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Radiação gama
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Física nuclear
Fenômenos[Expandir]
Conceitos[Expandir]
História[Expandir]
Modelos Atômicos[Expandir]
Experiências[Expandir]
Aplicações[Expandir]
Físicos[Expandir]
v
d
e
Índice
1Produção
2História
3No espaço
o 3.1Erupções de raios gama
o 3.2Erupções solares
4Na medicina
5Ver também
6Referências
7Ligações externas
Produção
Os raios gama são produzidos na passagem de um núcleo atômico de um nível
excitado para outro de menor energia, e na desintegração de isótopos
radioativos. Estão geralmente associados com a energia nuclear e aos reatores
nucleares. A radioatividade se encontra no nosso meio natural, desde os raios
cósmicos que bombardeiam a Terraprovenientes do Sol, das estrelas e
das galáxias fora do nosso sistema solar, até alguns isótopos radioativos que
fazem parte do nosso meio natural.
História
Em 1900, o francês Paul Ulrich Villard (1860 - 1934), químico e físico, enquanto
estudava as propriedades dos elementos químicos urânio e rádio no
departamento de química da escola normal da rua d'Ulm, em Paris, descobre
uma radiação misteriosa, que mais tarde seria conhecida como os raios gama.
No estudo, notou-se que essa energianão podia ser desviada de campos
elétricos e magnéticos, supondo-se então que se tratava de radiações
eletromagnéticas.[4]
No espaço
Ver também
Erupção de raios gama
Fóton
Radioisótopo
Radioatividade
Referências
1. ↑ «Radiações» (PDF)
2. ↑ «RADIAÇÃO GAMA» (PDF)
3. ↑ «Radiação gama»
4. ↑ Paul Ulrich Villard (em castelhano)
5. ↑ Abdalla, M.C.B.; Villela, T (2005). Novas Janelas para o Universo. São Paulo:
Editora UNESP. p. 23-26. ISBN 85-7139-573-X
6. ↑ Ir para:a b «Explosões Cósmicas de Raios Gama»
7. ↑ «Erupção de raios gama»
8. ↑ «Simulação da Atenuação da Radiação Gama em Materiais empregados em
Barreiras em Medicina Nuclear» (PDF)
9. ↑ «Avaliação dos Efeitos da Radiação Gama nos Teores de Carotenoides, Ácido
Ascórbico e Açúcares do Fruto Buriti do Brejo (Mauritia flexuosa L.)» (PDF)
Raios gama
FÍSICA
Os raios gama são uma forma de radiação eletromagnética ionizante nociva à saúde e
com alto poder de penetração.
Os raios gama interagem com a matéria arrancando-lhe elétrons.
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Os raios gama podem ser medidos por dispositivos como o apresentado na foto.
Por se tratar de uma radiação eletromagnética, os raios gama não
apresentam carga elétrica nem massa. Por não serem dotados de carga
elétrica, os raios gama não podem ser defletidos por campos elétricos
e magnéticos.
Por não apresentarem carga elétrica, os raios gama não são defletidos pelo campo magnético.
Os raios gama propagam-se no vácuo com a velocidade da luz, cerca
de 3,0.108 m/s. Além disso, por se tratarem de ondas, teoricamente, os
raios gama estão sujeitos a todos os fenômenos ondulatórios que
outras frequências de luz exibem, como
a reflexão, refração, difração e polarização.
Entre todas as formas de radiação conhecidas, é a que apresenta o
maior poder de penetração, sendo capaz de se propagar em
praticamente qualquer meio. Para se ter uma ideia, se quisermos
reduzir a intensidade da radiação gama pelo fator 1 bilhão, seria
necessário que ela atravessasse aproximadamente 40 cm de chumbo.
