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ENGENHARIA ELÉTRICA – BACHARELADO

HAGY RAILENNO ARAÚJO DA SILVA

CIRCUITO DISPARADOR MONOFÁSICO SINCRONIZADO COM A REDE

Rio Branco – AC
Março de 2021
HAGY RAILENNO ARAÚJO DA SILVA

CIRCUITO DISPARADOR MONOFÁSICO SINCRONIZADO COM A REDE

Trabalho acadêmico de cunho de pesquisa


bibliográfica, do curso de graduação em
Engenharia Elétrica, referente à disciplina
Eletrônica Industrial, ministrada pelo
Professor Francisco Rocha Palácio,
apresentada como requisito parcial de nota.

Rio Branco – AC
Março de 2021
SUMÁRIO

1 O CIRCUITO......................................................................................................... 1
1.1 COMPONENTES E SUAS FUNÇÕES .............................................................. 1

2 FUNCIONAMENTO .............................................................................................. 3

3 EXEMPLO DE APLICAÇÃO INDUSTRIAL ......................................................... 5

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 6
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1 O CIRCUITO

Se trata de uma aplicação para uso específico em industrias, onde se permite


por meio de um circuito eletrônico, controlar a potência entregue à carga, onde se
utiliza tanto um UJT (Transistor de Unijunção) e um SCR (Retificador Controlado de
Sílicio). O circuito está representado na Figura – 1 abaixo:

Figura – 1: Circuito disparador monofásico sincronizado com a rede.

Fonte: CIPELLI, A. M. V.; MARKUS, O.; SANDRINI, W. J. (2014). Adaptado.

1.1 COMPONENTES E SUAS FUNÇÕES

A Tabela – 1 mostra os componentes do circuito, definido a função de cada


um.

Tabela – 1: Funções dos componentes do circuito


Componente Função

Transformador de pulso, cuja relação de espiras é igual a 1, 2


.1
ou 1/2. Sua função é desacoplar eletricamente o circuito,
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transferindo apenas os pulsos provenientes da base 1 do UJT para


a porta (Gate) do SCR.
Sua função é permitir que apenas pulsos positivos atinjam a porta
do SCR.
Retifica a forma de onda aplicada à entrada, permitindo apenas a
passagem do semiciclo positivo
Funciona como limitador, pois ceifa o sinal de entrada num
determinado ponto. Sua função é sincronizar o circuito com a rede.
É uma resistência limitadora utilizada para a proteção do zener.
Resistência limitadora para a base do UJT.
Seu recarregamento e descarga controlam a tensão no emissor do
UJT.
Permite a passagem de corrente pela carga quando a aplicada
tensão positiva entre o anodo e o catodo.
Potenciômetro com função de controlar a potência a ser consumida
na carga.
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2 FUNCIONAMENTO
Na Figura – 2. (a) podemos visualizar o comportamento da onda ao passar
por . A tensão da rede é retificada, em que os ciclos positivos serão entregues ao
circuito e os negativos bloqueados por .
Figura – 2: Comportamento de onda no circuito disparador sincronizado com a rede

Fonte: CIPELLI, A. M. V.; MARKUS, O.; SANDRINI, W. J. (2014).

Na Figura – 2. (b), temos a tensão da rede limitada pela tensão nominal do


zener. Na mesma figura, podemos notar, ainda, a forma de onda nos terminais do
capacitor, estando representadas a carga e descarga. Ao atingir o valor de pico de
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disparo do UJT, teremos na base um pulso positivo, que por meio de é


aplicado a porta do .
Como temos para o tensão positiva entre anodo e catodo, ao aplicarmos
um pulso positivo à sua porta, ele vai conduzir, passando corrente pela carga.
O ângulo de disparo vai depender de , e . Ainda, em relação a Figura
– 2. (b), podemos notar que num dado momento a tensão nos terminais do capacitor
não atingiu o valor de pico do UJT, e por isso ele não disparou. No próximo
semiciclo temos a recarga do capacitor a partir do mesmo ponto, fato este que
marca o sincronismo com a rede.
Na Figura – 2. (c), temos representados os pulsos aplicados à porta do ,
dos quais apenas o primeiro tem um principal significado, pois os demais não terão
função nenhuma após o acionamento do dispositivo.
Na Figura – 2. (d), temos representada a forma de onda na carga, e
facilmente notamos que quanto maior for o ângulo de disparo , menor será a
potência na carga.
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3 EXEMPLO DE APLICAÇÃO INDUSTRIAL

O circuito da Figura – 3 mostra uma aplicação do circuito disparador, onde se


controla a potência de um motor monofásico.
Figura – 3: Aplicação de circuito disparador para controle de potência em motor monofásico

Fonte: Autoria própria


Como vimos, o circuito consegue fazer o controle de potência por meio dos
disparos proveniente do , e o que pode determinar a potência a ser fornecida é
os componentes e , pois quanto maior os seus valores, maior será o ângulo de
disparo . Essa aplicação é comum em estabelecimentos industriais e comerciais de
pequeno porte, que venham a utilizar motores monofásicos que precisem trabalhar
com semiciclo de funcionamento.
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REFERÊNCIAS

CIPELLI, A. M. V.; MARKUS, O.; SANDRINI, W. J. Teoria e Desenvolvimento de


Projetos de Circuitos Eletrônicos. 23. ed. São Paulo: Érica, 2014.

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