,216 + 2,25
3. O número racional
2,034
X = (-0,62) : (-3,1) . (-1,2) + 0,4 – 2
Está compreendido entre dois números inteiros a e b conse- 2 3
cutivos. Determine os números a e b − 3 −8 1 − 3
c) . − :
2 27 2 16
4. Encontre o valor dos radicais:
9 −8 1 − 3
. − :
4 27 8 16
a) 81
121 − 72 1 − 16
− .
225 108 8 3
b) -
196 − 72 16
+
108 24
5. Encontre o valor das expressões:
− 144 144
+
216 216
− 2 −5 1
a) : . − 2
3 6 5 =0
3 3
d)(1,1) .2-(-0,2) +3
1 − 3 − 7 1,331 . 2 – ( -0,008) + 3
b)
3 . 4 − 2. 6 1,331.2+0,008+3
2,662+0,008+3
5,67
6. A cidade de Peixoto de Azevedo tem aproximadamente 2. 18,72 : 5,2 = 3,6
19.224 habitantes. Resp: 3,6 horas ou 3 horas e 36 minutos
Se um terço da população é composta de jovens, pode-se
dizer que: 3. x = (-0,62) : (-3,1) . (-1,2) + 0,4 – 2
a.) o número de jovens é superior a 7.000 X = 0,2 . (-1,2) + 0,4 – 2
b.) o número de jovens é igual a 648 X= -0,24 + 0,4 – 2
c.) o número de jovens está entre 6.000 e 7000 X= -2,24 + 0,4
d ) o número de jovens é inferior a 5.000 X= -1,84 é um n° que está entre -1 e -2
e.) o número de jovens é igual a 6.480 x = -1,84 os números a e b são -2 e -1
Didatismo e Conhecimento 6
MATEMÁTICA
9
4. a)
11 CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS: R
− 15
b)
14
O conjunto dos números reais contém os números racionais
5. a) − 2 : − 5 . 1 . − 2 (naturais, inteiros e fracionários) e os números irracionais e é re-
3 6 5 presentado pela letra R.
OBS: Quando relacionamos elementos e conjuntos usamos os
− 2 −6 1
. . − 2 símbolos ∈ (pertence) ou ∉ (não pertence) e quando relaciona-
3 5 5 mos conjunto com conjunto usamos os símbolos ⊂ (está contido)
ou ⊄ (não está contido).
12
−2
75 Ex: 2 ∈ Z
12 − 150
-2 ∉ N
75 N ⊂ Z
− 138 I ⊄ Q
75
− 46
25
EQUAÇÃO DE 1° GRAU
1 − 3 − 7
. − 2.
b) 3 4 6
− 3 −7 As equações do primeiro grau são sentenças abertas que po-
12 − 2. 6 dem ser representadas sob a forma de ax + b = 0, em que a e b
− 3 − 24 − 7 são números reais , com a ≠ 0 e x é a variável. Numa equação do
12 . 6 1º grau a expressão que está situado a esquerda do sinal de igual
é o 1º membro da equação e a expressão que está à direita é o 2º
− 27 − 7 membro da equação. O elemento desconhecido de uma equação é
12 . 6
chamado de incógnita ou variável.
189
simplificando por 9 Ex: x + 5 = 18
72
x + 5 é o 1º membro
21
18 é o 2º membro
8 x é a variável ou incógnita
Didatismo e Conhecimento 7
MATEMÁTICA
Sistema de equações do 1º grau com duas variáveis
Método da substituição:
Na equação 1 isolamos o x
x = 20 – y e substituímos na equação2
3 (20 – y) + 4 y = 72
Não existe nenhum número que multiplicado por 0 resulte em 60 – 3y + 4y = 72
2. S= φ (conj vazio) y = 12 x = 20 – y ⇒ x = 8 , logo S = ( 8, 12)
Didatismo e Conhecimento 8
MATEMÁTICA
Adicionando as duas equações:
NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS
y = 12 agora substituímos o valor de y em uma das equações
para encontrar o valor de x
x + y = 20 ⇒ x + 12 = 20 ⇒ x = 20 – 12 ⇒ x=8 , Podemos definir grandeza como tudo aquilo que pode ser me-
logo S = ( 8, 12) dido. O número de pessoas em um elevador, o seu peso e a sua
altura são exemplos de grandezas.
Problemas Medir é comparar duas grandezas, utilizando uma delas como
modelo ou padrão. Uma costureira, por exemplo, para obter as
1. Dois quintos do meu salário são reservados para o aluguel e
medidas de uma pessoa utiliza uma fita métrica, que lhe permi-
a metade é gasta com a alimentação, restando ainda R$ 45,00 para
gastos diversos. Qual é o meu salário? te comparar as medidas da pessoa com as da fita métrica, que se
baseia no metro como unidade de medida. Ela então irá desenhar
2. Comprei 7,5 kg de um produto e recebi um troco de R$ um molde e o irá utilizar como padrão para o corte do tecido. As
1,25. Caso eu tivesse comprado 6 kg, o troco teria sido de R$ 5,00. medidas deste molde serão então uma grandeza que será utilizada
Quanto dei de dinheiro para pagar a mercadoria? para fazer a roupa nas mesmas proporções da pessoa.
Respostas
Didatismo e Conhecimento 9
MATEMÁTICA
Propriedades das proporções a b c 180
Resolução: 10 = 12 = 14 = 36 = 5
1ª propriedade (propriedade fundamental):
a
= 5 ⇒ a = 50
Em uma proporção o produto dos meios é igual ao produto 10
dos extremos.
b
= 5 ⇒ b = 60
Ex: 8 = 2 ⇒ 8 . 3 = 2 . 12 12
12 3
c
= 5 ⇒ c = 70
14
2ª propriedade: Em toda proporção, a soma ou diferença
dos dois primeiros termos está para o primeiro(ou para o segun- Resposta: Os ângulos medem 50º , 60º e 70º
do) termo, assim como a soma ou diferença dos dois últimos está
para o terceiro(ou para o quarto) termo.
DIVISÃO PROPORCIONAL
a c a+b c+d a+b c+d
= ⇒ = ou =
b d a c b d
a c a−b c−d a−b c−d
= ⇒ = ou =
b d a c b d A divisão proporcional é muito usada em situações relacio-
nadas à matemática financeira, contabilidade, administração, na
divisão de lucros e prejuízos proporcionais a valores investidos.
3ª propriedade: Em toda proporção, a soma(ou diferença)
dos antecedentes está para a soma(ou diferença) dos consequen- Ex: 1.
tes, assim como cada antecedente está para o seu consequente .
Manuela, Jose e Alberto resolveram formar uma sociedade e
a c a+c a a+c c abriram uma empresa que, ao fim de um ano deu lucro de R$ 660
= ⇒ = ou =
b d b+d b b+d d 000,00. Para abrir a empresa Manuela investiu R$ 40 000,00, José
R$ 50 000,00 e Alberto R$ 30 000,00. Como esse lucro deverá
a c a−c a a−c c ser dividido entre os sócios para que cada um receba uma quantia
= ⇒ = ou =
b d b−d b b−d d proporcional ao investimento inicial?
P 15
Resolução: = e P + A = 58 M
A 14
= 5,5 , logo M=R$ 220 000,00
40000
P + A 15 + 14 58 29
Pela 2ª propriedade temos:
A
=
14
⇒ =
A 14
⇒
29.A=58.14
812 J
A=
29
⇒ A = 28 = 5,5 logo J=R$ 275 000,00
50000
P + A = 58 ⇒ P + 28 = 58 ⇒ P = 30
A
Resposta: Paulo tem 30 anos e Ana tem 28 anos. = 5,5 logo A=R$ 165 000,00
30000
2. Determine as medidas dos ângulos internos de um triân-
gulo sabendo que elas são proporcionais aos números 10, 12 e 14 Resposta: Manuela receberá R$ 220 000,00: Jose receberá R$
e que a soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é 180. 275 000,00 e Alberto receberá R$ 165 000,00
Didatismo e Conhecimento 10
MATEMÁTICA
Ex: 2.
