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ARARAS – SP
2019
SUMÁRIO
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RESUMO.....................................................................................................................pág. 2
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ pág. 3
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................pág. 4
3 CONCLUSÕES................................................................................................... pág.10
4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS...................................................................pág.10
RESUMO
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Este trabalho tem por finalidade descrever sobre o funcionamento dos diodos, sendo
ele um semicondutor onde sua condutividade é controlada por meio da adição de átomos de
outros materiais, em um processo chamado de dopagem, formando então uma junção PN,
onde podemos encontrar polarização reversa e direta.
Apresentaremos um pouco sobre o diodo emissor de luz conhecido por LED (Light
Emithing Diode), um componente importantíssimo no mundo eletrônico, onde sua principal
funcionalidade é a emissão de luz em equipamentos eletrônicos.
1 INTRODUÇÃO'
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O semicondutor, portanto, possui um nível de condutividade entre os extremos de um
isolante e um condutor.
Existem outros tipos de diodos como o Zener, Túnel, Varicaps e o emissor de luz mais
conhecido como LED.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 JUNÇÃO PN
Quando as cargas são produzidas próximas da junção elas são fixas a rede cristalina,
essas regiões de cargas próximas são chamadas de região de cargas descobertas ou região de
depleção, com o aparecimento dessa região o transporte de elétrons para o lado P é
bloqueado, pois os mesmos são repelidos da região negativa carregada do lado P .
O mesmo é aplicado para as lacunas cujo transporte para o lado N é repelido pelas
cargas existentes no lado P da junção.
O diodo é formado por uma junção entre um cristal tipo P (lado positivo, também
chamado de ânodo) e outro lado tipo N (lado negativo, também chamado de cátodo),
dentro desses cristais, compostos por silício (mais comum) ou germânio serão inseridas
impurezas (pratica chamada de dopagem), que nada mais são do que átomos de Boro. Para a
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formação do cristal N, utiliza-se o elemento fósforo, quanto maior a intensidade da dopagem
maior a condutividade dos cristais. Outro fator que influência na condução desses materiais
é a temperatura, quanto maior a temperatura, quanto maior a temperatura de um diodo,
maior a condutividade, após a dopagem cada face dos dois tipos de cristais (P e N), tem uma
determinada característica diferente da oposta, gerando regiões de condução de cristal, uma
com excesso de elétrons, outra com falta destes (lacunas), entre ambas, há uma região de
equilíbrio por combinação de cargas positivas e negativas.Para finalizar a dopagem é a
inserção de impurezas no cristal para alterar sua propriedade cristal extrínseco.
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eliminado devido à diferença de potencial da bateria, a ausência dessa camada possibilita a
circulação dos portadores livres, permitindo a circulação de uma corrente elétrica.
Os diodos emissores de luz ou os LEDs não são apenas fontes importantes de luz para
os circuitos eletrônicos. Suas características semelhantes às de um diodo semicondutor
possibilitam a aplicação desses componentes em funções diversas.
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Nesta estrutura temos uma junção PN, quando uma corrente atravessa a junção o
processo de recombinação dos portadores de carga faz com que ocorra um estímulo e
emissão que se concentra na faixa do infravermelho, observamos que nessa radiação é que,
em lugar de sua frequência ser aleatória, como no caso da lâmpada incandescente que se
espalha pelo espectro, ela tem uma frequência muito bem definida, que depende do tipo de
material usado no semicondutor. Para os diodos comum de silício, onde foi descoberto, o
fenômeno, a intensidade de radiação emitida é muito pequena e não há utilidade para ela, no
entanto, descobriu-se também que se fosse usado outros semicondutores e ainda fosse
acrescentado dopantes especiais era possível emitir luz com maior intensidade e em diversas
faixas.
Após surgiram os primeiros LEDs capazes de emitir luz no espectro visível, na região
do vermelho, tecnicamente falamos que o LED é um diodo semicondutor que quando
energizado emite luz, mais não uma luz como estamos acostumados, ou luz a laser, é uma
luz estreita que é produzida pelas interações energéticas do elétron, o processo é chamado de
eletroluminescência.
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É muito importante para fixar a ideia do LED, entende o funcionamento da junção PN
de um semicondutor, que corrente positiva; para entender somente a passagem de corrente
positiva; para entender melhor essa passagem, um exemplo simples é: imagine uma onda
senoidal entrando em um LED, ele cortará a parte negativa permitindo só a corrente elétrica.
Zener: São diodos fabricados para conduzir a corrente elétrica em sentido inverso
(polarização inversa), este efeito é chamado de “ruptura Zener” e ocorre em um valor de
tensão bastante preciso, permitindo que esse diodo seja utilizado com uma referência
de tensão bastante preciso, são bastantes empregados em circuitos reguladores de tensão em
fontes de alimentação.
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Varicaps: Todo diodo possui uma capacitância interna formada por duas regiões
condutoras (tipo P e tipo N), as quais são separadas por um a região livre de cargas
(região depleção), a extensão dessa região de depleção depende da polarização do diodo: ela
diminui quando o mesmo é polarizado diretamente e vice-versa, com a variação das
dimensões da região de depleção, varia-se a capacitância interna do diodo, os Varicaps são
fabricados para aproveitarem essas características, funcionando como capacitores variáveis,
cuja capacitância é controlada pela tensão aplicada sobre o diodo.
3 CONCLUSÕES
Entendemos que o diodo é uma estrutura formada a partir de uma junção PN, que
por sua vez é a estrutura básica que compõe os semicondutores, tais como os próprios
diodos.
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Podemos dizer que o diodo funciona como uma chave fechada (resistência zero) para
uma polaridade de tensão de entrada e como chave aberta ( resistência infinita) para
polaridade oposta.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros:
MALVINO, A.; BATES, D.J Eletrônica: Volume 1. Tradução Romeu Abdo. 7 ed. Porto
Alegre: AMGH, 2011.
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