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UNESP - FACULDADE DE ENGENHARIA - GUARATINGUETÁ

NOME: Flávio Felício da Silva Junior Nº171320591


DISCIPLINA: Usinagem dos Materiais CURSO: Mecânica SALA: 321
OBS.: utilizar uma página por questão.
1ª AVALIAÇÃO

1. A respeito dos processos de furação e fresamento, quais suas diferenças ? Qual é o mais
utilizado ? Justifique.

Resp.:

1. A furação é o processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de um furo

geralmente cilíndrico numa peça, com auxílio de uma ferramenta geralmente multicortante,
a broca. Já as fresadoras podem usinar peças de superfícies quaisquer e usam ferramentas
multicortantes. Nesta máquina quem se movimenta é a ferramenta e a peça fica estática.
Dentro das operações realizadas por cada uma também encontram-se diferenças: no
fresamento são realizados fresamentos cilíndricos tangenciais, frontais e de mergulho e a
furação ,a ferramenta gira e simultaneamente a ferramenta se desloca segundo uma
trajetória retilínea, coincidente ou paralela ao eixo principal da máquina.

O melhor processo depende daquilo que se quer fabricar. a furação é realizada no fim do
processo de manufatura quando as operações anteriores já melhoraram o valor da peça
inicial. Embora pareça simples, a furação é uma operação complexa e pode ter graves
consequências se sua ferramenta falhar ou usinar além de sua capacidade. Já a fresa é
preferível ao se realizar um projeto de vários planos e rasgos, como engrenagens e
estriados.
2. Quanto aos ângulos definidos para uma ferramenta de usinagem, qual seriam aqueles
que mais influenciam a formação do cavaco? Justifique.

Resp.: ângulo de cisalhamento (φ), ângulo de saída (γo),

Em relação ao ângulo de saída (γo), quando este é positivo ,um menor esforço
tangencial e uma menor quantidade de calor é gerada, devido ao maior ângulo de
cisalhamento (φ) e a ação de menores tensões e deformações. Menores esforços de corte
implicam em um corte mais suave da peça, menores temperaturas alcançadas, melhor
acabamento superficial, exige-se menor rigidez do sistema e é indicado para materiais
dúcteis que encruam sejam ligados e que apresentem tendência à aderência. Algumas
desvantagens desta configuração seriam a menor resistência do que as ferramentas
negativas e a opção de menor quantidade de arestas de corte. Quando o ângulo de saída é
negativo a ferramenta apresenta uma maior resistência mecânica e uma maior quantidade
de arestas de corte, como desvantagens ela apresenta um maior esforço tangencial e maior
quantidade de calor gerado devido ao menor ângulo de cisalhamento (φ) e maiores tensões
e deformações na formação do cavaco. Menores esforços de corte implicam em maior
consumo de energia para a mesma seção de corte, exige maior rigidez e estabilidade do
sistema, assim sendo, o acabamento superficial obtido acaba não sendo o mais adequado.
3. Em relação à forma dos cavacos, qual a melhor e a pior entre elas? Que fatores a influenciam?
Justifique os porquês?

Resp.: Quanto á sua forma, os cavacos podem ser classificados como:

• Cavacos em fita: cavacos em forma de fita, pode se enrolar à peça, danificando seu
acabamento superficial. Além do dano à peça o cavaco emfita pode prejudicar também a
ferramenta, pois em algumas operações ele corre o risco de enrolar sobre a peça e tentar
penetrar entre a interface peça-ferramenta, podendo causar a quebra da ferramenta, entre
outras. Quanto as condições de corte, em geral, um aumento da velocidade de corte, uma
redução no avanço ou um aumento no ângulo de saída, tende a produzir cavacos em fitas
(ou contínuos, quanto ao tipo).

• Cavacos helicoidais: Normalmente é preferida a forma helicoidal devido à conveniência


desta forma de cavaco se soltar para fora do sistema peça-ferramenta evitando assim danos
maiores. Quando a remoção de material é elevada este tipo de cavaco deixa com maior
facilidade o espaço entre os dentes da ferramenta.