Um professor tem 171 figurinhas para distribuir aos quatro alunos que menos faltaram durante o semestre. Para ser justo, a divisão
deverá ser feita de forma inversamente proporcional ao número de faltas de cada um. João faltou 4 vezes, Ana faltou 3, Marcos faltou 2 e
Cintia faltou 2. Quanto deve receber cada aluno?
Resolução: Sejam J, A, M e C as quantias que cada um deve receber.
J A M C 171
= = = =
1 1 1 1 19
4 3 2 2 12
4J=3A=2M=2C=108
4J=108
J=27
3A=108
A=36
MEDIDAS
Para que uma medida seja completamente entendida, deve ser indicada por um número acompanhada de uma unidade de medida.
Já conhecemos o metro, centímetro, o quilômetro. Mas existem outras como a unidade de tempo e de medidas de área.
Várias são as situações em que o ato de medir está presente, por exemplo:
- o prof. Mede o tempo que gastará em uma aula;
- a dona de casa mede o peso dos ingredientes de uma receita;
- a costureira mede o comprimento do tecido;
Por um longo tempo o costume de se usarem partes do corpo para efetuarem medidas foi muito comum, por exemplo: o pé, o cúbito, a
jarda, o palmo... o que causava muita divergência de medida.
Para evitar problemas causados pela diversidade de unidades, foi criado na França, em 1799, o sistema métrico decimal, que estabe-
leceu três medidas-padrão: o metro, o litro e o quilograma. Essa padronização facilitou algumas relações entre os povos, principalmente as
relações comerciais. Em 1960, foi instituído um novo sistema de unidades de medida: o Sistema Internacional de Medidas (SI), que engloba
outras unidades padrão e que é usado até hoje na maioria dos países.
Padrão: base de comparação determinada por um órgão oficial que a consagrou como modelo aprovado.
Didatismo e Conhecimento 11
MATEMÁTICA
Repare que cada unidade é dez vezes maior que a unidade que a antecede.
Esse sistema de medida chama-se decimal porque a transformação de uma unidade em outro é feita multiplicando-se ou dividindo-se
uma delas por uma potência de 10.
Para transformar uma unidade de comprimento em outra imediatamente inferior, basta multiplica-la por 10
Ex: 1,25 km = (1,25 . 10) hm = 12,5 hm
Para transformar uma unidade de comprimento em outra imediatamente superior, basta dividi-la por 10.
Ex: 328,5 cm = (328,5 : 10) dm = 32,85 dm
Para adicionarmos ou subtrairmos medidas, as unidades devem ser iguais. Então vamos determinar a seguinte soma em metros:
S = 3,487 km + 7540 cm
Para transformarmos uma unidade em outra inferior, basta deslocarmos a vírgula para a direita tantas casas forem as casas da transfor-
mação.
Para transformarmos uma unidade em outra superior, basta deslocarmos a vírgula para a esquerda tantas casas quantas forem as casas
da transformação.
Perímetro
Para transformarmos uma unidade em outra inferior, basta deslocarmos a vírgula para a direita o dobro de casas quantas forem as casas
da transformação.
2 2
Ex: 45 m = 450000 cm
2 2
3,256 cm = 325,6 mm
Para transformarmos uma unidade em outra superior, basta deslocarmos a vírgula para a esquerda o dobro de casas quantas forem as
casas da transformação .
2 2
Ex: 5432 cm = 0,5432 m
2 2
456 m = 0,0456 hm
2
Vamos calcular a área de um retângulo em dm que tenha 4m de base e 2m de altura.
A área do retângulo calcula-se multiplicando a base pela altura.
2
A = 4m . 2m = 8m
2 2 2
8m = 800 dm , logo a área de retângulo é 800 dm .
Didatismo e Conhecimento 12
MATEMÁTICA
Unidade de medida agrária Para optar pelo terreno de maior área, que atenda às restrições
impostas pela prefeitura, os moradores deverão escolher o terreno
Para medir grandes áreas em terras, tais como chácara, sítios A) 1.
e fazendas, são utilizadas unidades de medida agrária. A unidade B) 2.
padrão de medida agrária é o are, abreviado por a. C) 3.
O are é definido como a superfície plana ocupada por um qua- D) 4.
drado cujo lado mede 10 metros de comprimento. E) 5.
Os mais importantes múltiplos e submúltiplos do are estão na
tabela abaixo: Respostas
Didatismo e Conhecimento 13
MATEMÁTICA
3
Metro cúbico (m )
Pelo Sistema Internacional de Medidas ( SI ), o metro cúbico é a unidade padrão de medida de volume. Ele é definido como o espaço
ocupado por um cubo cujo comprimento da aresta é um metro. Seu volume é dado por:
3
V= a
Repare que cada unidade é mil vezes maior que a unidade que a antecede
Para transformarmos uma unidade em outra, basta deslocarmos a vírgula para a esquerda ou para a direita o triplo de casas quantas
forem as casas da transformação .
3 3
Ex: 32 m = 0,000032 hm
3 3
0,00067 dam = 670 dm
Litro (L)
O litro é uma unidade de medida de capacidade (volume) usada para medir líquidos e é definido como o espaço ocupado por um cubo
cujo comprimento da aresta é um decímetro, ou seja 10 cm.
3
1 L = 1 dm
Para transformarmos uma unidade em outra, basta deslocarmos a vírgula para a esquerda ou para a direita tantas casas quantas forem
as casas da transformação .
Ex: 235 cl = 2350 ml
67 dl = 6,7 L
OBS: Um litro de água destilada, à temperatura de 15 graus Celsius, tem massa de , aproximadamente, 1 kg.
Problemas
2. Qual será a medida da capacidade, em litros, de um latão de gasolina, de forma de paralelepípedo retângulo com 2 m de comprimento,
3 m de largura e 1,5 m de altura. Dado que 1 m³ = 1000 l.
a) 9 l
b) 9 m³
c) 9000 l
d) 9000 m³
Didatismo e Conhecimento 14
MATEMÁTICA
Respostas
1. Se o tanque está com um terço da capacidade, então 32 litros representa dois terços, logo um terço é a metade de dois terço que são
16 litros. Somando 32 litros que representa dois terços com mais 16 litros que representa um terço teremos o tanque cheio com 48 litros.
Mas o problemas pede em m³, então como sabemos que 1m³ = 1000 litros, 48 litros = 0,048 m³
Resp: Alternativa C
OBS: O grama é um substantivo masculino, então se diz “duzentos gramas de queijo”. A grama é uma planta rasteira para forração de
jardins e gramados.
Você pode perceber que existem situações em que a unidade quilograma (kg) é inadequada, e para essas situações existem múltiplos e
submúltiplos do kg.
Para transformarmos uma unidade em outra, basta deslocarmos a vírgula para a esquerda ou para a direita o numero de casas quantas
forem as casas da transformação.
Problemas
2. Laura nasceu com 3,25 kg e com um mês estava com 4,1 kg. Quantos gramas ela engordou no seu primeiro mês de vida?
Didatismo e Conhecimento 15
MATEMÁTICA
Respostas 2) vamos adicionar 8h 19 min 58 s com 2 h 24 min 39 s
Usamos o sistema sexagesimal, que emprega a base sessenta. Perceba que a subtração 36 s – 44 s não é possível nos nú-
Os múltiplos do segundo se enquadram-se nesse sistema. Repare meros naturais, então, vamos retirar 1 min de 53 min, transformar
que cada unidade é sessenta vezes maior que a unidade que a an- esse 1 min em 60 s e acrescenta-los aos 36 s. Assim:
tecede.
1 h = 60 min Hora minuto segundo
7 52 96
1 min = 60 s
4 41 44
------------------------------------------------
Para transformar uma unidade em outra imediatamente supe- 3 11 52
rior, basta dividi-la por 60 e inferior basta multiplica-la por 60.
Ex: 3h = 3 . 60 = 180 min Para multiplicarmos uma unidade de medida de tempo por um
52 min = 52 . 60 = 3120 s número natural, devemos multiplicar as horas, minutos e segundos
1020 s = 1020 : 60 = 17 min Por esse número natural.
