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1 INTRODUÇÃO
Faz parte de um pêndulo simples uma massa que é acoplada a um pivô que
permite se movimentar livremente. A massa fica sujeita à força causada pela
gravidade.
Há vários pêndulos estudados por físicos, pois eles são vistos como um objeto
de fácil previsão de movimento e que permitiu vários avanços tecnológicos, alguns
deles são os pêndulos físicos, de torção cônicos, de Foucalt, duplos, espirais, de
Karter e invertidos. O pêndulo simples é o modelo mais simples, e de maior
utilização. Este pêndulo contém uma massa presa a um fio flexível e inextensível por
uma de suas extremidades e livre por outra. Ilustrado na Figura 1.
Deste modo ao afastar a massa da posição de repouso e ao soltar, o pêndulo
realiza oscilações. Ao desconsiderar a resistência do ar, as forças que atua sobre o
pêndulo são a tensão com o fio e a força da massa m. As componentes da força peso
na direção y (Py) se anula com a tração (T) sendo a única força responsável pelo
movimento do pêndulo está na direção x (Px). Assim:
𝑑²𝑥 𝑑²𝜃
𝑎= → 𝑎 = 𝐿 𝑑𝑡² (2)
𝑑𝑡 2
1
Discente da disciplina Introdução ao Laboratório de Física do curso de Licenciatura em Física
da UFTM.
Onde obtemos a seguinte equação diferencial:
𝑑²𝜃 𝑔
= 𝐿 𝑠𝑒𝑛𝜃 (3)
𝑑𝑡²
𝑔
Se θ for menor que 10°, senθ = θ e a frequência angular (ω ²) seria igual a .
𝐿
2𝜋
Sendo o período de oscilação igual a T =
𝜔
𝑔
T = 2π √𝐿 (4)
2 OBJETIVO
3.1 MATERIAIS
(c)
(a) (b)
(d) (e)
(f)
Figura 1 – Materiais utilizados para o experimento
Fonte: Da autora, 2021.
(a) Trena
(b) Transferidor
(c) Fita isolante
(d) Chumbada
(e) Anzol
(f) Tripé
transferidor
tripé
chumbada
Com o anzol esticado a 1,00 m do topo do tripé com a chumbada em sua ponta
e com o auxílio de uma das mãos arrastou-se a chumbada até que chegasse ao ângulo
de 5°, soltando-a em seguida e deixando-a oscilar por 10 vezes. Com um aplicativo de
cronometro de celular se utilizou para marcar o período que cada oscilação levava
para se completar. Ao fim enrolou-se o anzol até que medisse 0,75 m e assim se
realizou novamente o procedimento para 1,00 m. O mesmo ocorreu para as
distâncias de 0,50 m e 0,25 m.
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
∑(𝑋𝑖 − 𝑋̅ )
𝛿=√
𝑛−1
Para os L = 1,00 m se obteve as acelerações da gravidade, conforme a Tabela
2 abaixo, nesse conjunto de dados a média da gravidade foi de 9,55 m/s² e o tempo
médio de cada período (T) foi de 2,04 s.
𝑛∑𝐗𝐢𝐘𝐢2 − ∑𝐗𝐢∑𝐘𝐢²
𝑎=
𝑛∑𝐗𝐢2 − (∑𝐗𝐢2 )²
a = 1,302
∑𝐘𝐢 − 𝐚 ∑𝐗𝐢
𝑏=
𝐧
b = 0,741
𝑔 1
A forma linearizada de T² = 4 𝜋² pode ser calculada fazendo y = T² e s = 𝐿
𝐿
assim, obtemos:
𝑦 = 4 π 𝑔. 𝑠
f(x) = 1,302 x + 0,741
y = 1,302x+0,741 12
y x
2,043 1 10
3,345 2
4,647 3 8
5,949 4
7,251 5 6
8,553 6
4
9,855 7
11,157 8
2
12,459 9
13,761 10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
5 CONCLUSÃO
Por fim o valor das médias encontradas para L diferentes foram ligeiramente
distantes em relação ao valor teórico, já o valor da média das médias chegaram a um
valor exato ao teórico, tendo em vista que o valor teórico também se refere a uma
média entre a gravidade.
Já o coeficiente angular encontrado não foi nem um pouco próximo ao valor
teórico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS