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DEPARTAMENTO DE RÁDIO
Posto de Transformação
Discentes: Docente:
Índice de Figuras 3
1.Introdução......................................................................................................................................................4
1.2 Metodologia............................................................................................................................................4
1.3.Objectivos................................................................................................................................................4
2.1 Díodo...........................................................................................................................................................5
3.Díodo Zener....................................................................................................................................................9
5.Varactor........................................................................................................................................................12
6.Transístores..................................................................................................................................................13
6. Referências Bibliográficas............................................................................................................................14
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Índice de Figuras
Figura 1: Diodo
Figura 2 : Juncão do díodo
Figura 12 : Gráfico mostrando a forma de variação não linear da capacidade com a tensão, num
varactor
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1.Introdução
Apresentação dos vários tipos de componentes activos existentes nos circuitos de microondas,
princípios de funcionamento, tecnologias defabricação e os seus modelos eléctricos
1.2 Metodologia
Pesquisa bibliográfica: Numa primeira fase da implementação do presente
projecto, recorreu-se á pesquisa bibliográfica, em que a pesquisador procurará
encontrar algumas abordagens de autores que relataram factos sobre o tema em
estudo.
1.3.Objectivos
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2. Dispositivos Ativos de Microndas
Os dispositivos activos são aqueles que interferem no modo de circulação de cargas eléctricas,
de tal forma que a relação entre a corrente e a tensão resultante aos seus terminais não segue a
lei de Ohm. Esta relação não linear deve-se ao facto do dispositivo interferir na forma do sinal
eléctrico, podendo modificá-la. Esta capacidade designa-se de efeito de rectificação e é
traduzida por uma relação exponencial entre a corrente e a tensão, que é altamente dependente
do valor do sinal da tensão utilizada. A equação típica da corrente em função da tensão é a
que se segue,
onde I0 é a corrente de saturação (o menor valor de corrente que passa no circuito, pelo facto
de este não se comportar como um circuito aberto, quando polarizado inversamente); VT
designa-se de tensão limiar e corresponde à tensão mínima necessária aplicar ao dispositivo
para que este permita a circulação livre de cargas eléctricas; V é a tensão aplicada, em que o
sinal positivo significa que estamos a polarizar o dispositivo no sentido a que este deixe
passar o fluxo de cargas eléctricas (polarização directa) e o sinal negativo significa que
estamos a dificultar a passagem de cargas eléctricas (polarização inversa); b designa-se factor
de qualidade e tem um valor entre 1 e 2; K BT/q é o potencial equivalente gerado pela
temperatura T.
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2.1 Díodo
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Figura 2 : Juncão do diodo
Como se indica nos esquemas acima, a polarização directa faz com que se “acumulem cargas
livres” próximo da região da junção, onde existem impurezas ionizadas (cargas fixas), de sinal
contrário aos portadores livres, de cada uma das regiões (no material tipo n, existem electrões
e impurezas doadoras ionizadas positivamente, enquanto que no lado p, existem buracos
livres e impurezas aceitadoras ionizadas negativamente). Tal faz com que a região associada à
presença de cargas fixas (tal como um condensador) vá diminuindo. Esta região designa-se de
carga espacial e a sua diminuição está também associada à diminuição da altura da barreira
de potencial.
Por outro lado, quando se polariza inversamente, a extensão da região de carga espacial
aumenta, o mesmo acontecendo á altura da barreira de potencial (é mais difícil a condução,
neste caso).
que a soma corresponde a termos um sinal constituído por meias ondas, todas positivas.
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Tal como anteriormente, se tivermos em conta que o sinal sinusoidal é composto por sinais
com diferentes frequências e que o sinal dominante é o da frequência fundamental, então isto
quer dizer que como sinal de saída tem um período que é metade do sinal de entrada (o sinal
repete-se de T/2 em T/2), isto significa que a frequência angular dobrou.
O funcionamento qualitativo pode ser explicado eliminando o transformador e considerando o
circuito como constituído por duas fontes de tensão ligadas em série, com o terminal de
referência (massa), situado entre elas. Assim, quando vI>0, D1 comporta-se como um curto-
circuito e D2 como um circuito aberto. Quando v I é negativo, a situação inverte-se. Em
qualquer caso, a corrente na carga RL encontra-se orientada no mesmo sentido. Como a cada
semi- ciclo um dos díodos está em um curto-circuito,
3.Díodo Zener
Se submetermos um díodo a uma tensão inversa elevada, rapidamente se atinge o ponto de
rotura por avalanche (electrões de valência, que se tornam livres sob a acção do campo
eléctrico intenso a que são sujeitos, são suficientemente acelerados de modo que ao chocarem
com outros os libertam, dando rapidamente lugar ao processo de avalanche), passando este a
deixar passar corrente na direcção inversa. Quando este processo de avalanche acontece,
pequenas variações de tensão podem originar grandes variações de corrente.