420 min = 420 : 60 = 7 h Ex: multiplicar 4 h 52 min 8 s por 6
Didatismo e Conhecimento 16
MATEMÁTICA
2. João nasceu numa terça feira às 13 h 45 min 12 s e Maria
1
nasceu no mesmo dia, às 8 h 13 min 47 s. Determine a diferença Ex: 25% = 25 = 0,25 = (fração irredutível)
4
entre os horários de nascimento de João e Maria, nessa ordem. 100
Importante: Fator de Multiplicação.
3. Um passageiro embarcou em um ônibus na cidade A às
14h 32 min 18s, esse ônibus saiu da rodoviária desta cidade às 14h Se há um acréscimo de 10% a um determinado valor, podemos
55min 40s e chegou na rodoviária da cidade B às 19h 27min 15s, calcular o novo valor apenas multiplicando esse valor por 1,10, que
do mesmo dia. Quanto tempo o passageiro permaneceu no interior é o fator de multiplicação. Se o acréscimo for de 30%, multiplica-
do ônibus? mos por 1,30, e assim por diante. Veja:
a) 05h 54min 09s
b) 04h 05min 57s Acréscimo Fator de Multiplicação
c) 05h 05min 09s 11% 1,11
d) 04h 54min 57s
15% 1,15
Respostas 20% 1,20
65% 1,65
1. 5 h 36 min
2. 5 h 31 min 25 s 87% 1,87
3. vamos considerar o horário de chegada na cidade B e o
Ex: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 .
horário que o passageiro entrou no ônibus
1,10 = R$ 11,00
19 h 27 min 15 seg
14 h 32 min 18 seg No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:
Para subtrair 18 de 15 não é possível então emprestamos 1 Fator de Multiplicação = 1 - taxa de desconto (na forma decimal).
minuto dos 27 Veja:
Que passa a ser 26 e no lugar de 15 seg usamos 15 +60(que é
1 min). Então 75 – 18 = 57 seg
O mesmo acontece com os minutos. Vamos emprestar 1 hora Desconto Fator de Multiplicação
das 19 que passa a ser 18 e no lugar de 26 minutos usamos 26 + 60 12% 0,88
( que é uma hora). Então 86 – 32 = 54 minutos 26% 0,74
Por fim 18 h – 14 h = 4 horas
Resp. 4 horas 54 min e 57 seg. 36% 0,64
60% 0,40
90% 0,10
PORCENTAGEM
Ex: Descontando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 .
0,90 = R$ 9,00
Diariamente jornais, TV, revistas apresentam notícias que Você deve lembrar que em matemática a palavra de indica uma
envolvem porcentagem; em um passeio pelo comércio de nossa multiplicação, logo para calcularmos 12% de R$ 540,00 devemos
cidade vemos cartazes anunciando mercadorias com desconto e proceder da seguinte forma:
em boletos bancários também nos deparamos com porcentagens. 12 6480
A porcentagem é de grande utilidade no mercado financeiro, 12% de 540 = . 540 = = 64,8 ; logo 12% de R$ 540,00
100 100
pois é utilizada para capitalizar empréstimos e aplicações, expres- é R$ 64,80
sar índices inflacionários e deflacionários, descontos, aumentos,
taxas de juros, entre outros. No campo da Estatística possui parti- Ou
cipação ativa na apresentação de dados comparativos e organiza-
cionais. 0,12 de 540 = 0,12 . 540 = 64,8
É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou
reduções em preços, números ou quantidades, sempre tomando (nos dois métodos encontramos o mesmo resultado)
por base 100 unidades. Alguns exemplos:
Utilizaremos nosso conhecimento com porcentagem pra a reso-
A gasolina teve um aumento de 15%
lução de problemas.
Significa que em cada R$100 houve um acréscimo de R$15,00
O funcionário recebeu um aumento de 10% em seu salário. Ex: 1. Sabe-se que 20% do número de pessoas de minha sala
Significa que em cada R$100 foi dado um aumento de R$10,00 de aula são do sexo masculino. Sabendo que na sala existem 32 me-
As expressões 7%, 16% e 125% são chamadas taxas centesi- ninas, determine o número de meninos.
mais ou taxas percentuais. Resolução: se 20% são homens então 80% são mulheres e x
Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa representa o nº total de alunos, logo: 80% de x = 32 ⇒ 0,80 . x =
percentual a um determinado valor. É representado por uma fração 32 ⇒ x = 40
de denominador 100 ou em número decimal. Resp: são 32 meninas e 8 meninos
Didatismo e Conhecimento 17
MATEMÁTICA
2. Em uma fabrica com 52 funcionários, 13 utilizam bicicletas
como transporte. Expresse em porcentagem a quantidade de funcio- JUROS SIMPLES
nários que utilizam bicicleta.
Resolução: Podemos utilizar uma regra de três simples.
52 funcionários .............................100%
13 funcionários ............................. x%
Podemos definir juros como o rendimento de uma aplicação
52.x = 13.100
52x = 1300 financeira, valor referente ao atraso no pagamento de uma presta-
x= 1300/52 ção ou a quantia paga pelo empréstimo de um capital. Atualmente,
x = 25% o sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, por ser
mais lucrativo. Mas vamos entender como funciona a capitaliza-
Portanto, 25% dos funcionários utilizam bicicletas. ção no sistema de juros simples.
Podemos também resolver de maneira direta dividindo o nº de No sistema de capitalização simples, os juros são calculados
funcionários que utilizam bicicleta pelo total de funcionários ⇒ baseados no valor da dívida ou da aplicação. Dessa forma,o valor
13 : 52 = 0,25 = 25% dos juros é igual no período de aplicação ou composição da dívida.
A expressão matemática utilizada para o cálculo das situações
Problemas envolvendo juros simples é a seguinte:
1. (Concurso de Agente Fiscal Sanitário-Prefeitura de In-
daiatuba-SP-2013) J = C . i . t, onde
Ao comprar um eletrodoméstico em uma loja que estava dando
20% de desconto, o cliente ganhou um desconto de R$500,00. Qual J = juros
era o preço do eletrodoméstico e quanto foi pago por ele respecti- C = capital
vamente. i = taxa de juros ( na forma decimal)
a) R$2.720,00 e R$2.240,00 t = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre,
b) R$1.900,00 e R$1.400,00 ano...)
c) R$2.500,00 e R$2.000,00 M=C+J
d) R$3.500,00 e R$3.000,00 M = montante final
C = capital
2. (Concurso de Agente Fiscal Sanitário-Prefeitura de In-
J = juros
daiatuba-SP-2013)
Todo mês vem descontado na folha de pagamento de um tra-
balhador o valor de 280,00 reais. Sabendo que o salário bruto deste Ex: 1. Qual o valor do montante produzido por um capital
trabalhador é de R$1.400,00, este desconto equivale a quantos por de R$ 1.200,00, aplicado no regime de juros simples a uma taxa
cento do salário do trabalhador? mensal de 2%, durante 10 meses?
a) 5%
b) 20% Capital: 1200
c) 2% i = 2% = 2/100 = 0,02 ao mês (a.m.)
d) 25% t = 10 meses
J=C.i.t
Respostas
J = 1200 . 0,02 . 10
1. Para resolver usamos uma regra de Três simples e direta J = 240
valor % M=C+j
500 20 M = 1200 + 240
X 100 M = 1440
Didatismo e Conhecimento 18
MATEMÁTICA
Problemas 2. Retângulo e Paralelogramo: A = b . h (b é a base e h é a
altura)
1. Qual a taxa anual que R$ 13.000,00 esteve aplicado por 2
anos e rendeu R$5.980,00 de juros simples?
a) 17%.
b) 12%.
c) 23%.
d) 32%.
b) Triângulo Equilátero
Didatismo e Conhecimento 19
MATEMÁTICA
Ex: Calcule o comprimento e a área de um círculos de raio 5 cm.
