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PROFESSOR: ELIANE
SILVA CUSTÓDIO
SENADOR CANEDO – GO
2022
SUMÁRIO
RESUMO. .................................................................................................................................. 1
1 INTRODUÇÃO. ..................................................................................................................... 2
2 DESENVOLVEMENTO. ..................................................................................................... 2
2.1 JUNÇÃO PN....................................................................................................... 3
2.2 MATERIAS UTILIZADOS................................................................................ 4
2.3 PRINCIPIO DO FUNCIONAMENTO DO DIODO. ....................................... 5
2.4 PRICIPIO DO FUNCIONAMENTO DO DIODO EMISSOR DE LUZ
ALGUNS TIPOS DE DIODOS E SUAS APLICAÇÕES............................................6
3 CONCLUSÕES. ..................................................................................................................... 8
4 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS. ................................................................................. 9
RESUMO
Este trabalho tem por finalidade descrever sobre o funcionamento dos diodos, sendo ele
um semicondutor onde sua condutividade é controlada por meio da adição de átomos de outros
materiais, em um processo chamado de dopagem, formando então uma junção PN, onde pode-
mos encontrar polarização reversa e direta. Apresentaremos um pouco sobre o diodo emissor
de luz conhecido por LED ( Light Emithing Diode), um componente importantíssimo no mundo
eletrônico, onde sua principal funcionalidade é a emissão de luz em equipamentos eletrônicos.
E por fim um pouco sobre outros modelos de diodos e suas aplicações.
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1 INTRODUCAO
Assim como existem materiais condutores e materiais isolantes, existe um tipo de material
que é um meio termo entre esses dois primeiros. Esse material é o semicondutor. O semicon-
dutor, portanto, possui um nível de condutividade entre os extremos de um isolante e um con-
dutor.
Os Diodos são componentes eletrônicos, confeccionados com materiais semicondutores,
destinados a permitirem a passagem de corrente em um único sentido, sendo conhecidos como
chave eletrônica, devido a essa peculiaridade. São elementos com polos, negativos e positivos.
O fluxo de corrente quando estão diretamente polarizados, do pelo negativo ao polo positivo.
Uma forma de aumentar a condutividade de um semicondutor é introduzindo impurezas em sua
estrutura química, tornando então um semicondutor contaminado ou mais chamado de dopa-
gem, formando então uma junção PN.
Existem outros tipos de diodos como o Zener, Túnel, Varicaps e o emissor de luz mais
conhecido como LED.
2 DESENVOLIMENTO
2.1 JUNÇÃO PN
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Quando as cargas são produzidas próximas da junção elas são fixas a rede cristalina. Essas
regiões de cargas próximas são chamadas de região de cargas descobertas ou região de deple-
ção. Com o aparecimento dessa região o transporte de elétrons para o lado P é bloqueado, pois
os mesmos são repelidos da região negativa carregada do lado P. O mesmo é aplicado para as
lacunas cujo transporte para o lado N é repelido pelas cargas existentes no lado P da junção.
Portanto, após a formação da junção, uma diferença de potencial positiva é gerada entre
os lados N e P. Onde essa barreira de potencial previne a continuação do transporte de porta-
dores através da junção PN não polarizada. A tensão Vy proporcionada pela barreira de poten-
cial no interior do diodo depende do material utilizado na sua fabricação, valores aproximados
para os diodos de germânico e silício são Vy = 0,3 [V] e Vy = 0,7 [V].
Não é possível medir diretamente o valor aplicando um voltímetro conectado aos termi-
nais do diodo, pois essa tensão existe apenas em uma pequena região próxima a junção.
O diodo é formado por uma junção entre um cristal tipo P (lado positivo, também
chamado de ânodo) e outro lado tipo N (lado negativo, também chamado de cátodo). Dentro
desses cristais, compostos por silício (mais comum) ou germânio serão inseridas impurezas
(pratica chamada de dopagem), que nada mais são do que átomos de Boro.
Para a formação do cristal N, utiliza-se o elemento fósforo. Quanto maior a inten-
sidade da dopagem maior a condutividade dos cristais. Outro fator que influencia na condução
desses materiais é a temperatura, quanto maior a temperatura, quanto maior a temperatura de
um diodo, maior a condutividade.
Após a dopagem cada face dos dois tipos de cristais (P e N), tem uma determinada
característica diferente da oposta, gerando regiões de condução de cristal, uma com excesso de
elétrons, outra com falta destes (lacunas). Entre ambas, há uma região de equilíbrio por combi-
nação de cargas positivas e negativas.
