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SCOPACASA, VICENTE. Introdução à Tecnologia de LED.

Revista LA_PRO,
São Paulo, 2008.

FERREIRA, André Rosa. Iluminação do Estado Sólido, Economia Potencial de


Energia Elétrica para o Pais, Santo André, 2014

RANGEL, Marcelle Gusmão, SILVA, Paula Barsaglini, GUEDE, Ricardo Abalde.


LED – Iluminação em estado Sólido. FEAU/UNIVAP, São José dos Campos, 2009

O conceito do estado sólido para iluminação é utilizado para


definir que a luz emitida a partir de um objeto sólido, em vez de
usar descargas por meio de um gás no caso da lâmpada
fluorescente ou utilizando filamento utilizado em lâmpada
incandescente. (FERREIRA, 2014)
Nos LEDs, a transformaçãoda energia elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por
isso,chamada de Estado Sólido (Solid State). (SCOPACASA,2008)

A luz é normalmente emitida por eletroluminescência em


dispositivos chamados diodos emissores de luz ou LEDs. Se a
tensãoaplicada entre o anodo e catodo do semicondutor for um
valor adequado do material do tipo ne as lacunas do material do
tipo p,ambos se deslocam em direção àjunção p-n. Para o seu
funcionamento, um excesso de elétrons livres énecessáriona
bandade condução e um excesso de buracos livres,na banda de
valência, que é produzidapor uma injeção de corrente. Quando a
tensão é aplicada, existe uma injeção de elétrons a partir da
camada n, bem como os furos da camada p,e elétrons e buracos
recombinam-seradiativamente. Se o elétron encontra um buraco,
caindo de banda de condução (alto nível de energia) para banda
de valência (baixo nível de energia),liberta energia na forma de
um fótonque transporta a luz,como mostradona Figura (AZEVEDO,
2009) – tirei FERREIRA
Os LEDs são dispositivos de baixa tensão, formados por meio da junção de dois
cristais semicondutores “dopados” com materiais distintos, sendo que um
deles contém elétrons em excesso (semicondutor do tipo N) e, o outro, lacunas
em excesso (semicondutor do tipo P). Em condições normais, os elétrons livres
do semicondutor do tipoN preenchem as lacunas do material do tipo P criando
uma banda de isolamento entre os dois materiais, denominada banda proibida,
conforme mostrado na figura 1. (RANGEL, 2009)
Aplicando-se uma tensão nos terminais da junção p-n, a banda proibida se
desfaz, surgindo uma corrente elétrica que flui através da junção, com os
elétrons movendo-se num sentido e as lacunas em sentido contrário. Os
elétrons livres possuem níveis de energia mais elevados que os das lacunas e,
por isto, a combinação de um elétron com uma lacuna resulta na liberação de
uma quantidade de energia emitida como radiação luminosa na forma de uma
partícula sem massa, denominada fóton (PIMENTA, 2008), conforme ilustrado
na figura 2. tirei RANGEL

O LED é um componente do tipo bipolar, ou seja, tem umterminal chamado anodo e outro,
chamado catodo. Dependen-do de como for polarizado, permite ou não a passagem da
cor-rente elétrica e, conseqüentemente, a geração ou não de luz. (SCOPACASA,2008)
O componente mais importante de um LED é o chip semi-condutor responsável pela
geração da luz. Este chip tem dimen-sões muito reduzidas, como pode ser verificado na
Figura 2a,em que apresentamos um LED convencional e seus componen-tes. Na figura 2b,
apresentamos um LED de potência, em quepodemos observar a maior complexidade nos
componentes, afim de garantir uma melhor performance em aplicações que exi-gem
maior confiabilidade. (SCOPACASA,2008)
fig. Anatomia de um típico diodo emissor de luz da nova geração. O chip semicondutor
real é montado diretamente no refletor parabólico, que faz parte do pilar do cátodo, e é
conectado ao suprimento de ânodo por um fio de ponte. Todo o conjunto é montado em um
envelope epóxi transparente de alta qualidade óptica.

Um LED de potência apresenta uma construção mais complexa que o modelo


convencional, garantindo uma melhor performance em aplicações que
necessitam de maior confiabilidade. Seu principal componente é o chip
semicondutor, fixado a uma base de silício através de conexão por solda e
encapsulado em silicone. Além destes componentes, possui também fios de
ouro para condução da corrente elétrica, aleta de dissipação de calor e
terminais anodo e catodo. Todo o conjunto é envolvido por uma lente plástica
(RANGEL, 2009).

Os materiais semicondutores utilizados para a construção dos LED’s são Gálio


(Ga), Arsênico (As), Índio (In), Fósforo (P), Alumínio (Al) e Nitrogênio (N) que
combinados, produzem luz de diferentes cores e eficiências. As principais
combinações de materiais são: AlInGaP (fosforeto de alumínio-índio-gálio) que
produzem as cores vermelha e âmbar, e InGaN (nitreto de índio-gálio) que
produzem as cores azul, verde e ciano. A radiação eletromagnética em
comprimentos de onda é o que caracteriza a cor da luz emitida e,
comprimentos a partir de 380nm a 770nm são visíveis ao olho humano, como
mostrado na figura 4. (RANGEL, 2009).

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