Resolução: C = 2 .π . R
C = 2 . 3,14 . 5 2 ⇒ A = 31,40 cm
A = π. r 2 2
A = 3,14 . 5 ⇒ A = 3,14 . 25 ⇒ A = 78,50 cm
Problemas
Didatismo e Conhecimento 20
MATEMÁTICA
QUESTÕES COMENTADAS (A) 1 360.
(B) 1 530
1. (Vestibulinho ETEC-2° semestre/2013)De acordo com o (C) 1 890.
Censo realizado no Brasil em 2010, havia cerca de 48 homens (D) 2 040.
para 50 mulheres. Sabendo-se que, ainda segundo essa pesquisa, (E) 2 550.
havia aproximadamente 93,4 milhões de homens no Brasil, então
o número de mulheres no Brasil, em 2010, era aproximadamente, Resolução:
em milhões, É um problema de divisão proporcional
(A) 87,9.
(B) 89,4. = = = =170
(C) 95,6.
(D) 97,3.
(E) 98,4. =170
Resolução: J = 170 . 9
Montamos uma regra de três simples e direta: J = 1530 revistas
Homens mulheres
48 50 Como a pergunta dos problemas é apenas com relação ao João, então
93,4 x não precisamos calcular o n° de revistas de Pedro e Marcelo.
Alternativa B
Multiplicando em cruz, temos:
48 . x = 93,4 . 50 4 . (SENAI- CGE 297-2° SEMESTRE/2009) O piso de uma sala
48 . x = 4670 retangular é formado por 40 tábuas retangulares (sem emendas) todas me-
X = 4670/48 dindo 4,0 m de comprimento por 0,3 m de largura. A quantidade de lajotas
X = 97,3 milhões de cerâmica de formato quadrado medindo 0,40 m de lado, que serão
necessárias para substituir o piso dessa sala, sem contar com perdas, é de
Alternativa D
a. 100.
b. 200.
2. (Vestibulinho ETEC-2° semestre/2013) De acordo com as
c. 300.
companhias de seguro, por serem consideradas mais cautelosas e
d. 400.
terem um comportamento mais disciplinado no trânsito, as mulhe-
e. 500
res pagam menos pelo seguro de seu automóvel. Suponha que um
homem e uma mulher possuam o mesmo modelo de automóvel e, Resolução:
além disso, que esses motoristas tenham a mesma idade, o mes- Vamos calcular a área de cada tábua retangular e multiplicar por 40
mo tempo de habilitação e usem o veículo nas mesmas condições. para determinar a área das sala.
Pelo seguro de seu automóvel, o homem paga R$ 2.400,00 e a A = 4 . 0.30 . 40 = 48 m²
mulher R$ 1.680,00. Calculando a área de cada lajota temos:
Assim sendo, em relação a esse homem, essa mulher paga X% A = 0,40 . 0,40 = 0,16 m²
a menos de seguro. O valor de X é Dividindo a área total da sala pela área de uma lajota vamos encon-
(A) 17. trar o n° de lajotas necessário para substituir o piso da sala.
(B) 27. 48 : 0,16 = 300 lajotas
(C) 30. Alternativa C
(D) 63.
(E) 70. 5. (SENAI- CGE 297-2° SEMESTRE/2009) Maria Aparecida pa-
gou R$ 4,00 por um pacote contendo 1 kg de feijão. Desconfiada daquele
Resolução: peso, procurou um órgão oficial competente, que verificou ser o peso real
2400 – 1680 = 720 do pacote 10 g a menos do que o indicado na embalagem. Na realidade, o
Para calcular que porcentagem representa 720 em 2400 deve- preço desse pacote de feijão deveria ser de
mos dividir 720 por 2400 a. R$ 2,47.
720 : 2400 = 0,3 = 30% b. R$ 2,84.
Alternativa C c. R$ 3,80.
d. R$ 3,96.
3. (Vestibulinho ETEC-1° semestre/2013) Em uma empresa e. R$ 4,12.
distribuidora de mala direta, João, Marcelo e Pedro são responsá-
veis por ensacar e etiquetar revistas. Certa vez, receberam um lote Resolução:
de 6 120 revistas e, ao terminarem a tarefa, perceberam que o lote Como 1 kg tem 1000 gramas, vamos dividir 4 reais por 1000 para
de revistas havia sido dividido em partes diretamente proporcio- saber o preço de cada grama e multiplicar por 10 para calcular o valor que
nais ao respectivo tempo de trabalho de cada um deles na empresa. Maria pagou a mais:
Sabendo que João trabalha há 9 meses na empresa, Marcelo, há 4 : 1000 = 0,004 . 10 = 0,04 (quatro centavos)
12 meses e Pedro, há 15 meses; o número de revistas que João 4,00 – 0,04 = 3,96
ensacou e etiquetou foi: Alternativa D
Didatismo e Conhecimento 21
MATEMÁTICA
6. (SENAI-CGE-2015-2° SEMESTRE/2010) Somando dois Se no total temos 17 veículos e já sabemos que são 12 automó-
números naturais e consecutivos, obtemos para soma 65. O produto veis então o n° de motos é 5
desses números é: Alternativa B
a. 1.050.
b. 1.054. 9. (Vestibulinho ETEC-2° semestre/2011) A utilização de núme-
c. 1.056. ros inteiros faz parte do nosso dia a dia. Como exemplo, considere o
d. 1.060. seguinte problema:
e. 1.064. Maria está organizando o seu guarda-roupa e dispõe de N gavetas
para guardar sua coleção de camisetas. Se, em cada uma dessas gave-
Resolução: tas, colocar exatamente 10 camisetas, restam 4 camisetas; se colocar
2 n° naturais e consecutivos representamos por x e x+1 exatamente 9 camisetas, restam 7 camisetas. Nessas condições, pode-
x + x + 1 = 65 -se afirmar que o número de camisetas da coleção de Maria é
2x +1 = 65 (A) 31.
2x = 65 – 1 (B) 32.
2x = 64 (C) 33.
X = 64/2 (D) 34.
X = 32 (E) 35.
X + 1 = 32 + 1 = 33
Resolução:
Os n° são 32 e 33 e seu produto é 32 . 33 = 1056 10.N + 4 = 9.N + 7
Alternativa C 10.N – 9.N = 7 – 4
N = 3 (São 3 gavetas)
7. (SENAI-CGE-2015-2° SEMESTRE/2010) Se eu depositar
uma certa quantia em uma instituição financeira por menor que seja, Para saber o n° de camisetas vamos usar uma das situações cita-
ela renderá uma certa quantia de juros. Se depositar a quantia de R$ das no problema:
4.000,00 por um período igual há um mês e rendeu-me a importância 10 camisetas em cada gaveta restam 4
de R$ 1.000,00, a taxa de aplicação foi de: 10 . N + 4
a. 25%. 10 . 3 + 4 = 30 + 4 = 34 ( n° de camisetas)
b. 20%. Alternativa D
c. 15%.
d. 35%. 10. (Vestibulinho ETEC-2° semestre/2011) A utilização de nú-
e. 40% meros não inteiros também é uma presença constante no nosso coti-
diano, como mostra a seguinte situação: Maria comprou uma barra de
Resolução: chocolate de 240 g. Preocupada com a sua silhueta, decide comer essa
Para calcular que porcentagem representa 1000 reais em 4000 barra de chocolate aos pouquinhos. No primeiro dia, come um oitavo
reais, basta dividir 1000 por 4000. da barra de chocolate; no segundo dia, come um quinto do que sobrou
1000:4000 = 0,25 = 25% do primeiro dia; no terceiro dia, come um quarto do que sobrou do
Alternativa A segundo dia e no quarto dia, come o que sobrou do terceiro dia. Logo,
(A) no decorrer desses quatro dias, Maria foi diminuindo a quan-
8. (SENAI-CGE-2005-1° SEMESTRE/2010) Em uma garagem tidade de chocolate consumida por dia.
há automóveis e motocicletas, num total de 17 veículos e 58 rodas. (B) nos três primeiros dias, Maria comeu mais que a metade da
Pode-se afirmar que o número de motocicletas nessa garagem é de: barra de chocolate.
a. 4 motocicletas. (C) no terceiro dia, Maria consumiu menos chocolate do que no
b. 5 motocicletas. segundo dia.
c. 6 motocicletas. (D) nos dois últimos dias, Maria consumiu quantidades iguais
d. 12 motocicletas. de chocolate.
e. 16 motocicletas (E) no quarto dia, Maria comeu mais que a metade da barra de
chocolate.
