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Centro de Ciências Exatas – CCE

Departamento de Química – UEM


Físico Química Experimental l – 4050 – Turma – 32

PRESSÃO DE VAPOR

Equipe: Fernanda Izabel Gonçalves RA: 102313


Maria Heloísa Mochi Gonçalves RA: 103814
Sabrina dos Santos Trombelli RA: 80118

Professor: Marcos Roberto Mauricio

06/11/2021
1. Introdução
Algumas mudanças de fase das moléculas que encontramos em nosso dia
a dia, são um simples cheiro de perfume ou até mesmo nossas roupas secando no
varal, e esses fenômenos se dão pela vaporização e evaporação. E tal mudança se
da pela molécula de agua que escapa da fase liquida para a fase gasosa. No caso
de um recipiente fechado que tenha uma determinada substancia ocorre também a
evaporação, onde as moléculas de maior energia cinética conseguem escapar do
liquido. E o vapor que foi formado exerce pressão sobre o liquido, e quando as duas
fases entram em equilíbrio termodinâmico essa pressão é chamada de pressão de
vapor.
A pressão de vapor é uma medida de volatilidade de uma substancia. E tal
volatilidade depende das forças no qual as moléculas se mantem unidas, forças de
Van der Waals. As substancias que tem fortes interações intermoleculares, como a
ligação de hidrogênio terão pressão de vapor baixa e, portanto, baixa volatilidade.
Já as substancias que tem interações fracas por forças de interação de London,
terão pressão de vapor maior e por isso serão mais voláteis.
A pressão de vapor tem uma grande dependência com a temperatura do
sistema, pois, quanto maior a temperatura maior será a pressão de vapor do
composto. Por isso, é importante saber a pressão de vapor de substancias a
qualquer temperatura. Sendo assim, foram elaboradas algumas expressões à partir
de alguns conceitos termodinâmicos, como por exemplo a equação de Clausius
Clapeyron.
𝑃 ∆𝐻𝑣𝑎𝑝 1 1
𝑙𝑛 = − 𝑥 −
𝑃º 𝑅 𝑇 𝑇º
Onde Pº é a pressão de vapor na temperatura Tº e ∆𝐻𝑣𝑎𝑝 é a entalpia de
vaporização da substancia.

2. Objetivo
O objetivo dessa prática é aplicar a equação de Clausius Clapeyron na
determinação da mudança de fase e volatilidade das substancias.

2. Materiais e métodos
Seguiu-se o procedimento conforme descrito na apostila e com auxílio dos
slides.

3. Resultados e discussões
Através do experimento foi possível obter os dados:
Amostra: cetona →

Tabela 1: Dados experimentais

Temperatura (C°) Pressão (mmHg)


36,45 474,9
40,35 542,9
42,35 603,0
50,45 805,9
52,75 870,0
55,00 955,0
57,00 1013,9

Com os dados podemos obter o ∆Hvap da cetona que será comparado com o
valor da literatura ∆Hvap=31,2 KJ/mol.

Grafico 1: ln P x 1/T

Utilizando a fórmula:
∆𝑦 ∆𝐻
𝑡𝑔𝜃 = = −
∆𝑥 𝑅

6,16 − 6,92 ∆𝐻
𝑡𝑔𝜃 = = −
0,02743 − 0,01754 8,314

∆H= 7.036

Portanto calculou o erro percentual:

31,2−7,036
Erro= . 100
31,2

Erro= 77%

4. Conclusão
Com isto pode-se concluir que através do gráfico foi possível aplicar a equação de
Clausius Clapeyron na determinação da mudança de fase e volatilidade das
substancias, onde ∆Hvap= 7.036 com erro de 77%.

5. Referências
ATKINS, P. W.; PAULA, Julio de. Físico-química. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
2 v. ISBN 9788521616009 (v.1).

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