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1. Definição.............................................................................................................................2
2. FUNÇÕES......................................................................................................................... 3
3. CLASSIFICAÇÕES............................................................................................................ 3
4. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO.................................................................................... 4
4.1. TRANSFORMADOR IDEAL............................................................................................. 5
4.2. TRANSFORMADOR REAL............................................................................................. 7
5. PERDAS EM TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA..........................................................11
5.1. PERDAS NO COBRE..................................................................................................... 12
5.2. PERDAS NO NÚCLEO.................................................................................................. 12
5.2.1 PERDAS POR CORRENTES PARASITAS.................................................................12
5.2.2 PERDAS POR HISTERESE...................................................................................... 13
6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS............................................................................14
6.1. COMPONENTES PRINCIPAIS......................................................................................... 14
6.1.1 NÚCLEO.............................................................................................................. 14
6.1.2 ENROLAMENTOS................................................................................................. 17
6.2. COMPONENTES AUXILIARES....................................................................................... 22
6.2.1 TANQUE............................................................................................................. 22
6.2.2 BUCHA............................................................................................................... 24
6.2.3 MEIO ISOLANTE.................................................................................................. 27
6.2.4 MEIO REFRIGERANTE......................................................................................... 32
6.3. COMPONENTES ACESSÓRIOS....................................................................................... 34
6.3.1 RELE DE SÚBITA PRESSÃO.................................................................................. 34
6.3.2 RELE DE GÁS OU RELÉ BUCHHOLZ..............................................................35
6.3.3 DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO..................................................................36
6.3.4 SECADOR DE AR................................................................................................. 37
6.3.5 COMUTADOR DE DERIVAÇÃO.............................................................................39
6.3.6 IMAGEM TÉRMICA.............................................................................................. 40
6.3.7 INDICADOR DE NÍVEL DE ÓLEO...........................................................................41
6.3.8 INDICADOR DE TEMPERATURA...........................................................................42
6.3.9 VÁLVULA DE DRENAGEM DO ÓLEO....................................................................43
6.3.10 CAIXA DE COMANDO E CONTROLE.....................................................................43
6.3.11 MEIOS DE LOCOMOÇÃO DO TRANSFORMADOR...................................................43
6.3.12 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO.................................................................................. 43
7. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS.................................................................................... 45
7.1. POTÊNCIA NOMINAL.................................................................................................. 45
7.2. TENSÃO NOMINAL..................................................................................................... 46
7.3. CORRENTE NOMINAL................................................................................................. 47
7.4. FREQÜÊNCIA NOMINAL.............................................................................................. 47
7.5. IMPEDÂNCIA DE CURTO-CIRCUITO.............................................................................47
7.6. TENSÃO DE CURTO-CIRCUITO.................................................................................... 48
7.7. DESLOCAMENTO ANGULAR........................................................................................ 48
8. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES.......................................................................49
8.1. ENSAIOS EM ÓLEOS ISOLANTES..................................................................................50
8.1.1 RIGIDEZ DIELÉTRICA.......................................................................................... 50
8.1.2 FATOR DE POTÊNCIA.......................................................................................... 50
8.1.3 TENSÃO INTERFACIAL........................................................................................ 50
8.1.4 ÍNDICE DE NEUTRALIZAÇÃO...............................................................................51
8.1.5 TEOR DE UMIDADE............................................................................................. 51
8.1.6 GÁS CROMATOGRAFIA....................................................................................... 51
9. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................. 52
Transformadores de Potência
1. DEFINIÇÃO
2. FUNÇÕES
3. CLASSIFICAÇÕES
Transformador;
Auto-Transformador.
Monofásico;
Trifásico.
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Transformadores de Potência
c) Quanto a Função:
Elevador;
Interligação;
Abaixador;
Distribuição.
Seco
Líquido Isolante
Forçada
Natural
Dois Enrolamentos
Três Enrolamentos
Multi - Enrolamentos
4. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
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Transformadores de Potência
[]
Desde que nenhuma dispersão ocorre neste núcleo, o mesmo fluxo estará concatenado
com as N2 espiras do enrolamento secundário, produzindo neste uma tensão induzida E 2, igual
à tensão nos terminais do secundário V2, dada por
[]
[]
[]
4
Transformadores de Potência
A fmm líquida agindo no núcleo é, portanto nula, de acordo com a suposição de que a
corrente de excitação ideal é nula. Logo, da equação [4] deduz–se que
[]
[]
Conclui-se que, num transformador ideal, a potência no primário iguala-se à potência
no secundário.
Por conseguinte, o circuito equivalente de um transformador ideal é como mostrado na
figura 3.
5
Transformadores de Potência
Enrolamento Primário
O fluxo total concatenado com o enrolamento primário pode ser dividido em duas
componentes: o fluxo mútuo resultante, confinado essencialmente ao núcleo de ferro e
produzido pelo efeito combinado das correntes de primário e secundário; e o fluxo disperso
do primário, que se concatena apenas com este enrolamento.