Resolução:
Vamos resolver usando um sistema de duas equações e duas va- Resolução:
riáveis, onde motos represento por M e automóveis por A.
1° dia ; 1/8 de 240 = 240 : 8 = 30 g
A + M = 17 (-2) Restam 240 – 30 = 210
4A+2M = 58
2° dia : 1/5 de 210 = 210 : 5 = 42 g
-2A-2M = -34 Restam 210 – 42 = 168
4A+2M = 58
3° dia : ¼ de 168 = 42 g
Cancelando -2M com +2M: Restam 168 – 42 = 126
2A=24
A=24/2 4° dia 126 g
A=12 Alternativa E
Didatismo e Conhecimento 22
INGLÊS
INGLÊS
cia, experiências variadas de vida, conhecimento prévio sobre o
Prof. Gustavo Brambila Peixoto assunto, seu nível de compreensão será mais superficial. Por isso,
o ponto de partida para uma leitura eficiente está sempre em você.
Graduado em Letras pela Faculdade REGES de Osvaldo Mas também não adianta buscar apenas informação de coisas que
Cruz te atraem, coisas que você gosta de saber. É preciso ampliar sua vi-
Professor e Coordenador da VIP Escola de Inglês são de mundo. Se você for mulher, busque saber algo sobre futebol
também, sobre carros, sobre coisas do mundo masculino. Se você
for homem, busque também conhecer assuntos do mundo femini-
no como cosméticos e vestuário. Busquem ambos interessar-se por
TÉCNICA DE LEITURA DE TEXTO DE assuntos relacionados a crianças, idosos, povos diferentes do seu,
LÍNGUA INGLESA países variados, regiões do mundo sobre as quais que você nor-
malmente não sabe nada. Leia jornais, revistas, sites da internet,
pesquise coisas curiosas, assista a programas de TV jornalísticos,
de variedades, de humor, de esportes, de ciência, de religião, de
No Brasil, de um modo geral, o inglês instrumental é uma saúde, de entretenimento, converse com pessoas de opiniões, ida-
das abordagens do ensino do Inglês que centraliza a língua técni- des e classes sociais diferentes da sua, dê valor a todos os assuntos
ca e científica focalizando o emprego de estratégias específicas, porque você nunca sabe qual tema será abordado num texto de
em geral, voltadas à leitura. Seu foco é desenvolver a capacidade uma prova. Esteja preparado para todos eles. Desta forma pode-
de compreensão de textos de diversas áreas do conhecimento. O mos agilizar sua compreensão acerca de um texto. Desta forma
estudo da gramática restringe-se a um mínimo necessário normal- você terá mais prazer ao ler, pois compreenderá os mais variados
mente associado a um texto atual ou similar que foi veiculado em textos. Desta forma você verá que é capaz de adquirir conhecimen-
periódicos. O conhecimento de uma boa quantidade de palavras to em uma língua estrangeira. Desta forma poderemos minimizar
também faz parte das técnicas que serão relacionadas abaixo. seus problemas e aumentar suas chances de obter o sucesso.
Dependendo do objetivo de sua leitura, você terá que saber b) Skimming (ler ou examinar superficialmente; desnatar; re-
utilizar algum dos três níveis diferentes de compreensão: tirar aquilo de maior peso ou importância): é uma técnica que per-
mite rapidez e eficiência na busca de algum direcionamento inicial
1. Compreensão Geral: obtida através de uma leitura rápida, acerca do texto. Realizar o skimming significa ler rapidamente o
“uma passada de olho rápida no texto”, para captarmos as informa- texto para saber o assunto principal trabalhado pelo autor. Esta ati-
ções gerais acerca dele, ou seja, aquilo que é de maior importância, vidade de leitura nos proporciona um nível de compreensão geral,
seu tema geral, seu assunto principal. visando nos dar uma visão global, aberta e ampla do texto. Ao
realizarmos o skimming, não podemos nos deter em detalhes como
palavras novas nem palavras das quais nos esquecemos. Estamos
2. Compreensão de Pontos Principais: exige que tenhamos
em busca do assunto principal e do sentido geral do texto.
maior atenção na busca das informações principais espalhadas
pelo texto, observando cada parágrafo distintamente para identifi-
c) Prediction: Com esta estratégia o leitor lança mão do seu
car dados específicos que o autor quis destacar.
próprio conhecimento, através das experiências de vida que pos-
sui, e da informação linguística e contextual. Após realizar o skim-
3. Compreensão Detalhada: requer um nível de leitura mais
ming, o leitor precisa concentrar-se para tentar ativar as informa-
aprofundado que nos níveis anteriores. Exige a compreensão de ções que já possui sobre o tema e prever que tipos de palavras,
detalhes do texto, minúcias, palavra por palavra, e demanda, as- frases ou argumentos podem estar presentes naquele texto. É um
sim, mais tempo e atenção do leitor. Para tanto, em alguns casos, momento de reflexão. É a hora de buscar na memória tudo o que
será preciso reler várias vezes o texto. foi lido, estudado, discutido, e visto na mídia a respeito daquele
tema. Além do mais, esta é uma estratégia de leitura que também
Para obter um bom nível de acerto durante os níveis de com- permite ao leitor prever o que vem a seguir em um texto. Trata-se
preensão, temos que por em prática algumas técnicas de auxílio à do desenvolvimento sequenciado do pensamento. Isso só é possí-
leitura que passaremos a ver agora. vel porque quem escreve, o faz de maneira organizada, porque as
pessoas pensam de maneira semelhante e porque alguns tipos de
a) Background knowledge (conhecimento prévio): para que textos possuem estruturas previsíveis levando nós leitores a atingir
um leitor consiga identificar e entender certas informações em certas formas de compreensão. Quanto mais experiente for o lei-
qualquer tipo de texto, torna-se extremamente importante que ele tor, maior será sua capacidade de prever. Nesta etapa, passamos a
possua algum conhecimento prévio sobre seu assunto. Podemos associar o assunto do texto com as dicas tipográficas usadas pelo
comparar esta situação com a de um estudante tentando fazer uma autor para transmitir significados.