→ Benefícios
A radiação gama pode ser usada para esterilizar diversos tipos
equipamentos, matando microrganismos;
→ Malefícios
O uso da radiação gama deve ser feito com cautela e segurança,
em razão de sua grande capacidade de penetração;
Detector a cintilação
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Índice
1História
2Partes e funcionamento
o 2.1Cintiladores
o 2.2Fotomultiplicadora
3Informações obtidas
o 3.1Sensibilidade à energia
o 3.2Tempo de resposta rápido
o 3.3Discriminação da forma do pulso
4Ver também
5Referências
História
Willian Crookes construiu o primeiro contador de cintilação em 1903. Ele
utilizou uma tela sulfeto de zinco e um microscópio para fazer a observação
visual dos flashes de luz quando a radiação ionizante, no caso partículas alfa,
atingisse o material cintilador.[3] Quando visto por um microscópio em uma sala
escura, as cintilações poderiam ser distinguidas a olho nu, embora alguma
prática fosse necessária. Era tedioso de usar,e, por isso, não se tornou muito
popular, apesar de ter sido empregado por Geiger e Mardsen em seu famoso
experimento de espalhamento de partículas alfa, orientados por Rutherford.
Porém, com a invenção dos detectores de ionização de gás, o contador de
cintilação caiu em desuso rapidamente.[1]
Esta era a situação até 1939, mas durante os anos 1939-1945, durante a
guerra, necessidades surgiram na área de instrumentação e essas
necessidades estavam muitas vezes relacionadas a problemas no
desempenho dos instrumentos até então utilizados. Por exemplo, a fragilidade
e a sensibilidade à presença de campos magnéticos se tornou uma objeção ao
uso da câmara de ionização o que limitava seu uso a certos tipos de
investigação. Além disso, experiência e conhecimento considerável eram
necessários por parte dos operadores dos equipamentos. Nesta situação, a
primeira forma simples do contador a cintilação moderno foi introduzido por
Curran e Baker em 1944. Basicamente, o contador foi montado a partir do
antigo contador a cintilação e a ele foi adicionado um tubo fotomultiplicador
capaz de gerar pulsos de corrente, um por cintilação, e isso poderia ser
registrado por uma eletrônica apropriada. [4]
Partes e funcionamento
Um detector a cintilação é constituído geralmente por um material cintilador que
está opticamente acoplado diretamente ou via uma guia de onda à uma
fotomultiplicadora. Quando a radiação passa pelo cintilador, ela excita os
átomos e as moléculas fazendo com que o material cintilador emita luz. Essa
luz é transmitida à fotomultiplicadora onde esse sinal é convertido em uma
fraca corrente de fotoelétrons que será posteriormente amplificada por um
sistema multiplicador de elétrons. A corrente resultante é então analisada por
um sistema eletrônico e dessa forma é possível obter uma variedade de
informações a respeito da radiação incidente. [1]
Cintiladores
Informações obtidas
Ao se utilizar um detector a cintilação é possível obter diversas informações
sobre a radiação incidente. As principais, que tornam esse tipo de detector
utilizado até os dias de hoje são:
Sensibilidade à energia
Acima de um certo mínimo de energia, a maioria dos cintiladores se comporta
de maneira quase linear em relação à energia depositada, ou seja, a saída de
luz do cintilador é diretamente proporcional à energia excitante. A
fotomultiplicadora também é um dispositivo linear, logo, a amplitude do sinal
elétrico final também será proporcional a esta energia. Isso faz com que o
cintilador possa ser usado como um espectrômetro, embora não seja o
instrumento ideal para esta finalidade.
Tempo de resposta rápido
Detectores a cintilação são instrumentos rápidos no que diz ao seu tempo de
resposta e de recuperação. Essa resposta rápida permite informações de
tempo, ou seja, informações sobre a diferença de tempo entre dois eventos
podem ser obtidos com uma boa precisão. Além disso, o rápido tempo de
recuperação do dispositivo permite que o contador aceite altas taxas de
contagens.