Cada um dos fluxos descritos geram, pela lei de faraday, forças contra-eletromotriz, que
deverão ser equilibrada pela tensão aplicada. Como a parcela referente ao fluxo mútuo já está
representada no circuito equivalente do transformador ideal pela tensão E 1, resta acrescentar,
a esta, a parte relacionada com a dispersão. Como a maior parte do fluxo disperso está no ar,
onde a permeabilidade é constante e não há perdas a força contra-eletromotriz produzida pelo
mesmo pode ser simulada por uma indutância também constante.
A reatância associada a esta indutância é denominada reatância de dispersão,
simbolizada por X1 e deve ser introduzida em série com o primário do transformador ideal.
Além da dispersão, o enrolamento ainda apresenta a resistência ôhmica R 1 dos condutores que
o formam.
De acordo com o circuito equivalente desenvolvido para o enrolamento primário,
mostrado na figura abaixo, a tensão aplicada devera ser capaz de superar três tensões: R 1I1,
queda na resistência, Jx1I1, queda na indutância de dispersão e E 1, tensão induzida pelo fluxo
mútuo.
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Transformadores de Potência
[]
Núcleo Magnético
Enrolamento Secundário
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criado pela corrente no secundário, desta forma, ao contrário do primário, onde a tensão
terminal impulsiona a corrente, no secundário, esse papel é desempenhado pela tensão
induzida E2.
[]
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Transformadores de Potência
[]
[]
onde: f - freqüência em Hz
B - indução magnética
d - espessura da chapa em milímetro
Ks - constante que depende do tipo de material usado no núcleo
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[]
onde: f - freqüência em Hz
B - indução magnética
Ks - constante que depende do tipo de material usado no núcleo
[]
6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
6.1.1 NÚCLEO
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6.1.2 ENROLAMENTOS
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a) Tipo Camada
Nesse caso os fios são enrolados em formação helicoidal com espiras sucessivas e
imediatamente adjacentes, podendo-se ter uma ou mais camadas. No final, obtém - se uma
bobina única, de acordo com a figura 11.
b) Tipo Panqueca
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Transformadores de Potência
Os enrolamentos de BT
Figura 13 - Enrolamento de BT
Os enrolamentos de BT podem ainda ser dividido em bobinas parciais,
sobrepostas em colunas, o agrupamento em série entre estas bobinas é feito por meio de tiras
de cobre enroladas e soldadas alternativamente com os terminais internos e externos das
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Transformadores de Potência
Figura 14 - Enrolamento de BT
Os enrolamentos de AT
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Transformadores de Potência
Cada bobina compreende certo numero de camadas, cada uma das quais possui
determinado número de espiras. As camadas se constam no sentido radial e as espiras destas
no sentido axial; Assim sendo, a figura 15 representa a seção de uma bobina com 5 camadas –
cada uma das quais possui 7 espiras. A bobina é iniciada pelo condutor 1 e enrola-se a
primeira camada do 1 até o 77, desta passa-se ao condutor 8 para se enrolar a segunda camada
do 8 até o 14, procedendo-se do alto para o baixo e assim sucessivamente. Se o número das
camadas for impar, um terminal da bobina é inferior e o outro superior como indica a figura
15. Se o número das camadas for par, ambos os terminais são inferiores. A primeira solução é
perfeita, pois simplifica a ligação das bobinas, que é feita por meio de uma chapinha de
cobre.
O isolamento entre as camadas deve ser apropriado com a tensão induzida nas
espiras que compõem as duas camadas adjacentes: entre a espira 1 e a 14 existe de fato uma
diferença de potencial correspondente a 14 espiras. Se esta tensão for inferior a 100 V, é
suficiente somente a cobertura isolante do fio, mas se pelo contrário, é maior que 100 V, é
preciso interpor entre as camadas diafragma de papel ou tela de linha.
Figura 15 - Enrolamento de AT
6.2. COMPONENTES AUXILIARES
6.2.1 TANQUE
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6.2.2 BUCHA
a) Não-Capacitivas:
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b) Buchas Capacitivas
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Óleo Mineral
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Também pode ser recuperado através de sua passagem por um filtro prensa, largamente
utilizado nos trabalhos de manutenção de transformadores.
Há dois tipos de óleo mineral isolante atualmente comercializados no Brasil:
Óleos de Silicone
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Transformadores de Potência
Encapsulamento Reforçado
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esses coeficientes não são tão diferentes, dentro dos limites de temperatura adotados na
operação do equipamento, os esforços resultantes são compatíveis com os métodos de
construção empregados.
Em geral, é de classe B o material isolante utilizado nos enrolamentos primários
do transformador. Já no enrolamentos secundário, utiliza-se normalmente material classe F.
Os transformadores a seco exigem que se determine o para–raios de acordo com
seus níveis de impulso, normalmente inferiores aos dos transformadores em óleo mineral.
A elevação de temperatura, em geral, admitida nos enrolamentos primários é , em
média de 100°C, considerando que a temperatura ambiente máxima permitida seja de 40° C e
a temperatura média de 30° C.