prova de redação. Se ele nunca tiver lido, discutido, estudado ou
ouvido falar do tema daquela redação, como poderá dissertar? d) Grifo de palavras cognatas, das palavras já conhecidas
Suas ideias podem até ir para o papel, mas correrá um grande risco pelo leitor e das repetidas: Muito comuns entre as línguas inglesa
de não ter o vocabulário necessário, consistência, profundidade, e portuguesa, os cognatos são termos bastante parecidos tanto na
argumentos, conhecimento de causa, exemplos a citar, etc. sua re- escrita como no significado em ambas as línguas. Grifar todas es-
dação será pobre. Da mesma maneira, se o leitor de um texto téc- tas palavras em um texto é um recurso psicológico e técnico que
nico em língua inglesa não tiver conhecimento de mundo, vivên- visa mostrar e provar visualmente para o leitor que ele tem conhe-
Didatismo e Conhecimento 1
INGLÊS
cimento de muitas das palavras daquele texto e de que, assim, ele é 001 although embora
capaz de fazer uso dessas informações para responder às questões 002 able capaz
propostas. Trata-se de um recurso que usamos para dar mais re- 003 about sobre, aproximadamente
levância e importância às palavras que já sabemos em um texto, 004 above acima
pois é nelas que nos apoiaremos para resolver exercícios e para 005 according to de acordo com
entender os textos. É muito mais inteligente voltar nosso foco para 006 after depois, após
as palavras que têm algum significado para nós do que destacar 007 again novamente, de novo
aquelas que não conhecemos. Além disso, ao grifar, você acaba 008 against contra
009 age idade
relendo as informações de uma maneira mais lenta, o que faz com
010 air ar
que perceba certos detalhes que não havia percebido antes. É uma
011 all tudo
forma de quantificar em porcentagem aproximada o quanto se sabe 012 almost quase
daquele texto. É preciso lembrar que há um número muito grande 013 alone só, sozinho
de palavras repetidas nos textos e isso facilita para o estudante, 014 along ao longo de
pois ele poderá grifar mais de uma vez a mesma palavra. 015 already já
016 also também
e) Scanning: esta técnica de leitura visa dar agilidade na bus- 017 always sempre
ca por informações específicas. Muitas vezes, após ler um texto, 018 among entre (3 ou mais coisas)
nós queremos reencontrar alguma frase ou alguma palavra já lida 019 an um, uma
anteriormente. Para efetuar esta busca não precisamos ler o texto 020 ancient antigo
inteiro de novo, podemos simplesmente ir direto ao ponto aonde 021 and e
podemos encontrar tal informação. Isso é o scanning, significa en- 022 another um outro
contrar respostas de uma forma rápida e direta sem perder tempo 023 any algum(a), qualquer
relendo o texto todo. Esta técnica em geral deve ser aplicada após 024 anything qualquer coisa
uma ou mais leituras completas do texto em questão. Assim o lei- 025 arm braço
tor diminuirá o risco de confundir informações, perder tempo ou 026 army exército
de dar respostas erradas. Se desejar, o estudante pode ler o que os 027 around em torno de, perto de
028 art arte
exercícios pedirão antes de fazer o scanning, pois assim ele irá se-
029 as como, assim como
lecionar mais facilmente o que for mais importante para responder
030 at em, às
àquelas questões direcionando-se melhor. 031 authority autoridade
032 away distante, longe
f) Lexical Inference (inferência lexical): Inferir significa 033 back de volta, atrás
deduzir. Às vezes será preciso deduzir o sentido de um termo, 034 because porque
decifrando o que ele quer dizer. Mas isso não pode ser feito de 035 before antes
qualquer maneira. Para inferirmos bem, é necessário entender o 036 behind atrás
significado daquela palavra desconhecida através do contexto no 037 best melhor (superlativo)
qual ela está inserida, observando as palavras vizinhas, as frases 038 better melhor (comparativo)
anteriores e posteriores, o parágrafo onde ela está, as noções gerais 039 between entre (2 coisas)
que temos do texto, etc. Precisamos observar o meio no qual a 040 beyond além
palavra está posta. Neste caso teremos de nos fazer valer de nos- 041 big grande
sos conhecimentos de classes gramaticais (substantivos, adjetivos, 042 black preto(a)
preposições, verbo, etc.), de afixos, de singular e plural, conheci- 043 blood sangue
mento sobre a estrutura de textos, etc. Tudo isso em conjunto 044 body corpo
pode ajudar numa aproximação do sentido real daquele termo que 045 both ambos(as)
não sabemos. 046 boy menino, garoto
047 brother irmão
É preciso lembrar que estas estratégias serão mais ou menos
048 but mas, porém, exceto
eficazes dependendo do tamanho do vocabulário que você possui e
049 by próximo a, perto de, por
também do seu nível de conhecimento gramatical. 050 captain capitão
Há estudos que relacionaram as palavras que mais aparecem 051 care cuidado
em textos e livros técnicos em língua inglesa. Desses estudos fo- 052 case caso
ram feitas diferentes listas com as 318 palavras que mais caem 053 certain certo
nos textos, as 500 mais, as 700 mais, etc. Para facilitar seu es- 054 chapter capítulo
tudo, incluímos aqui as 318 mais comuns para serem estudadas. 055 character caráter, personalidade
Ao memorizar estas palavras você obterá um magnífico subsídio 056 child criança
preparando-se para enfrentar qualquer texto. Você verá que várias 057 children crianças
destas palavras já são conhecidas por você, assim, na verdade, terá 058 church igreja
que memorizar bem menos destas. Um número bem significativo 059 city cidade
delas está presente em qualquer tipo de texto. Quanto mais pala- 060 common comum
vras você souber, mais poderá grifar! Apoie-se nelas e bom estudo! 061 country país, zona rural
Didatismo e Conhecimento 2
INGLÊS
062 course curso 123 home casa, lar
063 day dia 124 horse cavalo
064 dead morto 125 hour hora
065 death morte 126 house casa
066 different diferente 127 how como
067 door porta 128 however entretanto
068 down para baixo 129 human humano
069 during durante 130 hundred cem, centena
070 each cada 131 idea idéia
071 earth terra (planeta) 132 if se
072 either... or ou... ou 133 ill doente
073 emperor imperador 134 in em, dentro (de)
074 empire império 135 indeed de fato, realmente
075 end fim 136 into para dentro de
076 enemy inimigo 137 it ele(a) (coisa, animal)
077 England Inglaterra 138 its seu, sua, (coisa, animal)
078 enough suficiente 139 itself a si mesmo (coisa, animal)
079 even mesmo 140 just apenas, justo
080 ever em qualquer momento, já 141 kind tipo, gentil
081 every cada, todo 142 king rei
082 eye olho 143 knowledge conhecimento
083 fact fato 144 land terra
084 family família 145 large largo, amplo, grande
085 far distanste, longe 146 law lei
086 father pai 147 (at) least (pelo) menos
087 fear medo 148 left esquerdo(a)
088 few poucos(as) 149 less menos
089 fire fogo 150 life vida
090 first primeiro 151 light luz, leve
091 five cinco 152 little pouco(a)
092 foot/feet pé/pés 153 long longo
093 footnote notas de rodapé 154 longer mais longo
094 for para, por 155 love amor
095 force força, forçar 156 man/men homem/homens
096 four quatro 157 manner maneira
097 France França 158 many muitos (as)
098 free livre, grátis 159 master mestre
099 French francês 160 matter matéria
100 friend amigo(a) 161 me me, mim
101 from de (origem) 162 miles milhas
102 full completo, cheio 163 mind mente
103 general geral 164 mine meu(s), minha(s)
104 girl menina, garota 165 moment momento
105 God Deus 166 money dinheiro
106 gold ouro 167 more mais
107 good bom(ns), boa(s) 168 morning manhã
108 government governo 169 most mais
109 great grande, maravilhoso 170 mother mãe
110 ground chão 171 Mr. senhor
111 half metade 172 Mrs. senhora
112 hand mão/entregar 173 much muito(a)
113 he ele (pessoa) 174 my meu(s), minha(s)
114 head cabeça, líder 175 myself eu mesmo
115 heart coração 176 name nome
116 her dela (pessoa) 177 nation nação
117 here aqui 178 natural natural
118 high alto 179 nature natureza
119 him ele, o (pessoa) 180 near próximo, perto
120 himself ele mesmo (pessoa) 181 neither...nor nem...nem
121 his dele (pessoa) 182 never nunca
122 history história 183 new novo(a)(s)
Didatismo e Conhecimento 3
INGLÊS
184 next próximo, a seguir 245 spirit espírito
185 night noite 246 state estado, situação
186 no não 247 still ainda
187 non não 248 street rua
188 not não 249 strength força
189 nothing nada 250 strong forte
190 now agora 251 subject assunto, sujeito
191 number número 252 such tão
192 of de 253 sure certo (certeza)
193 off afastado, desligado 254 ten dez
194 often frequentemente 255 than do que
195 old velho(s), velha(s) 256 that aquele(a), esse(a)
196 on sobre, em cima 257 the o, a, os, as
197 once uma vez 258 their deles, delas
198 one um, uma 259 them eles, os
199 only apenas, único, somente 260 themselves eles mesmos
200 or ou 261 then então, em seguida
201 other outro(a) 262 there lá
202 our nosso(a), nossos(as) 263 therefore por esta razão
203 out fora 264 these estes(as)
204 over acima, encerrado 265 they eles, elas
205 part parte 266 thing coisa
206 peace paz 267 thirty trinta
207 people pessoas 268 this este(a), isto
208 perhaps talvez 269 those aquele(as), esses(as)
209 period período 270 thousand mil, milhar
210 person pessoa 271 three três
211 place lugar 272 through através
212 point ponto 273 time tempo, momento, vez
213 poor pobre 274 to para, em direção a
214 power poder, força 275 together junto(a)(s)
215 present presente 276 too também
216 prince príncipe 277 towards na direção de
217 public público 278 town cidade
218 quite completamente, muito 279 true verdade
219 rather preferencialmente 280 truth verdade
220 reason razão 281 twenty vinte
221 reign reino 282 two dois
222 religion religião 283 under sob
223 room cômodo, quarto 284 until/till até (que)
224 round redondo 285 up para cima
225 same mesmo(a) 286 upon sobre
226 sea mar 287 us nos, a nós
227 second segundo 288 very muito
228 set conjunto 289 voice voz
229 seven sete 290 war guerra
230 several vários(as) 291 water água
231 she ela (pessoa) 292 way caminho, maneira, jeito
232 short pequeno(a), curto(a)(s) 293 we nós
233 side lado 294 well bem
234 sight vista, visão 295 what o que, qual, quais
235 since desde 296 when quando
236 sir senhor 297 where onde
237 six seis 298 whether se
238 small pequeno(s), pequena(s) 299 which (o,a) qual, (os, as) quais
239 so então 300 while enquanto
240 some algum(a), alguns(mas) 301 white branco
241 something algo, alguma coisa 302 who/whom quem, a quem
242 sometimes algumas vezes 303 whole complete, inteiro
243 son filho 304 whose de quem, cujo(a)(s)
244 soon logo, em breve 305 why por que?