Discriminação da forma do pulso
Alguns tipos de cintiladores são capazes de distinguir os diferentes tipos de
partículas detectadas fazendo uma análise do formato do pulso de luz emitido
durante a cintilação. Isso ocorre por causa dos diferentes tipos de mecanismos
de fluorescência pelas partículas de diferentes potenciais de ionização. [1]
Ver também
Espectrógrafo
Cintilografia
Referências
1. ↑ Ir para:a b c d W.R Leo, "Techniques for Nuclear and Particles Physics Experiements",
Springer-Verlag, 1987
2. ↑ J.B. Birks, "Scintillation Counters", McGraw-Hill Book Co, 1953
3. ↑ Stephen A. Dyer, "Wiley Survey of Instrumentation and Measurement", 2001
4. ↑ S.C. Curran, "Luminescence and the scintillation counter", London, Butterworths
Scientific Pulications, 1953
5. ↑ UFRGS, "Detectores de Cintilação", Roteiro de laboratório
6. ↑ Glenn F. Knoll, ''Radiation Detection and Measurement'', Third edition
7. ↑ Arthur H. Snell, "Nuclear Instruments and their uses", John Wiley and sons
Conta
dor de Cintilação – Princípio de Operação. Fonte: wikipedia.org Licença:
Public Domain
A radiação ionizante entra no cintilador e interage com o material do
cintilador. Isso faz com que os elétrons sejam elevados a um estado
excitado .
Para partículas carregadas, a trilha é o caminho da própria
partícula.
Para raios gama (sem carga), sua energia é convertida em um
elétron energético via efeito fotoelétrico , espalhamento de
Compton ou produção de pares .
Os átomos excitados do material cintilador de-excite e
rapidamente emitir um fotão na visível (ou próximo do visível) gama de
luz. A quantidade é proporcional à energia depositada pela partícula
ionizante. Diz-se que o material fluorescente.
Três classes de fósforo são usadas:
cristais inorgânicos,
cristais orgânicos,
fósforos de plástico.
A luz criada no cintilador atinge o fotocatodo de um tubo
fotomultiplicador , liberando no máximo um fotoelétron por fóton.
Usando um potencial de voltagem, esse grupo de elétrons primários é
eletrostaticamente acelerado e focado para atingir o
primeiro dínodo com energia suficiente para liberar elétrons adicionais.
Esses elétrons secundários são atraídos e atingem um segundo dínodo
liberando mais elétrons. Esse processo ocorre no tubo fotomultiplicador.
Cada impacto subsequente do dínodo libera mais elétrons e, portanto,
há um efeito de amplificação de corrente em cada estágio do
dínodo. Cada estágio tem um potencial maior que o anterior para
fornecer o campo de aceleração.
O sinal primário é multiplicado e essa amplificação continua por 10 a 12
estágios.
No dínodo final , elétrons suficientes estão disponíveis para produzir
um pulso de magnitude suficiente para amplificação adicional. Esse
pulso carrega informações sobre a energia da radiação incidente
original. O número desses pulsos por unidade de tempo também fornece
informações sobre a intensidade da radiação.
Um detector de cintilação ou contador de cintilação é obtido quando um
cintilador é acoplado a um sensor de luz eletrônico, como:
um tubo fotomultiplicador (PMT),
uma câmera de dispositivo acoplado a carga (CCD),
foto-diodo
Todos esses dispositivos podem ser usados em contadores de cintilação e todos
convertem a luz em um sinal elétrico e contêm componentes eletrônicos para
processar esse sinal. Um tubo fotomultiplicador (PMT) absorve a luz emitida
pelo cintilador e a reemite na forma de elétrons pelo efeito fotoelétrico. O PMT
tem sido a principal escolha para detecção de fótons desde então, porque eles
têm alta eficiência quântica e alta amplificação. Ultimamente, no entanto, os
semicondutores começaram a competir com o PMT, o fotodiodo, por exemplo,
que possui maior eficiência quântica na faixa visível e acima, menor consumo de
energia e menor tamanho.