• Cavacos em espiral: Este tipo de cavaco é produzido quando a taxa de avanço de um


material nodular é pequena. Se o cavaco quebrar após inúmeras voltas, o desempenho de
saída do cavaco é satisfatório.

• Cavacos em lascas ou pedaços: preferido quando houver pouco espaço disponível ou


quando o cavaco é removido por fluído sob pressão.

Figura 1. Principais fatores que influenciam na formação do cavaco.


De forma geral a figura1. mostra os principais fatores que influenciam na formação
do cavaco, que contém os principais característica: Material da peça; se usa ou não fluido de
corte; características da máquina-ferramenta; condições de corte: avanço, profundidade e
velocidade; material ferramenta; e principalmente a geometria da ferramenta: angulo de
saída, posição, inclinação e raio da quina.
4. Explique o funcionamento do quebra-cavaco. Qual a sua importância em relação às
diferentes operações de usinagem? Explique.

Resp.: O cavaco sai da superfície de saída para região da região de corte, se na superfície
puder direcionar o cavaco, podemos então controlar a deformação do cavaco. Isso pode ser
feito de várias maneiras: diretamente na superfície de saída; colocando algum obstáculo, ou
na superfície de saída pode haver um caminho para facilitar a quebra do cavaco. A principal
função do mesmo é prover uma obstrução adjacente a aresta de corte que irá direcionar o
cavaco de forma que este venha entrar em contato com a superfície não usinada da peça ou
com a superfície de folga da ferramenta. O momento torçor resultante irá então, quebrar o
cavaco.

Figura 2

Nas operações de desbaste e acabamento o quebra-cavaco é muito importante,


principalmente na operação que essa sendo realizada, quando esta na fase final de
acabamento utiliza-se baixos avanços e profundidade, já no desbaste o avanço pode ser
maior e profundidade também. A superfície de saída é muito importante, a figura 3 ,
demonstra 3 tipos de cavacos relacionados ao tipo de operação e quebra-cavaco. No
acabamento o avanço e profundidade é pequena , a tendência é cavacos em forma de fita, o
quebra-cavaco é melhor trabalhado nas superfície de saída; No desbaste ocorre ao
contrário, o quebra-cavaco é menos trabalhado e os avanços são maiores e profundidade
também, os cavacos são longos. Temos também a linha media que gera um cavaco nem tão
longo e nem tão pequeno.

Figura 3
5. Comente sobre os fatores que influenciam no valor do KS. descreva a tendência dessa
influência.

Resp.: Ks é um fator de proporcionalidade , e alguns fatores influenciam no valor do Ks:

• Material da peça:Nas mesmas condiçoes de corte , as forças alteram dependendo do


material, mesmo nao variando os parametros, o que mais influecia é a dureza do
material alternado o valor de Ks.

• Material e geometria da ferramenta: No mesmo sentido que o topico anteior , aplica-se


nesse sentido tambem, material da ferramenta altera nas condiçoes de Ks da mesma
forma que o material tambem altera, em relação a geometria. Quando se tem uma
variação no angulo de saida altera o valor do Ks, quando usa o angulo de saida positivo
é mais facil pro cavaco sair, então os esforços são menores.Quando diminiu o angulo , a
dificuldade do cavaco sair é maior e aumenta o esforço, alterando o Ks.

• Seção de corte: Avanço e produnidade de usinagem tambem fatores que alteram o Ks,
quando varia o avanço, a uma variação do atrito estaticos e atrito dinamico , isso altera
o esforço que atera o Ks.

• Velocidade de corte: quando aumenta a velocidade, tambem altera a condição de atrito


estatico, e o processo de formação de cavaco é mais dinamico, aumentando os fatores
que alteram na dureza que facilita da diminuição do Ks.

• Estado de afiação da ferramenta: Obviamente um ferramenta nova corta com mais


facilidade do que uma ferramenta usada, o desgaste aumenta o esforço de corte , poque
há um desgaste natural da ferramente.

• Condiçoes de lubrificação e refrigeração:Em situações que precisam que de


lubrificação, emm algumas operaçoes há dficuldade de manter uma temperatura
constante , podendo alterar os esforços do processo, isso alterar o valor de Ks.

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