Didatismo e Conhecimento 4
INGLÊS
306 wife esposa
307 with com
308 within dentro de
309 without sem
310 woman/women mulher/mulheres
311 word palavra
312 world mundo
313 year ano
314 yes sim
315 yet ainda, já
316 you você(s)
317 young jovem
318 yours seu(s), sua(s)
DICAS TIPOGRÁFICAS
Qualquer porção de linguagem, seja ela falada, escrita, gesticulada, desenhada etc., pode ser considerada texto. Assim, um texto pode
constituir-se de uma frase, uma palavra, um sinal, uma imagem, ou alguma porção maior e mais longa como um romance ou uma novela. Por
isso, a comunicação não envolve somente a linguagem verbal, como na escrita e na fala, mas também envolve a linguagem não-verbal. Este
tipo de linguagem se desenvolve de maneira complexa na sociedade contemporânea e relaciona-se com outras linguagens como a moda, os
gestos, a arte, os sinais, etc.
Observe o exemplo abaixo.
Didatismo e Conhecimento 5
INGLÊS
Além das técnicas mencionadas anteriormente, o leitor deve Quando o nome termina em -y e é precedido por consoante,
sempre se apoiar em informações universais como imagens, nú- faz-se o plural com -ies.
meros e símbolos. Neste exemplo a imagem atesta que o uso do
celular pode ser fatal. a city cities
a party parties
Baseado em nosso conhecimento de cotidiano, é um tema a lady ladies
constantes no telejornal que o motorista não deve usar o telefone a baby babies
celular ao volante. Observando os números no texto fica fácil iden-
tificar o número de fatalidades por ano entre outras informações. Se o substantivo termina em -s, -ss, -z, -sh, -ch, -x (exceção:
ox => oxen), acrescentamos -es para formar o plural:
? ! , ; 4 / A a % = @ + “. Símbolos, cores, formatos, fotos, de-
senhos, tamanhos de letras utilizados, estilos de letras escolhidos, A bus two buses
elementos de pontuação, algarismos, etc., ajudam-nos a desvendar A fox two foxes
muitas minúcias do conteúdo de um texto. A watch two watches
A class two classes
Esses elementos são conhecidos como marcas, evidências ou A whiz two whizzes (dobra a última consoante)
dicas tipográficas que os mais variados textos utilizam para co- A flash two flashes
municar.
Acrescenta-se -es somente em alguns substantivos termina-
São elementos que transmitem informações além das pala- dos em -o. Outros ganham apenas -s:
vras, complementando-as. Saber reconhecê-las e também extrair
delas algum sentido complementar para o texto fornece um grande Potato potatoes
auxílio à leitura e à interpretação das ideias transmitidas. Tomato tomatoes
Hero heroes
Photo photos
Radio radios
SUBSTANTIVOS
Video videos
Shampoo shampoos
Zoo zoos
Kangaroo kangaroos
Substantivos, que no inglês são conhecidos como nouns, são
palavras que dão nome a pessoas, lugares, coisas, conceitos, ações, Existem algumas formas irregulares de plural. Alguns exem-
sentimentos, etc. Também chamados de nomes, eles funcionam de plos comuns são:
muitas maneiras nas sentenças. Na maioria das vezes, posicionam-
-se como o sujeito de um verbo, funcionando como o ator ou woman women
agente dele. Os nomes também podem receber uma ação quando man men
funcionam como objeto do verbo. Quando atuam como sujeitos ou child children
objetos, os substantivos podem ser apenas uma palavra, frases, ou tooth teeth
cláusulas. foot feet
goose geese
Exemplos: mouse mice
louse lice
-The plane crashed. (substantivo como sujeito da frase) person people
-He kicked the dog. (substantivo como objeto direto do verbo)
-To bungee jump is dangerous. (frase verbo-nominal agindo Para alguns terminados em -f ou -fe, trocamos estas letras
como substantivo na posição de sujeito) por -ves. Para outros, apenas usamos -s:
-What we thought was the best thing to do. (cláusula nominal
agindo como substantivo na posição de sujeito) Leaf leaves
Knife knives
A maioria dos substantivos forma o plural com o acréscimo Wife wives
de -s. Por exemplo: Life lives
Roof roofs
Singular Plural Belief beliefs
car cars Safe safes
cap caps Chief chiefs
Didatismo e Conhecimento 6
INGLÊS
Outros terminados em -f admitem plural de duas maneiras: Exemplos:
news - The news is positive for the country. 2- Por palavras diferentes: o masculino é determinado por
linguistics - Linguistics is the study of language. uma palavra e o feminino, por outra:
billiards - Billiards is played by many people around the
world. Husband (esposo) – wife (esposa)
Brother (irmão) – sister (irmã)
Outros nomes têm forma plural e usam verbo no plural tam- Boy (garoto) – girl (garota)
bém: Nephew (sobrinho) – niece (sobrinha)
pants - These pants are too big for me. Father (pai) – mother (mãe)
jeans - His jeans are dark brown.
glasses - My glasses are old.
pajamas - Her pajamas have holes.
Didatismo e Conhecimento 7
INGLÊS
SUBSTANTIVOS CONTÁVEIS E NÃO CONTÁVEIS
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INGLÊS
Contáveis são aqueles substantivos que podemos enumerar e contar, ou seja, que podem possuir tanto forma singular quanto plural. Eles
são chamados de countable nouns ou de count nouns, em inglês.
Por exemplo, podemos contar pencil. Podemos dizer one pencil, two pencils, three pencils, etc.
Incontáveis são os substantivos que não possuem forma no plural. Eles são chamados de uncountable nouns, de non-countable nouns,
ou até de non-count nouns, em inglês. Podem ser precedidos por alguma unidade de medida ou quantificador. Em geral, eles indicam
substâncias, líquidos, pós, conceitos, etc., que não podemos dividir em elementos separados. Por exemplo, não podemos contar “water”.
Podemos, sim, contar “bottles of water” ou “liters of water”, mas não podemos contar a palavra “water”.
Outros exemplos de substantivos incontáveis são: music, art, love, happiness, advice, information, news, furniture, luggage, rice, sugar,
butter, water, milk, coffee, electricity, gas, power, money, etc.
Em geral, estudantes de língua inglesa têm dificuldade de saber quando um substantivo é contável e quando é não-contável. As dicas
são sempre conferir a informação num bom dicionário e também tentar memorizar alguns dos mais comuns para agilizar o seu estudo. Nos
dicionários, normalmente você encontra o símbolo [U] para identificar os uncountable nouns e [C] para os countable nouns.
Em várias situações necessitamos de fazer o uso de determinantes/quantificadores em conjunto com substantivos contáveis e incontá-
veis.