Os fotodiodos a vácuo são semelhantes, mas não amplificam o sinal, enquanto
os fotodiodos de silício, por outro lado, detectam os fótons recebidos pela
excitação de portadores de carga diretamente no silício.
Várias câmeras gama portáteis para geração de imagens médicas
usam detectores baseados em cintiladores e CCD . Nesse caso, um cintilador
converte a radiação incidente (geralmente raios X) em fótons visíveis, que
podem ser detectados diretamente pela câmera CCD.
Observe que o termo eficiência quântica (QE) pode ser aplicado à razão de
fóton incidente a elétron convertido (IPCE) de um dispositivo fotossensível. A
eficiência quântica para o fotodiodo é alta (60-80%) em comparação com o
PMT (20-30%), o que fornece uma resolução de energia mais alta.
Materiais de Cintilação – Cintiladores
Cintiladores são tipos de materiais que fornecem fótons detectáveis na parte
visível do espectro da luz, após a passagem de uma partícula carregada ou de
um fóton. O cintilador consiste em um cristal transparente , geralmente um
fósforo, plástico ou líquido orgânico que fluorescente quando atingido por
radiação ionizante. O cintilador também deve ser transparente às suas próprias
emissões de luz e deve ter um curto período de decaimento. O cintilador
também deve ser protegido contra toda a luz ambiente, para que os fótons
externos não inundem os eventos de ionização causados pela radiação
incidente. Para conseguir isso, uma película fina e opaca, como o mylar
aluminizado, é frequentemente usada, embora deva ter uma massa
suficientemente baixa para minimizar a atenuação indevida da radiação
incidente sendo medida.
Existem basicamente dois tipos de cintiladores em uso comum na física nuclear
e de partículas: cintiladores orgânicos ou plásticos e cintiladores inorgânicos ou
cristalinos.
Cintiladores Inorgânicos
Figure:
Caption: Comparison of NaI(Tl) and HPGe spectra for cobalt-60. Source:
Radioisotopes and Radiation Methodology I, II. Soo Hyun Byun, Lecture Notes.
McMaster University, Canada.
Espectro de emissão
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Índice
1Instrumentos
2O espectroscópio
3Calibração
4Alguns dados
5Referências
6Ligações externas
Instrumentos
Para chegar a um espectro de emissão, são usados uma ampola com o gás
do elemento químico do qual se quer ter o espectro com dois terminais
metálicos nas suas extremidades que serão conectados por meio de dois fios a
uma fonte de alta tensão de corrente alternada (um VARIAC), para excitar os
elétrons (a matéria no interior da ampola permanece no estado plasma e emite
luz), e um espectroscópio para separar a luz em diferentes raias e determinar
seus comprimentos de onda.
O espectroscópio
Dispersão da luz provocada por um prisma - separa a luz em diverentes raias, no Espectroscópio.
O Espectroscópio (que deve ser calibrado antes da tomada de dados, com uma
referência, como por exemplo, Hélio ou Mercúrio) possui em uma fina fenda por
onde a luz chega e passa por um rede de difração, que desvia os diferentes
comprimentos de onda e incide sobre um filme preto, onde podem ser vistas as
diferentes raias do plasma analisado através de uma ocular. Conforme se varia
o ângulo do prisma, o que implica diferentes comprimentos de onda, pode-se ir
observando as diferentes raias na ocular. No espectroscópio, o botão que é
girado para mudar o ângulo do prisma já vem com o valor para comprimento de
onda, em nanômetros. A ampola deve ser posicionada o mais próximo possível
da fenda e o prisma deve ser girado até que a raia fique exatamente sob um
marcador e o valor deve ser tomado.
Calibração
É usada uma lâmpada de referência, com hélio ou mercúrio, que têm seus
comprimentos de onda tabelados na literatura. Os dados são tomados e a partir
deles, pode ser construída uma tabela com os comprimentos de onda
observados e os de referência. A partir da tabela, é construído um gráfico de
valor observado x valor de referência e a melhor reta passando pelos pontos
será a reta para corrigir os valores observados.