Para finalizar a dopagem é a inserção de impurezas no cristal para alterar sua pro-
priedade-cristal extrínseco.
Material tipo N: dopagem com impurezas pentavalentes = átomos doadores de elé-
trons. Conforme figura 2.
Material tipo P: dopagem com impurezas trivalentes = átomos receptores de elé-
trons (grupo III da tabela periódica: B, Ga, In). Conforme figura 2.
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2.2 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO DIODO
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2.3 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTOS DO DIODO EMISSOR DE LUZ (LED)
Os diodos emissores de luz ou os LEDs não são apenas fontes importantes de luz
para os circuitos eletrônicos. Suas características semelhantes às de um diodo semicondutor
possibilitam a aplicação desses componentes em funções diversas.
A palavra LED é a abreviação de Ligh Emiting Diode e seu princípio de funciona-
mento pode ser entendido através de uma análise do que ocorre com a estrutura quando uma
corrente elétrica a percorre. A figura 5 mostra alguns modelos de LEDs.
Nesta estrutura temos uma junção PN. Quando uma corrente atravessa a junção o
processo de recombinação dos portadores de carga faz com que ocorra um estímulo e emissão
que se concentra na faixa do infravermelho. Podemos observar que nessa radiação é que, em
lugar de sua frequência ser aleatória, como no caso da lâmpada incandescente que se espalha
pelo espectro, ela tem uma frequência muito bem definida, que depende do tipo de material
usado no semicondutor.
Para os diodos comum de silício, onde foi descoberto, o fenômeno, a intensidade
de radiação emitida é muito pequena e não há utilidade para ela. No entanto, descobriu-se tam-
bém que se fosse usado outros semicondutores e ainda fosses acrescentado dopantes especiais
era possível emitir luz com maior intensidade e em diversas faixas. Os primeiros diodos emis-
sores de luz criados foram de um material denominado arseneto de gálio e arseneto de gálio
com índio (FgaAs e GaAsI) emitindo radiação na faixa dos infravermelhos. Depois foi a criação
de materiais capazes de emitir radiação com comprimentos de onda cada vez menores até cair
na parte do espectro visível. Após surgiram os primeiros LEDs capazes de emitir luz no espec- tro
visível, na região do vermelho.
Tecnicamente falamos que o LED é um diodo semicondutor que quando energizado
emite luz, mais não uma luz como estamos acostumados, ou luz a laser, é uma luz estreita que
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é produzida pelas interações energéticas do elétron. O processo é chamado de eletrolumines-
cência. É muito importante para fixar a ideia do LED, entende o funcionamento da junção PN
de um semicondutor, que corrente positiva; para entender somente a passagem de corrente po-
sitiva; para entender melhor essa passagem, um exemplo simples é: imagine uma onda senoidal
entrando em um LED, ele cortará a parte negativa permitindo só a corrente elétrica.
Zener: são diodos fabricados para conduzir a corrente elétrica em sentido inverso
(polarização inversa), este efeito é chamado de “ruptura Zener” e ocorre em um valor de tensão
bastante preciso, permitindo que esse diodo seja utilizado com uma referência de tensão bas-
tante preciso, permitindo que esse diodo seja utilizado com uma referência de tensão. São bas-
tantes empregados em circuitos reguladores de tensão em fontes de alimentação.
Varicaps: todo diodo possui uma capacitância interna formada por duas regiões
condutoras (tipo P e tipo N), as quais são separadas por uma região livre de cargas (região
depleção). A extensão dessa região de depleção depende da polarização do diodo: ela diminui
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quando o mesmo é polarizado diretamente e vice-versa. Com a variação das dimensões da re-
gião de depleção, varia-se a capacitância interna do diodo. Os Varicaps são fabricados para
aproveitarem essas características, funcionando como capacitores variáveis, cuja capacitância
é controlada pela tensão aplicada sobre o diodo. Os componentes são bastantes empregados em
circuitos de sintonia de aparelhos televisores e rádios, além de equipamentos transmissores.
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3 CONCLUSÕES
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4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros:
MALVINO, A.; BATES, D.J Eletrônica: Volume 1. Tradução Romeu Abdo. 7 ed. Porto Ale-
gre: AMGH, 2011.
Internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diodo_emissor_de_luz