Exemplos:
I have a little time to exercise today. (Eu tenho algum tempo para me exercitar hoje)
She has little patience with her students. (Ela tem pouca paciência com seus alunos)
He demonstrates less aptitude. (Ele demonstra menos aptidão)
Judy and her husband have much money. (Judy e seu marido têm muito dinheiro)
E há alguns específicos para uso com substantivos contáveis: a few, few, fewer, many.
Exemplos:
There are a few coins in my wallet. (Há algumas moedas na minha carteira)
Few people went to the show. (Poucas pessoas foram ao show)
We can see fewer cars on the streets today. (Podemos ver menos carros nas ruas hoje)
He has many friends. (Ele tem muitos amigos)
Existe ainda o determinante a lot of que pode ser utilizado tanto para substantivos contáveis como incontáveis.
Exemplo:
I have a lot of money.
I have much money.
Didatismo e Conhecimento 9
INGLÊS
Os pronomes possessivos adjetivos vem antes do substantivo.
CASOS POSSESSIVOS COM ‘S
Os pronomes possessivos substantivos podem vir após o subs-
tantivo ou podem substituir o substantivo a qual se referem assim
reduzindo a frase.
Quando falamos de posse, geralmente em inglês se usa os pro-
Exemplos: nomes adjetivos ou possessivos. Porém em algumas situações nós
queremos relacionar o objeto em questão diretamente ao nome de
His kid is playing with hers. (O filho dele está brincando com seu proprietário.
o dela)
Exemplos:
(His – pronome possessivo adjetivo, antes do substantivo kid.
Hers – pronome possessivo substantivo, substituindo o substanti- The car of Maria.
vo kid, para evitar a repetição da mesma palavra várias vezes na (O carro de Maria)
mesma frase).
The pen of João.
(A caneta de João)
My friends went to the club with yours. (Meus amigos foram
ao clube com os seus)
Em Inglês, existe um “atalho” para este tipo de situação usan-
do o ‘s.
Our mother likes pizza. (Nossa mãe gosta de pizza)
Exemplos:
Did you prefer his presentation or hers? (Você preferiu a apre-
sentação dele ou a dela?) Maria’s car.
João’s pen.
MODIFICADORES DE SUBSTANTIVOS
ATENÇAO: Não podemos confundir este ‘s possessivo com
Modifiers são palavras, locuções, frases, ou cláusulas que qua- o ‘s (abreviação de is)
lificam o significado de outras palavras. O termo é bem genérico:
qualquer parte da fala que funciona como um adjetivo ou advérbio Exemplos:
é um modificador.
João’s a doctor.
Note: Nos exemplos abaixo, o modifier está em itálico e a (João é UM médico)
palavra que ele modifica está sublinhada; a função do modificador
está descrita entre parênteses. João’s doctor.
(O médico de João)
Adjetivos — descrevem ou modificam nomes. Uma locução
adjetiva ou cláusula adjetiva funciona da mesma maneira que uma Outros detalhes quanto ao ‘s.
simples palavra funcionaria. Caso existam múltiplos “donos” o ‘s vai apenas no último.
Didatismo e Conhecimento 10
INGLÊS
Exemplos:
ARTIGOS
Em geral, emprega-se o artigo definido the antes de substantivos com a finalidade de especificá-los.
Às vezes, pode ocorrer a presença de um ou mais adjetivos entre o artigo the e o substantivo.
Exemplo: The little boy is late. Ou The little good boy is late.
Na língua inglesa, os artigos indefinidos são: a e an. Ambos são traduzidos como: um ou uma. O artigo indefinido no inglês não tem plural.
Só podemos usar a/an antes de substantivos que estejam no singular. Utilizamos a antes de palavras iniciadas com som de consoante e an antes
de palavras que iniciam com som de vogal.
Exemplos:
A cow.
An elephant.
Determinantes, também conhecidos como quantificadores, são usados antes de substantivos para fazer referência a algo específico ou a
um grupo em geral.
Os determinantes/quantificadores gerais são:
-a, an, a few, a little, any, enough, every, few, little, many, much, no, other, several, some.
ADJETIVOS E COMPARATIVOS
Didatismo e Conhecimento 11
INGLÊS
Adjetivos são palavras ou grupo de palavras que indicam Os graus de comparativo devem ser utilizados apenas quan-
características dos substantivos, definindo-os, delimitando-os ou do estamos comparando duas pessoas ou duas coisas. Por outro
modificando-os. lado os graus de superlativo (como veremos abaixo) são utiliza-
Ao contrário do que ocorre na língua portuguesa, os adjetivos dos quando estamos comparando três ou mais pessoas ou coisas.
em inglês não possuem forma singular, plural, masculina nem fe- Geralmente as frases se referem a uma totalidade (da classe, da
minina. Existe apenas a forma singular para ambos os sexos. cidade, etc.).
She is beautiful. => They are beautiful. Passemos então a estudar, agora, o grau superlativo:
His car is red. => Their cars are red.
• Grau Superlativo de Superioridade (the + adjetivo curto +
Anna is intelligent. Jack is intelligent. est) = (o mais...)
Quando o(s) adjetivo(s) aparece(m) junto a um substantivo, (cheap): This is the cheapest restaurant in town. (Este é o res-
tal abjetivo(s) deve(m) vir antes do substantivo: taurante mais barato da cidade)
(tall): Jennifer is the tallest girl in the group. (Jennifer é a garota
This is a big city. mais alta do grupo)
They live in a huge white house. (dry): This is the driest region of the state. (Esta é a região mais
Marcos is a soccer player. seca do estado)
Os adjetivos em inglês também possuem graus diversos, as- • Grau Superlativo de Superioridade (the most + adjetivo
sim como ocorre em português. Veja: longo) = (o mais...)
• Grau Comparativo de Igualdade (as + adjetivo + as) = This is the most modern TV set nowadays. (Este é o aparelho
(tão/tanto... quanto) de TV mais moderno do momento)
He is the most handsome actor in the movies. (Ele é o ator
Dereck is as short as Fred. (Dereck é tão baixo quanto Fred) mais bonito do cinema)
That motorcycle is as fast as this one. (Aquela moto é tão Messy is the most famous soccer player now. (Messy é o joga-
rápida quanto esta) dor de futebol mais famoso agora)
Julie is as beautiful as Sharon. (Julie é tão bela quanto Sha-
ron) • Grau Superlativo de Inferioridade (the least + adjetivo) =
(o menos...)
• Grau Comparativo de Superioridade (adjetivo curto + er
+ than) = (mais... do que..) This is the least important detail. (Este é o detalhe menos im-
portante)
(strong): Tim is stronger than Peter. (Tim é mais forte do que I’m always the least nervous during the tests. (Sempre sou o
Peter) menos nervoso durante as provas)
(tall): An elephant is taller than a lion. (Um elefante é mais That region is the least safe of the city. (Aquela região é a me-
alto que um leão) nos segura da cidade)
(thin): Nancy is thinner than Sue. (Nancy é mais magra do
que Sue) Há algumas adaptações que precisamos fazer na escrita dos ad-
jetivos quando acrescentamos -er e -est para formarmos, consecuti-
• Grau Comparativo de Superioridade (more + adjetivo vamente, seus comparativos e superlativos. Observe:
longo + than) = (mais... do que..) Aos que já são terminados em -e, acrescentamos apenas -r (no
comparativo) ou -st (no superlativo):
Dave is more intelligent than his brother. (Dave é mais inte-
ligente que seu irmão) wide (largo) wider the widest
He is more careful than his father as a driver. (Ele é mais late (tarde) later the latest
cuidadoso que seu pai como motorista)
This house is more comfortable than the other. (Esta casa é Àqueles adjetivos curtos terminados em -y, substituímos o -y
mais confortável que a outra) por -i e depois colocamos -er ou -est:
• Grau Comparativo de Inferioridade (less + adjetivo + pretty (bonita) prettier the prettiest
than) = (menos... do que...) dirty (sujo) dirtier the dirtiest
Christopher is less famous than Brad. (Christopher