Alguns dados
Espectro de emissão do hidrogênio.
Fluorescência
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Índice
1Princípios fotoquímicos
2Aplicações
3Fluorescência na natureza
o 3.1Biofluorescência
o 3.2Bioluminescência
o 3.3Biofosforescência
4Ver também
5Referências
6Ligações externas
Princípios fotoquímicos
A fluorescência ocorre quando um elétron de uma molécula, um átomo ou
nanoestrutura relaxa ao seu estado fundamental ao emitir um fóton de luz
depois de ser excitados para um estado quântico mais elevado por algum tipo
de energia.[4]
O comprimento de onda da radiação emitida é sempre maior (possui menor
energia) que o comprimento de onda da radiação incidente, pois há conversões
internas, não radioativas, entre a excitação e a emissão que podem ser
observadas pelo Diagrama de Jablonski.[2]
Aplicações
Fluorescência na natureza
Existem muitos compostos naturais que exibem fluorescência, e eles têm
várias aplicações. Alguns animais do fundo do mar, como o olho-verde, usam
fluorescência.
Biofluorescência
A biofluorescência é a absorção de comprimentos de onda eletromagnética do
espectro de luz visível por proteínas fluorescentes em um organismo vivo e a
emissão de luz em um nível de energia mais baixo. Isso faz com que a luz
emitida seja de uma cor diferente da luz absorvida. [6]
Bioluminescência
A bioluminescência difere da biofluorescência na medida em que é a produção
natural de luz por reações químicas dentro de um organismo, enquanto a
biofluorescência é a absorção e a reemissão de luz do ambiente. [6] Um vaga-
lume e um tamboril são bioluminescentes.[7]
Biofosforescência
A biofosforescência é semelhante à biofluorescência em sua exigência de
comprimentos de onda de luz como um fornecedor de energia de excitação. A
diferença aqui está na relativa estabilidade do elétron energizado. [6]
Ver também
Espectroscopia de fluorescência
Radiação ultravioleta
Lâmpada Fluorescente
Referências
1. ↑ VOGEL, A.R.; MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M.
(2002). Análise Química Quantitativa 6 ed. [S.l.]: LTC. ISBN 9788521613114
2. ↑ Ir para:a b LAKOWICZ, Joseph R (2009). Principles of fluorescence spectroscopy (em
inglês) 3 ed. [S.l.]: Springer. ISBN 978-0-387-46312-4
3. ↑ Ir para:a b LENZ, Guido (1997). «Métodos Fotométricos - Biofísica» (PDF).
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
4. ↑ Turro, Nicholas J, Modern molecular photochemistry, 1ª edição, University
Science Books, 1991.
5. ↑ Ito, Amando Siuiti (2016). Fluorescência e aplicações em Biofísica. São Paulo:
Livraria da Física. pp. 57–64
6. ↑ Ir para:a b c «Fluorescence in marine organisms». Gestalt Switch Expeditions.
Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2015
7. ↑ Utsav (2 de dezembro de 2017). «Top 10 Amazing Bioluminescent Animals on
Planet Earth». Earth and World (em inglês). Consultado em 30 de março de 2019
Fotomultiplicador
Fotomultiplicador
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Índice
1História
o 1.1Efeito fotoelétrico
o 1.2Emissão secundária
2A câmera de televisão
o 2.1Primeiro fotomultiplicador, estágio único
o 2.2Fotomultiplicadores magnéticos (1934 a 1937)
o 2.3Materiais de fotocátodos
o 2.4Materiais da janela
o 2.5Considerações de uso
3Aplicações
o 3.1Aplicações de alta sensibilidade
4Referências
História
A invenção do fotomultiplicador baseia-se em duas realizações anteriores, as
descobertas separadas do efeito fotoelétrico e da emissão secundária.