Da mesma forma que os transformadores em líquido isolante, os transformadores
a seco tem vida útil calculada, em função da porcentagem de sobrecarga em que operam
durante um determinado período. Se o transformador, em carga nominal funciona em
ambiente com temperaturas inferiores às mencionadas anteriormente, a sua vida útil pode
aumentar, ou então pode-se utilizar uma potência superior àquela indicada nominal de placa.
Caso contrário, quando o transformador opera em regime de carga nominal em ambiente com
temperaturas superioras às referidas, a sua vida útil se reduz. Para que isto não aconteça, é
necessário diminuir o carregamento máximo do transformador.
Como será visto posteriormente no estudo de transformadores de líquido isolante,
os transformadores a seco podem sofrer períodos de sobrecarga, sem afetar a sua vida útil,
desde que a sua temperatura de operação não supere os valores máximos admitidos para a
classe de isolamento considerada. Muitas vezes, em algumas plantas industriais, por força do
regime de utilização das máquinas, é necessário sobrecarregar os transformadores por um
período curto. Se nesse período pressupõe-se que os limites de temperatura sejam superados,
pode-se utilizar ventiladores manobrados em diferentes estágios de regime, sem que isto
implique a redução de sua vida útil, desde que as temperaturas máximas admitidas para a
classe de isolação sejam respeitadas.
Para poder controlar a temperatura dos enrolamentos dos transformadores a seco,
alguns fabricantes inserem nas bobinas sensores térmicos capazes de detectar o limite máximo
de temperatura permissível e de acionar um disparador eletrônico que, por sua vez, atua sobre
a bobina de uma chave magnética responsável pela manobra do referido transformador. Esta
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chave poderá ser instalada tanto no lado primário como no lado secundário variável,
chamados termistores.
Os transformadores a seco são constituídos em geral, para tensões de até 38 kV.
São providos de derivações primárias de 2 a 2,5% ou com outros valores conforme pedido.
A impedância percentual do transformador também é definida pelos usuários e normalmente
é de cerca de 5%.
Condução;
Convecção;
Radiação.
Convecção natural;
Convecçao forçada.
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rele, portanto, não opera ante mudanças lentas de pressão, fato que ocorre durante o
funcionamento normal do equipamento, em função das variações de temperatura.
O rele possui uma câmara na qual se encontra um fole metálico, que se comunica
com a parte interna do transformador. A câmara também se comunica com o interior do
transformador através de um pequeno orifício que tem como função básica equalizar a
pressão. Assim, quando a pressão no interior muda lentamente durante o funcionamento
normal, o orifício equalizador é suficiente para igualar a pressão do interior do transformador
com a pressão do interior da câmara do rele. Desta forma o fole não se deforma e o rele não
da alarme, permitindo a operação do transformador.
Por outro lado, se houver no interior do transformador aumentos de pressão mais
rápidos do que os verificados normalmente, o pequeno orifício equalizador faz com que
persista por um certo período de tempo, na câmara do rele, uma pressão mais baixa que a do
transformador, isto ocasiona o alongamento do fole, provocando o fechamento de um contato
elétrico que aciona o alarme, ou o disjuntor de proteção.
Descargas internas;
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da sessão de passagem, fazendo a pressão cair rapidamente sem danificar outras partes do
transformador.
6.3.4 SECADOR DE AR
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passando para rosa. A silica-gel umidificada deve ser trocada por outra seca, podendo ser
regenerada e reutilizada.
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respectivamente. Deve ter bóia, cujos contatos a ela acoplados podem acionar o sistema de
sinalização ou provocar, quando projetado, a abertura do disjuntor.
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Nome do fabricante;
Data mês e ano de fabricação;
Impedância de curto-circuito em percentagem;
Tensões nominais de alta e baixa tensão;
Potência nominal;
Freqüência nominal ;
Relação de transformação;
Perdas totais;
Perdas em vazio;
Níveis de isolamento;
Número de fases;
Tipo do óleo isolante;
Diagrama de ligações;
Polaridade;
Volume total do líquido isolante do transformador em litros;
Massa total do transformador, em kg; etc.
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7. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
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É importante salientar que existem potências acima de 500 KVA que são informalmente
padronizadas como 750 - 100 KVA.
I = U / [3 ( ZT + ZS )] KVA
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Transformadores de distribuição:
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enrolamentos, através das correntes covectivas para a carcaça do transformador e este por sua
vez transfere este calor para o meio ambiente. Como também tem o papel de agente
refrigerante já que cabe ao óleo fazer o isolamento dos enrolamentos entre eles e em relação
ao circuito magnético e a carcaça.
Os requisitos dos óleos para utilização em transformadores de força são:
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Centrifugas;
Desidratadores a vácuo.
O teste de acidez mede o teor de ácidos formados por oxidação, os quais são
diretamente responsáveis pela formação da borra. O aumento do índice de neutralização
indica o envelhecimento do óleo.
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Gás – chave:
9. BIBLIOGRAFIA
[2] Mamede Filho, João - Manual de Equipamentos Elétricos, Volume 2 - LTC Livros
Técnicos e Científicos - Rio de Janeiro - 1993;
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