O processo de rotura depende da intensidade do campo eléctricoaplicado, pelo que ao variar-se a
espessura da camada à qual a tensão é aplicada, podem-se formar díodos Zener, cujas tensões
vão desde cerca de 4 Volts a várias centenas de Volts.
de rotura
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Isto é, o díodo Zener opera em polarização inversa e permite manter/fixar a tensão num dado
ponto (designada de tensão de referência), independentemente da corrente que o atravessa
(obviamente limitada por parâmetros de construção do dispositivo, onde, por exemplo, o
tamanho da sua secção transversal é muito importante, quando o díodo Zener é utilizado para
estabilizar fontes de corrente de elevada amperagem).
Se verificarmos a curva I-V do díodo Zener constatamos que à medida que a tensão inversa
aumenta a corrente de fuga se mantém essencialmente constante, até se atingir o ponto de rotura
Zener (VZ), ponto a partir do qual a corrente aumenta drasticamente. A diferença essencial dos
outros díodos é que o díodo Zener funciona só a esta tensão, pelo que o seu grande campo de
aplicação é em circuitos
reguladores/ estabilizadores de tensão.
Figura 6 :Curva I-V característica de um díodo Zener Figura 7 : Simbolo do diodo zener
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Figura 8 : Exemplo de aplicação do díodo Zener em dispositivos reguladores/estabilizadores de
tensão.
Np gráfico da direita assinala-se a região de resistência negativa (entre os pontos A e B), a mais
importante deste dispositivo activo. Nesta região, à medida que a tensão aumenta, a corrente
diminui, acontecendo precisamente o oposto do que acontece nos díodos normais. As
especificações mais importantes para este dispositivo são:
(a) A tensão de pico (Vp);
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Figura 10: Curva I-V característica do um díodo de túnel
5.Varactor
O varactor é um díodo de junção pn a funcionar no modo de polarização inversa e tem uma
estrutura tal que a capacidade do díodo varia com a tensão inversa. Isto é, é um dispositivo de
capacidade controlada por tensão. A maior aplicação é em dispositivos de sintonia (exemplo, rádio,
etc.). Os valores típicos desta capacidade vão desde dezenas a centenas
de Pico farads. De notar que neste caso a capacidade não varia linearmente com a tensão
aplicada.
Figura 12 : Gráfico mostrando a forma de variação não linear da capacidade com a tensão,
num varactor
6.Transístores
Por transístores designamos dispositivos activos de 3 terminais, que para além de modificar o sinal
de entrada, podem alterá-lo, ampliando-o ou atenuando-o. Contudo deve-se ter em atenção que a
atenuação ou amplificação se faz sobre os sinais de corrente ou tensão aplicados e não sobre a
energia em jogo. Isto é, o dispositivo não amplifica a energia que lhe é fornecida. Esta mantém-se
constante. Portanto, se a corrente é amplificada, a tensão é atenuada e vice-versa, de modo a que o
produto destas duas quantidades se mantenha constante. O nome transístor advém do facto de
existir uma transresistência entre o terminal de entrada e saída, activa, que é modificada, de acordo
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com a polarização do dispositivo e o sinal aplicado à entrada. Por polarização do circuito, entende-
se aplicar ao dispositivo as tensões/correntes de sinal continuo adequadas, de forma a permitirem o
funcionamento desejado do dispositivo. Existem formalmente dois grandes grupos de dispositivos
transistorizados: os bipolares (BJT) e os unipolares (UJT). No que se segue iremos explicar, de
forma genérica o modo de funcionamento destes dois tipos de transístores, para que entendamos
melhor a sua utilização/aplicação em circuitos reais.
Base e Emissor. Em termos de simbologia,o emissor é o terminal a que está sempre associada a
seta, sendo o terminal oposto o colector e o que fica no meio a base. De forma a que o dispositivo
funcione no chamadomodo normal, é necessário que a
junção base emissor esteja polarizada directamente e a junção base colector, polarizada
inversamente.
Em modulo, a concentração de impurezas no emissor é superior à da base e esta à do colector
(NE>NB>NC). Isto é, o dispositivo é assimétrico, em termos do nível de dopagem das suas
diferentes regiões. Adiante perceberemos o por quê desta condição de fabrico, nomeadamente
na urtilização destes dispositivos como amplificadores, chaves de comutação e inversores.
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Figura 13 : Transístores bipolares
6. Referências Bibliográficas
DISPOSITIVOS DE MICROONDAS
Disponível em https://www.ufpe.br/documents/39830/1359036/215_SergioSouza/8bd963e6-144d-
4771-9ed4-b4cbc2ac1a1d
Acesso em: 01 de Setembro. de 2022 as 14 Horas
Dispositivos Activos de Microondas I:
Disponível em
https://dadun.unav.edu/bitstream/10171/18746/6/Tema4_DispositivosActivosI_2009v1.pdf
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Disponível em
https://dadun.unav.edu/bitstream/10171/18746/6/Tema4_DispositivosActivosI_2009v1.pdf
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