Efeito fotoelétrico
A primeira demonstração do efeito fotoelétrico foi realizada em 1887
por Heinrich Hertz usando luz ultravioleta.[2] Significativo para aplicações
práticas, Elster e Geitel, dois anos depois, demonstraram o mesmo efeito
usando luz visível, atingindo metais alcalinos (potássio e sódio).[3] A adição
de césio, outro metal alcalino, permitiu que a faixa de comprimentos de onda
sensíveis fosse estendida para comprimentos de onda mais longos na porção
vermelha do espectro visível.
Historicamente, o efeito fotoelétrico está associado a Albert Einstein, que se
baseou no fenômeno para estabelecer o princípio fundamental da mecânica
quântica em 1905,[4] uma realização pela qual Einstein recebeu o Prêmio Nobel
de 1921. Vale a pena notar que Heinrich Hertz, trabalhando 18 anos antes, não
havia reconhecido que a energia cinética dos elétrons emitidos é proporcional à
freqüência, mas independente da intensidade óptica. Este fato implicava na
concepção de uma natureza discreta da luz, isto é, a existência de quanta, pela
primeira vez.
Emissão secundária
O fenômeno da emissão secundária (a capacidade de elétrons causarem a
emissão de elétrons adicionais ao colidir com um eletrodo) foi, a princípio,
limitado a fenômenos e dispositivos puramente eletrônicos (não
necessariamente fotossensíveis). Em 1899, o efeito foi relatado pela primeira
vez por Villard.[5] Em 1902, Austin e Starke relataram que as superfícies de
metal impactadas por feixes de elétrons emitiam um número ainda maior de
elétrons.[6] A aplicação da recém-descoberta emissão secundária à amplificação
de sinais só foi proposta após a Primeira Guerra Mundial pelo cientista
da Westinghouse, Joseph Slepian, em uma patente de 1919.[7]
A câmera de televisão
Os ingredientes para inventar o fotomultiplicador foram se unindo durante a
década de 1920, à medida que o ritmo da tecnologia de tubos de
vácuo acelerava. O principal objetivo para muitos, se não a maioria, dos
trabalhadores era a necessidade de uma tecnologia prática de câmera de
televisão. A televisão foi perseguida com protótipos primitivos por décadas,
antes da introdução da primeira câmera viável, em 1934 (o iconoscópio). As
primeiras câmeras de televisão não tinham sensibilidade. A tecnologia
fotomultiplicadora foi desenvolvida para permitir que os tubos de imagem, como
o iconoscópio e, mais tarde, o ortichon, fossem sensíveis o suficiente para
serem práticos. Assim, projetou-se combinar os fenômenos duplos de
fotoemissão com emissão secundária, para criar um fotomultiplicador prático.
Primeiro fotomultiplicador, estágio único
A primeira demonstração documentada do fotomultiplicador remonta às
conquistas iniciais de 1934, por uma equipe da RCA, baseada em Harrison, NJ.
Harley Iams e Bernard Salzberg foram os primeiros a integrar um cátodo de
efeito fotoelétrico e um estágio de amplificação por emissão secundária na
mesma válvula, caracterizando seu desempenho como um fotomultiplicador
(Proceedings of Institute of Radio Engineers - Proc. IRE).[8] O dispositivo
consistia em um fotocátodo semicilíndrico, um emissor secundário montado no
eixo e uma grade coletora em torno do emissor secundário. O tubo teve um
ganho aproximado de oito e operou em frequências bem acima de 10 kHz.
Fotomultiplicadores magnéticos (1934 a 1937)
Na época, o ganho máximo que poderia ser alcançado era de
aproximadamente 10. Ganhos mais altos foram alcançados com os
fotomultiplicadores de múltiplos estágios, nos quais o rendimento poderia ser
multiplicado sucessivamente em várias etapas. O desafio era fazer com que os
fotoelétrons colidissem em eletrodos de voltagem mais alta sucessivamente,
em vez de viajar diretamente para o eletrodo final (ânodo). Inicialmente, este
desafio foi superado usando campos magnéticos fortes para dobrar as
trajetórias dos elétrons. Tal esquema já havia sido concebido pelo inventor J.
Slepian em 1919.
Materiais de fotocátodos
Os fotocátodos podem ser feitos de uma variedade de materiais, com
diferentes propriedades. Normalmente, os materiais têm baixa função de
trabalho e, portanto, propensos à emissão termiônica, causando ruído e
corrente escura, especialmente os materiais sensíveis ao infravermelho;
resfriar o fotocátodo reduz esse ruído térmico.
Os materiais de fotocátodo mais comuns são: [9]
- Ag-O-Cs (também chamado de S1), sensível de 300 a 1200 nm. Alta corrente
escura; usado principalmente em infravermelho próximo, com o fotocátodo
resfriado;
- GaAs: Cs, arsenieto de gálio ativado por césio, resposta plana de 300 a 850
nm, passando para ultravioleta e para 930 nm;
- InGaAs: Cs, arsenieto de índio-gálio ativado por césio, maior sensibilidade ao
infravermelho do que GaAs: Cs, entre 900–1000 nm, relação sinal / ruído muito
mais alta que Ag-O-Cs;
- Sb-Cs, (também chamado S11) antimônio ativado por césio, usado para
fotocátodos em modo reflexivo; intervalo de resposta de ultravioleta a visível,
amplamente utilizado;
- Bialkali (Sb-K-Cs, Sb-Rb-Cs), antimônio-rubídio ativado por césio ou liga de
antimônio-potássio, com maior sensibilidade e menor ruído. pode ser usado
para o modo de transmissão;
- Bialkali de alta temperatura (Na-K-Sb), pode operar até 175 ° C, usado em
poço de registro, baixa corrente escura à temperatura ambiente;
- Multialkali (Na-K-Sb-Cs), (também chamado S20), ampla resposta espectral
do ultravioleta ao infravermelho próximo, o processamento especial do cátodo
pode se estender até 930 nm, usado em espectrofotômetros de banda larga;
- Solar-cego (Cs-Te, Cs-I), sensível ao vácuo-UV e ultravioleta, insensível à
luz visível e infravermelho (Cs-Te tem corte a 320 nm, Cs-I a 200 nm).
Materiais da janela
As janelas dos fotomultiplicadores atuam como filtros de comprimento de onda;
isso pode ser irrelevante se os comprimentos de onda de corte estiverem fora
da faixa de aplicação ou fora da faixa de sensibilidade do fotocátodo, mas
cuidados especiais devem ser tomados para comprimentos de onda
incomuns. Vidro de borossilicato é comumente usado
para infravermelho próximo a cerca de 300 nm. Vidros de borossilicato ricos
em borato também existem em versões de alta permeabilidade UV e ao redor
de 254 nm.[10] Vidro com muito baixo teor de potássio pode ser usado com
fotocátodos bialkali para baixar a radiação de fundo do isótopo potássio-40. O
vidro ultravioleta permeia luz visível e ultravioleta até 185 nm. Usado em
espectroscopia. A sílica sintética até 160 nm, absorve menos UV do que a
sílica fundida. O selo é vulnerável a choques mecânicos. O fluoreto de
magnésio permeia ultravioleta até 115 nm.
Considerações de uso
Os tubos fotomultiplicadores tipicamente utilizam de 1.000 a 2.000 volts para
acelerar os elétrons dentro da cadeia de dínodos. A tensão mais negativa é
conectada ao cátodo e a tensão mais positiva é conectada ao ânodo.
Fontes de alta voltagem negativas (com o terminal positivo aterrado) são
frequentemente preferidas, porque essa configuração permite que a
fotocorrente seja medida no lado de baixa tensão do circuito para amplificação
por circuitos eletrônicos subseqüentes operando em baixa tensão. No entanto,
com o fotocátodo em alta tensão, as correntes de fuga às vezes resultam em
pulsos indesejados de "corrente escura" que podem afetar a operação. As
tensões são distribuídas aos dínodos por um divisor de tensão resistivo,
embora variações como projetos ativos (com transistoresou diodos) sejam
possíveis. O design do divisor, que influencia a resposta de frequência ou o
tempo de subida, pode ser selecionado para se adequar a diversas aplicações.
Alguns instrumentos que utilizam fotomultiplicadores possuem disposições para
variar a tensão do ânodo para controlar o ganho do sistema.
Enquanto alimentados (energizados), os fotomultiplicadores devem ser
protegidos da luz ambiente para evitar sua destruição por superexcitação. Em
algumas aplicações, essa proteção é realizada mecanicamente por
intertravamentos elétricos ou persianas que protegem o tubo quando o
compartimento fotomultiplicador é aberto. Outra opção é adicionar proteção de
sobrecorrente no circuito externo, de modo que quando a corrente anódica
medida excede um limite seguro, a alta tensão é reduzida.
Se usado em um local com campos magnéticos fortes, que podem curvar a
trajetória de elétrons, os fotomultiplicadores são geralmente blindados
magneticamente por uma camada de ferro macio ou mu-metal. Este escudo
magnético é frequentemente mantido no potencial do cátodo. Quando este é o
caso, a blindagem externa também deve ser isolada eletricamente por causa
da alta voltagem. Fotomultiplicadores com grandes distâncias entre o
fotocátodo e o primeiro dínodo são especialmente sensíveis aos campos
magnéticos.[9]
Aplicações
Fotomultiplicadores foram os primeiros dispositivos de olho elétrico, sendo
usados para medir interrupções em feixes de luz. Os fotomultiplicadores são
usados em conjunto com os cintiladores para detectar radiação ionizante e
radiação de partículas, em experimentos de física. [11] Em laboratórios de
pesquisa, para medir a intensidade e o espectro de materiais emissores de luz,
como semicondutores compostos e pontos quânticos. Como detectores em
muitos espectrofotômetros. São, ainda, usados em vários projetos de
equipamentos médicos, como análise de sangue, para determinar a
concentração relativa de vários componentes, em combinação com filtros
ópticos e lâmpadas incandescentes.
Aplicações de alta sensibilidade
Após 50 anos, durante os quais componentes eletrônicos de estado sólido
substituíram amplamente as válvulas, o fotomultiplicador continua sendo um
componente optoeletrônico único e importante. Talvez a sua qualidade mais útil
seja que ele atue, eletronicamente, como uma fonte de corrente limpa, devido à
alta voltagem, facilitando a extração das minúsculas correntes associadas aos
sinais de luz fraca. Não existe nenhum ruído de Johnson associado a correntes
desses sensores, apesar de serem grandemente amplificadas, por exemplo,
100 mil vezes (isto é, 100 dB) ou mais.
Para fluxos pequenos de fótons, o fotomultiplicador pode ser operado no modo
de contagem Geiger. Assim, o ganho do fotomultiplicador é ajustado de forma
tão alta (usando alta voltagem) que um único elétron resultante de um único
fóton incidente na superfície primária gera uma corrente muito grande no
circuito de saída. No entanto, devido à avalanche de corrente, é necessário um
reset do fotomultiplicador.
Um fotomultiplicador poderá produzir uma pequena corrente mesmo sem
fótons incidentes; isso é chamado de corrente escura. Aplicações de contagem
de fótons geralmente exigem fotomultiplicadores projetados para minimizar a
corrente escura.
No entanto, a capacidade de detectar fótons únicos atingindo a superfície
fotossensível primária revela o princípio de quantização que Einstein
apresentou. A contagem de fótons (como é chamada) revela que a luz, não
apenas sendo uma onda, consiste de partículas discretas (ou seja, fótons).
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